Ela despertou do transe. Vitório deixou de ser apenas imaginação e havia se materializado em seu quarto — o quarto deles.
— Ai, Vitório, que bom que você chegou. — ela disse, tentando se levantar e ir pra perto do marido, e, com muita dificuldade, parou em pé ao lado da cama.
Ele pegou o pote aberto em cima da penteadeira e lançou um olhar malicioso.
— Vejo que já achou o presente que eu te fiz. Nem esperou eu chegar.
— Ai, Vitório… — ela sentou, perdendo as forças, pendeu a cabeça para trás e chacoalhou as pernas — que coisa deliciosa. Só faltou você pra ficar perfeito.
Ele enfiou o indicador no pote e lambeu, lentamente, provocando Olívia. Ela, por sua vez, suspirou, imaginando que aquele dedo era seu sexo, vibrando com a geleia.
— Hum, mas ficou uma delícia.
— A-a-a-aai. — ela gemia pressionando uma perna na outra.
Ele a provocava e ela caía. Estavam ainda há metros de distância, mas o fôlego já lhe faltava como se ela estivesse em seus braços, como se ele estivesse dentro dela.
Ela fechou os olhos e pendeu o tronco para frente, rendida em prazer. Abriu os olhos em frustração quando ouviu Vitório fechando o pote.
— O que você tá fazendo, Vitório?
— Não quis me esperar, então se divirta sozinha.
— Você vai me deixar sozinha?
— Você não começou? Termine.
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