História O Sol e a Lua (Hiatus) - A Lua

Não se sabe ao certo como tudo e todos foram criados, alguns dizem que foi por conta de uma explosão chamada de o "Big Bang", já outros apenas dizem que o universo apenas surgiu. A história que vou contar agora é de como tudo foi criado, e claro do romance de uma estrela e um satélite.

Tudo começou com o surgimento do universo Via Láctea, não se sabem ao certo como ou quando ocorreu, só sei dizer que faz muito tempo, e com a Via Láctea sendo criada os Planetas também surgiram, assim como as estrelas, não fale a ninguém isso, mas a verdade é que quem criou tudo isso foi uma Deusa chamada Konan, ela governa tudo e todos dessa Galáxia, inclusive os Planetas. Cada planeta, estrela e satélite possuem alguém que os comanda, esses são os deuses e deusas.

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Era noite no reino Lunar, gritos de dor eram ouvidos de um dos aposentos do castelo, Himiko estava dando a luz a uma garotinha, o choro de criança preenchia o quarto.

- Ela é linda querida - disse o homem sorrindo segurando a bebê no colo - Olhe só, puxou você - ele analisava o rosto e o pouco cabelo que a recém-nascida possuia - Você será uma bela e grandíssima Deusa. Todos te amaram e respeitaram.

- P-Posso vê-la Hiashi? - disse a mulher fraca olhando para a filha, ele logo concordou e entregou-a a mãe.

- Qual será o nome dela querida? 

- Eu estava pensando em Hinata, o que acha? - o homem fez certa careta mas logo sorriu.

- Eu acho um ótimo nome querida. Mas por quê este?

- Eu acho um nome bonito.

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Hinata estava na biblioteca do castelo brincando com algumas pequenas margaridas. 

- Querida, o quê você está fazendo? - disse a mãe deixando o livro de lado e dando um sorriso singelo.

- Hum, estou treinando, papai disse que está na hora de eu aprender a controlar pequenas coisas e então me deu essas pequenas margaridas, só não sei ao certo o quê devo fazer - disse Hinata - Mãe o quê Deuses fazem? - ela encarou a mãe profundamente com aqueles olhos grandes e quase tão brancos como a lua.

- Oh entendo! - ela deu uma curta risada, e logo veio a pergunta que a pegou de surpresa - Trazem o equilíbrio para tudo e todos meu bem. Nós temos que deixar tudo em ordem.

- Entendo - a mais nova colocou a mão no queixo pensativa.

- Posso lhe contar uma história? - a garotinha se levantou na hora e foi correndo até a mãe, ela estava com os olhos brilhando, a mãe riu novamente e então começou - Existe um lugar chamado Terra, e lá existe uma espécie chamada Humanos - a mãe olhou para a garota que estava prestando atenção em tudo que estava dizendo - E eles pensam que Deuses existem - a menina fez uma careta e logo questionou.

- Mas nós existimos!! 

- Sim, claro que existimos! Muitos acreditam em vários Deuses, outros em apenas um, já outros nem acreditam - a garota ficou horrorizada, como não poderiam não acreditar em Deuses? - Nós somos os Deuses dos Satélites, existem os Deuses dos Planetas e Deuses das Estrelas, não devemos esquecer jamais da nossa criadora, Deusa Konan, ela quem comanda nossa galáxia.

- Sério mamãe? 

- Sim, mas continuando, os humanos crêem que existe uma Deusa do amor, dos Oceanos, Trovões e entre outros.

- Você acha que eles realmente existem? Digo, esses outros Deuses? - perguntou meio eufórica.

- É claro que não minha querida, somente nós.

- Entendi.

Alguns anos depois...

Himiko estava preparando tudo para o aniversário de sua primogênita, que estaria completando 15 anos. A hora em que ela aprenderia sobre seus deveres estava próxima, muito próxima. 

A cozinha estava cheia de criadas ajudando Himiko nos preparativos da festa, estava tudo ocorrendo perfeitamente bem até que um mal-estar lhe atingiu e a fez desmaiar. Estava tudo uma bagunça e uma das criadas foi correndo a procura de Hiashi que estaria em reunião com outro Deus.

- Hiashi-sama!! - disse a mulher desesperada e ofegante.

- Mas o quê diabos você quer? - disse após retirar o holograma - Não está vendo que estou no meio de uma reunião importante?

- É Himiko-sama! Ela desmaiou - a serviçal viu o homem a sua frente ficar pálido.

- E por que não me disse antes? - ele saiu correndo pelos corredores sendo seguido pela serviçal até chegar onde estaria Himiko. 

A mulher estava acordada sentada em uma cadeira bebendo um copo ďágua.

- Himiko!! Você...está bem? - disse ofegante se recuperando pela corrida.

- E-estou sim querido, foi somente um mal-estar. Já passou, eu estou bem agora.

Um longo suspiro.

- Por que você insiste em se esforçar? Sabe muito bem que anda muito fraca, e eu nem sequer consigo cura-lá.

- P-podemos conversar a...sós?

- Claro que sim, mas depois que você estiver descansada. Deixe que eu cuido disso - ele sorriu pequeno.

- C-certo! - ela se levantou e foi andando até o quarto, assim como Hiashi lhe pediu.

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Passados alguns dias a Deusa Himiko veio a falecer por conta de uma doença incurável que acabou lhe afetando, tentou-se de tudo para cura-lá, mas nada deu certo. Hiashi, não teve ao menos a oportunidade de conhecer a semente que estava sendo gerada no ventre da Deusa. Hinata chorava copiosamente, pois viu a mãe morrer em sua frente e não pôde fazer nada.

"- Querida, a hora em que você tomará conta dos satélites está próxima, me perdoe não estar presente quando lhe acontecer - a mulher sorriu com certa amargura - Eu espero que você me perdoe não ter ficado um pouco mais com você e não poder lhe guiar pelo caminho certo.

- Mamãe não diga isso! Você vai ficar aqui comigo, você não pode partir agora! - a garota chorava e soluçava.

- Eu queria tanto que você conhecesse seu irmãozinho ou irmãzinha, desculpe não lhe dar essa felicidade de ser irmã - agora escorria uma lágrima do olho da mãe e Hinata a olhou espantada com o quê acabou de ouvir.

- O-O quê? - Himiko sorriu e limpou as lágrimas do olho da filha.

- Peço que me perdoe! Eu te amo Hinata, seja muito feliz e encontre um bom parceiro - a mulher fazia carinho no rosto de Hinata, até quando foi sumindo aos poucos e restando somente uma flor, Hinata pôs se a chorar pela morte da mãe."

Depois da oração feita para a Deusa Himiko. Hiashi transformou a flor em um pequeno amuleto e entregou a Hinata.

- Ela não iria gostar de vê-la chorando, pequena Lua - disse o pai limpando o restante das lágrimas que ficaram no rosto da mais nova.

- Obrigada - sorriu meigamente e olhou para o pequeno amuleto que tinha em mãos, era o Sol, a maior estrela da Via Láctea - É muito lindo sabia?

Hiashi acenou positivamente para a garota e logo tratou de colocá-lo no pescoço de Hinata.

Os dias foram se passando e Hinata ficava cada vez mais atarefada com os seus deveres de Semi-Deusa, quando ela completasse 17 anos iria ser reconhecida como Deusa legítima dos satélites e para provar seu valor aos demais Deuses, teria que fazer acontecer o Eclipse na Terra, e se tudo desse certo, seria Deusa.

Ao completar seus 16 anos se deicou totalmente aos livros e lutas, seu pai até criou uma mulher para ser sua tutora, seu nome era Natsu. Tutora e confidente de Hinata.

-Natsu-san, você não acha isso interessante?

- O quê Hinata-sama? - perguntou a mulher de cabelo negros e olhos violetas.

- Livros humanos, sinto que são tão cheios de sentimentos e emoções - disse a garota olhado para o livro que sua mãe adorava - Mamãe sempre lia este livro, nunca soube do porque de ela gostar tanto, mas agora que li, finalmente entendo.

- Oh, sim! Isso parece ser bem interessante - ela sorri - Melhor a senhorita se preparar.

- Para quê?

- O jantar com os Deuses é hoje - Hinata colocou uma mão sobre a boca, demonstrando um espanto e logo se levantou depressa.

- Que roupa devo colocar?

- Sugiro aquele vestido azul com branco e sua coroa.

Hinata estala os dedos e logo segura na mão de Natsu a puxando até o quarto.

Algum tempo depois...

Hinata estava linda com aquele vestido tomara que caia, que destacava bem suas curvas, o vestido era um azul quase preto, parecia o céu quando estava de noite, usava luvas que iam até o início do ante-braço, ela possuia tatuagens da lua no braço direito. Ela estava de cabelos soltos, eles iam até a metade das costas, ela prendeu uma parte de seu cabelo com uma presilha, no seu vestido bem no meio de seus seios tinha um pequeno detalhe de uma lua minguante.

Antes de dar o horário do jantar a garota resolveu passear pelo jardim do castelo, ficou na pequena ponte apenas olhando para as carpas que nadavam ali no lago.

- Ser um peixe deve ser interessante. Não tem tantos deveres assim, vocês apenas comem e dormem - ela ri.

- Eu já acho que deve ser muito entediante ser apenas uma carpa, não deve haver emoção alguma! - Hinata se assusta com a voz da pessoa misteriosa e quando olha para trás vê um garoto.

- Q-Quem é v-você? - se xingou internamente por gaguejar.

- Ah desculpe por não ter me apresentado antes, eu sou...

Continua...