Ele veio andando devagar, com a expressão mais boba possível. Olívia achou graça e sorriu. Sentia-se uma rainha venerada por seu súdito. Ela amava como mesmo quando ele parecia estar comandando a situação, quem mandava em tudo era ela. Ele tinha a mesma percepção. E acima de amar aquela mulher, ele amava venerá-la. Amava ser comandado por ela — a patroa.
— Eu adorei o presente, muito obrigada.
“Quem adorou fui eu”, ele pensou — porque os pensamentos são mais rápidos que a fala, pois tempo para falar não teve, Olívia prosseguiu:
— Apesar de que… eu ainda não provei.
Vitório fez uma leve expressão confusa, ainda abobalhado. Ela, rápida, sentou-se na cama e puxou o marido para mais perto pelo do cós da calça. Puxou o tecido para baixo, até que ele se amarrotasse nos pés de Vitório. Puxou as laterais da cueca até ela encontrar a calça novamente, olhando-o firmemente nos olhos, sedutora.
Puxou-o pelos braços e sentou-o na cama. Levantou-se por um instante para alcançar o pote e ajoelhou-se entre as pernas dele.
Vitório via a cena passando em câmera lenta. Nem em seus sonhos mais absurdos podia imaginar algo tão sensual, prazeroso e amável.
Ela sorveu uma quantia generosa da geleia e começou a espalhar, vagarosamente, pelo pênis de Vitório. Quando o líquido entrou em contato com a pele, Vitório gemeu, pendendo a cabeça para trás e fechando os olhos.
— Não é uma delícia, Vitório?
— É. — soltou num gemido baixo.
— Agora vamos ver de sabor.
Ela o abocanhou, sentindo o gosto gelado e doce da geleia contrastar com a pele quente e salgada do amado. Sua boca começava a formigar, dando ainda mais vontade de tê-lo em sua língua.
A língua formigava, dando ainda mais energia para girar freneticamente em volta dele. Com a mão, ela o acariciava na base. E com os olhos, aproveitava para seduzi-lo ainda mais, e dar uma checada nas reações dele — o que a seduziam ainda mais.
Ele apoiou uma das mãos no colchão, pendendo um pouco o tronco para trás. A respiração era cada vez mais curta, fazendo seu torneado abdômen se mover com rapidez. A outra mão, ele estendeu, procurando a mão livre de Olívia, que, prontamente, entendeu o pedido silencioso do marido.
As caretas de Vitório eram cada vez maiores, assim como o som grave que emanava. Entendendo o que estava prestes a acontecer, Olívia apostava todas as fichas que tinha para seduzi-lo ainda mais, com a mão não parando nunca de trabalhar, nem mesmo enquanto dizia:
— De sabor também é uma delícia. — ela voltou a abocanhá-lo por um breve instante. — Mas tem um sabor que eu gosto mais.
Ela o abocanhou novamente e, depois de alguns segundos, sentiu o prazer dele transbordando dentro da boca.
Como ela amava aquele sabor. Ela amava todos os sabores de Vitório. As comidas, os beijos, a pele. Amava beijar cada centímetro daquele corpo. Amava como a mente dele lhe fazia feliz. Amava como o corpo dele lhe fazia feliz.
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