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História Papai (Imagine Erwin Smith) - Capítulo Único; Erwin queria ser papai.


Escrita por: Taiga16

Notas do Autor


Eu nem tenho tanta certeza, mas acho que não ficou tão bom, já que é a primeira vez que eu escrevo algo assim.
Peço desculpas se vocês não gostarem, e por favor, não levem muito a sério o que eu escrevi nesse imagine, foi apenas pra descontrair.

Eu sempre imaginei o Erwin sendo um bom pai, e sempre me bateu uma idéia de escrever um imagine dele assim, então eu escrevi.

Não sei o que anda acontecendo comigo ultimamente. Eu sei que tenho capacidade de escrever coisas melhores e eu sei que escrevo coisas muito boas quando eu quero, mas parece que tá tudo dando errado ultimamente.

Peço desculpa se não tiver ficado muito bom, mas espero de coração que vocês se divirtam lendo esse imagine...

Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único; Erwin queria ser papai.


Fanfic / Fanfiction Papai (Imagine Erwin Smith) - Capítulo Único; Erwin queria ser papai.

Quarta, 5 de agosto.



A mulher andava em círculos pela sala de casa, claramente nervosa, enquanto esperava que sua amiga chegasse o mais rápido possível. De segundos em segundos [nome] olhava pela janela, na esperança de ver ao menos os fios de cabelos castanhos de Hanji atravessando a rua. E como se os deuses a tivessem escutado, quando estava indo dar mais uma olhada pela janela, foi possível escutar algumas batidas na porta, e mais do que rápido, a mulher correu e abriu a porta de uma vez só, revelando uma Hanji do lado de fora, totalmente ofegante, como se tivesse corrido uma maratona inteira. Ainda ofegando bastante, Hanji se escorou no batente da porta, buscando o ar, enquanto ela estendia a mão em que carregava uma sacola média, silenciosamente para [nome], e tudo o que ela disse foi um "obrigada" baixinho.



Antes mesmo de Hanji abrir a boca para fazer perguntas e pedir detalhes, [nome] a puxou para um abraço apertado e silencioso. A de cabelos castanhos logo passou a acariciar com carinho as costas da outra mulher, não entendendo bem como ela se sentia, afinal, nem ela tinha certeza se era verdade mesmo.




— Hanji… Obrigada, de verdade.




Depois de quase dois minutos abraçadas em silêncio, essa foi a primeira coisa que saiu da boca de [nome]. Ela se afastou devagar, olhando para os lados em vez de olhar para os olhos da mulher de cabelos castanhos.



— Não se preocupa, não contei pra ninguém! Mas e você, tá bem? — Hanji perguntou vendo a mulher a sua frente rir de nervoso. [nome] deu espaço para que ela entrasse, fechando a porta em seguida.




— Eu tô, eu acho… e eu ainda nem acredito nisso. — ela falou enquanto andava em direção a sala de janta, sendo acompanhada por Hanji em silêncio. — Bem, eu e Erwin já estávamos planejando ter um bebê, eu e ele sempre conversamos bastante sobre, mas agora que eu acho que tô grávida, parece até que é brincadeira. — ela então suspirou. — Tá me entendendo?




— Se eu disser que sim, tô mentindo, mas vou fingir que sim, se isso for te ajudar. — Hanji puxou uma cadeira e se sentou próximo a ponta da mesa. — E o Erwin, sabe? — ela perguntou, vendo [nome] voltar da cozinha com duas xícaras e uma faca de mesa.




— Nem disse nada, e fico até feliz que ele esteja trabalhando pela manhã, não ia aguentar ficar guardando as coisas só pra mim, do jeito que eu sou, ia soltar tudo ontem a noite, mas fiquei com medo de o teste ter dado errado… — ela pausou por um momento — Não quero deixar ele todo animado pra depois dar merda. — [nome] falava enquanto servia café para Hanji. 




— Mas você já tava desconfiando? — Hanji perguntou com uma clara curiosidade estampada no rosto.




— Ah… A minha menstruação sempre atrasou, tem vezes que passo até um mês inteiro sem menstruar, até aí tudo bem, mas de umas semanas pra cá, comecei a sentir bem mais sono que o normal… — [nome] dizia meio nervosa. — e por aí vai, um enjoo aqui outro ali. — ela continuou. — Por isso, enquanto você fica aqui se empanturrando com pão e café, eu vou lá fazer outros dois testes. — um suspiro escapou dos lábios da mulher. — Se Deus quiser, amém… e se não quiser, amém do mesmo jeito. 



Hanji assentiu com a cabeça, segurando a risada. [nome] sempre falava umas coisas que envolviam religião quando estava nervosa, não zombando, mas o jeito no qual ela falava fazia parecer engraçado. 




• • • • • • ~ ʚĭɞ ~ • • • • • •



— Ai meu Deus… — a voz de [nome] sumiu aos poucos assim que ela bateu os olhos em cima do teste.



Positivo.



— Ai meu Deus! — aos poucos o tempo pareceu parar para [nome], e ela precisou se apoiar na pia do banheiro para não cair dura para trás. Ela realmente estava grávida, e não era nem brincadeira, tinham dois testes em cima da pia e ambos estavam dando positivo. — E-eu tô grávida! — um gritinho animado e ao mesmo assustado saiu dos lábios da mulher. — Hanji! 


 

Então ela e Erwin realmente iam ter um bebê.



Ela começou a rir de nervoso e as lágrimas vieram na sequência. A mulher saiu do banheiro apressada, se tremia um pouco, e as lágrimas já tinham molhado uma pequena parte da blusa que usava, corria em direção a Hanji, para contar o que já estava bem óbvio. [nome] tropeçou algumas vezes, mas quando chegou na sala de janta e viu Hanji, só voltou a chorar novamente.



Erwin ia ser papai.



Hanji se levantou da cadeira e andou apressada até [nome], puxando ela para um abraço bem apertado, enquanto sorria só tendo mais certeza do que já era bem óbvio. Ela estava tão feliz por [nome] e Erwin, e se lembrava muito bem das vezes em que viu o seu amigo olhando igual um bobo para as crianças que via na rua com seus pais. 




— Meu Deus, Hanji..eu tô grávida — uma risada animada por parte de Hanji tomou a atenção de [nome]. — O que foi?




— Só tô rindo do que já era óbvio. — ela disse, dando alguns tapinhas na costa de [nome]. — Como vai contar pra ele?




— Ele quem? — [nome] perguntou ainda sem nem se ligar em nada.




— Como assim? Tô falando do Erwin, como é que você vai contar pra ele que tá grávida? — perguntou Hanji, se afastando para olhar [nome] nos olhos.





— Ah… 




Hanji caiu na gargalhada mais uma vez. [nome] com toda certeza, era bem atrapalhada quando menos se esperava.




— A gente pensa nisso em outra hora, por enquanto eu vou cuidar de você, [nomee] — ela catarolou em um tom meio zombeteiro. — Imagina se eu não tivesse aqui contigo, o que será que não tinha acontecido?




• • • • • • ~ ʚĭɞ ~ • • • • • •




Domingo, 9 de agosto.



Depois de várias idéias e mais idéias trocadas com Hanji, [nome] optou por fazer algo bem mais simples, e esse mais simples pareceu ser o mais difícil. Toda vez em que imaginava contar para Erwin que estava grávida, mil borboletas pareciam brotar mais que do nada no estômago de [nome] e ela parecia se enjoar com ainda mais frequência. 



Não poderia só chegar e dizer "Ah, tô grávida" e ponto acabou. [nome] queria fazer algo legal, mas que também não fosse exagerado, queria que fosse algo natural, então nada melhor do que falar no dia dos pais, certo? A idéia era perfeita, e ao mesmo tempo ruim. [nome] não era muito boa em guardar segredos por muito tempo, e foi quase que uma tortura para a mulher, não poder nem soltar uma palavrinha, já que não queria estragar a surpresa. 



Erwin chegou a desconfiar de que [nome] estivesse aprontando alguma coisa junto de Hanji — o que não era mentira alguma — volta e meia fazia alguma pergunta, mas [nome] afirmava com todas as letras de que não era nada com que ele precisasse se preocupar. 



[nome] então finalmente decidiu o que iria fazer e como iria contar para Erwin que os dois iam ter um bebê. Hanji ajudou no que podia, e no final, avisou [nome] que ela não ia poder estar presente, já que aquele momento era somente deles dois, como marido e mulher, e Hanji não gostaria de atrapalhar nada.



E agora, aquele era o momento. 



[nome] havia feito a janta normalmente naquele dia, ou pelo menos ela tinha tentado parecer o mais natural possível. Ela estava tão feliz e nervosa ao mesmo tempo, que ficava até meio difícil de raciocinar nos momentos que Erwin fazia alguma pergunta e ela tinha que responder, ela parecia bem avoada, e Erwin percebeu isso.



Depois que jantaram, como quem não quer nada, [nome] pediu para que Erwin fosse para a sala e que a esperasse lá. Ele não engoliu bem, e perguntou:




— Certeza de que realmente não tá escondendo nada de mim? — [nome] só faltou se desfazer no momento em que ele perguntou aquilo. Ela riu nervosa e se aproximou dele um pouco devagar, o pegando desprevinido e lhe roubando um beijinho.




— Só me espera na sala, eu já venho. — ela disse mais tranquila. Erwin sorriu de cantou e acenou positivamente com a cabeça. 




Então ela se virou e foi em direção ao armário perto da cozinha, tirando de lá uma caixa média, porém leve, decorada em tons leves de rosa e azul, com um laço branco enorme. [nome] suspirou uma última vez, sentindo as mãos suarem frio. Em passos meio apressados, ela voltou a sala e viu Erwin sentado no sofá enquanto mexia no celular. Ela sorriu imaginando em como ele seria com uma criança nos braços. 




— Erwin, eu sei bem que que eu e você já estávamos conversando bastante sobre ter um filho… — [nome] começou, caminhando até ele em passos lentos, tendo a atenção de seu marido sobre si. — e bem, nós dois somos bem grandinhos, eu tenho 28 e você 31… — [nome] disse num tom zombeteiro, fazendo Erwin soltar uma risada baixa. — e hoje também é dia dos pais, então… — ela  estendeu a caixa em direção a Erwin. — Esse é meu presente pra você, amor.




Erwin fez uma cara surpresa, como se não tivesse entendido, então ele pegou a caixa das mãos de sua esposa com cuidado, sentindo uma leve pontada de ansiedade em querer saber o que tinha ali dentro. Ele desfez o laço devagar, e antes de abrir a caixa de uma vez, ele levantou os olhos para olhar outra vez, [nome]. Ela tinha um sorriso enorme nos lábios, os olhos estavam marejados, e as suas mãos tremiam levemente.



Era uma coisa boa.



Sentindo o coração acelerar aos poucos, Erwin abriu a caixa, vendo ali dentro, duas pequenas roupinhas de bebê, uma rosa e outra azul, e em cima delas o teste de gravidez que [nome] tinha feito na quarta, junto de um pequeno bilhetinho. Ele nem pensou em ler, não estava quase nem acreditando no que estava vendo. [nome] soltou uma risadinha, seguida de um fungo.




— Feliz dia dos pais, amor. — ela disse.




Ele colocou a caixa de lado e se levantou em silêncio, [nome] se afastou um pouco esperando ele dizer alguma coisa, mas como ele ainda não tinha dito nada, ela começou a ficar mais nervosa.




— Erwin…? — ela chamou, e antes de ter alguma reação, [nome] foi envolvida por dois braços fortes, num abraço bem apertado.




— [nome], meu amor… — ela retribuiu o abraço aos poucos, sentindo as lágrimas começarem a rolar por suas bochechas. — Eu vou ser pai...




[nome] o apertou mais contra si, sorrindo enquanto recebia carinho nos costas. Erwin afrouxou o abraço, se afastando um pouco de [nome], ele pousou as mãos no rosto de sua esposa e a puxou para um beijo carinhoso, depositando ali toda a sua alegria. Quando o ar faltou, ele foi afastando o rosto do dela, a enchendo de selinhos por todo o rosto. 




— Eu te amo. — [nome] disse sorrindo, dando um último selinho em Erwin.




— Eu também te amo, [nome]... E obrigado por fazer de mim, o homem mais feliz do mundo. 







Cabô.


Notas Finais


Eai, curtiram?


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