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História Oh, my cow! - Bônus: e se Jeon Jungkook fosse realmente uma vaca?


Escrita por: beemochii

Notas do Autor


Olá, minhas vaquinhas <3
Eu queria dizer que, é, eu demorei, mas eu cheguei e com o bônus que vocês tanto pediram. Nossa senhora, eu nunca imaginei que essa one plotada literalmente do nada nessa minha mentezinha poluída iria chegar a cem mil e quatrocentos fucking favoritos, mais de sessenta comentários e quase quinhentas listas de leituras, vOC3S ESTÃO OUVINDO OS MEUS BERROS?

Puta que pariu, eu fiquei tão feliz quando vi isso que escrever esse bônus todinho em uma noite. Sim, eu fiz ele agora e eu espero mesmo que vocês gostem, porque é um presentinho de coração (e um pedido de desculpas pela trolagem do primeiro de abril, te amo vocês <3).

Queria avisar que esse é um bônus alternativo onde nada do que houve no capítulo passado ocorreu. Eles são as mesmas pessoas com as mesmas personalidades (jimin viciado em leite e jungkook um folgado do caralho), but, o nosso hibridozinho vai ser realmente um de vaca aqui e eles vão se conhecer de uma maneira diferente. Ok? Ok!

Boa leitura, anjitos <3

Capítulo 2 - Bônus: e se Jeon Jungkook fosse realmente uma vaca?


Fanfic / Fanfiction Oh, my cow! - Bônus: e se Jeon Jungkook fosse realmente uma vaca?

E se Jungkook fosse uma vaca?

Ao que raios solares adentraram pela fresta da janela que por uma sina havia esquecido aberta, Jimin resmungou, virando-se para o lado e puxando o edredom para cobrir seu rosto a fim de não sofrer as consequências da luz maldita que não lhe deixava dormir mais um pouquinho. Com sorte, conseguiu obter essa proeza, pois, apesar de quente para um senhor caralho, sob o cobertor ele tinha um escurinho gostoso a se aproveitar e poder fechar os olhos por mais tempo. No entanto, para o seu azar, assim que seus ouvidos se situaram no ambiente, captou um maldito som alto de alguém morrendo. Droga, estava cedo! — e com isso, queria dizer que não eram duas horas da tarde ainda, ou seja, tinha mais tempo para dormir antes de levantar para a realidade e lembrar que o mundo era uma bosta.

Todavia, o universo não estava a fim de colaborar consigo e parecia estar pouco se fodendo para o seu cu cheio de pregas que desejava somente permanecer enroladinho naqueles lençóis quentinhos, pois mesmo depois de ter tacado o travesseiro em cima da cabeça, o barulho nunca parava. Será que tinha uma vaca parindo no andar de cima? Pois a desgraçada não parava de gritar, quer dizer, mugir; estava delirando? Bom, e em momentos como esse, quando se sabe que já perdeu a batalha — e a guerra — só se resta desistir e mandar o bom humor, já inexistente, à puta que pariu.

— Vai se foder, que inferno! — praguejou alto, chutando o edredom claro estampado com lindas manchinhas pretas como a pele de uma vaquinha fofa, com os próprios pés, fazendo o pobre cobertor inocente ir parar no chão. Levantou bufando, estressado ao que procurava a merda do celular por entre os cobertores para descobrir o dia e a hora — Doze e cinquenta da manhã! Ah, mas eu vou matar quem for o infeliz que atrapalhou o meu sono. Vai tomar muito no cu sim!

Park estava virado no cão enquanto ia de um lado para o outro no meio do quarto ao que procurava sua cueca perdida em algum lugar do cômodo, já que tinha a péssima mania de tirar as roupas enquanto dormia. Nem sabia quem porras tinha um hábito ridículo daquele, mas esse era Park Jimin. Pior mesmo era quando inventava de ir às festas do pijama na adolescência, e sempre acordava com algum energúmeno gritando no seu ouvido, lhe chamando de pervertido só por causa de uma besteirinha que era acordar com um pau duro se roçando nas suas pernas. Poxa, não tinha culpa de ser um menino cheio de hormônios; ninguém conhecia a famigerada ereção matinal, não?

Conheceu seu melhor amigo numa dessas. Ele era da trupe dos valentões naquela época, todo durão e metido a fortão mesmo que na verdade fosse um magricela amante de algodão doce — sério, o cara virava uma criança se visse um carrinho passar pela sua frente, e certamente venderia o irmão mais novo ou o próprio cu a quem lhe oferecesse um; o caso era complicado — e, aparentemente, com fobia do pau alheio, pois praticamente virou uma atriz pornô de tanto que pulou e escandalizou em seus tímpanos, quase lhe deixando surdo com o tapa que lhe deu no pé do ouvido.

Depois daquele dia, a reputação de Min Yoongi foi para o ralo, mas pelo menos ele ganhou um amigo trouxa que lhe pagava algodão doce toda semana como forma de evitar que ele lhe assassinasse.

Passara tanta vergonha na vida por conta dessa mania de merda que houve dias em que ameaçou se jogar da janela só para não ter que voltar à escola. E é claro que foi mesmo assim, debaixo da chinela voadora da sua mãe e da ameaça de cortar seu leite por um mês. Um mês! Era maldade demais para o seu pobre coraçãozinho, como iria sobreviver sem sua amada bebida na hora de dormir? Choraria como um bebê durante a noite inteira; merecia uma mãe dessas?

Mas bem, esse não é o foco aqui, o fato é que já estava perdendo a paciência com o barulho infernal bem acima de sua cabeça. Será que tinha alguém fodendo com o Hulk no apartamento de cima? Porque não era possível! Ah, mas ficou mais puto com o pensamento: quem ousava atrapalhar seu precioso sonho onde estava sendo comido por Nam Joohyuk em uma linda cachoeira de leite em pó? Ainda mais se estivessem mesmo trepando bem acima da sua cabeça quando ele só tinha aquela dádiva em sua imaginação fértil. Mereciam a morte! E iria condená-los a ela pessoalmente, ah, se ia!

— Onde caralhos ‘tá a porra do meu plug?

Mas primeiro teria que tirar um probleminha que, bem, estava perdido lá dentro.

•    •    •

Depois do que pareceram anos de tortura, Jimin conseguiu tirar seu brinquedinho — que agora faria questão de mandar queimar no fogo do inferno, junto consigo, é claro — de dentro da bunda, e vamos dar um amém, irmãos, porque o coitado estava prestes a se derreter de tanto chorar com medo de morrer por causa daquilo ou de ter que ir à um hospital e aumentar mais um pontinho em seu record de micos da vida. Por sorte, foi capaz de retirar depois de um tempo e deduziu que o problema daquela merda ter entrado, além do fato do plug ser pequeno e dele provavelmente ter ficado se roçando nas coisas enquanto dormia, foi porque tinha colocado muito lubrificante, tipo muito mesmo. Estava todo lambuzado com aquilo escorrendo pelas suas pernas e por causa disso — e outras coisinhas à mais — queria mais que tudo se matar naquele momento.

Mas precisava matar outro alguém antes, porque mesmo depois dele ter passado quase uma hora em aflição para expulsar aquela porra da traseira, os sons malditos continuavam, lhe causando dor de cabeça. Será que o cu de quem quer que esteja dando derreteria? Porque os gemidos que ouvia parecia que estavam torturando alguém naquela casa. Não dava a mínima, queria mesmo era mandar aqueles infelizes tudo calarem a boca para poder voltar ao seu sono de príncipe e tornar a alucinar que estava dando na bendita cachoeira, mas agora seria com Gong Yoo, porque não era papagaio para ficar repetindo nada não.

Depois de jogar o brinquedo transparente, com um desenho de coração rosinha em uma das pontas, no colchão, decidiu que tomaria um banho primeiro porque não era nenhum porco e sabia também que não era nada sensato ir empatar a foda alheia todo lambuzado de lubrificante com cheirinho de morango. Bom, não importava os motivos. Levantou-se da cama e caminhou — com as pernas abertas e uma careta feia porque estava todo grudento — para fora do seu quarto, logo indo até o banheiro que ficava no corredor. Estava pelado mesmo, então nem demorou a ir para debaixo do chuveiro, ligando o registro e mais uma vez se auto mandando para a casa do caralho por ser retardado o suficiente ao ponto de esquecer de trocar a temperatura da água que, em tal momento, estava mais fria que a expressão de Min Yoongi quando alguém dizia que algodão doce é ruim porque é muito doce. Bem nesse nível mesmo.

— Puta merda, que caralho, porra! — citou uma série de xingamentos ao que tateava cegamente a parede a sua frente a fim de encontrar o regulador, somente o fazendo quando já estava molhado o suficiente para que o gelado do líquido nem mais fizesse efeito. Formulou um bico enorme na boca, poderia furar a parede com ele se quisesse,  então, dramatizou: — Eu definitivamente não sei mais o que estou fazendo em vida.

O resto do banho seguiu bem, na medida do possível se ignorássemos o fato de que o sabonete com fragrância de morango e leite tinha caído no chão duas vezes, lhe fazendo ter que se agachar e grunhir de dor pelo quadril dolorido — é o resultado de quem enfia um plug inteiro na bunda, junto até com a base que faz dele o que ele é. De qualquer forma, saiu vivo, talvez não tão felizmente assim, e após vestir seu amado pijama felpudo de vaquinha — por preguiça de procurar algo que preste no ninho que chamava de guarda-roupa — finalmente iria empatar a foda alheia sem mais problemas. Estava saltitante de novo só por esse fato.

Depois de respirar fundo, forjar sua melhor cara de malvado, o que não dava muito certo se levasse em conta o que trajava e suas lindas pantufas fofinhas, direcionou-se às escadas, descendo de dois em dois degraus pisando pesado até chegar à sua porta e abrí-la delicadamente — mentira, foi de forma apressada mesmo porque só ao chegar lá que lembrou ter deixado a chave da entrada em cima da escrivaninha de seu notebook na madrugada anterior e teve que voltar para buscar. De toda forma, assim que libertou-se da prisão que ele próprio se colocou, encaminhou-se até o elevador do andar, cruzando os braços e batendo o pé no chão enquanto esperava aquela demora.

Uma senhorinha passou ao seu lado lhe olhando feio, Jimin só não sabia se era por conta da fantasia infantil e ridícula para um cara de vinte e cinco anos, se era a sua face inchada devido ao miojo que comeu na noite passada, tão vermelha quanto aquela pequena pimentinha que sua mãe alegava o tempo todo ter sonhado enquanto grávida de si. Ou vai ver era apenas uma velha que não tem nada de interessante para fazer além de ficar julgando a vida dos outros. É, o loiro preferiu ficar com a terceira opção, mas não importava porque as portas do maldito elevador haviam se aberto e em menos de dois segundos já tinha se socado lá dentro, sem dar uma foda para os dois moleques que acreditavam estarem sendo discretos, quando todo mundo sabia que um estava enfiando o dedo no cu do outro enquanto se encostavam no fundo da caixa.

Ah, essa juventude… Park ainda lembrava de quando era ele a cometer indecências nos corredores do colégio em horário vago; a bunda não passava uma agulha melada na manteiga de tanto medo de ser pego pelo zelador empata foda, mas passava um pau bem direitinho, é óbvio. Bons tempos. A tristeza era que era ele quem saía com o cu ardido, enquanto o infeliz que havia se aproveitado de sua busanfa só fazia subir as calças e lhe deixar sozinho depois de ter lhe enchido todinho de porra. Ah, malditos! Mas, novamente, esse não era o foco.

Aproveitou que as portas se abriram para balançar a cabeça a fim de afastar aquelas memórias tristes e finalmente sair daquele cubículo, indo furiosamente a caminho do apartamento cujo qual sabia ficar acima do seu. Parou em frente ao número reluzente e ergueu uma mão para tocar a campainha, todavia retardou-se ao que ouviu os sons estranhos se tornarem ainda mais altos do que antes. Eram realmente gemidos, e lhe pareciam bem doloridos embora manhosos e com um arrastar dengosinho ‘pra caralho. Arrepiou até os cabelos inexistentes do cu quando pôs o ouvido contra o mogno e um bem lânguido pareceu ter saído rente ao seu ouvido de tão intenso. Puta merda!

Se afastando da porta e pigarreando baixo para retomar o foco e tentar evitar certas reações constrangedoras, Jimin endireitou a postura e tocou, por fim, a campainha, contudo não pareceu ter feito som algum. Será que estava quebrada? Não duvidava, pois a sua era uma merda e vivia tendo que reclamar com o síndico mão de vaca para que mandasse alguém que preste para a consertar, o que geralmente só acontecia depois de uma semana infernizando ele. E, outra vez, não é o assunto em questão aqui, então prosseguiremos com a estória.

Já que não tinha conseguido nada com a campainha e nem batendo tradicionalmente na porta — deduziu isso porque não teve resposta alguma por parte de quem quer que fosse o morador da casa — tentou mexer na maçaneta para ver se o alarmava, entretanto surpreendeu-se ao que a porta se abriu com facilidade, lhe assustando de início. Vai que era uma armadilha e dentro dali havia alguém querendo vender seu cu para o imperador da Arábia ou traficantes da Turquia? Tudo era possível, ainda mais quando se trata de uma traseira tão linda e terror das invejosas como a que tinha. Mas mesmo que no fundo o Park estivesse se cagando de medo, resolveu que não iria voltar atrás agora que tinha acesso à casa do maldito que atrapalhara seu sono. Será que seria preso por invasão de domicílio?

— Ah, d-dói…

Os gemidos ficaram mais nítidos agora que estava perto, e isso lhe fez perceber que quem quer que fosse, estava sozinho, e lhe soara ainda mais assustador, afinal, como que porras fez todo aquele barulho antes? Sua resposta veio assim que seguiu o som, indo parar na sala do apartamento mediano.

— Puta que pariu… — não conteve o xingo, de olhos arregalados com a cena que viu.

Era um garoto, mas não era bem um garoto. Quer dizer, era um homem, aparentemente, mas vestido em um… traje? meio peculiar. E um tanto quanto semelhante ao seu.

— Q-Quem é v-você? Uh! — questionou-lhe, ele, em um tom de voz sofrido e quase soluçado, lhe fitando com os olhos úmidos.

— Eu… Eu…? — era meio complicado responder ou formular alguma coisa que não possuísse somente uma sílaba em sua mente enquanto via um ser nu, deitado no chão, de bruços, esfregando os mamilos no tapete da sala como se fosse algo normal.

E, puta que pariu de cabeça para baixo em uma banheira de hidromassagem! Ele tinha chifres, orelhas e um fucking rabinho preto e branco, além de uma coleira com um sino dourado pendurado no pescoço. Será que ainda estava dormindo e não sabia disso?

— Eu… quem é você?

O garoto esquisito — olha só quem fala — suspirou uma vez e parou de se esfregar, antes de passar a mão de dedos longos na testa suada, a fim de jogar a franja de fios escuros para o lado e lhe fitar melhor com aquelas orbes negras que mais pareciam duas jabuticabas de tão dilatadas. Jimin, boquiaberto, foi incapaz de não notar os lábios bem vermelhinhos que ele tinha.

— Você pode me ajudar? — diferentemente do modo dengoso com o qual sua voz era proferida até então, seu tom saíra até rude, embora fosse consideravelmente arrastado. Park até se assustou, lhe olhando confuso.

— Eu? — apontou para si mesmo, ao que o mais novo, impaciente, revirava os olhos, assentindo — Ma-Mas com o quê?

— Meus peitos doem… — choramingou, retornando com o semblante dolorido.

— O quê? Por quê? — Por que estava tão afobado? Park Jimin, seu imbecil! Pigarrou, se recompondo pelo menos externamente — O que aconteceu com eles?

O estranho formou um biquinho em seus lábios finos, forjando um olhar inocente no qual o loiro caiu feito um patinho. Devagar, se virou de barriga para cima, cruzando os tornozelos e flexionando as pernas a tempo de uní-las sobre seu tronco, escondendo o pênis rubro e peladinho dos olhos alheios. Seus antebraços cobriram verticalmente só os seus mamilos, pressionando-os de leve e soltando um mugido baixinho pelo ato.

O mais velho estava petrificado, abismado, boquiaberto e assustado: ele tinha seios! Sim, grandes e aparentemente pesados, embora aos seus olhos parecessem macios. Aquilo era, definitivamente, muito bizarro. Estava ficando louco, tinha certeza! Como que tinha um híbrido bovino bem na sua frente? Totalmente desprovido de roupas, com exceção da gargantilha peculiar e um tanto quanto barulhenta, e uma carinha de choro que dava pena, para piorar.

— Meu dono esqueceu de me ordenhar hoje antes de sair… — choramingou.

— Ordenhar? — Jimin sentia sua cabeça rodar, o híbrido assentiu cheio de dengo.

— Sim… você vai me ajudar? — repetiu.

Certamente, aquele híbrido estava achando que era um tapado — a mais pura verdade — porque permanecia o encarando sem proferir nada fazia uns dois minutos. Ele estava impaciente, mas manteve a postura.

— Onde está o seu dono? — sim, tinha respondido com outra pergunta porque não fazia a menor ideia do que dizer ao menino.

Quer dizer, como escritor de livros eróticos, Jimin costumava ser um amante de fanfics na adolescência e certamente sabia onde aquela história de “está vazando leite, isso dói, me ajuda, por favor…” iria parar, mas não ‘tava nem um pouco afim de levar um lindo tapa na cara e ir parar atrás das grades caso o possível dono do garoto-vaca não curtisse muito aquela parada, não.

— Taetae hyung me abandonou aqui e foi trabalhar, aquele imprestável! — reclamou, perdendo por uns instantes a compostura de “rapazinho fofo e meigo querendo ajuda” — Mas não importa, tá doendo, hyung…

Pronto, agora que o loiro desfalecia de vez! Quer dizer, não era tão fã de homens cheio de manha, mas confessava que aquele maldito conseguia ser tentador com aquele jeitinho de bezerrinho desmamado. Aish, e se ele lhe pedisse que mamasse em si a fim de diminuir a dor do peso? Não seria capaz de resistir, mas bem, estaria apenas fazendo um sacrifício em nome da caridade, certo? Park Jimin, o mais caridoso, é isto.

— E o que eu tenho que fazer para poder te ajudar, bezerrinho? — usou seu melhor tom galanteador, e ignorou a careta do menino ao ser apelidado de tal maneira esquisita.

— Vem cá pertinho… — chamou, piscando os olhos de forma inocente ao que sorria sugestivo quase que imperceptível. Jimin se animou, afinal, iria fazer caridade.

Deu um sorriso ladino, a postura mudando de imediato ao que estufava o peito a fim de parecer mais com o macho alfa que era — em sua cabeça — enquanto caminhava lentamente até o moreno deitado no chão. Ele fez sinal para que se abaixasse, e o menor prontamente obedeceu, ajoelhando-se ao lado do menino que se inclinou um pouco em direção ao seu rosto. Assustou-se inicialmente, ele iria lhe beijar? Mas que audácia é essa? Gostava era assim. Porém, quando estava prestes a fechar os olhos e fazer um bico, preparando-se para aqueles lábios apetitosos que o híbrido tinha, ficou confuso ao que, na verdade, ele somente lhe alcançou o ouvido esquerdo, sorrateiro. E ao que arrepiou todinho na expectativa do que viria, as palavras ditas pelo mais novo atrofiaram seu pau bem rapidinho.

— Vai logo pegar o meu aparelho lá na cozinha antes que eu te chute para fora do meu apartamento, seu embuste do caralho!

•    •    •

E foi assim que havia acabado parado no meio da sala da casa acima da sua, com os braços cruzados e a cara emburrada ao que via um híbrido de vaca sentado no sofá com as pernas arreganhadas, utilizando um equipamento ainda mais esquisito do que ele próprio para ordenhar a si mesmo. Tem como ficar pior? Nunca pergunte, amém.

— Será que a madame agora poderia me explicar por que ficou fazendo tanto barulho quando poderia simplesmente ir pegar essa porcaria? — questionou, o loiro, irritado.

Puxando a bombinha com cuidado de sobre os mamilos — que agora estavam normais e batidos como os de um homem, graças à deus, embora inchados e vermelhinhos — o mais novo apenas jogou seus cabelos para trás e lhe encarou de um jeito que lhe fez sentir um lixo perante ele, de tão superior e arrogante que lhe soava, aish, mauricinho.

— Digamos que eu estava dolorido demais para me arriscar a fazer muitos movimentos e sofrer, enquanto podia apenas chamar algum trouxa que buscasse isso para mim — ditou simplório, sorrindo pequeno ao fim.

Agora Jimin estava indignado, puto da vida, prestes a explodir e doido pra dar uns tapas naquela carinha bonita. E ele certamente não iria fazer isso, porque não estava nem louco. Qual é? O moleque tinha mó cara de quem ia lhe fazer apodrecer na cadeia só por encostar o dedinho em um fio de cabelo dele. E se analisasse o fato de que ele vivia na cobertura, seu dono provavelmente era muito rico, ou seja, estaria fodido.

— E o trouxa no caso sou eu?

Ele riu sarcástico, encarando-lhe dos pés à cabeça antes de fitar seus olhos outra vez, arqueando uma sobrancelha visivelmente.

— Ainda tem alguma dúvida?

Argh, que molequinho mais… lindo! Nossa senhora, que sorriso era aquele? Ok, Jimin admitia concordar com o pensamento dele, mas não tinha culpa, poxa! De toda forma, manteve sua postura apenas pelo orgulho.

— Eu já posso ir embora agora? — indagou rude, batendo o pé no chão em impaciência, de novo, o híbrido sorriu maldoso, negando e lhe deixando indignado — E por que não?

— Basicamente porque ainda há trabalho a fazer. Vamos, vá preparar o meu leite, já! — Eita que ousado, quem ele achava que era?

— Escuta aqui, seu bezerro desmamado… — iniciou apontando-lhe um dedo na cara, mas recolheu-o no instante em que o rapaz lhe encarou de uma maneira tão mortal que lhe arrepiou até os cabelos do cu — Quer dizer, hm, como assim preparar o seu leite? Não foi você quem já o fez agora a pouco?

— É, mas acontece que eu não gosto de leite fresco, eca. Prefiro fervido e quentinho, então é o que você vai fazer nesse instante. — E sorriu sem mostrar os dentes, maldito.

Jimin, mais uma vez no dia, quis assassiná-lo. Como assim não gostava de leite bem fresquinho? Ah, mas ele não sabia ser um verdadeiro leitólatra como si, que apreciava todas as maneiras que aquela delícia de bebida podia ter. Já não gostava nem um pouco dessa vaca metida a híbrido… rum!

— Cara, você ‘tá é louco que eu vou servir de seu escravo e… — foi interrompido no momento em que o menino lhe encarou de novo, com os olhinhos escuros brilhando em meio as lágrimas que pareciam prestes a escapar em um segundo, o biquinho nos lábios vermelhos, as orelhas baixas e as mãozinhas segurando o rabo contra o peito.

Aish, Park Jimin! Como pode ser tão rude com um ser tão fofinho desses? Ele parece tão inocente e machucado, coitadinho

— Devo fazer no fogão ou microondas?

— Cozinhe no fogo baixo com apenas um litro de cada vez. Mas primeiro me leve no colo até o meu quarto que eu quero tirar um cochilo — estendeu os braços, forjando novamente uma carinha meiga, cretino Com cuidadinho que eu ainda estou dodói.

e você é mais que burro.

•    •    •

— Hyung! Hyung! Jimin hyung, socorro!

Com os gritos do mais novo, o loiro correu afobado escada acima, quase tropeçando e morrendo antes de chegar no quinto degrau. Ao que finalmente alcançou a porta, entrou rapidamente no quarto do híbrido, caçando-o com os olhos em uma vistoria apressada e preocupada. Ele tinha se machucado?

— Aish, você demorou demais. Eu deveria cortar do seu salário, humano inútil! — De nariz empinado, Jungkook virou a cara, lhe acusando enquanto o ofendido tentava se situar e entender o que estava havendo.

— Mas o quê? — exclamou — Você ‘tá tirando com a minha cara, é isso? Porra, Jungkook, eu poderia ter me queimado ali!

— Você está gritando comigo, Park Jimin? — semicerrou os olhos, se sentando na cama cheia de lençóis enquanto apontava.

Suspirando incrédulo, o mais velho pôs as mãos na cintura ao que tentava recuperar o fôlego gasto na corrida da cozinha até ali. Por fim, assoprou para cima para desgrudar a franja loira da testa e encarou o maior.

— Você me fez correr até aqui ‘pra nada? — questionou, entredentes. Ele fez pouco caso, tornando a se encostar na cabeceira e encarando as próprias unhas curtas e bem feitas — Me responda, seu maldito!

— Não, eu te chamei aqui para algo, ok? — revirou os olhos, se enfiando mais no lençol ao que puxava-o para descobrir seu tronco — Tá tudo inchado de novo, Jimin hyung…

Ele fez bico, e ao encarar ali, o Park de fato constatou que estava. Não chegava a ser enorme como mais cedo, mas ainda assim parecia doloroso, já que as pontinhas dos mamilos rosadinhos expeliam um pouco do líquido branco. Suspirou, decidindo deixar a briga para depois e aceitando seu destino de cuidar do híbrido ao menos naquele dia. Se virou e estava prestes a sair do quarto quando ouviu a voz baixinha e curiosa dele.

— Onde você vai? — questionou-lhe. Jimin lhe olhou por cima dos ombros e o viu todo encolhidinho embaixo do edredom, fofo.

— Pegar a sua bombinha, oras.

Então ele riu, e depois permaneceu com um sorriso maldito e incompreensível nos lábios, o menor entrou em alerta. Ele tinha planos diferentes dos seus e comprovou isso no instante em que abriu aquela boca bonita para proferir aquelas palavras que lhe destruíram em questão de segundos: — Eu prefiro que seja você a fazer isso dessa vez, Jiminie… — sussurrou, lascivo, lhe encarando de uma maneira intimidante que parecia enxergar até o fundo do seu cu — Será que você poderia mamar em mim?

Houveram minutos de silêncio total, onde por fora o loiro aparentava ser a pessoa mais controlada do universo, enquanto por dentro berrava mais do que cabrita no cio perto de um bode castrado — isso existe? Que se foda, não importa! Jeon Jungkook havia acabado de lhe perguntar se queria mamar nele, é isso ou estava alucinando? Puta que pariu, não sabia lidar, cacete.

— Hã… desculpa, eu não entendi.

Ele desfez o semblante meigo em cinco segundos, revirando os olhos de imediato.

— Você entendeu perfeitamente bem, não me enrola! Então, você vem ou não vem?

Que seu santo Minseok lhe perdoasse, mas não era forte o suficiente para resistir à uma daquelas. Puta merda, era o seu precioso leite, direto das tetas de Jeon Jungkook! Dá para acreditar? Estava sonhando mesmo.

Diante da expressão de quem poderiria desistir da proposta a qualquer momento que o híbrido gostoso portava, suas pernas lhe guiaram quase que involuntáriamente, lhe fazendo parar de pé ao lado da cama da vaca, quer dizer, do moreno. E ele lhe fitou dos pés a cabeça com aquela maldita língua pressionada na bochecha, antes de devolver-lhe o contato visual com um ainda mais intenso, arrogante, superior.

— Jungkook-ah, você…

— Cale a boca e tire essa roupa logo.

Mandão; Jimin ficou até arrepiado.

— Mas já, assim, sem mais nem menos? — sorriu malicioso, o vendo lhe fitar entediado.

— Não ‘tô a fim de continuar te vendo fazer esse cosplay ridículo de mim, obrigado.

— Aish, rude!

Emburrado como estava, nem mesmo se deu ao trabalho de tentar sensualizar ao que descia o zíper de seu pijama, mas ele parecia bastante compenetrado em olhar cada partezinha do seu corpo sinuoso. E em tal quesito, Park tinha muita confiança, portanto, tratou de devolver o sorriso mais putamente sedutor que tinha aos lábios ao que descia as mãos pelo seu abdômen lisinho, em direção ao cós da boxer preta que vestia, mas foi parado em instantes.

— Basta! Não lhe mandei tirar tudo.

Seu pau teria broxado pela segunda vez no dia se não fosse aquelas pupilas dilatadas que, apesar de tentarem veemente, não conseguiam ocultar o desejo aparente que sentiam ao vistoriar sua silhueta. Apesar de ser um tapado em quase noventa por cento de sua vida, o loiro tinha muita noção do quão gostoso era, e ninguém podia negar. Por isso, apenas conteve-se, mantendo a sombra de um sorriso lascivo em sua boca ao perceber como o híbrido ficara ofegante ao lhe ter daquela maneira bem rente aos seus olhos, mas permaneceu impassível.

— Eu preciso da sua boca me aliviando agora, Park. Está esperando o quê, uh? — não perdia seu ar de dominância em um só minuto, mas aquilo até que era excitante — Venha logo, eu não tenho tanta paciência!

Jimin teria rido se também não estivesse tão afetado com a situação, todavia não tinha tempo para isso quando um Jungkook todo apressadinho lhe ordenava que fosse lhe aliviar de uma vez, não era nenhum idiota — apesar de parecer muito, às vezes.

Umedecendo os próprios lábios devido a expectativa, subiu na cama vagarosamente, apoiando-se nas mãos e joelhos a fim de engatinhar com direção ao corpo bonito que esparramava-se majestosamente sobre ela. Jeon tinha as pernas abertas e flexionadas de maneira que seus pés apoiavam-se no colchão abaixo de si, ainda cobertas pelo lençol branquinho. Seu olhar intimidava-lhe, mas não desviava do seu em momento algum durante todo o período lento em que levou para chegar até si, mordendo a boca em um charme que sabia tê-lo afetado. Sua mão alcançou o tornozelo nu por cima do pano, subindo devagarinho pela panturrilha malhada, com cautela, como se buscasse manter a sua aprovação — o maior gostou muito disso, tanto que lhe permitiu vê-lo sorrir perverso em sua direção, mostrando-lhe que a situação em muito lhe agradava. Assim que o loiro deitou-se sobre seu corpo, colocando-se entre suas pernas abertas e mantendo as mãos ao lado de seu tronco, Jungkook segurou-lhe com força pelos cabelos e manteve os rostos bem próximos ao que sussurrava, rente aos seus lábios:

— Está esperando o quê, hein? Quer que eu mesmo te faça meter a boca de uma vez? — bruto, o menor sentiu-se oprimido.

E ele adorou isso.

— Tudo como você quiser, Jeongguk-ah.

E sem ditar mais uma palavra sequer, teve a audácia de lhe roubar um beijo, rápido o suficiente para deixá-lo com um gostinho de quero mais, porém ainda assim gostoso ao que o estalinho molhado lhe deu tesão. Riu ladino pela surpresa alheia devido ao seu ato, mas apenas abaixou um pouco o rosto, ficando rente ao peito levemente definido que tinha duas pequenas protuberâncias crescendo por conta da produção de leite. Jimin umedeceu os lábios, parecia gostoso.

Ergueu a vista com direção ao moreno ao que punha a língua para fora, adorando a maneira com a qual ele parecia se controlar e perdeu boa parte da compostura assim que, com cuidado e lentidão, rodeou um dos biquinhos inchados, sentindo algumas gotinhas do líquido docinho em seu paladar. Ele puxou um pouco mais seus cabelos, lhe causando uma leve dor no couro cabeludo, a qual foi completamente ignorada ao que seus ouvidos tiveram o prazer de ouvir o gemido baixo e arrastado que ele lhe dera no exato instante em que sugou a região.

— P-Porra, J-Jimin! — praguejou, afetado e prendendo o inferior entre os dentes para tentar conter seus gemidos ao ser chupado com tanto afinco daquela maneira — Isso d-dói, desgraçado… hm, assim… i-isso…

Jimin riu baixinho contra seu peito, ao que largava o bico machucadinho para deixar selos carinhosos por toda a região inchada, arrancando arfares gostosinhos do híbrido. Ele parecia estar bastante sensível devido a retirada anterior, já que ouvira-o reclamar que com a máquina doía, então como um bom hyung, seria gentil consigo. Rodeou a auréola carinhosamente com a sua língua quentinha, logo fazendo o mesmo com o outro mamilo e o ouvindo gemer manhoso.

— Chupa de novo, Jimin-ah! — pediu, usando a canhota para arranhar de leve o final das suas costas — Com força, vai…

— Tem certeza disso, saeng? — perguntou, a voz dois tons mais roucas que o comum — Você parece tão dolorido, bebê…

— Tenho, hyung. Eu quero sua boquinha sugando todo meu leitinho. Você gosta, não é? — o loiro rosnou ao sentir a pontinha da cauda acariciando a lateral de seu rosto.

Você não faz idéia…

E com sua sentença, tornou a acolher o bico sensível em sua cavidade molhada, o chupando com força e o vendo choramingar alto enquanto as gotas de leite vinham em sequência direto em sua língua. Delicioso, Jeon Jungkook era todo assim. E por falar nele, de tão desesperado pelo prazer que subitamente viera com aquela dor inevitável, seus olhinhos encheram-se d'água outra vez, as bochechas enrubescendo e a boca pequena ficando inchadinha por conta das suas falhas tentativas de conter os gemidos. Não deveria ser tão bom ser chupado por aqueles lábios carnudinhos que lhe sugava tão bem… se soubesse disso antes, teria abandonado a merda daquela máquina há um bom tempo atrás. Puta que pariu…

— Hmm, o out-tro t-também, Chim-ah… — entre soluços e dengos, pediu que desse atenção ao outro lado, que pingava cada vez mais dolorido, e assim foi obedecido — A-Ah, você me mama tão bem, uh…

Incapaz e sem desejar se conter, não ficou para trás ao que suas mãozinhas inquietas arranharam toda as costas do mais velho, que grunhia pelo ardor, mas não chegava a reclamar, até que alcançou o cós da boxer e não se fez de rogado antes de adentrá-la e encher suas palmas com aquela carne gostosa e farda das nádegas do loiro, que gemeu engasgado pelo seu leite ao que deferiu um tapa no local, lhe fazendo rir.

— Ei, Jimin… o que acha de usar essa sua língua gostosa em outro lugar também, uh? — aquela proposta não poderia ser mais tentadora ao que sentiu o garoto rebolar a bunda contra sua ereção ainda aprisonada. Mordeu os lábios com força, a mente indo longe ao que ouviu-o rir contra seu ouvido, antes de completar o sussurro depravado: — Quem sabe eu não te deixo foder minha bundinha depois, hm? Do jeito que quiser…

E ao que sentiu aquela cauda maldita se esfregar de novo contra seu rosto, agora descendo a ponta peluda e gélida pelo seu pescoço, estava prestes a dizer que sim, sim, sim, faria tudo o que aquele maldito híbrido quisesse porque estava perdido nos encantos e provocações do desgraçado e não possuía mais a menor vontade de mudar essa realidade, quando…

Jimin?

Franziu o cenho, pois o chamado pareceu-lhe tão longe sendo que o moreno estava bem na sua frente, abaixo de seu corpo.

Jimin hyung?

Outra vez ouviu aquilo e sua vista ficou turva. O que diabos estava acontecendo? Mal conseguia ver o rosto do seu gostoso agora… será que estava desmaiando?

— Park Jimin, acorda!

E com o grito, acordou alarmado, olhando freneticamente para os lados, atordoado. Até que uma risada alta chamou atenção, lhe fazendo arregalar os olhos para a frente, embora o que via não fosse incomum. Jeon Jungkook estava ali sim, mas ria como se estivesse acabado de ver a coisa mais divertida do mundo. Estava muito, muito confuso! Por que não estavam mais no quarto do apartamento dele e sim no chão da sua sala? — esta que estava totalmente destruída e, olha só, um pacote de leite em pó jazia em cima de sua mesa de centro.

Ok, o que diabos estava acontecendo?

— Hyung, você está bem? — embora a frase fosse preocupada, ele ainda brincava, o que lhe fez fitá-lo intrigado — Você estava me chupando todinho, eu não sabia que era tão pervertido assim enquanto dormia, aish!

— Mas, mas… nós estávamos… nós… o quê? — foi então que o moreno explodiu em uma gargalhada que lhe deixou ainda mais irritado, que porra era aquela?

— Você ainda está dormindo, puta merda! — e enxugou uma lágrima no canto do olho, deitando a cabeça no tapete de novo e somente então lhe fazendo perceber que se encontrava deitado em cima do corpo dele, mas tinha uma coisa diferente — Diz ‘pra mim: com o quê estava sonhando, anjo?

Sua cabeça estava uma completa confusão naquele momento. Certamente havia um círculo girando na frente de seu rosto com o nome “carregando…” pois sua expressão devia ser realmente cômica. Parecia ter acabado de voltar do mundo da lua, mas quando sua vista percorreu direitinho todo o seu apartamento — a escada profanada, o sofá, o caminho para o quarto de hóspedes, e ali mesmo, no chão — imagens foram surgindo em sua mente como em um avalanche.

— Puta que pariu, Jeon Jungkook! — gritou, arregalando os olhos ao que lembrava de tudo o que havia acontecido e de que tinha desmaiado logo após ameaçar a vida do filho da puta que chamava de amigo — Eu não acredito que aquela… aquela merda… ai, que droga! Foi tudo um sonho, cacete.

Estava prestes a explodir sua própria cara de tanta frustração. Que porra havia sido aquele caralho? Não tinha nada melhor ‘pra sonhar não? Percebendo seu jeito doido, o híbrido taurino sorriu, segurando as suas mãos — que quase arrancavam os cabelos — e as tirando dali com delicadeza ao que selava-as e se erguia para sentar, consigo consequentemente montado no colo. Beijou-lhe a nuca enquanto lhe ouvia resmungar coisas como “eu não acredito que estava querendo foder uma alucinação com a cara desse maldito” ou algo assim. Jungkook não estava entendendo nada daquilo, mas certamente questionaria-lhe bem direitinho depois. Mas só depois.

— Bom dia, meu anjo… — sussurrou-lhe baixinho, sua voz rouca sendo o suficiente para calar totalmente os resmungos dele, que finalmente parecia ter retornado à si e a realidade, se encolhendo sensível por se notar nu, sentado no colo do híbrido que se encontrava em mesmo estado, depois da noite fervorosa que tiveram — Será que poderia se martirizar sobre isso depois, hm?

Segurando firme a sua cintura, ele lhe fez remexer de levinho em si, lhe deixando notar o resultado da provocação que o dera enquanto estava inconsciente. Jimin corou.

— Você precisa se responsabilizar por isso agora, bebê. Não se deixa um touro todo duro desse jeito e sai impune… — riu — Mas você já sabe muito bem disso, não é?

E ao que ele veio malicioso em sua direção, visando tomar-lhe a boca em um ósculo cheio de desejo, mas o loiro desviou de si no último momento, lhe deixando confuso.

— Eu sei disso muito bem, Jungkook-ah… Mas, você já fez estrago demais na noite passada… fodeu até com a minha mente.

O moreno lhe observava atento, embora confuso e bastante instigado pelo brilho de maldade que pairava em seu olhar agora completamente consciente e desperto, até mesmo nas partes baixas. Todavia, não teve muito tempo para reparar nisso ao que arrepiou-se por inteiro ao ouví-lo concluir a sentença, ou melhor, apenas incitá-la:

— Então… — molhou os lábios — Hoje sou eu quem vai te foder inteirinho, vaquinha.


Notas Finais


Broxei geral agora, né? AUSHAUSHUAHAUA desculpa, anjitos <3

"Porque até nos próprios sonhos Park Jimin só se fode." Senhorita Park, 2018.

E A RESPOSTA DO CAPÍTULO É: se jeon jungkook fosse realmente uma vaca, oh my cow não seria, realmente, oh my cow. #foge


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