A mansão Uzumaki vista de fora parece ser uma casa de família. A típica casa para cuidar e brincar com os filhos no enorme jardim, fazer festas da caridade e provavelmente um baile; adotar um cachorro e talvez um gato, mas o que acontece dentro dela não é nem um pouco voltado para o laço familiar. Hinata e Naruto estão casados há dez anos, e há seis anos e meio resolveram entrar no mundo BDSM, só para conhecer e matar algumas curiosidades, mas acabaram se apaixonando pelas infinitas formas de se adquirir e oferecer prazer.
A morena se tornou submissa de boa vontade depois que tentou uma brincadeira envolvendo o chicote com o seu marido, e depois disso nunca mais quis abandonar esse mundo cheio de magia sensual e única. Naruto é um bom dominador e quando está entre quatro paredes com a sua esposa quer que ela faça o que ele mandar, mas, fora delas, a respeita e a trata como igual, sabendo muito bem separar os momentos onde manda nela e onde ela quem manda; os melhores dias de sexo que eles já tiveram com certeza foram durante os feriados onde um ou outro sempre faz uma surpresinha picante e sexy.
E na Páscoa não seria diferente.
Finalmente a época dos chocolates e coelhinhos da páscoa chegou! Crianças choram e imploram para os pais comprarem aqueles ovos enormes cheio de brinquedos, e a família resolve presentear seus amigos próximos e até mesmo companheiros de trabalho... Porém, para Hinata Uzumaki, há um jeito completamente diferente de aproveitar a Páscoa e preparar um presente. A morena esperou que seu marido saísse para trabalhar e correu para o shopping, comprou uma fantasia muito safada de coelhinha branca e passou no mercado para comprar dez ovinhos pequenos de chocolate; voltou para casa e olhou o relógio, Naruto ia para a empresa às sete da manhã e voltava às sete da noite, mas como era Páscoa, ele voltaria ao meio-dia, sem um minuto a mais e sem um minuto a menos.
Pegando pequenos pedaços de papéis, canetas e alguns plásticos também pequenos, Hinata começou a escrever dez desejos sendo que cinco seriam as formas como ela deveria estar e os outros cinco aonde eles iriam transar. Para os primeiros cinco objetos, Hinata escolheu a corda, o chicote, as bolinhas tailandesas, a venda e um vibrador; para os cinco últimos locais, ela escolheu a sala, a cozinha, a área da piscina, a biblioteca e o escritório do seu marido. A sua roupa é simplesmente espetacular, a mulher escolheu uma calcinha um pouco larga, mas rendada na cor branca, um top tomara que caia também na cor branca e suspensórios também na mesma cor, orelhinhas felpudas, uma maquiagem cheia de brilhos, um salto alto quase que de cristal e nas mãos, somente o seu anel de casada... Ah! Claro, no seu pescoço tem uma coleira muito bonita na cor preta que ela pensou em usar para deixar tudo mais excitante.
Enquanto fazia suas compras, ela também resolveu pegar uma cesta de cor madeira clara, tipo chapeuzinho vermelho, e encarando bem o relógio de cabeceira da cama, a morena de olhos perolados espera pelo marido sentada na borda do colchão, acabara de dar meio-dia e ela já tinha dispensado todos os empregados, trancado todas as portas menos as da entrada e do quarto do casal. Seus lábios avermelhados eram lambidos levemente por sua língua ansiosa para ditar as instruções, seu coração batia um pouco agitado e a sua intimidade já começa a ficar molhada, nem mesmo está se tocando ou pensando em diretamente em sexo, só estava ansiosa e excitada para essa brincadeira doce e sensual.
A primeira coisa que o loiro faz quando chega em casa é ser recebido por sua esposa com um lindo sorriso, mas não foi assim que aconteceu, ele estranhou, olhou para os lados e caminhou até a biblioteca, pois, seria o primeiro lugar que ela estaria se não ali, bem na sua frente. Tentou abrir a porta, mas estava trancada; chamou-a duas vezes e não teve respostas, balançou um pouco a cabeça e caminhou até a escadaria de mármore, subindo devagar e chamando letra por letra do lindo nome da sua esposa, estava preocupado. Hinata nunca deixou de recebê-lo na porta com as novidades do dia e com aquele sorriso caloroso seguido de um abraço de urso... Era muito estranho ela não estar ali. O corredor com os quartos de hóspedes é gigante, mas ele foi direto para o quarto do casal e, antes de abrir a porta, bateu e a chamou para ver se era seguro entrar.
— Querida, posso entrar? — A voz saiu meio duvidosa e levemente doce.
— Sim — responde a morena de forma gélida.
O loiro balança a cabeça e gira a maçaneta e, quando empurra a madeira de cor branca e recebe a pouca rajada de vento frio, se depara com uma coelhinha ajoelhada bem na sua frente com a sua cestinha cheia de ovos pequenos, um rostinho de anjo e o nariz até funga levemente como se fosse realmente um coelho. O Uzumaki prende a respiração por um momento e já sente seu pau endurecer quando seus olhos passam lentamente por cada parte do seu corpo macio e bem cuidado, analisa aquela fantasia e se sente muito mais do que sortudo de saber que após seis horas de trabalho, terá o descanso que possivelmente esperava em segredo; ele se aproximou um pouco, deixou a maleta encostada no canto da parede de cor cinza e se ajoelhou para ficar cara a cara com ela — mesmo sendo mais alto.
— Eu não sabia que tinha uma coelhinha em casa — sussurra. — Por que está sozinha, minha coelhinha?
— Eu tenho um presente para o senhor. — A voz doce aparece e a pele do loiro se arrepia de imediato! — Você só precisa pegar os ovinhos e abrir... Saberá o que fazer depois disso.
— ‘Hmm, um enigma... Tudo bem. Vou pegá-los. — O tom da voz oscilou rapidamente para a rouquidão banhada de desejo carnal.
Naruto pegou a cesta da mão da sua amada e começou a abrir os primeiros cinco ovos onde dizia quais objetos ele deveria pegar; seus olhos azuis passaram com curiosidade por cada papel bem embalado em um plástico fino e delicado, encarou a sua esposa e a viu bater no nariz e sorrir como se fosse uma menina travessa. Logo depois, pega os outros ovos restantes e sorri para si mesmo com a escolha dos locais que Hinata fez e, levando seus olhos de águia para aquelas duas luas diminutas brilhantes, o homem concorda com um balançar de cabeça e volta a colocar os ovinhos na cesta.
— Para esse presente, reservei somente uma hora e trinta e cinco minutos, pois, depois desse horário, temos um almoço com os seus pais. — Ah, sim! O famoso almoço de Páscoa da família Uzumaki e Hyuuga... Essa mulher é muito esperta.
— Então não vamos perder tempo, coelhinha... Vou pegar os objetos, e logo depois vamos brincar na biblioteca por alguns minutinhos. — Aproxima-se calmamente dela e acaricia seu pescoço. — Gostei disso, minha coelhinha... Gostei muito. — Deixa um beijinho calmo em seus lábios e se levanta, logo desaparecendo no enorme closet; Hinata coloca os dedos em sua boca e solta um sorrisinho descarado.
Com uma hora e trinta e cinco minutos se faz muita coisa...!
[...]
Com as mãos amarradas nas costas, com uma venda tapando seus olhos, com oito bolinhas tailandesas enfiadas na sua bunda, com um vibrador fazendo maravilhas na sua boceta completamente encharcada e recebendo várias chicotadas em sua pele, Hinata Hyuuga geme e grita para o seu marido não parar de maneira nenhuma com o que está fazendo. A sua boceta está pulsante e ansiosa por mais toques, o pau de Naruto recebe uma leve e lenta masturbação, mas o seu corpo sente de forma profunda e intensa todos os desejos da sua mulher... Os seios, a barriga, as costas, a bunda e as coxas estão vermelhinhas de tanto apanhar com o chicote, mas ela não quer que pare, quer que ele continue batendo nela e fodendo a sua boceta com o vibrador.
— ‘Ahn, Naruto! — geme enlouquecida pelas sensações. Seus ouvidos aguçados escutam o barulho molhado do objeto na sua carne quente e avermelhada; um leve cheiro de folhas novas e um vento mínimo passam por seu corpo.
— Porra, que gostosa...! — rosna o homem. — Você me deu o melhor presente, meu amor — sussurra rouco. — Chicotear o seu corpo de pele branquinha, escutar seus gemidos baixinhos e manhosos, observar como empina a bunda e força a sua boceta no vibrador... Ahn! Não poderia existir melhor presente! — Força outra vez na intimidade da morena e deixa o chicote cair no chão.
A mesa de madeira escura e firme recebe um tranco insuportável e começa a ranger baixo, a bunda de Hinata vibra por um momento e um grito tão alto explode de sua boca, fazendo com que seu marido entenda que teve um orgasmo anal. E então, olhando o seu relógio de pulso, Naruto retira o vibrador da intimidade de sua esposa e a pega no colo com cuidado, caminha até a porta da biblioteca e a abre para logo em seguida se enfiar no seu escritório; confuso entre outra mesa de madeira e o sofá, ele escolhe o estofado por ser mais confortável para a sua amada e, colocando-a com as pernas abertas e de barriga para cima, enfia o vibrador na sua boca e o seu pau na sua boceta, lentamente e provocativo.
— ‘Hunhum! — murmura com a boca preenchida pelo objeto que vibra na primeira velocidade.
— ‘Oh, Deus... Essa com certeza é a melhor Páscoa — resmunga iniciando seus movimentos rápidos e profundos, na intenção de levar o puro prazer para a morena.
O Uzumaki não tira as bolinhas tailandesas de sua bunda, pois, percebendo a escolha muito severa de objetos, ele quer que ela goze uma vez em cada cômodo escolhido e já se foi uma, faltam somente quatro. As estocadas cada vez ficam mais fortes, mais rápidas, mais desejadas, mais interessantes... Naruto tem uma força digna de inveja, pois, sempre arruma um tempinho para malhar, ninguém sabe como, mas ele arruma. Sentindo que sua esposa está muito abandonada nesse círculo de prazer, o loiro deita seu corpo sob o dela devagar e levemente e beija seus ombros, seu pescoço, acaricia sua pele com o nariz e sente o seu perfume, leva seus lábios rosados até os dela e a beija com calma, lento, aproveitando o momento tão íntimo e maravilhoso.
Muitos minutos não são necessários para uma pele sensível chegar ao orgasmo, então Hinata novamente sente o arrepio estridente que passa por todo seu corpo após um orgasmo anal e, de surpresa, um orgasmo vaginal vem junto; o interior da sua boceta aperta o pau do seu marido rapidamente e as orelhinhas felpudas escorregam de sua cabeça, deixando seus lindos fios negros e longos soltos por completo, e ainda mais bagunçados. Naruto se afasta antes que perdesse a cabeça com tamanho prazer. Pega sua esposa no colo e sai do escritório — sem antes arrancar o vibrador de sua boca —, corre com a mulher em seu colo soltando gemidos manhosos e risadinhas safadas até a sala, e ali, sobre a mesa de vidro e com um pouco mais de calma, Naruto a estoca e libera palavras sujas em seus ouvidos, implora e pede de forma sensual para que não parasse de gozar e apertar seu pau que se encontra cada vez mais molhado, cada vez mais duro e cada vez mais escorregadio.
Ali novamente ela goza, e sente que suas forças estão abandonando o seu corpo pequeno e magro, os bicos de seus seios fartos estão duríssimos e são provocados pela língua e pelos dentes de seu amado quando chegam à área da piscina. Ali, escutando o leve mexer da água com cloro e cheiro quase inexistente de protetor solar, Hinata revira seus olhos e sua mente fica branca a cada arrepio que seu corpo sente; seu marido sempre foi incrível na cama, ela nunca duvidou disso, mas aquele momento era demais, emoções demais para o seu pobre coração de coelhinha aguentar, mas um lado sombrio de seus desejos a deu total incentivo para que continuasse até chegar à cozinha após um orgasmo duplo dos deuses!
As mãos continuam amarradas, seus olhos vendados, o vibrador está em sua boceta novamente, o chicote foi substituído pelas mãos grandes e fortes do Uzumaki, as bolinhas tailandesas foram abandonadas no chão da cozinha, e o pau explodindo de tesão de Naruto preenchia a sua bunda uma e duas vezes, cada vez mais, cada vez mais forte e mais profundo. Uma de suas mãos agarram os fios de seu cabelo com força, as palavras sujas continuam saindo de sua boca, os corpos, banhados por uma fina camada de suor insistente que desce a cada movimento, deixam o ar com cheiro de sexo, prazer, intimidade, respeito, cuidado, carinho e amor... Uma mistura louca e inimaginável para qualquer um no mundo.
— M-Meu amor, não aguento m-mais! — avisa a morena com as pernas já bambas. — V-Vou gozar logo, p-por favor, diga que também vai!
— ‘Ahn! — A voz grossa sai como um trovão dos lábios molhados e rosados do homem. — Ah, sim... Eu vou gozar daqui a dez movimentos. — avisa.
Então, tirando a venda do rosto da sua esposa, virando seu corpo com cuidado e aproveitando os últimos minutos, o loiro diz:
— Mas quero ver o seu rosto — sussurra. — Não ver as suas expressões de prazer, quero apenas olhar em seus olhos e enxergar o nosso amor... — Cinco movimentos já foram e Naruto leva as mãos para as costas de Hinata, tira a corda e rapidamente é agarrado pelas mãos pequenas e delicadas da sua esposa. Seus pulsos estão levemente vermelhos, sua cabeça descansa no peito dele e sua respiração agitada parece diminuir por um segundo rápido e curto.
— O nosso amor é mais lindo do que qualquer decoração de ovo de páscoa. — Brinca e sete movimentos já foram. — Oh! ‘Ahn... ‘Ahn! — Suas unhas cravam nas costas do seu marido e ele aperta os corpos, se derramando em jatos fortes dentro da sua boceta. Hinata não se incomoda, pelo contrário, ela o agarra com ainda mais força, como se não quisesse se separar dele nunca! O relógio apita.
— Uau... Uma hora e trinta e cinco minutos... Não somos humanos — avisa enquanto a respiração sai descontrolada de sua boca.
— Obrigado, querido... Prometo que farei o que você quiser nos próximos dias! — oferece a morena carinhosa e gentil.
— Então eu quero... — para um momento — Que leia um romance para mim, o seu preferido — pede enquanto deixa um beijo carinhoso em sua testa.
Em outras casas o coelhinho da páscoa levou ovos de chocolate, mas, nessa mansão, o coelhinho do sexo trouxe prazer, amor e união... Quem sabe ele não passa no próximo ano com novidades novas?
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