1. Spirit Fanfics >
  2. Os Sete Líderes do Inferno - (Interativa) >
  3. Sariel "O leviatã"

História Os Sete Líderes do Inferno - (Interativa) - Sariel "O leviatã"


Escrita por: Dark-Dawn

Capítulo 8 - Sariel "O leviatã"


Fanfic / Fanfiction Os Sete Líderes do Inferno - (Interativa) - Sariel "O leviatã"

ANTES No inferno...(Em um lugar desconhecido..)

"Posso ajudá-la a por seu plano em ação, porém em troca exijo total sigilo desta conversa"

"Por que quer me ajudar..?"

"Sou apenas um demônio como qualquer outro no inferno, sou pérfido. Mas como você desejo eliminar um mau importuno, e farei de modo incógnito"

"Eu não desejo matar ninguém!"

"Você é quem sabe. Matar um demônio é dar um fim, se não matá-lo ele virá atrás de você depois"

"Se eu fechar acordo com você, vai garantir que minha família esteja segura..?"

"Vou garantir que esteja segura, e se morrerem ganharão passagem VIP para o céu" *risos*

"Engraçadinho" *disse sarcasticamente, não achando mínima graça da piada*

AGORA No inferno (Palácio do príncipe Lucius)

O corredor por onde Ariel caminhava estava repleto de vigias de Lucius, seu irmão. O homem que esperava do lado de fora impossibilitando a entrada de demônios inferiores não era uma sentinela medíocre ou comum.

Não era ninguém menos que o Samyaza, o líder de um grupo de anjos chamados Grigori (Vigilantes), que foram consumidos com o desejo de mulheres mortais e se tornaram anjos caidos. Porém, um dos assassinos mais temidos do inferno, defendia a passagem a sala principal.

Quando Ariel alcançou o guarda ambos se encararam profundamente. Ariel embora não tendo o poder de enfeitiçar os homens, Samyaza poderia facilmente ser enganado por uma mulher.

- Vim falar com meu irmão "Lucius" - inchou o peito e alterou o tom de voz.

Samyaza deteve a garota antes que ela pudesse entrar mas ouviu a voz do líder excelso:

- Afaste-se, Samyaza.

Samyaza que havia dirigido a mão até sua espada mística, a famígera Joyeuse, conhecida por ser a lendária e espada do Rei Carlos Magno, que era considerado o soberano mais poderoso da Europa após a queda do Império Romano, superando até mesmo as espadas e relíquias de anjos e arcanjos. Pertencia ao glamoroso devorador de almas, Mamom, e fora um roubada da Fazenda Imperial de Viena, depois roubada de novo, por Samyaza, quando o pecado da Ganância fora derrotado. Sua lâmina era clara que possuí o poder de cortar qualquer coisa, e os ferreiros da época acreditavam que o brilho já foi mais forte que o sol e capaz de cegar os exércitos que se postassem contra ela. Além de pesada e larga. Era cobiçada por todos os demônios guerreiros, entretanto estava nas mãos erradas.

O guerreiro de inúmeras cicatrizes e uma longa queimadura descendo a bochecha, que fora feito pela açoite de prata do querubim Uriel, durante a guerra contra o céu, colocou a espada descomplicadamente de volta na bainha.

O demônio fulminava a garota com um face desconfiada, mas ela precisou manter o olhar serio mesmo que seu coração estivesse descompassado e suas as palmas das mãos cobertas de suor.

- Samyaza! Deixe-a passar! - ordenou Lucius enraivecido e impaciente.

Samyaza liberou o caminho rápido após o berro do chefe. A mesma inspirou descansando os ombros e passando pelo guerreiro como uma tábua de madeira em uma enorme onda.

Lucius, o filho de Lúcifer, estava sentado elegantemente em sua poltrona de couro vermelho, numa postura majestosa semelhante a de seu pai. Era literalmente um homem belíssimo, de rosto juvenil e pálido, traços finos e aparência de um ser celestial apesar de obscuro e maldito. Seus olhos refletiam um azul profundo e seus cabelos loiros pareciam voar com o vento. Sua própria irmã agarrou-se aqueles olhos de íris azuladas.

Ao seu lado, estava seu fiel cérbero. À primeira vista, era só um cão negro com três cabeças e olhos avermelhados vívidos, desprezível. Mas tinha dentes saltados para fora e garras enormes afiadas como lâminas.

Ariel recuperou-se dos encantamentos voltando de marte à sala do irmão.

- Irmão..- sua voz soou, era fina e doce como qualquer voz feminina.

- Irmã - repetiu com um leve tom irônico, ao mesmo tempo que se levantava da poltrona para distribuir um beijo nas costa da mão, como sinal de comprimento e respeito.

Ela ergueu a mão e assim foi feito o comprimento, antes de ela dizer ele a interrompeu:

- O que procura?

- Precisamos conversar...- revirou o olhar para os cães de guarda na sala e continuou: - Particularmente.

- Claro..- disse normalmente, batendo palmas para que os guardas e os cachorros se retirassem.

Todos sairam, Lucius levitou a sobrancelha esperando a irmã dizer o que não podia ser compartilhado com os outros demônios. Quando a loira teve certeza que ninguém mais ouviria sua conversa ela relaxou e disse cordialmente:

- Obrigado por me deixar entrar..

- Não gaste meu tempo, Ariel. Que notícias trouxe para mim? - cortou os agradecimentos da irmã e deixou a mostra que não se sentia nem um pouco alegre de não poder partilhar segredos com os outros guerreiros.

- Belphegor passou dos limites! - Ariel denunciou sem problemas, além de transparecer muita calma, afinal seria uma grande honra para ela entregar o demônio.

- Aff! - bufou voltando para se sentar na poltrona. - O que ele fez desta vez? - perguntou com desdém.

- Destruiu a cidade tentando, inutilmente, capturar Maria Clara, o pacote de nosso Pai - notificou sem hesitar.

Ariel era uma pessoa amada e doce, porém Belphegor era uma pedra no seu caminho, Ariel tinha um plano e o Senhor do fogo arruinaria seus planos.

- É - concordou com um dos pés em cima do couro da poltrona. - Ele é seguidor do meu Pai, mas anda flautiando com a caçada da híbrida...

Antes do loiro terminar um pigarrear de garganta ecoou no cômodo.

- Nosso Pai - corrigiu Ariel com o olhar revirado.

- Que seja.Já pedi para o Sr Pheles ficar de olho nele, ele é suspeito de ser um traídor, deixou o pacote fugir muitas vezes. Dê um aviso ao Bel por mim: "Belphegor, se cometer mais um erro sequer em qualquer recinto do inferno Lucius irá puni-lo!" - disse sério, mas com seu humor diabólico em aspecto.

- Recomendo trocar o "Irá puni-lo" por um "Irá castigá-lo severamente" - indicou a loira, com um lápis e um bloquinho de notas na mão.

- Você é má irmã - soltou um riso e continuou mudando de expressão rapidamente: - Eu gosto disso..

- Pronto..- disse finalizando a mensagem e depois guardando o bloco e o lápis.

Ariel se virou e caminhou em rumo a porta.

- Irmã - chamou alto.

Ariel sentiu os músculos enrijecerem e se virou tentando não gaguejar:

- S-sim..? - infelizmente não conseguiu.

- Por que veio aqui? - perguntou de repente, desintendido com a presença da garota.

- P-por que..? - repetiu tremendo, pensando em uma mentira, não podia simplesmente dizer "Por que sim" ou "Por que ele vai arruinar meus planos".

- Ariel...! - gritou trazendo a irmã para a vida real.

- EU ESQUECI DE DIZER MAIS UMA COISA! - exclamou lembrando-se de uma outra situação desastrosa que o príncipe gostaria de saber.

Lucius até havia dado um pulo da poltrona com o grito da irmã.

- Precisamos liberar os demônios menores, eles estão agindo muito rápido, e não vão demorar para perceber que os portões estão fechados, então haverá caos e provavelmente culparam você - alertou mantendo a calma para não aparentar estar inventando tudo aquilo.

- Você é minha irmã, Ariel - disse assentindo com a cabeça, e levantando-se indo até a garota. Com um olhar misterioso - Eu confio em você..

Ariel se esforçava para equilibrar as batidas cardíacas. Com medo do que Lucius faria.

- Acha que eu devo fazer uma reunião? - indagou indeciso próximo a irmã.

- Sim - assentiu entusiasmada com a ideia, e por ter escapado de um surto horrível.

- Perfeito! Faça para mim uma lista de convidados! E..deixe o Bel de fora - ordenou por fim.

Ela acenou que "sim" e caminhou para fora, e novamente ouviu a voz do irmão:

- Chame o Sariel, Naitomea Akuma e o Mephistopheles, por favor.

Essas falas repetinas de Lucius deixavam Ariel amedrontada, teria pesadelos por causa daquela mini discussão.

....

Sariel, Naitomea e Mephisto adentraram a sala dentro de meia-hora, e se ajoelharam diante do príncipe, sentado relaxadamente na poltrona.

- Senhores e senhorita, chamei vocês aqui para uma reunião - informou Lucius.

- Reunião..? - murmurou, tanto ela quando os dois grandiosos homens ali sabiam que aquela não era a palavra correta para descrever a situação.

- Como chegou a essa decisão? - reagiu o leviatã de cabelos turquesas como a gema de cor ciano e verde. Perguntando a si mesmo se aquele era mais uma das estratégias para capturar o delator.

- Ariel, me aconselhou.

- Sua irmã? Pensei que a mesma fosse de baixo escalão - indagou Naito repentino e merticulosamente.

- Ela era, mas acabou sendo promovida, como minha conselheira - disse abrindo a mão estendendo os dedos como alguém metido e orgulhoso.

- Milorde-ya, poupe-nos dessa conversa fiada - pediu Mephisto educadamente, mesmo que tenha soado com um tom de arrogância e impaciência.

- Ok! Chamei vocês aqui porquê vou abrir os portões do inferno

A sala permaneceu ausente de som, então finalmente Sariel cedeu ao silêncio:

- O que sugere que façamos?

- Naitomea conduza seu exercito à terra, sua missão de descobrir mais sobre "As novas criaturas de Deus" ainda está de pé. O Sr Pheles acompanhará a Senhorita até os portões - comandou o loiro de olhos vermelhos erguendo sua mão e apontando em direção a porta.

Agora só sobrara o Leviatã na sala, e ele esperava pacientemente sua ordem.

- Sariel, em consideração à nossa amizade, conclui que você merece um premio, bem...uma medalha..- advertiu apreciando o ex-serafim com um sorriso malicioso e enigmático.

Lucius o admirava porquê Sariel não era só um Príncipe do inferno como também um dos aliados, o pecado da inveja, e um formidável guerreiro, um soldado valente e sábio.

- Diga o que deseja e eu darei - propôs oferendo ao homem belo de cabelos longos e ondulados uma promoção única.

- Primeiramente: agradeço por me dar uma oportunidade como essa, Lucius - agradeceu ainda genuflexo com um joelho apoiado no chão e o punho cerrado sobre o peito. Fez uma breve pausa e continuou: - Com sua outorga deixe-me ter a possibilidade de matar um dos Deuses - "Deuses" era uma gíria para os Senhores do céu.

- Só isso? - Lucius arregalou os olhos surpreso com o desejo de ódio de Sariel. - Meu pai nunca me contou sua história, gostaria de ter a honra..?

Sariel pensou por um longo momento por onde começaria..

- Há muitos anos, eu fui uma mera criaturinha marinha, medrosa, indefesa, completamente inútil no vasto oceano - começou Sariel a contar a história. - Então, sozinho e ainda filhote tive que viver como uma criatura abissal, desde cedo aprendendo a regra da sobrevivência. Porém dominado pela curiosidade decidi super à superfície, de primeira vista eu me encantei, o novo mundo parecia tão místico, tão vivo, desigual comparado ao negrume oceano, mas a atração principal era os seres humanos criaturas fascinantes que podiam sentir tantos sentimentos, embora suas vidas fossem curtas eles aproveitavam cada minuto, eram determinados e não cediam a nada. Inesperadamente, após admirar tanto eu queria saber como era aquela sensação, como era ser tão sensível, como era ser tão pequeno. E com o tempo toda a prezação pela humanidade começou a se converter em um sentimento. Inveja. Mas por que inveja daqueles seres tão frágeis ?. De repente então mais um sentimento, a raiva. Obviamente aqueles dois sentimentos eram um ponto no radar de Lúcifer, o Anjo caído me concedeu o desejo de ter a aparência humana e em troca dei me juntei a ele em seu exercito - deu uma pausa para recuperar o ar perdido. E prosseguiu: - Mas a história não acaba aí, com o tempo vivendo na humanidade comecei a me sentir frustado, a vida humana não era o mar de rosas que eu imaginava, tinha espinhos em todos os lugares. Dor, sofrimento, ódio, ganância. Eles não eram mais as criaturas doces e fascinantes, mas sim: criaturas maquiáveis, egoístas e nefastas. A Estrela Da manhã me ensinou tudo sobre o paraíso celestial, explicando como ele fora banido e como O criador era injusto e implicante com ele, excessivamente decepcionado, após a história do meu "Líder" tive para culpar, os deuses, por terem sido injustos com ele, injustos por não dar o que deseja e apenas ficarem observando a humanidade. Lúcifer admirou meu ódio e sede de vingança me nomeando um dos sete príncipes do inferno - finalmente Sariel terminara o resumo de sua longa vida. Levantou o olhar para Lucius e o mesmo estava dormindo.

Sariel aspirou franzindo o cenho, será que Lucius havia caído no sono quando ele começara a contar a história?

- Ei! - gritou quebrando o silêncio e também o sono do jovem deitado sossegadamente.

- Ãh..? ah! Que bela história! - prestigiou esfregando os olhos sonolentos.

- Você nem ao menos ouviu! - *chibi/face com raiva*

- É claro que ouvi! Era um pequeno monstrinho blá blá! Eai veio o lúcifer e transformou você em humano, então depoooooooooooiis de muitooo tempo vocês compartilharam histórias, ele te contou sobre a humilhação no céu e vocês passaram a ter os mesmo interesses - enquanto repetia alguns versos da história balançava a mão demostrando tédio.

- Quando poderei matar um dos Deuses? - indagou mudando completamente de assunto para ocultar o vermelhão do rosto.

- Sabe..você tem duas opções - estendeu os dois dedos e se ajustou na poltrona, mas antes de citar as duas escolhas, ele se lembrou de uma mentira que fez a um mês no conselho.

- Lucius..? - chamou o loiro que estava imobilizado e olhando para o nada, literalmente em devaneio.

- Posso confiar a você um segredo que escondi de todo o conselho, até mesmo meu pai? - indagou de supetão.

- É claro - sua voz não podia de jeito algum vacilar naquele segundo, porquê se sua garganta fechasse repentinamente, Lucius suspeitaria e não compartilharia o segredo com o mesmo.

- Sabe o Matthias que eu matei? - perguntou com medo de como seria a reação do mais velho de cabelos turquesas.

- Sei.

- Eu não matei ele...eu poupei a vida dele - dissertou encolhido na poltrona cobrindo a cabeça como se uma bomba fosse explodir na sala.

Abriu o olhar demoradamente para Sariel que aparentava estar tranquilo com a verdade.

- Não esta furioso? ou decepcionado? - perguntou o loiro destampando a cabeça surpreso.

- Não. Qual das irmãs pediu para que o poupasse? - supôs, Sariel conhecia Lucius de longa data, e sabia que o príncipe sempre concedia os desejos das irmãs.

- Ariel..- sussurrou envergonhado por parecer amolecido com a sublica.

- Lucius, honestamente suas irmãs estão prejudicando a missão de resgate do Mamom! - Sariel culpou as 12 irmãs do loiro. Ao mesmo tempo que se erguia por que já estava com os músculos doídos de estar ajoelhado.

- Ariel, não irá mais me atrapalhar - assegurou.

- Ótimo, prossiga com as duas opções.

- A primeira é; trazer o Matthias "O Anjo de Fogo" então poderemos arrancar informação dele. E a segunda; capturar um dos Guardiões que os Deuses estão preparando. Por que eles?. Deve estar se perguntando, bem..eles são um tipo de fantoche para os anjos, se pegar um eles darão..é não tudo! mas.. enfim! os anjos viram atrás deles, então! pegamos um deles! - se mostrou empolgado com a caçada.

- Vou ajudar a guerreira Naitomea na caçada - escolheu a numero dois, e deixou a sala sem dizer mais nada. Não perdia tempo quando lhe dão uma ordem.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...