Capitulo 09 – Caçadoras de Prazer.
- Finalmente você chegou! – reclamou Anko irritada.
- É que diferente de você eu trabalho até tarde, mais precisamente até uma hora a mais que o Hokage – explicou Shizune sentando-se na cadeira em frente a outra – afinal cabe a coitada aqui arrumar a papelada que ele deixa bagunçada, organizar a agenda dele pro dia seguinte...
- Tá bom tá bom, depois eu pago um drink pra você – disse Anko rindo – mas lembrou de falar com ele?
- Claro que lembrei, ele disse que podemos ir – respondeu Shizune.
Anko deu um grito de alegria, estava vibrando de emoção por ouvir isso.
- Agora você vai me explicar o que vamos fazer no país do trovão?
- Não prefere ficar na surpresa? – perguntou a outra.
- De forma alguma, sendo você eu tenho certeza que vamos fazer algo no mínimo inapropriado – respondeu a outra – por isso eu preciso saber o que você quer fazer me arrastando pra outro país.
Anko sorriu, sua reputação em Konoha era lendária por vários motivos e ela não tinha vergonha de nada, sua reputação era construída com bastante esforço.
- Olhe em volta e me diga o que vê – pediu Anko.
Shizune olhou em volta sem entender, tudo o que via era um dos maiores bares de Konoha cheio, na verdade bar era só uma das definições, na verdade era um local de encontros e festas em grupo, estava cheio por ser fim de semana, vários casais vinham pra curtir, muitos homens vinham procurar novas garotas mas também tinha as garotas que vinham procurar namorados por uma noite.
- Não vejo nada de errado – respondeu Shizune após fazer o que a outra pediu.
- Exatamente! Não tem nada errado, não tem nada novo, tá tudo sempre igual! – reclamou Anko como se estivesse irada – nós precisamos de emoção! Precisamos conhecer gente nova e viver uma aventura!
Shizune olhou para Anko que parecia uma megalomaníaca no momento, quando ela decidia aprontar arrastava qualquer um com ela e geralmente não acabava nada bem, lembrando das outras vezes que foi arrastada pra alguma confusão provocada por ela Shizune suspirou.
- Hei! Vá pra longe com esse baixo astral! – reclamou Anko – você deveria me agradecer por livra-la da sua rotina, quer trabalhar como secretaria a vida toda?
- Claro que não! Mas é que você...
- Quando foi a ultima vez que você transou?
- O QUÊ???
- Deu uma trepada, quando foi a ultima vez? – perguntou Anko rindo.
- Isso não é da sua conta!!!
- Por que é engraçado que todas as garotas daquela turma já se arranjaram e você ainda esteja ai sem ninguém sabe? – disse a outra de forma casual – se continuar assim você vai virar titia.
Shizune ficou irada e frustrada ao mesmo tempo, era verdade que já fazia um bom tempo desde que tivera sexo com alguém, isso e sua vidinha monótona a estava enlouquecendo, talvez sair pra curtir com a Anko pudesse alivia-la um pouco.
- Então estamos indo pro país do trovão pra caçar macho? Que coisa mais vulgar! – reclamou Shizune.
- O objetivo principal é mudar de ares e curtir uma boa noitada – explicou Anko pra tirar qualquer duvida – mas você sabe muito bem que uma boa noitada não pode ficar sem uma boa gozada não acha?
Shizune sentiu uma imensa vontade de dissecar aquela cobra, na verdade o apelido de Anko em Konoha era mamba-negra por causa do veneno que destilava e do comportamento predatório bem como sua antiga filiação ao sannin das cobras, sua mania de dar botes certeiros em presas desavisadas contribuía pra isso.
- Bem, já que não vejo objeção nenhuma estamos combinadas – disse Anko animada – deixo para você a papelada dos passes.
- Ora sua...
Anko deu uma gargalhada e pediu um drink para as duas, enquanto bebiam ela reparou numa coisa interessante num canto, ela viu alguém que definitivamente precisava de companhia e foi até a mesa esquecida no canto do bar.
- Kurenai-san? Finalmente saiu de casa? – perguntou Anko ao aproximar-se.
- Ahh oi Anko, quanto tempo né? – disse ela ao perceber a colega.
- Eu que o diga, você quase nunca sai exceto pra missões ou quando arrastamos todo mundo de uma vez – reclamou ela – é uma surpresa vê-la aqui.
Kurenai ficou vermelha e deu um sorriso sem graça, na verdade ela não sabia o que tinha ido fazer ali, nem se arrumara direito e nem tinha qualquer plano, queria apenas sair de casa, o seu filho tinha ido a uma festa de aniversario e dormiria na casa do amigo, sozinha em casa ela ficou tão deprimida que sem se dar conta já estava a caminho de onde as pessoas mais se reuniam mas depois de chegar não sabia o que fazer e sentou-se num canto até Anko aparecer.
- Então, planos para hoje? – perguntou Anko.
- O que? Não, não planejei nada – respondeu ela – só passeando um pouco já que meu filho vai curtir uma festa.
- Pois é, até ele curte a vida e você não, tá na hora de aproveitar viu? Pensando nisso decidi incluir você no meu plano.
Shizune que se aproximava pra cumprimentar Kurenai travou e ficou branca ao ouvir isso e Anko logo lhe desferiu um olhar mortal para que ela ficasse calada.
- Do que você está falando? Seus planos costumam envolver muita depravação – perguntou Kurenai.
- Não é nada demais, só uma viagem ao país do trovão – explicou ela – eu soube de um lugar onde podemos curtir bastante.
- E por que não aqui mesmo?
- Por que aqui não tem a menor graça! Vamos mulher, vai ficar viúva a vida toda!?
Kurenai lhe deu um olhar de reprovação e Anko recuou um pouco, mas estava determinada a tirar sua amiga dessa depressão, nunca mais a vira feliz depois que Asuma morreu.
- Sinto muito dizer isso mas você precisava ouvir, você se enterrou junto com ele e só vê alegria no filho, assim não da! – reclamou Anko – você pode honrar a memoria dele a vontade mas tenho certeza que o Asuma-san não iria querer vê-la deprimida a vida toda!
- Ah bem, eu acho... que não deveríamos força-la a nada – disse Shizune tentando controlar a situação.
Novamente o olhar mortal de Anko fez Shizune se calar e enquanto isso Kurenai pensava na sua vida, ela estava mesmo desperdiçando sua vida? Será que voltar a se divertir seria uma ofensa a Asuma que morreu para protegê-la e ao seu filho? De forma alguma, ela percebeu que o melhor que poderia fazer por Asuma era viver feliz plenamente.
- Então? Quais são os planos? – perguntou Kurenai ainda um pouco tímida.
- Maravilha! Que bom que concordou! – disse Anko vibrando de emoção – o plano é: eu, você e Shizune numa festinha num país bem longe daqui, depois de amanhã a gente se encontra no portão da vila.
- Mas espere um pouco... o pedido de dispensa temporária e permissão de viagem era só pra nós duas... – disse Shizune vendo algo errado.
- Tenho certeza que você pode organizar a saída da Kurenai também – disse Anko se levantando – agora vamos curtir essa festinha como aquecimento!!
Ela saiu arrastando Kurenai que protestava por não ter planejado nada disso enquanto Shizune sofria por adicionar mais trabalho ao seu já trabalhoso dever com a papelada.
***********************************
Kurenai terminou de arrumar sua mochila de viagem, antes disso deixou a casa completamente limpa e jogou o lixo fora, já tinha deixado seu filho com os vizinhos como sempre faz quando precisa sair em missão e deixou dinheiro pra não dar custo extra a eles prometendo ao garoto leva-lo ao parque quando voltasse, dissera ao casal que toma conta dele que ia sair em missão mas na verdade estava indo pra uma farra, sentia-se culpada por mentir mesmo que talvez eles não se importassem.
- Ok, vamos ver em que enrolada eu vou me meter – disse ela pondo a mochila nas costas.
Caminhou por Konoha até chegar ao portão principal, notara que fora a ultima a chegar pois Shizune e Anko já estavam lá aguardando por ela.
- Até que enfim! Pensei que tivesse desistido! – disse Anko de braços cruzados.
- Ela que tentasse! Depois de preencher a papelada de dispensa eu não a deixaria desistir de jeito nenhum! – disse Shizune.
- Viu só? Reclamou no inicio mas agora está ai empolgada! – brincou a outra – mas já que está aqui vamos indo?
- Vamos logo de uma vez pra eu me arrepender logo – disse Kurenai seguindo em frente.
As outras duas riram, Kurenai nem imaginava no que estava se metendo, ou talvez soubesse exatamente mas não percebia que era exatamente isso que queria e assim as três seguiram para o país do trovão.
Ainda não era nem meio dia quando deixaram Konoha e viajaram o mais rápido possível sem parar mas só chegaram na cidade que objetivavam lá pela noite, como ainda teriam que se instalar e tudo mais elas combinaram de deixar a farra pro dia seguinte.
Já na manhã seguinte elas fizeram turismo pela cidade que era de grande porte, só sendo menor que a capital do país e a própria vila da nuvem que felizmente ficava longe, os costumes, a arquitetura e as atrações eram bem diferentes do país do fogo e para Kurenai só isso já valeu a pena, ela já tinha visitado cidades daquele país antes mas sempre em missão e por isso não aproveitava nada.
- Viu só? Você tava mesmo precisando! – disse Anko – você até está mais radiante, mais jovem!
Kurenai tentou disfarçar mas estava mesmo muito feliz, viajar estava lhe fazendo um grande bem e ela se sentia mais leve com isso, talvez no final das contas tenha sido a melhor coisa que fez em anos.
- E aquela ali também estava precisando – disse Anko apontando pra Shizune – veja só, parece uma menininha!!
A secretaria oficial do Hokage estava comprando lembranças pra levar pra casa e corria de um lado pro outro vendo tudo naquela feira ao ar livre, também experimentava as amostras grátis que as barraquinhas de lanche ofereciam.
- Ok Shizune, já teve sua cota de açúcar por hoje – disse Anko agarrando-a pelo braço – hora de voltar pro hotel e nos prepararmos para a segunda parte do meu plano.
- Hein? Você pretende mesmo arrastar a Kurenai-san pra “aquele” lugar? – perguntou ela preocupada – fazer turismo é uma coisa, mas uma balada lá pode ser demais pra ela.
- Não é melhor se arrepender de ter feito do que de nunca ter tentado? – perguntou Anko rindo.
- Essa logica não se aplica sempre sabia?
As duas voltaram para onde Kurenai estava e as três voltaram para o hotel, estava anoitecendo e logo elas precisariam se preparar, claro que Anko não contava nada a Kurenai do que elas pretendiam fazer e por isso a outra ficava no escuro em relação a isso, depois de voltarem pro quarto que alugaram e deixarem as coisas que comparam elas foram para a fonte termal pra tomarem um bom banho relaxante.
- Nossa! Eu precisava de um descanso assim a meses! – disse Shizune massageando os ombros.
- Coitada, essa ai vai ficar velha logo – brincou Anko.
Todas as três estavam na água que não era tão quente quanto as fontes do país do fogo mas eram gostosas mesmo assim, relaxando na fonte Kurenai notou a marca no pescoço de Anko, aquela marca que ela sabia muito bem o que era.
- O que foi? – perguntou Anko percebendo o olhar dela.
- Ela ainda dói? – perguntou Kurenai.
- Não desde que Orochimaru morreu de vez – respondeu Anko passando a mão sobre a marca.
- Desculpe, acabei te lembrando de algo incomodo – disse Kurenai sentida.
- Não me incomodo com isso, essa marca é uma lembrança ruim que me faz querer viver minha vida intensamente – explicou ela – sempre que eu lembro como eu poderia ter sido eu sinto mais vontade ainda de aproveitar a minha vida, por que talvez eu nem estivesse aqui com vocês.
Kurenai viu no rosto de Anko uma expressão que não costumava ver, Shizune imaginou se essa era a razão dela ser essa predadora que curte festas e não mede consequências.
- Mas que droga de falar do passado! Vamos falar do que vale a pena! – disse ela voltando ao ânimo de sempre – por exemplo esses peitões lindos!!
Ela começou a apertar os peitos de Kurenai enquanto ela tentava escapar inutilmente e Shizune via de longe o “sofrimento” da companheira se encolhendo embaixo d’água.
- p-ap-pare com isso! – pediu Kurenai tentando detê-la.
- Ora, peito de mulher que já teve filho é grande mesmo!! – disse Anko apalpando com gosto.
- Você não pode falar nada! Os seus também são enormes! – gritou Kurenai apertando os dela também.
Anko soltou um gemidinho que fez Kurenai recuar imaginando que ela acabaria gostando e querendo mais.
- Bem, acho que só perdemos pra Tsunade, o que você acha Shizune?
Anko olhou na direção de Shizune e viu só a cabeça dela de fora da água e a outra fazendo uma cara bem indignada.
- Veja bem, você também tem peitos lindos, não são grandões mas são bem firmes – elogiou Anko rindo – você só pensa que são pequenos porque vivia do lado do maior par que conhecemos!
- Falando nisso os da Hinata são bem grandes também, acho que são maiores que os nossos – disse Kurenai apertando um pouco os próprios como se medisse – eu meio que fiquei com inveja dela por um tempo.
- Será que podemos mudar de assunto? – perguntou Shizune ainda inconformada.
- Pelo visto ela ainda não se conformou da Sakura a ter alcançado – disse Anko de forma bem cruel – mas não fique triste, ela só te alcançou porque ela faz sexo regularmente com o Sasuke, e com outros também pelo que fiquei sabendo.
- Definitivamente vamos mudar de assunto!! – exigiu Shizune já furiosa.
Anko sentou-se rindo como nunca diante da frustração de Shizune enquanto Kurenai se segurava pra não rir também, definitivamente estava sendo um ótimo dia.
- Muito bem! Já estamos limpinhas e recarregadas! Vamos a farra! – gritou Anko se levantando heroicamente.
- Você fala de farra mas ainda não me disse onde vamos – reclamou Kurenai – eu sinto que vou me arrepender bastante disso.
- Não se preocupe, quando este dia acabar você vai considera-lo o melhor da sua vida – Anko falou isso com uma aura assustadora.
- “Coitada da Kurenai-san...” – pensou Shizune se levantando.
*************************************
A noite todas se arrumaram para a farar que Anko prometia, Kurenai percebendo do que se tratava alegou não ter levado roupas adequadas mas nem isso a salvou, prevendo essa possibilidade Anko arranjou um vestido vermelho bem sexy para ela e assim sem escapatória Kurenai foi levada pelas duas pra uma boate.
A boate era enorme, um prédio bem grande numa zona mais afastada da cidade, só para entrar já se pagava uma taxa bem alta mas com ela podia-se desfrutar de tudo lá dentro, inclusive 5 drinks para cada visitante, tão logo chegaram as batidas das musicas ecoavam pelos salões, e o prédio de 5 andares era composto de três salões e um com quartos privativos sendo o ultimo o da administração.
- Isso aqui é a perdição – disse Shizune sentindo o aroma do lugar – eu vou embora!
- Não vai de jeito nenhum! Custa caro entrar e você não vai sair sem mexer esse esqueleto! – disse Anko segurando-a pelo braço – você já chegou até aqui e vai até o fim!
Anko arrastou Kurenai para a pista de dança no salão, Shizune juntou-se a elas e logo já estava toda desinibida curtindo a musica tecno e não demorou a encontrar um par para curtir, Anko também entrou nessa e também arranjou um homem para si enquanto Kurenai apenas ensaiava uma dança, com o tempo a musica praticamente a hipnotizava e logo ela estava completamente no ritmo dançando sensualmente até que um homem juntou-se a ela, no inicio Kurenai hesitou mas logo foi se entregando e estava dançando como se seus corpos se esfregassem, sem perceber a musica mudou para uma que exigia que os parceiros se agarrassem e logo aquele homem passou a mão pela cintura dela puxando-a pra perto, seus rostos próximos faziam um cheirar o outro, os corpos unidos permitiam sentir tudo e Kurenai olhando ao redor viu vários casais se beijando, inclusive Anko e Shizune, mais uma vez sem perceber ela também foi no embalo e começou a trocar beijos pra depois já sentir a língua dele lhe tomando a boca.
- “Ai meu deus, o que eu estou fazendo!?” – pensou ela nervosa.
Kurenai sentiu as mãos daquele homem que ela nem conhecia descerem por sua coxa, ela tentou evitar mas sentiu a mão dele lhe apertando a bunda com força, o gemido que ela soltou o fez penetrar mais ainda sua boca com a língua, nessa hora ele a empurrou contra uma pilastra pressionando o corpo dela contra a rocha e seu próprio corpo, a mão que apertava sua bunda agora levantava sua coxa para ele se ajeitar entre ela, as mãos de Kurenai envolvia o pescoço dele puxando-o mais para perto até que sentiu um dedo dele tentando passar por dentro de sua calcinha.
- p-pa-pare... – pediu ela lutando contra a tentação.
- Calma gostosa, você vai curtir isso – disse ele enquanto chupava seu pescoço – olha só como você está toda molhadinha!
Ele introduziu um dedo na vagina dela movimentando devagar, Kurenai gemeu sentindo algo escorrendo pela perna mas subitamente conseguiu empurra-lo pra longe, ajeitando o seu vestido ela foi se afastando quando ele a segurou pelo braço.
- Deixa disso gata, você só faltou...
Ele olhou nos olhos dela e sentiu uma pressão ao seu redor e de repente uma cena onde ele era esquartejado aconteceu bem na sua frente e isso o fez correr como louco.
- Se usar genjutsus em todos os candidatos vai ficar difícil segurar um sabia? – falou Anko atrás dela.
- Aquele cara estava quase me estuprando! – disse ela terminando de ajeitar o vestido – onde eu fui me meter!?
- Calma, você só pegou um idiota, os nossos eram bem mais legais – disse Anko rindo – venha, vamos beber alguma coisa.
As duas foram pra uma mesa numa área mais afastada e pediram drinks, eram bem fortes e desciam rasgando a garganta.
- Nossa! Esse pessoal do trovão sabe dar energia! – disse a outra rindo.
Kurenai riu e bebeu mais um pouco, enquanto isso Shizune voltava trazendo companhia.
- Olha só quem eu encontrei por aqui! – disse ela empolgada.
Atrás dela estavam dois ninjas da nuvem, Darui e Shee que tinham tirado folga também e estavam de passagem na cidade antes de seguirem pro país da terra, assim que os devidos cumprimentos foram dados Anko convidou os dois para se sentarem com elas e rapidamente os rapazes aceitaram, Darui sentou-se entre Anko e Kurenai enquanto Shee ficou ao lado de Shizune que sorria empolgada.
- Nossa, não nos vemos desde a guerra – comentou Shizune – como vão as coisas?
- Estão ótimas, finalmente o Raikage-sama nos deu folga – comentou Shee.
- Nossa! Que coincidência que o Hokage-sama me deu folga essa semana também! – disse Shizune emocionada.
- “Acho que esses dois sofrem servindo aos seus lideres” – pensou Kurenai achando estranha a ligação dos dois.
- Deixe-me apresentar a nossa amiga, o nome dela é Yuuhi Kurenai – disse Anko para Darui – devido a uma indisposição ela não participou da guerra.
Kurenai achou horrível chamar sua gravidez de indisposição, mas ela sabia que era uma medida pra não assustar o outro, geralmente homens fogem de mulheres solteiras com filhos, imagine então uma viúva que nem chegou a casar.
- Teria sido um desperdício alguém tão linda ir a guerra – disse Darui rindo – pessoalmente eu acho que nenhuma delas precisava.
- Não me subestime, se eu tivesse ido teriam ganho mais rápido – disse Kurenai confiante.
- hahahah gostei dela, acho que nasceu no país errado – brincou Shee.
Kurenai riu, definitivamente eles eram melhores que o traste de agora a pouco, o grupo conversou por praticamente uma hora e se conheceram muito bem até que Shizune e Anko levaram os dois para dançar, chamaram Kurenai também mas ela não queria dançar sozinha ou com qualquer um e por isso ela ficou ali mesmo, pediu mais um drink e ficou assistindo a noitada das outras, Shizune que normalmente era muito recatada se soltara da tal forma que parecia que ela vivia assim o tempo todo, Anko nem se menciona, ela dominava o ambiente com toda a sua sensualidade.
Vendo aquilo ela ficou cheia de desejos mas hesitava também, cansada daquela situação ela saiu discretamente voltando para o hotel onde estava hospedada, se pudesse dormiria de uma vez pra só acordar no dia seguinte.
*************************************
Aquela situação era deprimente, largada num quarto as escuras no dia em que deveria se libertar e curtir a vida tirando os atrasos dos últimos 6 anos, olhando pro teto Kurenai relembrava suas noites de amor com Asuma, por que demoraram tanto pra assumir a relação? Se tivessem assumido logo poderiam ter se casado como pretendiam, mas o destino foi cruel e lhe tirou seu amado.
Seu amado morreu defendendo a vila e principalmente o filho que ainda iria nascer, soube que ele se foi com um sorriso no rosto e desde então cuidar da criança tem sido sua meta, transforma-lo num homem digno igual a Asuma.
Mas será que ela tinha mesmo o direito de sair pra uma noitada e transar com o primeiro cara que aparecesse? Definitivamente seu corpo reagiu instantaneamente aos amassos que recebeu, ela não podia mentir e dizer que não precisava de sexo, tanto tempo já a fazia subir pelas paredes e satisfazer-se sozinha já chegara ao limite.
O calor voltou a percorrer seu corpo, as sensações afloravam novamente e suas mãos instintivamente percorreram o corpo imitando os movimentos que aquele homem fez com ela, precisava se aliviar antes que fosse a loucura e fizesse uma besteira.
Enquanto já gemia com seus próprios toques ela ouviu sons de passos, risadas baixas e gemidos abafados, se levantando devagar da cama ela encostou o ouvido na porta lateral e reconheceu as vozes de Anko e Shizune, os quartos que elas alugaram eram só pra duas pessoas mas havia uma porta interligando-os e assim elas tinham acesso um ao outro.
- E a sua amiga? – ela reconheceu a voz de Darui.
- Ela vai aparecer – respondeu Anko sendo beijada – eventualmente.
Kurenai ficou bestificada, as duas trouxeram Darui e Shee para o quarto que alugaram e estavam se agarrando, para sua sorte ela ficara com um quarto só pra si ou estaria envolvida nisso.
Com muito cuidado ela abriu uma pequena brecha na porta, só o suficiente pra um olho bisbilhotar e ver o outro lado, a primeira coisa que viu foi Shizune sendo agarrada pelos dois, ambos já estavam nus e ela só de calcinha no meio deles que lhe agarravam de qualquer jeito tocando seu corpo em todos os cantos, Darui já chupava os peitos dela enquanto Shee a agarrava por trás se esfregando nela enquanto lhe beijava profundamente.
Dominada pelo desejo Kurenai ficou assistindo aquilo e começou a se tocar também, gemia o mais baixo que podia enquanto via Shizune se ajoelhando na frente dos dois, com as mãos pegou aqueles membros duros e começou a punhetar ambos ao mesmo tempo, depois quando o “aquecimento” foi feito ela começou a chupa-los alternando entre um e outro mas sem parar de mover as mãos, com isso Kurenai começou a se masturbar freneticamente e estava tão concentrada nisso que não sentiu uma presença atrás dela até que foi envolvida por braços que mesmo tocando-a de leve lhe imobilizava completamente.
- Que bom que decidiu se juntar a nós – disse Anko no ouvido dela.
O coração de Kurenai quase parou, estava tão entorpecida pelo prazer que sentia que nem percebeu que Anko entrara pela janela exterior, se fosse para mata-la teria feito isso sem problemas, o pior foi que ela nem notara que apenas Shizune estava ali saboreando aqueles dois homens que ela já desejava também.
- Não pare, deixa explodir esse tesão que você tá sentido – disse Anko dando uma mordiscada na orelha dela.
- Anko-san... – Kurenai tentou se libertar mas se sentia sem forças.
Com o pé Anko abriu de vez a porta que ligava os quartos e os dois rapazes de Kumogakure sorriram pra ela, Shizune ao ver Kurenai tirou o pau de Shee de sua boca pra cumprimenta-la e logo voltou a chupar o rapaz que estava extasiado de prazer, enquanto isso Anko apertava o corpo de Kurenai contra o seu e dava chupadinhas em seu pescoço fazendo a outra gemer.
- Vai, continua o que estava fazendo, eu sei que você quer gozar – disse Anko dando uma lambida em sua orelha – não se preocupe, a farra não vai acabar tão cedo!
Sem conseguir resistir a tudo o que a cercava ela voltou a se masturbar, mas dessa vez tinha a ajuda de Anko que esfregava-se contra ela, apertava suas áreas sensíveis, cobria seu pescoço e nuca com beijos e chupadas... Kurenai estava indo a loucura sem saber o que mais lhe excitava, se era a sua amiga louca lhe devorando ou se era ver Shizune satisfazendo dois homens.
- Então? Quem vai ser o primeiro? – perguntou Shizune se levantando.
- Vai na frente Shee, eu sei que você tá doido pra comer ela primeiro – disse Darui dando um tapinha na bunda de Shizune.
- Valeu senpai, então com licença...
Shizune ficou de costas para Shee apoiando as mãos na parede e logo foi abraçada por trás por ele que avidamente tirava a calcinha dela para penetra-la de uma estocada só arrancando um gemido prazeroso dela, enquanto isso Kurenai tinha um orgasmo vendo aquilo e Anko arrancava o vestido dela fora.
- Nossa, você tava precisando mesmo – disse Anko lambendo os dedos melados com o gozo dela – senta ai e curta a festa querida, vamos te dar um show que você nunca vai esquecer!
Anko empurrou Kurenai que caiu sentada numa das camas e depois foi andando até Darui abraçando-o e beijando, logo o rapaz a colocava de 4 na cama pra penetra-la por trás como seu amigo fazia com Shizune, Kurenai assistindo voltou a se masturbar desejando ardentemente que chegasse sua vez logo, nenhum outro pensamento passava por sua cabeça exceto se acabar em sexo.
Shizune mesmo sendo mais quietinha se entregava a essa orgia com prazer, empinava a bunda o máximo que conseguia enquanto o outro lhe dava estocadas cada vez mais fortes e lhe apertava os peitos, Anko de 4 na cama sentia tanto o pau de Darui na sua buceta como os tapas dele em sua bunda deixando marcas, as duas gritavam de prazer sem se importarem com nada e nem ninguém e vendo tudo isso Kurenai enfiava dois dedos de uma vez enquanto apertava os próprios seios e já gritava como elas.
- Eu vou gozar! – gritou Shee já tirando o pau de dentro de Shizune.
- Me deixa engolir essa porra! – disse ela já se virando e ajoelhando na frente dele.
Ela botou só a cabecinha do pau dele na boca e começou a chupar como se estivesse chupando uma mamadeira e logo ele gozou nela despejando tudo dentro da boquinha dela, Shizune sugou tudo até a ultima gota e empurrou Darui pro lado se levantando e indo até Kurenai, ao ficar bem de frente pra ela Shizune abriu a boca e mostrou todo o conteúdo pra outra que gemeu de desejo, passando a língua nos lábios Shizune engoliu tudo de forma bem provocante e depois deu um beijo em Kurenai.
- Espero que você possa gozar como eu – disse Shizune cheia de malicia.
- Você é bem putinha também – disse Kurenai com um olhar bem safado.
Shizune deu um risinho e foi até Darui que ainda metia em Anko para beija-lo, Shee ofereceu o pau pra Anko que prontamente o pôs na boca e agora ela era penetrada pela frente e por trás,
- Eu... vou gozar também! – disse Darui.
Anko se deitou na cama oferecendo os seios para Darui que sem pestanejar gozou fartamente sobre aqueles peitos sujando-os completamente, enquanto ele batia uma para terminar de sair a ultima gota Shizune se deitou sobre Anko e começou a lamber o seio esquerdo bebendo todo o gozo que ali estava, depois deter um dos seios limpos pela outra Anko se levantou e foi até Kurenai que já lambia os lábios de tesão.
- Vai safada, limpa o outro – ordenou Anko.
Sem precisar de uma segunda ordem Kurenai se ajeitou e começou a lamber e chupar o seio direito de Anko que segurava a cabeça dela pra guiar seus movimentos, vendo aquilo Shee e Darui ficaram loucos pra pega-la de uma vez.
- Calma rapazes, logo vocês vão poder fuder essa gostosa – disse Anko controlando a situação – mas antes temos que prepara-la pra vocês.
Anko fez Kurenai parar de chupar seu seio e caiu de boca nela absorvendo ambos os sabores em seus lábios, Shizune lambia a barriga da outra e foi descendo até o meio das pernas dela dando mordidas nas coxas e lambendo a virilha dela até que Kurenai abriu as pernas e permitiu que a amiga começasse a lamber sua buceta enxercada.
- Também quero chupa-la – pediu Anko.
- De jeito nenhum, você ficou mais tempo com ela – disse Shizune sugando a outra com prazer.
- Não briguem por isso, eu posso dar o quanto vocês quiserem – disse Kurenai quando separou os lábios da outra.
- Por favor meninas, não aguento mais esperar – disse Shee se punhetando devagar.
As duras riram e liberaram Kurenai que também não aguentava esperar, ela levantou-se e caminhou rebolando até o meio deles como se estivesse escolhendo quem iria satisfazê-la primeiro, Anko e Shizune sentaram na outra cama abraçadas e fazendo caricias leves uma na outra enquanto aguardavam o espetáculo.
- Acho que posso satisfazer dois ao mesmo tempo – disse ela ousadamente.
- Parece que a raposa vermelha de Konoha despertou! – disse Anko rindo.
As duas divertiram-se em lembrar o antigo apelido de Kurenai, como as raposas místicas tinham poderes ilusórios cabia bem chama-la de raposa vermelha.
Kurenai empurrou Shee que caiu na cama e logo ela pulou sobre ele sentando encima dele e ajeitando aquele pau que foi entrando suavemente graças ao “aquecimento” que fez antes, quando entrou tudo ela começou a cavalgar sobre ele num ritmo mais ou menos rápido, após alguns minutos satisfazendo apenas um ela deitou-se sobre o corpo de Shee mexendo apenas o quadril enquanto empinava a bunda.
- E ai gostosão? Quer comer meu cuzinho? – perguntou ela.
- Acho que você não deveria subestimar os homens da nuvem – disse Darui já passando o polegar no cuzinho dela – conosco a experiência pode ser chocante.
Quando ele penetrou o polegar nela liberou uma pequena descarga de raiton que fez Kurenai gritar de prazer enquanto tinha um orgasmo instantâneo e caía mole sobre o corpo do outro que apenas ria, nesse momento Darui foi penetrando outro dedo.
- Olha só como o cuzinho dela tá molinho! – disse tirando e colocando o dedo – vai entrar bem fácil!
Ele parou de brincar com o dedo nela e foi enfiando o pau devagar, Kurenai ainda mole pelo orgasmo que teve foi gemendo a cada centímetro que entrava nela até que Darui chegou ao fundo dela, inicialmente ele foi bombando bem devagar pra que ela se acostumasse e aos poucos ia aumentando o ritmo, quando ele já estava efetivamente estocando com força Shee juntou-se a festa mexendo-se embaixo dela e com isso Kurenai tinha dois machos penetrando-a enquanto ela gritava de tesão, na outra cama Anko e Shizune já não aguentando mais só ficar olhando transavam num delicioso 69.
- aahhh que delicia!! Me arrobem mais! – gritou Kurenai já delirando de prazer.
Atendendo ao pedido dela Shee começou a chupar seus peitos com força enquanto Darui dava tapas na bunda dela, enquanto os dois metiam nela com força Kurenai gritava e gemia sentindo-se a maior vadia do mundo mas ao mesmo tempo louca de prazer por isso, ela finalmente tirou todo o atraso de todos esses anos de luto de uma vez só e não queria parar por nada.
De forma quase sincronizada todos estavam chegando ao limite ao mesmo tempo, a primeira a gozar foi Kurenai, logo em seguida Darui e Shee também gozaram dentro dela inundando-a com seus gozos de uma vez só, vendo aquela suruba maravilhosa Anko e Shizune também gozaram logo em seguia caindo moles e exaustas mas satisfeitas e felizes.
- Então rapazes, espero que tenham forças pra pelo menos mais uma – disse Kurenai ofegante e suada – por que eu ainda não estou satisfeita.
- Cara, ela é louca! – disse Shee rindo e ofegante também.
- Todas elas são, e é isso que é bom! – disse Darui vendo as outras levantarem.
Logo Shizune e Anko se juntaram aos outros e a orgia recomeçou.
***********************************
Shizune acordou com o som de uma torneira aberta, com dificuldades se levantou tirando Anko de cima dela, olhou seu próprio estado e catou uma calcinha no chão que ela acreditava ser sua, num estado deplorável ela foi até o banheiro e viu Kurenai lá escovando os dentes vestindo só uma camisa cumprida, seu cabelo molhado denunciava que ela tomara banho a pouco tempo.
- Bom dia – disse Shizune com a voz arrastada.
- Bom dia putinha adormecida – disse Kurenai com uma certa raiva.
- Apagando as evidencias do crime? – zombou a outra.
- Eu nem lembro de todos os lugares por onde minha boca passou! Eu estou toda dolorida e nunca me senti tão arrombada desde... desde nunca! – reclamou ela – uma coisa é voltar a fazer sexo, outra coisa é trepar feito puta numa orgia com ninjas de outra vila e duas amigas! Alias... desde quando vocês são Bi!?
- Eu não sou Bi, eu só gosto de macho querida – disse Shizune entrando no chuveiro – mas bem... digamos que nessas situações eu posso abrir exceções.
Shizune ligou o chuveiro pra lavar-se e Kurenai terminou de escovar os dentes, pego uma toalha e saiu enxugando o cabelo quando viu Anko deitada na cama dormindo profundamente, ainda estava nua e completamente largada do mesmo jeito que deitou depois que os rapazes foram embora, Kurenai odiou a si mesma por ter dado ouvidos a essa maluca.
- Olha, eu também não gosto de agir feito puta, mas você tem que concordar que estávamos precisando disso – disse Shizune do banheiro – fazia meses que eu nem sequer dava um beijo, você está de luto a anos, do que adianta sobreviver a aquela guerra se eu não aproveitar a vida nunca?
Kurenai pensou nisso, certamente que participar de orgias não era algo pra se festejar mas voltar a viver era a melhor coisa que podia fazer, talvez um dia ela voltasse a amar alguém mesmo que continuasse com Asuma no seu coração para sempre.
- O que vamos fazer com ela? – perguntou Shizune após sair do banheiro.
- Deixa ela ai, se acordar agora vai querer nos arrastar pra outra farra – reclamou Kurenai – eu realmente preciso daquela fonte termal agora.
- Boa ideia, nada melhor que uma fonte pra tirar todo o cansaço do corpo – concordou Shizune.
Enquanto Kurenai catava suas roupas em meio a aquela bagunça Anko resmungou alguma coisa e Shizune ao aproximar-se ouviu que ela implorava um copo d’água e uma aspirina.
- Querida, aspirina nenhuma nesse mundo vai curar essa dor que você tá sentindo – disse Shizune – como médica especialista eu recomendo muito descanso e que não trepe uma noite inteira por um mês.
Shizune deu um tapa na bunda de Anko que apenas deu um gritinho, ela estava toda dolorida, zonza e com a cabeça latejando, mesmo assim tinha um certo sorriso de satisfação no rosto.
- Um mês? Se ela aguentar uma semana já vai ser um milagre! – zombou Kurenai.
- Ah ela aguenta, mas não esteja por perto quando ela despertar de novo – avisou Shizune – a mamba-negra da folha é como todas as cobras: come muito de uma vez, descansa por um tempão e acorda faminta de novo.
As duas saíram juntas rindo da ressaca de sexo que Anko estava sofrendo enquanto ela resmungava sobre as belas amigas que tinha, Kurenai prometera a si mesma nunca mais inventar de cair nas garras dela e participar de outra orgia, mas não mais reprimiria seus desejos, voltaria a viver plenamente como Asuma gostaria.
Continua.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.