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História Okumura Rin X Leitora - Aonde Pertenço - Aonde Pertenço


Escrita por: Mi-cha_Nami

Capítulo 1 - Aonde Pertenço


Fanfic / Fanfiction Okumura Rin X Leitora - Aonde Pertenço - Aonde Pertenço

Personagem: Okumura Rin

A garota é identificada com o nome: Hikari S/n

Dicionário:

Nee - Ei

Attakai - Caloroso/Quentinho

Okaeri - Bem vindo de volta

Tadaima - Voltei

chan, kun, san - Honoríficos japoneses para se referir a alguém demonstrando certo respeito ou intimidade.

●●●(⌐ ■ ■) ノ

 

✦Aonde Pertenço✦

 

Fazia 7 meses, 7 meses que Rin não a via mais, ele sentia uma sensação horrível, afinal ela tinha ido embora após uma situação bem triste em que ela tinha dito que gostava dele, mas o garoto não sabia o que responder por gostar de um amor unilateral que ele tinha na época, e mesmo que agora ele saiba o que realmente sente, agora não tem mais o que fazer já que a garota não apareceu mais desde 7 meses atrás.

Enquanto ia para a sala do diretor por ter sido chamado pelo mesmo, ele se lembrava de muitos momentos que tinha tido com a garota, se lembrava que sempre que ela o olhava estava sorrindo não importa a maneira, até mesmo quando ele perdeu o controle uma vez e seu corpo pegou fogo com suas chamas azuis e ela o abraçou e sorriu sem medo.

 

—"Attakai" né...?- Ele repetiu baixo as palavras daquele dia que a menina o disse.

 

Após a caminhada até a sala de Mephisto, ele finalmente chegou lá, abriu a porta e entrou despreocupado, vendo o homem sentado em seu lugar sorrindo grande, e também viu alguém sentado em sua frente, de costas para Rin.

 

—O que você queria comigo?- Perguntou meio irritado inflando as bochechas e se aproximando mais.

—Que bom que veio Rin, eu queria te apresentar a nossa nova aluna.- Esperou o menino estar perto o bastante para vê-la. —Hikari S/n.- Ergueu a mão mostrando a garota.

 

Os dois lentamente viraram o rosto para se olhar, os olhos do garoto se abriram muito espantado ao ver a garota, era ela, aquela que não deixou sua mente nem sequer um segundo depois daquele dia em que ela se declarou antes de sumir. Enquanto ele a olhava espantado e um pouco vermelho, ela o encarava confusa.

 

—Esse é o Okumura Rin que eu estava falando, S/n-chan.- Mephisto disse chamando sua atenção.

—Entendo, é um prazer conhece-lo Rin.- Ela se levantou e se curvou.

—O que esta acontecendo aqui?! Como assim prazer em conhece-lo?!- O garoto começou a gritar confuso com a situação.

—Rin.- O chamou. —Não questione tanto, aparentemente a senhorita S/n perdeu parte de sua memória enquanto estava fora.- Explicou.

—Com assim perdeu a memória!? Isso quer dizer que...- Ele a olhou.

—Ela não se lembra de nada que viveu aqui na Academia Seijuji.- Falou apoiando os cotovelos na mesa, e colocando a cabeça entre as mãos. —Aparentemente.- Completou a fala após suspirar.

 

Após uma breve conversa, Mephisto pediu para Rin apresentar os lugares que ele conhecia da escola para a garota, e também o dormitório que ela ficaria -que é o mesmo que o do garoto por ela também ser metade demônio-. Os dois primeiro saíram da sala do diretor, e seguiram pelo corredor em um silencio desconfortável para o garoto que estava acostumado mais com a garota falando ou puxando assunto de antes.

 

—Então...- Ele começou depois de um tempo. —Você realmente não sabe quem sou eu?

—Claro que sei quem você é Rin.- Ela o olhou seria, e ele abriu um sorriso surpreso e esperançoso. —Você é Okumura Rin, filho de Satã.- Ela disse fazendo a esperança do garoto se esvair e ele parar de andar. Ela parou também e o olhou confusa. —O que?

—Isso só é... Decepcionante... Eu esperei tanto para reencontra-la, mas você não se lembra mais de mim e de tudo que vivemos.- Voltou a caminha com a cabeça baixa. —Justo agora que sei exatamente o que sinto...- Falou bem baixo, tanto que a garota não conseguiu ouvir, apenas voltou a acompanha-lo.

 

Depois de mostrar vários lugares para a garota, o sol já estava se pondo, e eles finalmente chegaram no dormitório.

 

—Aqui é o nosso dormitório.- Falou andando pelo lugar. —Aqui é o refeitório.

 

Ela olhou para o local aberto do refeitório, era reconfortantemente nostálgico por assim dizer, ela não sabia o porque, mas era.

 

—Vem vou te mostrar seu quarto.- A tirou dos devaneios.

 

Eles subiram a escada, caminharam pelo corredor, o garoto ia contando os números dos quartos que passava.

 

—602...- Passou reto pelo seu próprio quarto que tinha a porta aberta.

 

Ela deu uma olhada no quarto que tinha uma das janelas abertas, seus olhos se abriram espantada quando olhou para o local.

 

"Ela se viu meio transparente, levantando de uma das camas, coçando um dos olhos com sonho.

—Rin idiota, deixou a janela aberta.- Falou próxima da janela, abraçando o próprio corpo com frio."

 

Sem perceber ela andou até onde o seu "eu" estava, meio hipnotizada, o vento frio passou pela janela fazendo-a abraçar seu próprio corpo com frio. Então ela despertou quando viu uma mão passando de trás dela, fechando a janela a sua frente, ela olhou para trás espantada vendo Rin.

 

—Esqueci de fechar.- O garoto disse calmo, logo olhando para você. —O que foi?- Perguntou confuso.

—Ah, nada.- Falou ainda perdida pensando no que tinha visto.

 

Ela caminhou para fora do quarto, olhou para esquerda de onde veio, e de novo ela viu algo.

 

"Ela ainda meio transparente caminhando, olhando para o lado sorrindo."

 

"O que estava olhando?" ela pensou, logo balançando a cabeça, e olhou para a direita.

 

"Ela tinha um doce na mão, caminhava, e parecia oferecer o doce para alguém a sua esquerda e ainda tinha o mesmo sorriso. Caminhou até onde a menina estava e desapareceu como uma neblina."

 

—Está tudo bem?- Ela se assustou com o chamado de Rin.

—Eu não sei- Se interrompeu, ao se ver novamente.

 

Passou em frente de seus olhos, e foi indo até as escadas. A garota então decidiu seguir aquela possível "alucinação" de si mesma.

Ela a seguiu até o andar de baixo, viu a alucinação chegar perto da entrada do refeitório e sumir como névoa antes de entrar. Foi até lá, e olhou para dentro do refeitório, e novamente se viu.

 

"Ela estava sentada na primeira mesa da entrada, comendo alguma coisa distraída, enquanto olhava para cima ao seu lado sorrindo ainda."

 

—S/n!- Olhou para trás vendo Rin correndo até ela. —O que houve?

—Eu...- Antes que pudesse falar mais, a porta do dormitório se abriu, revelando Yukio.

—Tadaima.- Ele disse assim que entrou.

—Ah! Yukio, okaeri!- Rin correu até o irmão, colocando o braço em volta do pescoço do menino.

 

Aquilo era familiar para a garota, mas antes de perceber ela olhou meio de relance para a janela ao seu lado, depois olhou bem e caminhou até ela.

"Ela viu a si e Rin, os dois sorrindo, estava nevando e a garota estava muito bem agasalhada, mas mesmo assim parecia ter frio. Ela viu Rin se aproximando de sua "eu", e tentando controlar sua chama azul para aquecer um pouco que seja a garota."

 

—Nee Rin?

—O que?- Ele a olhou, enquanto soltava o irmão depois de explicar para o mesmo sobre a garota.

—Nós dois... Tínhamos algo?- Ela o olhou, vendo logo o garoto corar um pouco.

—Você...!- Ele se aproximou. —Lembrou de algo?!- Perguntou novamente esperançoso.

—Eu não sei ao certo...- Olhou novamente para a janela. —É tudo tão familiar...

—Você não sabe o que aconteceu para perder suas memórias, S/n-san?- Yukio perguntou se aproximando, ela apenas balançou a cabeça negativamente.

—Eu não conheço vocês... Não lembro desse lugar... Eu nunca vim aqui... Eu não sei... Eu não sei... É uma ordem.... Eu não sei.... Não conheço...- Ela murmurava com as mãos na cabeça.

 

Os garotos se entre olharam.

 

—Talvez... E se for aquilo?- Olhou para Rin.

—Aquilo o que?- Ela perguntou, quando viu Rin reagir.

—Talvez... Afinal a S/n foi criada para servir aos seus superiores reis demônios filhos de Satã, como seu próprio pai. Ela seguiria qualquer ordem, pois seu instinto manda.- Ele disse meio triste.

—O que vocês estão falando?- Ela perguntou já desesperada.

—Nee S/n.- Rin segurou com as mãos os ombros da garota, a fazendo o olhar. —Me escute certo?- Ela acenou. —Recupere suas memórias daqui, de mim! Isso é uma ordem!- Ele falou determinado.

 

A garota não entendeu, até que sentiu uma dor enorme na cabeça, memórias vieram, uma dor imensa também veio. Ela empurrou Rin, e colocou a mão em sua cabeça grunhindo com dor, mais memórias vieram e a dor aumentava, seus olhos se encheram de água.

 

—S/n- Rin tentou se apróximar.

—Não chegue perto de mim!- Ela se afastou, ainda com as mãos na cabeça e o resto de suas memórias voltaram, a fazendo chorar.

—S/n...

—Por que...?- Ela chorava muito, com uma dor enorme em seu peito. —Por que me fez lembrar disso?! Está feliz em me fazer me lembrar de coisas tão triste assim?!- Ela tentava o máximo limpar as lágrimas que caiam.

—Não! Eu não pensei que fosse chorara ao se lembrar, você parecia sempre tão feliz, eu, eu pensei que- Ele falou aflito.

—Feliz? Como eu podia ser feliz?! Eu tinha que conviver com você se iludindo por alguém que nem sequer olhava para você! E mesmo assim eu tentava, mesmo assim eu era burra o suficiente para pensar que alguma hora você olharia para mim! Mesmo assim...- Ela soluçava. —Eu queria continuar te amando...!

 

Não aguentou mais aquela situação, e saiu correndo de perto dos garotos, saindo do dormitório, correu até a ponte. Frio, estava muito frio, o vento passava por ali. Ela parou no meio da ponte, ainda chorando, se sentia acabada, ela se lembrava de se declarar para Rin bem aqui nessa ponte, ela se lembrava de vê-lo sorrir todos os dias, ela se lembrava da comida do garoto, de andar com ele até a escola, de sentir suas chamas quentinhas.

Perdia em seus pensamentos, ela só voltou a realidade quando sentiu algo cair sobre seus ombros, era quentinho, e logo se sentiu ser abraçada. "Attakai" ela pensou.

 

—Não vai... Por favor não me deixa de novo...- Era Rin, ele falava quase implorando triste. —Eu sinto muito pela dor que te causei, mas agora eu sei. Agora eu sei exatamente o que sinto.- Ele a soltou e a virou para o mesmo. —Eu sei quem esteve sempre comigo, sei quem sempre me ajudou, quem sempre sorriu para mim, sei aonde eu pertenço, sei a quem eu pertenço, sei de quem eu realmente amo e quero amar para sempre.-

 

Ele limpou uma lágrima que ainda caia dos olhos dela.

 

—Você... Eu pertenço a você, e amo você...- Ele disse sorrindo. —E eu quero que você pertença a mim também, eu te quero perto de mim, quero ver e ser o motivo do seu sorriso, eu preciso de você S/n. Então por favor...- Ele a abraçou forte, escondendo a cabeça no pescoço dela. —Não me deixe.- Falou com uma voz meio chorosa.

—Rin...- A voz dela era tremula. —Idiota...- Ela sorriu fraco. —Você demorou tanto para perceber isso idiota...

 



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