Na escura madrugada de Tóquio, um rapaz de dezoito anos não conseguia dormir. O topo de seus cabelos eram espetados e de cor salmão, enquanto a parte inferior de seus cabelos, eram escuros e rapados. Ele era alto, com mais de um metro e oitenta e sua constituição física era poderosa, mais forte do que qualquer outro homem do mundo, tanto normal quanto sobrenatural. Ele vestia roupas escuras que se disfarçavam no escuro de seu quarto. O nome desse rapaz, você pergunta?
Yuji Itadori.
O receptáculo de Ryomen Sukuna, o rei das maldições.
Yuji ponderava sobre seu destino e lembrava de sua jornada até ali. Começando como um garoto anormalmente forte do colegial, se tornando o receptáculo de Sukuna, até se tornar um dos mais fortes feiticeiros Jujutsu ao ingerir todos os 20 dedos de Sukuna e conseguir dominar parte de seus poderes.
O rapaz remexeu-se em sua cama ao lembrar-se do destino que o aguardava após a alvorada.
A morte
Itadori não queria morrer ao mesmo tempo que, com sua morte o grau de casos envolvendo maldições diminuiria notavelmente já que, após consumir um dos dedos de Sukuna ele aumentara o grau de maldições pelo Japão. E ele sabia disso, a maldição que habitava seu corpo lembrava-o disso todos os dias.
Yuji tinha a consciência que apenas estava vivo para morrer após consumir os dedos de Ryomen Sukuna, ele entrara nessa jornada consciente disso mas, não esperava que sua jornada chegaria ao fim tão cedo. Uma boca surgiu abaixo de seus olhos. A boca do rei das maldições.
— E aí garoto como você está, sabendo que irá morrer amanhã? — perguntou o rei das maldições, sem a sua ironia e escarnio costumeiro.
Os lábios de Itadori se contorceram em desagrado. Sukuna suspirou.
— Eu te entendo garoto, minha situação foi parecida com a sua — disse Sukuna — Depois de eu ensinar um pouco da feitiçaria Jujutsu para os menos desafortunados, aquele conselho filho de uma puta armaram pra mim — o ódio pareceu assumir a voz da maldição — Me fizeram parecer um demônio para a população e em seguida me mataram. Eu amaldiçoei aqueles desgraçados antes de morrer e o resto da historia você deve saber...
— Sim Sukuna — disse o rapaz finalmente — Eu vi sua historia e vi o que Kenjaku fez contra você, não vou mentir simpatizei um pouco com você naquele momento mas, nunca o perdoarei pelo que fez em Shibuya.
Sukuna suspirou.
— Deixarei você em paz garoto.
— Obrigado Sukuna — agradeceu o rapaz
A pequena boca sumiu do rosto de Itadori, que suspirou cansado. Após alguns segundos uma batida na porta chamou atenção de Yuji. Ele levantou-se da cama e foi em direção a porta de seu quarto. Ao abrir, ele se surpreendeu quando braços envolveram seu forte corpo. Ele logo identificou quem era aquela pessoa. Sua amiga Nobara Kugisaki. Ela possuía curtos cabelos castanhos que exalavam um cheiro agradável para as narinas. Ela não era muito alta, possuindo cerca de 1,63 e sua constituição era delgada com atributos agradáveis ao olhar.
— Nobara — disse Yuji — O que faz aqui?
O aperto se intensificou.
— Por que você não me disse antes? — ela perguntou com a voz embargada, enquanto seu rosto se afundava no peitoral de Yuji.
— Não te disse o que?
Ela ergueu o rosto revelando a falta de seu olho, sendo coberto pelo tapa-olho, e fitou as íris castanhas de Yuji.
— Por que não me disse que ia morrer depois de tudo aquilo? — as lagrimas começaram a verter pelo seu olho que ainda estava nas orbitas.
Yuji franziu a testa e virou seu rosto para o lado, enquanto mordia seus lábios.
— Porque eu não queria que aproveitássemos o momento desesperadamente — ele explicou — Queria que nós aproveitássemos calmamente, aproveitar o momento enquanto ele ocorre.
Nobara afundou seu rosto profundamente nas roupas de Yuji, fazendo as roupas molharem pelas suas lagrimas. O jovem fechou seus braços envolta da feiticeira, abraçando-a, ele a puxou para dentro de seu quarto, enquanto a porta era fechada. Nobara não resistiu e deixou-se levar.
Eles caíram na cama de Itadori, que continuava a segurar a jovem. Nobara arrastou-se até ficar na linha de visão de Yuji. Ela agarrou os lábios do rapaz com os seus, como se dependesse daquilo para sobreviver. As línguas se entrelaçaram, numa dança desesperada. Os ofegos escapavam por suas narinas e entre suas bocas.
O ar fez falta entre eles e foram obrigado a afastar seus rostos. Seus bustos arfavam, e seus olhos se encaravam paralisantes. Eles continuaram assim por alguns segundos.
Os lábios de Nobara se contorceram, ela repousou sua cabeça no peitoral de Yuji.
— Me desculpa — ela falou com a voz embargada — Eu não devia ter feito isso.
— Não se preocupa — tranquilizou Yuji — Eu também tenho culpa, eu não resisti.
— Agora a partida vai ser mais difícil... Para nós dois...
Os dedos de Yuji seguraram o queixo da garota, em seguida ele ergueu seu belo rosto para fita-lo. Yuji disse sorrindo:
— Então, vamos aproveitar enquanto temos tempo.
Yuji moveu seu rosto e seus lábios se conectaram com os de sua amada, que recebeu o beijo com prazer.
Os dedos da garota agarraram os fios de cabelo de Yuji, enquanto este, percorria o corpo magro da garota, até sua cintura fina e atraente, apenas para puxar para cima a camisa que a feiticeira vestia. Eles cessaram o encontro de bocas momentaneamente, apenas para a retirada das vestimentas, que provinha da ambas as partes. Enquanto as línguas se reencontraram, Yuji desafivelava o cinto de sua calça desesperadamente. Com suas pernas o rapaz jogou sua calça para longe, enquanto Nobara fazia o mesmo ato, retirando o calção largo.
Yuji colocou Nobara de costas ao seu lado, e em seguida ele apoiou seus braços em volta dela. Por um momento ele admirou a visão que os deuses concederam aos seus olhos. A pele alva sobre o corpo delgado e curvilíneo. Os seios grandes, que cresceram durante o passar do tempo. As nádegas firmes e macias ao mesmo tempo, sendo seguida pelas coxas macias. E o principal. O rosto de Nobara. Belo, emoldurado pelos cabelos castanhos, que exalavam um cheiro extremamente agradável para o olfato. E mesmo que, a garota estivesse apenas com um dos olhos, aquilo não desagradava em nada os olhos de Itadori.
Os dedos de Yuji seguraram as cordas do tapa-olho e Nobara tentou impedir, com medo de causar repulsa no parceiro, este que sussurrou em seu ouvido:
— Me deixe ver, aposto que é tão bonito quanto o resto.
Nobara cedeu. Os dedos de Itadori retiraram o tapa-olho, revelando a orbita vazia da jovem, resquícios da Transfiguração ociosa ainda permaneciam no rosto. Nobara estava envergonhada e Yuji sorria, ele se inclinou levemente e beijou as laterais do ferimento. Nobara deu um sobressalto confuso.
— Que merda você tá fazendo? — ela perguntou, com um misto de vergonha e confusão.
— Oras, apenas beijando uma garota linda.
A Kugisaki espalmou o peitoral nu de Yuji.
— Mas, não precisava beijar o buraco que tá na minha cabeça.
Yuji abanou as mãos.
— Desculpa, desculpa, eu só queria te agradar.
Nobara fez um bico com sua boca e virou sua cabeça para o lado, quando disse:
— Você sabe o que precisa fazer pra me agradar — ela disse quase num sussurro.
Itadori parou e processou essa fala por milésimos, e então um sorriso surgiu entre seus lábios, antes de partir para o ataque. Suas mãos capturaram os fartos seios da garota e seus dedos brincaram com os mamilos que coroavam a ponta dos seios. Nobara, pega de surpresa, soltou um alto gemido que foi seguidos por gemidos menores.
Um dos seios foram largados e a mão que o domara, desceu pelo corpo da feiticeira até alcançar os lábios íntimos, que repousavam entre as pernas dela. Os dedos roçaram aquela região, antes de um deles adentrar a caverna úmida. Nobara soltou outro grande gemido ao ser tocada e invadida naquele lugar. Os dedos de Itadori se movimentavam prazerosamente em seu interior, enquanto a outra mão do rapaz brincavam com seu seio pedante.
Ela foi pega de surpresa, quando subitamente, Yuji começou a brincar com aquele sino dourado, que ficava num ponto de união onde os lábios rosados se encontravam. Seu orgasmo acabou saindo involuntariamente, molhando os dedos de Itadori.
A jovem ofegava, quando Yuji levou seus dedos molhados até a boca e lambeu aqueles sucos, enquanto encarava provocadoramente sua amada. Ele se posicionou entre as pernas dela e perguntou:
— Você está pronta? — seus olhos encontraram com os dela.
Um aceno positivo foi sua resposta.
Yuji adentrou novamente aquele lugar especial dessa vez, com seu membro viril. Nobara soltou um gemido de alto volume, que foi prosseguido por mais gemidos tão altos quanto o primeiro.
Yuji estocava forte e rapidamente, controlando sua respiração para não falhar na velocidade que empregava ao ato. Nobara aprisionou Itadori com suas pernas, as entrelaçando nas costas dele, trazendo-o para mais perto. Ambos conectaram seus lábios e os dedos de Nobara foram em direção a cabeça do amado, bagunçando-os. Itadori não cessava seus movimentos, com a energia de um felino correndo por seu corpo.
Os movimentos intensos bagunçavam os lençóis da cama e a fazia ranger. O barulho de carne batendo em carne preenchia o quarto. Nobara abraçou a cabeça de Itadori e a colocou em seu ombro, mesmo assim ele não retardou os movimentos da virilha. Os gemidos de Nobara voltaram a preencher o ambiente. Yuji grunhiu sentido que estava quase lá. Ele cessou os movimentos, apenas para levantar o corpo da jovem e a colocar sentada sobre seu colo.
A Kugisaki, já com saudades da conexão, subiu e em seguida desceu sobre o membro do amado, soltando um alto gemido no processo e arrancando um grunhido de Itadori, que mesmo assim, resistiu. Nobara começou a quicar sobre Yuji, enquanto afundava o rosto dele em seu macio busto.
Ela continuou a mover os quadris, enquanto aninhava os cabelos dele, até que finalmente aconteceu. Os sucos e os leites masculinos se misturaram, sobre os espasmos que vinham de ambas as partes. A respiração ofegante dos dois tomava conta do ambiente, até que o ultimo jato esbranquiçado foi lançado no interior da jovem. Eles caíram cansados sobre os lençóis bagunçados da cama.
Nobara colocou seu braço sobre o corpo de Itadori, enquanto ele posicionava sua mão perto do rosto dela. Ele roçou os dedos naquela bela face, e em seguida fechou suas pálpebras, adormecendo. Nobara seguiu o exemplo do amado, ficando mais tempo admirando o rosto que tanto amava, calmo e sereno.
— Adeus Yuji — ela sussurrou, e em seguida adormeceu.
----
A consciência de Nobara voltou, ela sentiu um vazio ao seu lado e em seguida, abriu seus olhos. Yuji não estava mais ao seu lado. Ela saltou as cama e vestiu um calção e uma camisa deixada por Yuji apressadamente. Ela rapidamente foi até a porta e a abriu.
Uma figura conhecida estava a frente de sua porta, seu amigo Megumi Fushiguro, o atual líder do clã Zen’nin mesmo que, ele negasse veementemente esse cargo. Seu rosto estava voltado para baixo e uma expressão tristonha estava em sua face. Não foi preciso nenhuma palavra ser proferida. Nobara entendeu imediatamente o que aconteceu e mesmo assim, agarrada em um fio de esperança, ela tentou passar por Megumi, que a segurou, abraçando-a. Confortando-a da triste realidade em que eles viviam. Os soluços e lagrimas de Nobara se fizeram presentes, enquanto ela repetia a palavra de negação mais costumeira.
Eles foram ao chão, ajoelhados, enquanto Megumi tentava inutilmente a confortar. Ela estava certa. Aquilo tornou a despedida mais difícil.
Yuji Itadori foi executado no mês de Junho, no mesmo dia em que ele consumira o dedo de Ryomen Sukuna, enquanto Nobara Kugisaki, sua amante, seguiu a vida, cuidando da única coisa que Itadori deixara para ela.
Um filho, que foi feito pelo amor que ambos tinham um pelo outro.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.