1. Spirit Fanfics >
  2. Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter >
  3. A Ordem da Fênix

História Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - A Ordem da Fênix


Escrita por: Armyoconnell

Notas do Autor


Olá queridos e queridas! Como estão vocês?!

Gente, perdão pela demora sendo que eu prometi esse capítulo quarta ou sexta. Mas não consegui porque simplesmente não sabia como começar e quando comecei eu não gostei do resultado!

Vocês podem falar "ah, autora, porque não contou sobre a fuga dos gêmeos, os centauros levando a Umbridge e blá blá blá" Simples: não é muito importante pra história no momento. Eles precisavam saber porque Harry estava irritado e porque do trio de ouro + Neville, Gina e Luna estarem no DM e o que causou a morte de Sirius. Pronto, eles souberam.

O que me interessava mesmo foram as outras coisas como as discussões entre eles e tudo mais, porque coisas assim leva ainda mais a fanfic a frente, me dá plots para explorar.

E é bem provável que eu cite uma coisa ou outra sobre a OdF ou sobre EdP ao longo da fanfic.

Beleza? Perdão mais uma vez pelo atraso e.... Boa leitura ♥️

Capítulo 19 - A Ordem da Fênix


Fanfic / Fanfiction Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - A Ordem da Fênix

A Ordem da Fênix


Depois de ter certeza que Harry estava bem, Sirius voltou pro seu lugar, a frente de Remus e ao lado de Andrômeda e Emmeline. Victoire pigarreou e todos se calaram.

- Então, pode eu devo começar? – ela perguntou.

- O que é a Ordem da Fênix? – perguntou Lilá Brown.

- Okay, vamos lá – disse Victoire. – A Ordem da Fênix foi uma sociedade secreta criada pelo professor Albus Dumbledore na primeira guerra bruxa pra lutar contra Voldemort e os Comensais da Morte. Então, com o retorno do Lorde das Trevas, Dumbledore chamou os membros antigos e novos entraram.

- Quem são os membros dessa Ordem? – perguntou Hermione.

- Da Ordem original ou da que se formou agora na segunda vez? – perguntou Teddy.

- Das duas – disse a garota.

- Teddy, você trouxe? – perguntou Vic.

- Aqui – ele tirou um pergaminho do bolso e entregou a esposa.

- Sabíamos que teríamos que explicar algumas coisas e trouxemos alguns trechos do quinto livro – disse Victoire. – Neste, Alastor Moody mostra a Harry a foto contendo toda a Ordem da Fênix original.

- Eu me lembro dessa foto – disse Sirius.

- Eu também – falou Emmeline.

- Foi a última vez que todos estivemos reunidos – disse Héstia melancolicamente.

- Vou ler pra vocês – disse Victoire.

“– Vem cá, tenho uma coisa que talvez lhe interesse – disse.

De um bolso interno das vestes, Moody tirou uma velha foto-bruxa muito danificada.

– A Ordem da Fênix original – rosnou. – Encontrei-a à noite passada quando estava procurando a minha Capa da Invisibilidade sobressalente e, como Podmore ainda não teve a boa educação de devolver a minha boa..., pensei que o pessoal talvez gostasse de ver isso.”


- Aliás, Esturge não veio por que? – perguntou Sirius.

- Ele tá viajando com a família – respondeu Emmeline. – Pelo o que entendi, eles iriam se aventurar pelas terras brasileiras.

- A filha mais velha dele, Wanessa, tá fazendo intercâmbio em Castelobruxo – informou Héstia.

- Nossa, Wanessa deve tá enorme – disse Sirius lembrando da garotinha loira que vivia chamando-o de tio Six.

- Realmente, ela se tornou uma bela moça – disse Emmeline. Vendo que Victoire estava esperando, Emmeline pediu pra continuar.


“Harry apanhou a foto. Um pequeno grupo de bruxos, alguns acenando para ele, outros erguendo os copos, retribuindo seu olhar.

– Aquele sou eu – disse Moody, apontando a própria imagem sem necessidade. O Moody na foto era inconfundível, embora o cabelo estivesse um pouco menos grisalho e o nariz, intacto.

– E ali é Dumbledore ao meu lado, Dédalo Diggle do outro lado... essa é Marlene McKinnon, foi morta duas semanas depois de tirarmos a foto, pegaram toda a família dela.”


Sirius sentiu seu coração afundar ao ouvir o nome dela. O nome da mulher que ele tanto amou.

Héstia e Emmeline trocaram um olhar triste se lembrando da loira de risada escandalosa e que amava dançar.

- Harry? – chamou Remus e quando o garoto olhou, Remus sorriu melancólico. – Marlene McKinnon era a sua madrinha.

- Mesmo? – Harry perguntou surpreso.

- Mesmo – murmurou o lobisomem. Harry desviou o olhar pensando em como ela seria.


“Estes são Franco e Alice Longbottom...”


Neville ergueu a cabeça subitamente.

- Meu pais... Eles eram dessa tal Ordem da Fênix? – Neville perguntou pasmo.

- Ah, sim – disse Dumbledore com um sorriso bondoso.

- Eles eram um dos melhores – disse Sirius.

- Alice era super corajosa – disse Emmeline sorrindo com os olhos cintilantes pelas lágrimas contidas. – Mas também era uma das pessoas mais doces que eu já conheci.

- E Frank também era corajoso – disse Remus lembrando do antigo colega e amigo. – Era determinado e justo.

- Ele teria sido um bom Maroto – disse Sirius.

- Sim, deveríamos tê-lo escolhido – Remus falou.

- Posso continuar? – Victoire perguntou suavemente, pois conhecia a situação de Neville com os seus pais. Neville, distraído, assentiu.


“O estômago de Harry, já meio embrulhado, contraiu-se ao olhar para Alice Longbottom; conhecia aquele rosto redondo e simpático muito bem, embora nunca a tivesse visto, porque era a cara do filho, Neville.”


Emmeline contraiu o rosto pra não chorar. Sim, ele tinha o mesmo rosto dela.


“– ... coitados – resmungou Moody. – Melhor morrer do que passar pelo que passaram...”


A maioria que não conhecia a história se entreolharam curiosos, mas ninguém falou nada.


“e essa é Emelina Vance, você já a conheceu, e aquele é Lupin, obviamente... Beijo Fenwick, ele também sofreu muito, só encontramos pedacinhos dele... cheguem para lá – acrescentou, metendo o dedo na foto, e as pessoas fotografadas se deslocaram para o lado, para que outras, que estavam parcialmente na sombra, pudessem passar ao primeiro plano.”


- Meu Deus, que horror! – exclamou Molly.

- Esse homem – disse uma setimanista negra da Sonserina chamando a atenção de todos. – Bejin... Ele era o meu irmão mais velho.

- Sabine – sussurrou Pansy surpresa. Sabine Fenwick manteve a postura altiva, mas seus olhos estavam distantes, assim como seus pensamentos.


“- Ah, Sab, ele te amava tanto! – dizia sua mãe com um sorriso triste. – Vivia falando como sua irmãzinha seria linda, inteligente e corajosa.”

“- Sab ele te visse agora, querida, Ben ficaria tão orgulhoso! – seu pai sorriu. – Mais orgulhoso do que eu.”

“- Eu sou queria saber – dizia a menininha de Sete anos olhando a foto do homem negro que gargalhava ao lado de dois irmãos gêmeos ruivos. – Se Bejin realmente me amava, por que ele não está aqui agora?

- Bejin não está aqui, porque ele não pode, meu amor – sua mãe, com os olhos cheios de lágrimas, falou ajoelhando na sua frente. – Porque bruxos extremamente malvados tiraram ele de nós.

- Então, eu nunca vou conhecer Jin? – garotinha perguntou.

- Talvez possamos encontrá-lo – disse a mãe aconchegando a filha em seu colo. – Talvez um dia iremos para o mesmo lugar que ele foi, então o veremos outra vez. E lá não haver tristeza, dor ou bruxos maus para nos atormentar.

- Vai demorar para irmos pra lá? – a garota perguntou encostada no peito da mãe ouvindo o martelar do coração dela sem saber que o partia a cada pergunta feita.

- Sim, meu amor, vai demorar um tempo – a mãe falou acariciando os fios crespos presos em trancinhas da filha. – Mas quando formos valerá a pena a espera, pois finalmente estaremos em paz.”


Sabine Fenwick não falou mais nada e Victoire resolveu voltar a leitura.


“– Esse é Edgar Bones... irmão de Amélia Bones, pegaram ele e a família também, era um grande bruxo...”


- Tio Edgar! – exclamou Susana Bones chocada que seu tio também fazia parte da Sociedade.

- Seu tio também era parte da Ordem?! - Anna Abbott perguntou surpresa. – Uau, Susie!

- Eu deveria ter desconfiado que ele participaria de algo assim – Amélia falou com um sorriso melancólico. – Aquele grande idiota com a coragem do tamanho do mundo.

- Edgar era um homem de muito valor, todos nós sentimos a perda – disse Sirius e o resto da antiga Ordem assentiu com fervor.

Amélia assentiu agradecida de que seu irmão não havia sido esquecido pelos antigos amigos de luta.


“Estúrgio Podmore, pombas, como está jovem... Carátaco Dearborn desapareceu seis meses depois da foto, nunca encontramos seu corpo...”


- Não acharam ele até hoje? – perguntou Cho Chang.

- Não e tudo o que temos é num túmulo vazio em sua homenagem – disse Dédalo.

Lucius engoliu em seco sabendo que foi ele, junto com Yaxley, que deu um fim em Dearborn.


“Hagrid, naturalmente, parece exatamente o que é... Elifas Doge, você o conheceu, tinha me esquecido que usava esse chapéu idiota... Gideão Prewett, foram precisos cinco Comensais da Morte para matá-lo e matar o irmão Fábio, lutaram como heróis... mexam-se, mexam-se...”


Aquilo foi como um tapa em Dédalo e Héstia que se encolheram ao ouvir o nome de seus amados.

- Tio Gideon e tio Fabian – disse Gui.

- Eles eram seus tios? – Fleur perguntou surpresa.

- Sim – ele respondeu. – Irmãos mais novos da mamãe.

Ele e Fleur olharam pra Molly que enxugava suas lágrimas sendo consolada por Arthur.

- Victoire – murmurou Emmeline olhando preocupada pra Héstia e Dédalo. Victoire entendeu.


“As figurinhas na foto se misturaram, e as que estavam escondidas bem atrás apareceram à frente.

– Esse é o irmão de Dumbledore, Aberforth, a única vez que o vi, sujeito esquisito... essa é Dorcas Meadowes, Voldemort a matou pessoalmente...”


- Dorcas – Héstia e Emmeline murmuraram recordando da amiga tímida de sorriso doce.

Remus sorriu triste ao lembrar da amiga e ex namorada.


“Sirius, quando ainda usava cabelos curtos... e... estão todos aí, achei que você se interessaria!

O coração de Harry deu uma cambalhota. Seu pai e sua mãe estavam sorrindo para ele, sentados um de cada lado de um homenzinho de olhos aguados que Harry reconheceu imediatamente como Rabicho, o que havia denunciado o paradeiro dos dois a Voldemort e com isso provocara a morte deles.”


- Rato desgraçado e miserável! – rosnou Sirius.

- Okay, momento flashback foi estragado pelo traidor – disse Héstia limpando o rosto.

- Maldito – murmurou Emmeline.

- Essa foi a Ordem da Fênix original – disse Victoire.

- E qual vai ser a atual? – Tonks perguntou.

- Bem, a antiga Ordem retornou ao chamado de Dumbledore – disse Victoire. - Arthur, Molly, Gui e Charlie entraram também, assim como Tonks e Kingsley. Fred e Jorge entraram depois de terminarem a escola.

Depois de fugirem da escola, Teddy consertou a fala da esposa em pensamento.

- E quanto a Harry? – perguntou Gina. – Porque ele terminou o quarto ano...

- Mil galeões mais rico – disse Dino.

- Na verdade, não foi bem assim – falou Victoire.

- Como assim? – perguntou Rony.

- Vem cá, Harry – chamou Victoire.

Harry foi até ela que o puxou e começou a falar em seu ouvido. Quando ela terminou, ele estava surpreso e alegre.

- Sério? – ele perguntou sorrindo.

- Muito – ela falou. Então, sob os olhos curiosos de todos ele voltou pro seu lugar. – Que bom que tocou no assunto, Gina... Harry, o que você esperaria que acontecesse?

- Bom... Que eu fosse tirado da casa dos meus tios o mais cedo e que me informasse o que estava acontecendo – Harry falou.

- Você esperaria que Voldemort começasse a atacar a todos, certo?

- Sim, provavelmente, sim – Harry deu de ombros.

- Mas não foi assim que aconteceu – Victoire falou. – Voldemort continuou escondido, agindo na surdina enquanto Harry voltava pra casa dos tios. O verão estava passando e Harry mal recebia notícias. As cartas que mandavam a ele eram vazias de informações e tudo que faziam era mandar ele ficar longe de encrenca. Tava tudo certo, apesar de que Harry tava puto da vida, até ele e Duda serem atacados por dementadores.”

- O QUE?!

- DEMENTADORES?!

- Mas o que os dementadores estavam fazendo naquela região? – Amélia Bones perguntou incrédula.

- Foram atrás de Harry, só que Harry conseguiu espanta-los com o Patrono.

- Potter consegue fazer um Patrono? – perguntou Zachary Smith da Lufa-lufa cético.

- Sim.

- Desde quando?

- Desde que tinha 13 anos – respondeu Remus.

- Podemos ver, Potter? – pediu Amélia Bones.

- Sim, queremos ver! – disse Gina com um sorriso ansioso.

Harry olhou ao redor e vou todos o olhando com curiosidade, então suspirou e pegou sua varinha. Fechou os olhos e pensou em seus amigos e que finalmente Sirius era um homem livre.

- Expecto Patronum – ele murmurou.

Então, da ponta de sua varinha, um jorro de luz saiu e tomou a forma de um grande Cervo brilhante e prateado que flutuou pelo salão fazendo todos ficarem embasbacados. Em seguida, ele parou em frente a Harry e abaixou a cabeça em reverência.

- Olá, Pontas – disse Harry sorrindo. Ele olhou pra Amélia Bones. – Está bom? Posso desativar o feitiço agora?

- Pode – ela murmurou em um fio de voz. Quando o salão deixou de ficar mais claro por conta da luz do Patrono que se extinguira, ela recobrou a força da sua voz. – Isso é impressionante, Potter! Um Patrono Corpóreo é extremamente difícil de se fazer.

- Sim, quando eu tava aprendendo, demorou um tempo até eu conseguir – disse ele. – Victoire.

- Então, vamos lá – disse ele. – Harry e Duda foram atacados e por usar magia fora da escola, Harry foi expulso de Hogwarts.

- Mas isso é um absurdo, ele fez isso pra se proteger! – reclamou Sirius.

- Sim, aí conseguiram fazer o ministério voltar atrás e marcaram uma audiência pra ele.

- Espera, iriam expulsa-lo sem uma audiência? Isso é imprescindível! – exclamou Héstia.

- Foi aí que decidiram que tava na hora de buscar Harry e deixá-lo em segurança. Então, a Ordem o levou pro QG deles, onde Rony e Hermione já estavam.

- Que era?

- O Grimmauld Place, número 12 – disse Teddy. – A antiga mansão dos Black. Sirius ofereceu a casa pra ser o Quartel General da Ordem.

- Eu voltei pra aquela casa maldita, não foi? – Sirius pergunta com uma careta.

- Infelizmente, sim, pois era o lugar mais seguro para você.

“Como Vic disse, Harry tava puto com todo mundo, então imagina pra quem sobrou a raiva dele? Isso mesmo, Rony e Hermione. Mas depois de toda a gritaria, Rony e Hermione explicaram que o Profeta Diário e o ministro da magia fizeram a caveira do Harry durante todo o verão.

- Como é que é? – Sirius rosnou.

- Que história é essa, Teddy? – perguntou Remus.

- Espera aí que a gente nem alguns trechos aqui – disse Teddy tirando uns pergaminhos do bolso. – Aqui:


“— Você não tem recebido o Profeta Diário? — perguntou Hermione nervosa.

— Tenho.

— Você não tem lido todas as notícias? — perguntou Hermione ainda mais ansiosa.

— Não da primeira à última página — respondeu Harry na defensiva. — Se houvesse alguma notícia sobre Voldemort sairia em manchete, não?

Os amigos se contraíram ao ouvir o nome. Hermione continuou depressa:

— Você precisaria ler da primeira à última página para perceber, mas eles, bom, eles mencionam seu nome algumas vezes por semana.”


- O que...? – Sirius já iria começar a reclamar raivoso, mas Victoire pediu pra ele esperar.


“— Mas eu não vi...

— Se andou lendo só a primeira página, não iria ver — disse Hermione, sacudindo a cabeça. — Não estou falando de notícia grande. Eles incluem seu nome aqui e ali, como se você fosse a piada da vez.

— Como as...?

— Na verdade é bem maldoso — disse Hermione procurando manter a voz calma. — Estão usando só o material que a Rita publicou.”


Harry revirou os olhos.


“— Mas ela não está mais escrevendo para o Profeta, está?

— Ah, não, ela tem cumprido a promessa que fez: não que tivesse outra opção — acrescentou Hermione satisfeita. — Mas lançou as bases para o que estão tentando fazer agora.

— E que é..? — perguntou Harry, impaciente.

— O.k., você sabe que ela escreveu que você estava caindo por aí, se queixando que sua cicatriz estava doendo e tudo o mais?

— Sei — respondeu Harry, que tão cedo não iria esquecer as notícias de Rita Skeeter sobre ele.

— Bom, estão pintando você como uma pessoa fantasiosa e sedenta de atenção, que acha que é um grande herói trágico ou qualquer coisa assim — contou Hermione, muito depressa, como se fosse menos desagradável para o amigo saber desses fatos em menos tempo. — Eles não param de incluir comentários irônicos sobre você. Se aparece uma história mirabolante, escrevem mais ou menos assim: “Uma história digna de Harry Potter”, e se alguém tem um acidente estranho ou coisa parecida dizem: “Vamos fazer votos para que ele não fique com uma cicatriz na testa ou vão nos pedir para venerá-lo”...”


- MAS ISSO É UM ABSURDO! – SIRIUS GRITOU.

- Em momento nenhum eu pedi que me venerassem e nunca quis isso! – Harry rosnou.

- Espera que tem mais um pedacinho – disse Teddy e eles se calaram.


“— Eu não quero que ninguém me venere... — começou Harry indignado.

— Eu sei que não — disse Hermione depressa, parecendo assustada. — Eu sei, Harry. Mas você percebe o que eles estão fazendo? Querem transformar você em uma pessoa em que ninguém acredita. Fudge está por trás de tudo, aposto o que você quiser. Eles querem que os bruxos da rua pensem que você não passa de um garoto burro, que é meio engraçado e conta histórias ridículas porque adora ser famoso e quer continuar sendo.”


- Porque eu adoro ser famoso? – Harry falou em voz baixa entredentes. Hermione e Rony arregalaram os olhos. – PORQUE EU ADORO SER FAMOSO?! Sabe por que eu sou conhecido, ministro? Porque Voldemort matou meus pais e não conseguiu me matar. Sou famoso porque ele não conseguiu me destruir, mas ele destruiu a minha família!

- Harry...

- Você acha mesmo que eu queria algo assim?! – Harry tremia de tanta raiva. – Acha que eu pedi por isso?! Você não pensa sequer por um segundo que eu preferiria ser a pessoa mais anônima no planeta e ter meus pais comigo?! ME RESPONDA, FUDGE! OLHE NOS MEUS OLHOS E DIGA QUE EU PEDI POR ISSO! DIGA SE VOCÊ TIVER CORAGEM!!!

Rony segurou Harry que estava quase avançando no ministro. Todos estavam perplexos com toda a raiva do garoto. Nunca viram Potter daquele jeito.

- Calma, cara – Rony murmurou pro amigo.

- Harry, se acalme, por favor – pediu Emmeline.

- Não, Emme, ele está certo em estar furioso – disse Héstia se levantando. Ela endireitou sua postura e jogou seus longos cabelos negros pra trás. – Devo lembra-lembrá-lo, ministro, que Harry é menor de idade e que ele teria total razão em abrir um processo contra o Profeta Diário, o Ministério da Magia e contra o senhor por difamação. Ele pode ser famoso, mas é apenas um garoto de 14 anos.

- Senhorita Jones... – Fudge começou a falar, mas Jones prontamente o interrompeu

- Aliás, algo que eu tenho visto e que me incomodado toda vez que leio o Profeta Diário é como ninguém tem um freio na língua na hora de falar sobre a história de Harry – o rosto da mulher estava endurecido. – O Harry de um ano e três meses de idade não pegou uma varinha e duelou contra Você Sabe Quem e o derrotou. Teve todo o sacrifício dos pais antes, toda a proteção que o amor de Lily pode dá-lo! É um garoto que perdeu a família. ENTÃO POR QUE NINGUÉM TRATA ESSE ASSUNTO NA DELICADEZA E SENSIBILIDADE QUE ELE MERECE SER TRATADO?!

- Meu afilhado tem sido difamado e assediado com matérias sensacionalistas e mentirosas daquele jornalzinho de quinta categoria durante todo o seu semestre – disse Sirius se levantando também. – E agora, além de ter que lidar com toda a tensão do retorno de Voldemort, o trauma de ter visto um colega ser morto, ele ainda terá que lidar com a calúnia e difamação do ministério?!

- Sendo que, de verdade, nem existe acusação contra ele, já que está na lei que, em caso de risco, um bruxo menor de idade podem sim usar magia fora da escola – disse Remus.- Então, o que realmente deve ser questionado, ministro, é o motivo de dois dementadores está no bairro onde meu sobrinho mora fazendo com que ele tenha que recorrer a magia para salvar a si e a seu primo.

Fudge olhou assustado para os três adultos de pé e para um enraivecido Harry que praticamente rosnava pra ele.

- Ora... Eu... – ele começou a suar de nervoso. – Ora... Isso ainda não aconteceu, não mesmo?

- E nem vai – Héstia sibilou. – Pois, se acontecer, eu convenço Harry a entrar com um processo judicial contra vocês e vai ser tão poderoso que o ministério vai ter que rebolar bonito pra encontrar uma defesa decente. Então, deixe Harry Potter em paz, porque você pode até ser o Ministro da Magia, Fudge, mas, acredite, você não vai querer me enfrentar em um tribunal.

- Isso é uma ameaça contra mim, o ministro da magia, senhorita Jones? – perguntou Fudge tentando parecer ameaçador, mas ele estava assustado. Já tinha presenciado Héstia Jones dentro de um tribunal e sabia que ela fazia jus a fama que a consagrava como uma das melhores advobruxas da Europa e Fudge definitivamente não queria a fúria dela voltada contra ele.

- É claro que não, ministro – ela sorriu de lado. – Só quero que saiba que Harry não está sem alguém que o defenda.

- Posso continuar? – perguntou Victoire vendo que Fudge não iria responder. Héstia assentiu e tanto ela quanto Sirius e Remus se sentaram.

- Vá em frente – pediu Remus.

- Enfim... – Victoire suspirou. - Harry não foi o único a ser difamado. Dumbledore também foi atingido já que ele era o único que estava por aí divulgando o retorno de Voldemort, já que alguns da Ordem trabalham no ministério e não podiam arriscar perder seus empregos.

- Ao defender Harry e o retorno de Voldemort, Dumbledore perdeu a diretoria na Confederação Internacional de Bruxos e o cargo de bruxo-presidente da Suprema Corte dos Bruxos – disse Teddy.

- Por falar a verdade?! – Rony exclamou indignado.

Teddy deu de ombros.

- Bem, Harry queria informações sobre o que a Ordem estava fazendo...

- O que é um absurdo – disse Molly.

- O que? – Sirius perguntou. – Por quê?

- Porque Harry é menor de idade, não tem que saber de assuntos de adultos!

- Fala isso pro Voldemort, porque ele não hesitar em matar Harry só pra ele se tornar “adulto” – Sirius falou.

- Ele não tem idade pra participar da Ordem!

- E desde quando precisar estar na Ordem pra fazer perguntas? – Sirius falou. – Harry tem o direito de saber o que está acontecendo, é a cabeça dele que Voldemort quer!

- Eu nunca deixaria Rony, Gina ou gêmeos fazerem perguntas assim, pois...

- Mas isso é uma decisão sua e de Arthur que são os pais dele – Sirius cortou. – Harry não é seu filho.

- É como se fosse – ela rebateu. – Harry é...

- É o meu afilhado – Sirius a cortou novamente. – Que não é mais uma criança.

- E tampouco é adulto – Molly vociferou. – Harry não é o James, Sirius.

Héstia prendeu a respiração, mas não falou nada. Aquilo fora extremamente baixo.

- Eu sei muito bem que Harry é – Sirius falou com frieza.

- Não tá parecendo – sibilou Molly. – Querendo colocá-lo em problemas que não é da conta dele como se ele fosse seu melhor amigo.

- Voldemort querendo mata-lo é muito da conta de Harry.

- E lidar com a Ordem é coisa para pessoas que terminaram a escola, adultos responsáveis – ela rebateu.

- Está dizendo que eu sou um padrinho irresponsável? – Sirius rosnou.

- Estou dizendo que você é conhecido por agir impulsivamente, motivo pelo qual você passou 12 anos em Azkaban – Molly sibilou.

- Já chega! – exclamou Emmeline batendo as mãos na mesa e ficando de pé olhando brava pra Sirius pra Molly. – Sirius, Molly só está preocupada com Harry, entenda um pouco o lado dela e mantenha a calma.

- E você acha que eu tô fazendo o que? Mandando Harry pra morte certa?! – Sirius exclamou furioso.

Emmeline o ignorou virando-se pra olhar a matriarca dos Weasley’s.

- E Molly... Sirius é o padrinho de Harry, está na família dele antes de Harry sequer nascer – ela olhou séria pra Molly. – Foi a ele que James e Lily puseram a confiança para cuidar de seu filho se algo lhes acontecesse.

- Mas...

- A autoridade de Sirius na vida de Harry veio de Lily e James – continuou Emmeline calma. – Querer passar por cima da autoridade dele, especialmente na frente Harry, é querer passar por cima da autoridade de James e Lily.

“Eu entendo que a senhora ama o Harry como se fosse um dos seus e se preocupa com ele, mas isso não quer dizer que seja a única.” Emmeline franziu a testa. “Sirius, Remus, Héstia e eu estávamos na vida dele antes de toda a tragédia com os Potter. Nós vimos esse menino nascer. Sei que pra você, Harry é um dos seus filhos... Mas Harry é afilhado de Sirius e é como se fosse sobrinho de Remus, Héstia e eu.”

- Mas o que Sirius está tentando fazer é basicamente colocá-lo dentro da Ordem da Fênix! – Molly rebateu.

- Sirius não falou nada sobre Harry entrar pra Ordem da Fênix, Molly – disse Remus calmamente. – Mas concordo, sim, que algumas perguntas devam ser respondidas. Como Sirius disse, é a cabeça de Harry que Voldemort quer, então é justo que ele fique por dentro de alguns assuntos.

Molly suspirou resignada.

- Tudo bem, mas eu tava querendo o bem de Harry – ela falou furiosa.

- E nós também, você não é a única sentada nessa mesa que se importa com o Harry – disse Remus.

- Eu acho que vocês já estão discutindo cedo demais, sendo que isso tudo nem aconteceu – disse Dédalo.

- Que bom que alguém lembrou desse detalhe – disse Victoire. – Posso continuar?

- Por favor – disse Dumbledore.

- Bem, Harry foi informado que Voldemort estava buscando algo que não tinha antes – Victoire continuou. – Que no caso era a profecia, mas Harry não sabia disso. Enfim, o tempo passou, Harry foi julgado no Décimo Tribunal com a Suprema Corte dos Bruxos.

- O que?! – exclamou Amélia Bones com sua voz de trovão. – Para um simples caso de magia feita por menor?

- Extravagâncias de um ministro da magia sem noção – Teddy falou revirando os olhos.

- Eu sou o ministro da magia, me deve respeito e...

- E eu não sou desse tempo, eu não devo nada a você – Teddy falou com frieza. Então olhou pra Victoire e suavizou o tom. – Querida, por favor.

- Continuando – disse Victoire. – Harry foi julgado, mas com a defesa de Dumbledore e o testemunho de Arabella Figg, você foi inocentado.

- Arabella Figg? – Harry perguntou. – A senhora Figg, minha vizinha?!

- Ela mesma.

- Ela é uma...

- Não, ela é um aborto – disse Teddy. – Mas mora lá pra ficar de olho em você.

- Por que ela nunca...

- Te contou? – disse Teddy e Harry assentiu. – Ela não podia. Assim como não podia deixar os Dursley saber que você gostava de ir a casa dela ou ele nunca deixaria você ir outra vez.

Harry assentiu ainda incrédulo de que a velha louca dos gatos era um aborto.

- Harry voltou pra Hogwarts onde descobriu que o Ministério estava começando a intervir em Hogwarts selecionando Dolores Jane Umbridge como professora de DCAT.

- Mas isso é um absurdo! - Héstia rosnou. – Quanta ignorância colocar aquela mulher ridícula pra dar aulas!

- Ah, é ninguém gostou, especialmente Harry que foi torturado por ela – disse Victoire casualmente.

- HARRY FOI O QUE?! – Sirius gritando furioso.

- Ah, sim, foi sim – disse Victoire. – Quando Harry em uma aula falou pra todos sobre o retorno de Voldemort, Umbridge o colocou em detenção escrevendo a frase "Não devo contar mentiras” com uma pena de sangue. Além dele, vários outros alunos foram torturados ao longo do ano letivo.

- Dolores nunca faria isso! – disse Fudge chocado.

- Ah, faria sim – Héstia falou começando a ficar vermelha de raiva. – Eu nunca gostei dela, acho-a maligna suficiente pra fazer uma coisa assim.

- Além disso ela também se tornou Alta Inquisidora de Hogwarts – Victoire revirou os olhos. – Ou seja, além dela passar uma matéria precária sem os alunos poderem praticar os feitiços, ela iria investigar o trabalho dos outros professores chegando a poder demitir alguns.

- Isso é um absurdo! – exclamou Minerva McGonagall irritada.

- Espera aí, você disse aprender sem praticar os feitiços? – Hermione perguntou e quando Victoire confirmou ela se revoltou. – Mas é o ano dos N.O.M.s! Como vamos passar nos exames práticos sem treinar antes?!

- Fudge achava que Dumbledore iria criar um exército de alunos pra tomar o Ministério da Magia de assalto e roubar o cargo dele – disse Teddy.

- Isso é ridículo! – Hermione exclamou.

- Mas é claro que vocês não iriam deixar que ficassem por isso mesmo – Victoire falou com um sorrisinho. – Hermione teve a ideia de montarem um grupo pra treinarem os feitiços escondidos, não só pra passar no teste, como pra se defender de Voldemort também.

- E quem nos ensinaria? – Hermione perguntou ficando animada.

- Harry.

- Eu? – Harry exclamou assustado.

- Faz sentido! – disse Hermione.

- Não, não faz! – Harry rebateu. – Suas notas são melhores que as minhas.

- Mas não foi Hermione que resistiu a Maldição Imperius de Bartô Crouch Jr. – lembrou Rony.

- Ou que matou um basilisco – disse Gina.

- Ou que consegue fazer o Patrono Corpóreo – disse Susana Bones.

- E que passou por um dragão! – disse Fred.

- E pelos sereianos! – falou Jorge

- E que lutou contra Quirrel pela Pedra Filosofal – disse Neville sorrindo.

- Olha, sei que parece legal e fácil pra quem só ouve – começou Harry. – Mas na maioria da vezes eu tive sorte, eu não sabia o que fazer e quase sempre tive ajuda.

- Ele está sendo modesto – disse Hermione sorrindo.

- Não, Hermione, eu não estou – o modo como ele falou, tirou o sorriso da amiga, era um tom sofrido. – Enfrentar esses bichos na vida real não é como está em uma sala de aula. Na escola, se errarem, vocês podem tentar de novo no dia seguinte, e de novo e outra vez. Mas na vida real, quando você tem um segundo para não ser morto, não ver alguém que você se importa morrer ou perder a sua alma – seu olhar foi de Gina pra Sirius. – Bom... Vocês não sabem como é.

Todos ficaram em silêncio com a realidade em suas palavras.

- Além do mais – Harry deu um sorriso pra tentar amenizar o clima. – Segundo o resumo de Victoire, as pessoas acham que eu sou pirado. Então, quem iria ter aula comigo?

- Você quer a lista? – perguntou Victoire sorrindo. – Eu tenho o nome de todos os membros da A.D.

- A.D? – perguntou Rony.

- É, foi uma ideia pra não levantar suspeitas de ninguém falar somente as iniciais do grupo.

- Que seria... Associação de Defesa? – arriscou Cho.

- Você bem que sugeriu isso, mas Gina teve uma ideia melhor – disse Teddy.

- Armada de Dumbledore – disse Gina, seu olhos brilhavam iguais aos dos gêmeos quando aprovavam alguma. – Afinal, esse é o maior medo Ministério não é?

Muitos alunos gritaram em aprovação, os gêmeos olharam orgulhosos pra irmãzinha deles.

- Exatamente, Armada de Dumbledore – disse Victoire pegando outro pergaminho. – Vou separar por casas os membros da AD.

- Da Lufa-lufa: Anna Abbott, Susana Bones, Ernesto McMillan, Zachary Smith e Justin Finch-fletchley.

Os alunos citados se entreolharam e Susana e Anna sorriram uma pra outra.

- Já da Corvinal foram: Luna Lovegood, Cho Chang, Michael Corner, Marietta Edgecombe, Anthony Goldstein e Padma Patil.

Marietta parecia um tanto resignada ao saber que entraria em um grupo clandestino, mas os outros estavam animados.

- Já na Grifinória foram:

- Todo mundo – disse Fred alto.

- Não – Vic Riu. – Mas foi era a maioria.

- Da Griff foram: Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Gina Weasley, Fred e Jorge Weasley, Lee Jordan, Angelina Johnson, Alicia Spinnett, Katie Bell, Neville Longbottom, Denis e Colin Creevey, Dean Thomas, Simas Finnigan, Lilá Brown e Parvati Patil.

Os grifinórios fizeram barulhos animados, fazendo Minerva balançar a cabeça, mas sorriu rapidamente.

- Hããã... Victoire? - Astoria Greengrass chamou. – Não teve ninguém da Sonserina na Armada?

- Infelizmente, não, senhorita Greengrass – Victoire falou.

- Ah – Astoria murmurou desapontada.

- Continuando – Victoire falou. – Dobby disse pra Harry a existência da Harry a Sala Precisa e foi lá que ele começou as aulas da Armada.

“O tempo passou e houve o ataque ao vovô Arthur e se Harry não tivesse visto, provavelmente ele teria morrido – Molly tremeu. – Por causa disso, Harry começou a fazer aulas de Oclumancia com o professor Snape. Só que não deu muito certo, Voldemort entrou na mente dele e pôs uma memória falsa na mente de Harry de que Voldemort estaria torturando Sirius no Departamento de Mistérios.

- Por que no Departamento de Mistérios? – perguntou Katie.

- Porque era lá que estava a profecia – respondeu Você. – Então, depois de muito babado, gritaria e confusão, Harry, Hermione, Rony, Neville, Luna e Gina conseguiram ir para o Ministério, mas caíram em uma armadilha, já que, como vocês leram no capítulo anterior, Sirius estava bem e era só um plano de Voldemort.

- E o que aconteceu? – Molly pergunta preocupada.

- Ah, aconteceu um monte de coisas que eu não vou falar agora porque eu já tô farta – Victoire suspirou. – Rolou brigas, duelos, A Ordem se meteu, Sirius não quis ficar em casa e em um duelo contra Bellatrix, ela o matou.

Harry suspirou pensando que daquela vez ele iria se dedicar a Oclumancia e que Sirius não iria morrer.

- Harry tentou torturar Bellatrix com o Cruciatus, mas não conseguiu – Victoire falava entediada sem ligar para os rostos horrorizados a sua volta. – Voldemort tentou possuir Harry, mas também não conseguiu. Dumbledore lutou com Voldemort até Fudge e os Aurores chegarem e verem de fato que Voldemort retornou. Alguns Comensais foram presos, incluindo Lucius Malfoy.

Malfoy não esboçou nenhuma reação assim como sua esposa, mas Draco estava paralisado de horror.

- Teve aquela cena de Harry com Dumbledore na sala dele que vocês viram e assim foi divulgado ao mundo que Voldemort havia retornado e de que Sirius era inocente.

- Aconteceu mais coisa? – perguntou Harry.

- Deve ter acontecido, mas não vou dizer mais nada, tô cansada já – Victoire se sentou e com uns movimentos de varinha, fez uma taça com água aparecer e bebeu. – Ah, sim lembrei: os dementadores passaram pro lado de Voldemort que libertou dez Comensais da Morte de lá, incluindo Dolohov, Rokewood e os Lestrange.

- Antes de retornamos a leitura – disse Teddy, antes que alguém falasse alguma coisa.- Devo falar que alguns aqui, no início desse próximo livro, não estão mais vivas, além de Sirius.

- Quem? – perguntou Emmeline com um mal pressentimento.

- Amélia Bones...

- Não – disse Susana olhando pra sua tia e começou a chorar. Seus amigos a consolaram.

Amélia franziu o cenho somente.

- Emmeline Vance – disse Teddy que olhou triste pra ela. – Eles pegaram toda a sua família. Seus pais, sua irmã e o...

- Joshua – murmurou horrorizada. – Eles mataram o meu Joshua!

- Eu sinto muito – murmurou Teddy vendo a mulher derramar lágrimas de desespero a sua frente.

Héstia estava estarrecida, mas tentou se manter firme.

- Emme, escuta – ela falou e Emmeline a olhou completamente desolada. – Vamos mudar isso tá bom?! Ninguém vai matar o seu filho. Eu não vou deixar ninguém fazer mal ao meu afilhado, eu prometo.

- Você teve um filho – Sirius murmurou surpreso.

Emmeline sorriu e enxugou as lágrimas.

- Sim, eu tive – ela falou com um sorriso de orgulho. – Joshua Vance, recebeu o meu sobrenome pois o desgraçado do pai não quis conhecê-lo e nem registrar.

- Ele tem cinco anos agora – disse Héstia.

- E você é uma madrinha muito babona – disse Emmeline.

- Mas é claro! – eles riram, mas Héstia falou séria. – Eu juro, Emme, vamos protegê-lo, viu? Ninguém vai tocar naquela criança.

Sirius e Remus assentiram e Emmeline suspirou. Olhou para Teddy e pediu para continuar.

- E a última pessoa – disse Teddy olhando pra Dumbledore que entendeu. – É Albus Dumbledore.

Todos ofegaram horrorizados.

- Não é possível! – exclamou Hermione.

- Dumbledore... Morto? – sussurrou Minerva.

Todos os alunos estavam comentando chocados, alguns se recusando a aceitar. Dumbledore sorriu e falou.

- Sei que pode parecer surpreendente, mas não sou imortal – sua calma fez os outros começarem a se acalmar também. – Um dia irei partir e está tudo bem.

- Como? – Harry perguntou. – Como ele morreu.

Teddy olhou pra Dumbledore que assentiu.

- Severus Snape o matou – ele revelou.

Snape continuou impassibilidade, mas havia prendido a respiração ao ouvir seu nome.

- O QUE? – gritou Harry.

- E me disseram pra confiar nele! – exclamou Sirius.

Os outros exclamaram raivosos e/ou chocados com a notícia. Os professores somente olharam em desagrado para o professor de Poções. Lucius e Narcisa trocaram um olhar, ambos chocados.

Mas havia uma pessoa, além de Snape e Dumbledore que não expressou reação. Héstia estava surpresa é claro, mas ao olhar pra Dumbledore, sentiu que algo estava errado.

- Espera aí – ela falou alto se levantando chamando a atenção de todos. – Tem algo errado nessa história.

- Como assim? – perguntou Sirius.

- Tem certeza que foi o Snape que matou Dumbledore? – ela perguntou ao casal do futuro.

- Sim, temos – respondeu Teddy.

- Tem algo errado nisso – ela balançou a cabeça olhando de Dumbledore pra Snape. – Olha pra eles, estão calmos!

- Está tudo bem – Dumbledore falou tranquilamente. – Eu confio em Severus Snape.

- Dumbledore – murmurou Remus olhando incrédulo para o diretor.

- Além do que, Dumbledore não iria se exaltar na frente dos alunos e professores, Hés – disse Emmeline.

- Não, Emme, ele teria sim – insistiu a advobruxa. – Quando descobrimos que Fudge tinha dado às costas pro retorno de Você Sabe Quem, Dumbledore pareceu furioso e desapontado. Mas olha, agora, a calma dele... Tem algo muito nessa história!

- Caramba, ela é muito esperta – Teddy sussurrou pra Vic que assentiu.

- Que foi? Vai defender Snape agora? - Héstia que batia o pé e olhava do diretor para o professor de Poções e balançava a cabeça pensativa, olhou pra Sirius com as mãos na cintura.

- Eu não tô defendendo ninguém aqui, só estou apontando um fato: essa história está mal contada – ela falou.

- Será que é só isso mesmo? – ele perguntou cínico fazendo Héstia erguer uma sobrancelha pra ele. – Afinal...

- Afinal o que, Sirius? – ela perguntou revirando os olhos.

- Afinal, me disseram as más línguas, que você ficou por um bom tempo na sala do Snape ontem a noite – ele revelou (claro que ninguém falou que estavam investigando em segredo a Celeste também).

- Ah, eu não mereço – murmurou Snape que acabou sendo ouvido já que todo mundo escutava a fofoca curiosos e pasmos.

- Por Morgana, Sirius! – exclamou Héstia.

- O que você estava fazendo lá?

- Não é da sua conta!

- Então, você afirma que estava lá! – ele apontou.

- Eu não afirmo nada, você que chegou falando!

- Mas você estava lá?

- Estava, Sirius, eu estava lá – ela confirmou suspirando. – E pra que você quer saber disso?!

- Héstia, você é como uma irmã pra mim – e falou dramático e ela revirou os olhos. – Tenho que protegê-la.

- Eu tenho 35 anos, sou mulher adulta, Sirius – ela falou exasperada. – Eu não preciso que você me proteja, preciso que me respeite e respeite o meu espaço, antes que eu meta um Avada Kedavra na sua cara e alegue legítima defesa para os Aurores!

- Legítima defesa contra o que? – ele perguntou exasperado também.

- Contra a sua estupidez e burrice – ela exclamou e ele a olhou ofendido enquanto Severus Snape sorria de lado.

- Custa dizer o que você estava fazendo?! – ele perguntou exclamando.

- AI, MEU DEUS! – Eu vou matar ele hoje! – Eu machuquei meu pé, Sirius! Snape me achou e me ajudou e como eu não queria atrapalhar a Madame Pomfrey pois já estava tarde, ele fez o curativo! Tá bom pra você?!

- Você machucou o pé? – ele perguntou desconfiado.

- Sim! – ela exclamou levantando as vestes até ele ver o pé enrolado com atadura.

- E ele fez isso de bom grado? – Sirius perguntou cético.

- Não, não, o amaldiçoei com a Imperius pra ele me ajudar – ela respondeu sarcástica. – Tá satisfeito agora?!

- Não, tem mais uma coisa...

- Não, não tem! – ela sibilou. – Porque se você não calar a sua boca agora eu vou bater a sua cabeça nessa mesa até ela abrir no meio!

Sirius a olhou com os olhos arregalados.

- Já acabam? – perguntou Emmeline sorrindo. Aquela discussão boba dos dois a fez lembrar dos velhos tempos.

- Com o Sirius já – Héstia falou olhando pro amigo com desgosto. Mas voltou o olhar desconfiado pra Dumbledore e Snape. – Mas que tem alguma coisa errada com essa história da morte do Dumbledore, isso tem!

Enfim, ela se sentou.

- Okay, vamos começar com o novo livro então – disse Victoire. – Quem vai ler?

- Eu – disse Cho Chang.


Notas Finais


E então, gostaram?????

Quem já acompanha já sabe: segunda tem cap novo.

Até mais ver 💜💜💜💜💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...