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História One-shots; Brawl Stars - Bull x Colt (2) - Fake Dating pt.1


Escrita por: iastupid

Notas do Autor


Olá, gados, esse one-shot terá duas partes, pelo simples fato da bonita aqui ter pensado demais e agora vai ter que escrever maiskkk
Espero que gostem, porque sinceramente eu não gosto de nenhum que eu escrevo, mas algumas pessoas gostam, então fodasekkj

Capítulo 3 - Bull x Colt (2) - Fake Dating pt.1


Voltando de mais um dia cansativo daquela merda de trabalho, sério, por que logo eu tinha que ser o xerife desse fim de mundo? Não que eu odiasse o meu trabalho, porém, ultimamente está completamente insuportável; casos estranhos; secretária estritamente descontrolada; minha falta de contato com alguém. Sim, já fazia bastante tempo que eu não sentia o calor do corpo de outro homem, sou humano, tenho minhas necessidade, mas também prioridades, e essas seriam o da delegacia.

Chegando em casa avisto minha mãe conversando com um homem de um físico forte, eu já o tinha visto em algum lugar dessa cidade, mas nunca soube seu nome. O mais estranho era que ele estava segurando a mão da minha irmã, ele aparenta ser bem mais velho que a Jessie, estaria ela se envolvendo com um homem mais velho? Não acreditava em tal absurdo e fui me aproximando para saber o que estava acontecendo ali.

— Até que enfim chegou, eu quero te apresentar o meu namorado, Bull. - Então era verdade, esse homem com certeza vai abusar dela.

— Você ta namorando um cara que aparenta ter a idade de ser seu pai? - Cruzei os braços.

— Você sempre está julgando antes de conhecer. - Até minha mãe estava do lado dela? O que deu nessa família?

— E vocês estão sempre confiando em pessoas estranhas. - Revirei os olhos, esse Bull tem cara de criminoso, ela não tem medo?

— Seguinte, ele não é um estranho, é meu namorado, e se quer conhecer ele melhor, hoje vamos ao bar do Barley, pode até levar aquela sua amiga chata se quiser. - Ela tava se referindo a Shelly? Por que diabos eu iria convidar ela? Já tinha que aguenta-lá no trabalho.

— Não, não vou convidar ela.

— Então apareça por lá, estarei esperando. - O pedófilo disse puxando a minha irmã indo em direção a estrada que levava ate o bar.

— Sério que permitiu isso? - Perguntei pra minha mãe que apenas observava eles já longe.

— Ele parece ser um cara legal e sua irmã gosta dele, então não posso fazer nada. - Deu de ombros e entrou em casa.

— Mas eu vou nesse bar, e fazer um interrogatório com ele. - Fiz o mesmo que ela, e sentei no sofá da sala.

— Eles estão indo para se divertir, se for pra fazer uma besteira dessas, eu arranco seu coro quando chegar. - Parecia que estava falando com uma criança de 9 anos.

— Eu só estou indignado com isso, eu não sabia que ela gostava de homens mais velhos. - Fui em direção a cozinha, pegar uma jarra de água que continha na geladeira.

— Ela tem 19 anos, Colt. Ela já está bem grandinha pra decidir com quem ficar. - Ligou a TV, provavelmente iria assistir alguma luta, ela achava o lutador El Primo lindo, quem não achava?

— Mas e se ele estiver com ela só para abusa-lá? - Enchi um copo com a água que havia pegado.

— Eu acho bem difícil, porque eu conversei com eles a manhã toda e aparentemente ele é bem dócil com ela. - Havia colocado no canal de lutas.

— Eu vou confiar então, mas se ele tentar algo, espero que saiba que eu tenho duas pistolas bem carregadas. - Bebi a água, coloquei a jarra novamente na geladeira e fui tomar um banho.

— Você tem três.

— MÃE!!! - Não acredito que ela havia dito aquilo, isso seria mais constrangedor se eu já não estivesse dentro do banheiro.

Havia terminado meu banho, isso seria legal, já que fazia um bom tempo que eu não ia em um bar, Barley ja deve ter conseguido vários clientes novos. Antes eu ia com Shelly e Bibi, pensava que as duas haviam algum caso, mas descobri que Shelly gosta de outra, espero que ela seja uma boa influência para minha colega.

Olhei para as roupas em uma gaveta e optei por uma calça preta, uma camisa da mesma cor e uma jaqueta azul forte, usaria as minhas botas favoritas. Não é novidade, mas eu estava bonitão.

— Mãe! Estou indo! - Pegava a chave da minha moto sobre a mesinha centralizada na sala.

— Não se esqueça que você não vai interrogar um criminoso! - Falava um pouco mais alto por está dentro de seu quarto.

Apenas dei uma risadinha, claro que não faria isso, só se fosse estritamente necessário, eu ainda acho que tem algo de errado naquele cara e não vou deixar minha irmã perto desses tipos de coisas. Será que estava me preocupando demais? E se ele realmente for um cara legal e estou aqui o julgando? Jessie ficaria tão brava comigo, como da última vez quando me apresentou seu primeiro namorado, Leon, mas aquele realmente não prestava, um mês depois de namoro, ele simplesmente sumiu sem nem da mais notícias, se eu encontro esse babaca na rua algum dia, ele já pode se considerar morto.

Chegando ao bar, notei que mudaram a letreiro, colocaram luzes, era chamativo, em frente havia muitas motos e até um carrinho, havia uma criança ali dentro? Loucura. Entrei naquele lugar iluminado por luzes azuis e vermelhas, ainda era agradável e bonito. Estava cheio, não é surpreendente, em um sábado, todos só queriam um pouco de música e bebida com uma boa companhia, esse era um dos meus propósitos também.

— Colt!! Aqui! - Ouvi Jessie gritar por mim, em uma mesa que estava no canto, porém reparei mais em seu namorado que tomava um copo de uísque.

— Hey! Já pediram né...

— Não se preocupa, podemos pedir algo pra você também. - Disse o maior já chamando um garçom.

— Apenas uma cerveja, obrigado. - Vi o garçom anotando e voltando para o balcão.

— Então...precisamos te contar uma coisa. - Minha irmã se aproximou de mim.

— Sim, mas antes eu vou falar. Quais suas intenções com a minha irmã? - Encarei o maior sentado em minha frente.

Eu aguardei uma resposta, e os dois apenas se entreolharam e riram, isso era uma piada? Ele acha que não tenho coragem de quebrar a cara dele?

— Qual é?! Não vai me responder?! - Puxei ele pela jaqueta que estava usando e o aproximei de mim. Ele não respondeu, apenas me olhou e sorriu.

— Colt...Ele é gay, e só fingiu ser meu namorado para mamãe não saber que estou namorando Penny...

O melhor daquela constrangedora situação, era a expressão de surpreso do ruivo, não sabia se ficava aliviado pela irmã não está namorando um cara mais velho, ou indignado por ela ter mentido sobre não ter algo com a pirata.

— Ahn...eu acho que preciso de uma cerveja... - Desviou seu olhar dos dois e foi até o balcão fazer seu pedido

Bull aproveitou o momento para questionar Jessie sobre a sexualidade do seu irmão, ela não estava acreditando em tal audácia, já estava afim do irmão?

— Olha, eu não sei, ele nunca comentou sobre...- Aquele questionamento a deixou pensativa.

Estava esperando meu copo de uísque, observei minha irmã com o mais velho e percebi que olharam pra mim rapidamente, falavam sobre mim? Se sim, espero que seja coisa boa, ninguém merece passar por uma revelação daquelas e ainda ser julgado. O barman já havia deixado minha bebida no balcão, ele era bem bonito por sinal, mas meu foco não é esse nessa noite, queria saber mais do homem junto a minha irmã, ainda tinha minhas dúvidas sobre ele. Termino de beber no pequeno bar mesmo e retorno para a mesa, queria saber o motivo de terem me olhado antes.

— Sobre o que estavam conversando? - Sento em minha cadeira.

— Sobre como vamos convencer a você não contar nada para mamãe.

— Não tem motivos para eu entregar você, sabe disso. - Seguro sua mão e dou um sorriso de canto, que imediatamente é retribuído por ela.

— Awn que fofos...

— Calado, que ainda acho você bem estranho. - Encaro o maior em minha frente, com a intenção de intimida-lo.

— Ele vai achar que sou um pervertido até quando? - Questionou olhando para a minha irmã.

— Até você parar de agir como um.

— Você tem certeza que já viu um pervertido? - Aproximou seu rosto do meu.

— Tenho, e já acabei com varios, os mandando pra prisão. - Não baixei minha guarda e fiz o mesmo que ele. Aquela tensão não estava parecendo de uma briga...

— Seu irmãozinho é bom nisso, Jessie. - Voltou para sua cadeira e se afastando de mim.

Após aquele momento estranho, o homem não tirava os olhos de mim. Eu nunca havia falado sobre minha homossexualidade para ninguém, até porque nunca perguntaram, não é algo que eu sinto vergonha de comentar, ninguém deveria sentir vergonha de se mostrar o que é, do que gosta e do que não gosta, então para mim era um prazer ser observado por aquele homem, mesmo que ele ainda fosse um estranho, não negaria que ele era bem atraente.

Eu já estava um pouco elevado, por conta de todos os copos de uísque e vodka que havia ingerido. Me encontrava na pista de dança, esfregando meu corpo de outro rapaz que nem sabia o nome, revirava os olhos sempre que ele me dizia algo provocante, que na verdade não estavam me causando efeito algum, enquanto isso do outro lado do bar, Bull cochichava algo no ouvido de um homem ruivo

— Eu sou ruivo! Porque ele não vem cochichar no meu ouvido?

Fechei os olhos com força e balancei minha cabeça, como se quisesse expulsar aqueles pensamento de minha mente, não poderia pensar nisso, eu nem o conheço direito. Graças a Jessie que sumiu depois que Penny apareceu, eu estava praticamente sozinho naquele lugar, uma opção boa seria ir logo para algum quarto com o homem que segurava minha cintura, mas por algum motivo eu sentia que deveria ficar com o Bull para que fôssemos embora juntos, assim faria perguntas, o conhecendo melhor, porque eu sei que ele não é um pervertido de verdade.

— Vou pegar algumas bebidas pra gente. - O moreno sussurrou em meu ouvido e foi até o balcão de bebidas.

Sem pensar duas vezes, eu corri até o Bull e o puxei pelo braço.

— Mas o que diabos-

— Vamos embora, depois te explico.

Assim que ele assentou com a cabeça, continuei lhe puxando até a saída daquele lugar, parecia loucura, mas ele estava gostando, o seu sorriso nos lábios entregava aquilo. Soltei o seu braço assim que chegamos na esquina e me abaixei para recuperar o fôlego, queria saber o que ele estava pensando no momento, será que já haviam feito aquilo?

— Beleza...agora me explica. - Colocou as mãos em sua cintura e me olhou.

— Eu queria fugir do cara que tava dançando comigo. - Sorri como se tivesse feito algo perigoso.

— Que má pessoa você é. - Acompanhou minhas risadas.

Estávamos encostados na parede de uma casa, as pessoas dessa cidade deveriam começar a conhecer novas cores além de azul e vermelho, é como se eu já estivesse naquela casa antes de tão parecida com as outras.

— Onde estamos? - O olhei de baixo, não era tão grande a diferença de tamanho entre nós dois.

— Hum...estamos a uma quadra da minha casa. - Isso sim foi um pedido discreto.

— Então, vamos para lá.

— Ok, seu alcoólatra. - Pegou em minha mão e me puxou para uma rua conhecida.

Não tinha como eu não conhecer muitas ruas por aqui, ser xerife tem suas vantagens e desvantagens, lembro de um dos meus trabalhos nessa rua, uma garota de olhos puxados havia aprontado umas boas com os vizinhos próximos, quando foi pega, não passou mais de três dias na cadeia, foi solta com uma fiança paga, até hoje me pergunto quem pagou.

Eu poderia ter bebido menos, assim estaria andando normalmente e não sempre encostando minha cabeça no ombro do homem que me levava até sua casa, ele não estava se incomodando, até sorria às vezes por meu desastre alcoólico, no qual eu deveria tomar cuidado. Tirando toda essa loucura de álcool e lembranças de crimes, a noite estava bonita até, o clima era agradável, o céu não tinha tantas estrelas e mesmo assim continuava lindo, senti saudades dessa sensação de tranquilidade, e minha companhia também não era tão ruim.

Fui tirado de meus pensamentos aleatórios quando ouvi uma voz rouca me chamando, era ele avisando que já havíamos chegado em sua casa, eu olhei bem ela e aparentava ser confortável, por incrível que pareça ela era toda pintada de cinza, parecia engraçado no meio de duas casas coloridas.

— Que isso? Você é o gótico do bairro?

— Sim, estou pensando em pintar umas caveiras também. - Dizia brincando. Não sei o motivo, mas sempre sentia uma fraqueza quando o via sorrindo.

— Então...vai entrar ou não? - Me esperava na porta já aberta.

Bull Pov

Não era a primeira vez que eu levava alguém em minha casa, mas era o primeiro que eu sentia algo diferente, desde do momento em que o havia visto, me veio um interesse de conhece-lo melhor. Eu nunca acreditei nessas coisas de "destino", mas não foi coincidência logo ele ser o irmão da garota que eu finjo ser namorado, o que aliás foi um pedido muito estranho.

|Flashback On|

Já passavam das 22hrs, Bull estava jogado na cadeira do bar, não sabia quantas havia bebido, ao seu lado uma garota ruiva estava quase no mesmo estado de embriaguez, ela chorava e murmurava coisas que o homem não compreendia. Não faria mal nenhum perguntar sobre o que estava acontecendo, então se aproximou

— Você vai passar a noite chorando? - Um pouco insensível, mas não se importava.

— E você vai encher meu saco agora? - Ela disse um pouco baixo.

— Assim, não estou em uma não situação e nem por isso estou chorando.

Tinha motivo dele está ali enchendo a cara, havia perdido o trabalho mais cedo, e com razão. Uma dica: Não xingar seu chefe e ir quebrando vários utensílios.

— Eu namoro uma garota...

— Idai? - Deu de ombros.

— Idai que minha mãe é daquelas super família tradicional. - Revirou os olhos.

Parecia uma situação complicada e tanto estranha, eram dois estranhos e a garota falando sobre sua vida pessoal, o homem prestava atenção, mas não ligava muito, estava mais preocupado em como se sustentaria daqui pra frente. A ruiva poderia simplesmente ter ficado na sua, mas a tristeza que estava sentindo era maior do que seu medo de um homem estranho e forte.

— Eu não sei da conselhos, então vamos apenas beber. - Acenou para o barman e pediu uma vodka.

— O desafio de hoje é bebermos esse litro inteiro.

— Fácil. - A garota parecia confiável.

— Não fique tão confiável, Jessie. - O barman parecia conhece-la

— Então seu nome é Jessie.

— E o seu é Bull.

— Estranho saber, mas vamos terminar esse litro primeiro.

Já estava claro que nenhum dos dois sairia dali sóbrio, mas a diversao era enorme. Dançaram no meio do bar, Bull até beijou um rapaz desconhecido, Jessie ficou sabendo de sua homossexualidade, estavam se conhecendo tão rápido que parecia que se conheciam há tempos.

Os novos amigos estavam jogados na cama de um dos quartos que os casais usavam para você sabe o que...

— E se você fingisse ser meu namorado? - Jessie soltou em meio a silêncio, seguido de algumas risadas.

— Que?! - O homem se assustou, mas acompanhou os risos.

— Não vai ser por muito tempo, pretendo me assumir logo. - Ela se sentou na cama, parecia está falando sério.

— Eu vou dizer sim, só porque estou bêbado.

•|Flashback Off|•

O sim foi bem pensado, porque se minha resposta fosse negativa, eu não teria conhecido esse belo homem...


Notas Finais


vish kk volto com a parte 2 em 2021, bjs ✌🏻😗


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