História Por Nossos Filhos - Shikasaku - Capítulo Único: Não adianta ir contra o destino...

Duas almas, um sentimento
Dois sobrenomes, um juramento
Não se juntariam em um nome só
E te esquecer seria o melhor

Por Nossos Filhos — Zé Neto e Cristiano

Sakura sorria feliz vendo sua pequena filha agora tão crescida a sua frente. Ajeitava o véu sobre sua cabeça, quem diria que Sarada Uchiha estaria se casando com Shikadai Nara. No começo havia sido uma grande surpresa pois as famílias não eram as melhores amigas mas por seus filhos elas se aturavam, várias vezes Sarada questionava sua mãe o porquê mas apenas dizia que eram coisas do passado.

Passado que ainda eram tão presente no coração da sua Mãe e do Pai do seu noivo.

Shikamaru Nara era um homem de postura rígida e sempre a frente de todos os problemas, sempre sabia solucionar todos eles. Mas quando se tratou de Sakura, ele se perdeu. E continuava perdido até hoje. As famílias Haruno e Nara sempre tinham suas disputas e quando os filhos se entregaram a paixão, as famílias enlouqueceram. Fizeram a todo custo separar o casal tão apaixonado. Shikaku ainda era o mais flexível e quando viu que seu filho realmente amava a Haruno lhe deu apoio, mas Kizashi Haruno relutou e arranjou o casamento da sua filha com o Caçula dos Uchihas.

Fizeram um grande sociedade que renderiam milhões.

Sasuke sempre soube que o coração de sua esposa pertencia a outro e ele respeitava. Mas com o tempo aprendeu amar Sakura e entendia o porque de Shikamaru Nara o odiar, a mulher era a esposa que todos queriam.

Sakura com o tempo aprendeu a gostar de Sasuke, ela não o amava mas gostava e tinha carinho por ele. Ele o consolou quando Shikamaru anunciou o casamento com a filha dos Sabuko, Temari. Ele não podia obrigar a mulher o amar, mas estava ali, ao seu lado. Sakura havia aceitado o fato que deveria enterrar o sentimento por Shikamaru e dar uma chance a Sasuke.

Ele merecia.

Os anos passaram e parecia que mais uma vez o destino queria atrapalhar seus planos de manter distância, quando Sarada foi estudar fora e voltou noiva havia sido uma surpresa para todos. Sakura estava feliz pois sua pequena filha estava se tornando uma mulher e estava se casando por amor.

Mas o destino adora pregar peças e a surpresa foi quando na noite do noivado para as famílias se conhecerem e o casal Uchiha dar de cara com o casal Nara.

Foi um silêncio total a noite toda, ninguém tinha coragem de falar algo. Shikamaru não podia negar que apesar de todos esses anos, Sakura continuava bela, não conseguiu escondeu seus olhares para a beleza da Uchiha.

Essa que estava tão nervosa que se apoiava em Sasuke, não queria deslizar.

Não seria agora, depois de tantos anos que iria vacilar.

—Mamãe.

Sarada chamou atenção de Sakura que não perceberam que ficará tempo demais observando a filha contra o espelho. Balançou a cabeça e tocou os ombros da sua filha.

—Você está maravilhosa, Querida.

—Mamãe, eu preciso confessar uma coisa. —Sarada precisava falar com a mãe antes do casamento, elas tinham tempo e queria aproveitar que estavam sozinhas. —Sem querer, encontrei isso.

Sarada caminhou próximo a penteadeira e pegou uma foto, onde havia uma Sakura com seus 18 anos, atrás dela havia um jovem rapaz que segurava sua cintura e beijava sua bochecha. Sakura sentiu o ar falta em seu peito, pegou a fotografia em suas mãos e deixou uma lágrima escapar.

Ali estava ela e Shikamaru, semanas antes do casamento dela.

—Por quê não me contou que você já namorou o Pai de Shikadai?

Sakura segurou as mãos da filha e caminharam até a cama, onde se acomodaram. Estava na hora de Sarada saber da verdade.

—Isso foi muito anos atrás, antes mesmo de eu conhecer seu pai.

—E porquê vocês não ficaram juntos?

—Naquela época as coisas não eram fáceis.

Sakura sorriu triste e acariciou o rosto de Sarada, a filha lhe dava um sorriso triste. Isso explicava tudo, explicava os clima ruins que ela e Shikadai passava quando as duas famílias estavam reunidas. Ele já havia comentando com sua noiva que percebia seu pai ficar sem jeito perto da sua futura sogra mas nunca que eles iriam imaginar que fosse isso.

—Você o ama?

Sakura se assustou com a pergunta da filha.

—Sarada, isso não é coisa que se pergunte...

—Por favor Mamãe.

—Sarada...

—Se você não me responder com sinceridade eu cancelo esse casamento.

Sakura estava assustada o rumo que aquela conversa estava tomando, nunca vira sua filha agir dessa forma. Engoliu seco e suspirou, deixando sair a frase que sempre rondou seus pensamentos e seu coração.

—Eu sempre amei Shikamaru.

Sarada baixou o olhar e sentiu seu coração apertar, aquilo era errado?

—Mas eu amo seu Pai. —Sakura limpou a pequena lágrima que escorreu do olhar da filha. —Eu aprendi amar Sasuke. Ele sempre soube que eu amava Shikamaru, mas não desistiu de me conquistar. E eu o amo e respeito, muito.

—Mas você não casou por amor...

—Mas eu fico muito feliz em saber que você está se casando por amor Sarada. Eu tenho muito orgulho de você e o quão corajosa você foi de enfrentar seu avô e toda família. Eu tenho tanto orgulho de você, minha querida.

Sakura abraçou a filha e seus pensamentos voltaram para uma lembrança de anos atrás.

" Sakura revirava os olhos para o que sua Mãe, Mabuki reclamava. Ela só queria terminar suas coisas e encontrar Shikamaru. Sua mãe sabia e sempre alertava a filha que sentia medo, pois sabia o ódio mortal de Kizashi por Shikaku.

—Mamãe, um dia você precisa me dizer porquê papai odeia o Sr. Nara. —Sakura encarou a mãe atraves do espelho e viu Mebuki abaixar os olhos. —Sr. Nara sempre me tratou bem.

—Quando você estiver pronta, eu contarei.

Mebuki sorriu triste para filha, acariciou as bochechas dela e bateu em seu ombros.

—Vá logo, não volte tarde.

Sakura abraçou a mãe, amava ela demais e ficava feliz que a a Sra. Haruno ajudava nas fugas para se encontrar com Shikamaru. Ela ainda entender porque seu pai odiava a família Nara, eles eram todos muito queridos. Ela não havia se apaixonado de propósito por Shika, quando menos esperava já se encontrava complemente apaixonada e sentia-se nas nuvens.

Antes de Sakura cruzar as grandes portas, encontrou seu Pai vindo junto com um homem sisudo e um jovem que parecia se aproximar da sua idade.

—Papai.

Sakura ofegou, não esperava o patriarca da família chegar tão cedo em casa.

—Que bom que veio nos recepcionar Sakura, vem preciso lhe apresentar alguém.

Kizashi pediu que a filha os acompanhasse até a sala, sua mãe apareceu e arregalou os olhos encarando a visita.

—Sakura, quero que conheça Sasuke Uchiha. —Apontou para o rapaz que passou analisar a garota. —Espero que vocês possam se dar bem, pois vão passar o resto da suas vidas juntos.

Sakura olhou para sua mãe e franziu o cenho voltando o olhar para seu pai não entendendo o que ele queria dizer.

—Vai ser uma honra tê-la na família Sakura.

O homen junto do seu pai se pronunciou e aos poucos a ficha de Sakura estava caindo. Família, resto de suas vidas.

—Papai...

—Queremos muitos netos, não é mesmo Fugaku?

Kizashi riu junto com o Uchiha mais velho. Seu pai não podia fazer o que ela estava imaginando, ele nem sequer a perguntou. Ela amava outro, não podia se casar sem amor. As lágrimas escorreram pelo rosto delicado da garota e oa homens se assustaram.

—Eu não vou casar com ninguém, eu amo Shikamaru! —Sakura gritou. —Eu vou me casar com Shikamaru Nara!

A garota correu para fora da casa, seu coração acelerava e a medida que ele estava batendo forte suas pernas corriam a toda velocidade. Ouviu seu nome sendo chamado mas ela só queria sair dali, alguma coisa a impulsionava a correr e quando se deu conta estava na frente da residência dos Nara.

Shikaku se assustou ao ver a garota aos prantos e a convidou para entrar na casa, gritou algumas vezes por Shikamaru.

—O que aconteceu Sakura, você está bem? Alguém te machucou?

Shikaku perguntava vendo a garota tremer a sua frente. Chamou novamente o filho e ouviu passos lentos descendo as escadas.

—Pai, por que essa grit...

A frase se cortou quando Shikamaru viu seu doce amor aos prantos tremendo nos braços do pai, o sono que sentia foi disperso e caminhou apressado acolhendo Sakura em seus braços. Ela lhe apertava como se sua vida dependesse disso, seus soluços cortavam seu coração.

—Meu amor, o que aconteceu?

—Shikamaru, leve para seu quarto e a acalme.

Shikaku ordenou para o filho e o mesmo assentiu. Pegou Sakura no colo e levou para o andar de cima, entrou em seu quarto e a depositou levemente em sua cama, ainda bagunçada. Trancou a porta e se deitou ao lado da garota que ainda chorava.

—Meu amor, por favor, o que aconteceu...

—Por favor, diz que me ama. - Sakura pediu sentindo sua garganta arder. —Eu sempre vou te amar Shika, independente de qualquer coisa .

—Sakura, eu nunca vou amar outra mulher como eu te amo.

Shikamaru beijou os lábios da garota, demostrando todo seu amor por ela. Sua alma estava ligado a ela, ele nunca conseguiria sentir aquilo por outra pessoa.

Sempre será ela.

—Me faça sua, por favor...

Shikamaru se afastou vendo a garota agarrada em seus braços, encarou seus olhos verdes. Por que aquilo parecia uma despedida para ele? O que estava acontecendo?

Antes de retomar o beijo, ele se afastou.

—Espere aqui, por favor.

Sakura secou as lágrimas e viu o rapaz sair porta a fora mas não demorou muito para retornar, ela fungou baixinho. Viu ele aproximar dela e estendeu a mão, ali havia uma pequena caixinha de veludo.

Sakura ofegou, aquilo era o que ela pensava?

—Sakura Haruno, você aceita ser a minha Senhora Nara para sempre?

Dentro da pequena caixinha havia uma aliança trançada com uma pedra verde brilhante. Ela sabia que aquele anel pertenceu de noivado a mãe de Shikamaru e antes dela, a avó dele. Relíquia de Família, passado para as futuras Senhora Nara.

Sakura balançou a cabeça concordando e abraçou Shikamaru pelos ombros e trouxe seus lábios até os dele.

Agora mais que tudo, ela pertencia para sempre a ele.

Shikamaru deitou a garota delicadamente e beijou devagar, provando todo o sabor dela. Beijou o pescoço e foi descendo, afastou apenas para segurar a barra do vestido da garota e puxar para cima.

Revelando uma Sakura apenas com uma lingerie branca, ela era um anjo sem asas.

O vestido foi parar em algum lugar do quarto, eles se encontravam as escondidas a um ano, quando se conheceram no final do colegial. Sakura nunca imaginou que amaria tanto um garoto preguiçoso. E ele nunca imaginou se apaixonar por uma garota tão mandona.

—Sakura, você tem certeza?

Ele perguntou sentindo a garota soltar leves gemidos por causa dos beijos dele. Ela assentiu fechando os olhos ao sentir os dedos do Shikamaru procurar o feixo e tirar seu sutiã, ele riu quando a garota tapou os seios e delicadamente os afastou e com o olhar pediu permissão para continuar.

Sakura umideceu os lábios e concordou.

Franziu o cenho e agarrou a fronha do travesseiro ao sentir a língua de Shikamaru enrolar contra o bico do seu peito, engoliu a saliva e gemeu baixinho sentindo os dedos dele enrolarem no outro.

—Você é tão perfeita.

Shikamaru sussurrou baixo e desceu os beijos até a barriga de Sakura, queria deixar sua garota tranquila e a vontade, sabia que ela era virgem e queria que fosse uma experiência única. Queria que fosse uma experiência regada de amor.

Tirou lentamente a calcinha branca dela, riu de novo vendo a mesma fechar as pernas, ele subiu o corpo e beijou os lábios dela. Um beijo lento e caloroso, queria deixar ela tranquilizada. Ao ver ela relaxar as pernas, não demorou muito e tocou sua intimidade.

—Está doendo?

Shikamaru murmurou em seu ouvido, tocava com as pontas dos dedos no lugarzinho mágico que fazia Sakura fechar os olhos e suspirar alto. Ele podia sentir que ela estava bem lubrificada, movimentou algum tempo os dedos em seu clitóris e desceu o indicador até sua entrada e rodeou apenas para que ela pudesse se acostumar.

Sakura agarrou com força os ombros de Shikamaru ao sentir um dedo dele de invadido com delicadeza, ela gemeu baixo por causa do desconforto e ele sussurrava palavras doces para acalma-la.

Ela não estava entendendo ainda o que acontecia com seu corpo, mas sentia uma pressão forte em sua barriga, como se fosse uma dor de barriga, mas não queria que parasse. Estava bom demais. Ela nem havia percebido quando Shikamaru aumentou os movimentos certeiros e ela já rebolava em seus dedos. Ela sentiu um alívio grande para aquela sensação no estômago e suas pernas tremerem, soltou um gemidinho baixinho e sentia o coração acelerar.

Shikamaru riu e beijou novamente a garota, sua ereção já estava o machucado e tudo que ele queria, era fazer Sakura sua.

Se afastou lentamente e tirou suas roupas sob os olhares atentos dela, quando deixou sua cueca escorrer entre as pernas, a garota fechou os olhos para não olhar. Ele subiu a cama se aproximando devagar da garota, não queria assusta-la com sua ereção.

—Sakura, podemos continuar ou você quer parar?

—Eu... Eu quero ser sua Shika.

Shikamaru sorriu e pegou uma camisinha que estava perto da cama e a vestiu, tocou brevemente afastando as pernas de Sakura e se rastejou para ficar entre elas.

—Se doer, você me avisa que eu paro.

Sakura balançou a cabeça diversas vezes, sorriu feliz.

Estava se entregando, de corpo, almas e espírito para ele.

Ela fechou os olhos fortemente ao sentir a pressão da glande de Shikamaru em sua abertura, tentou recuar mas relaxou ao ver o garoto acariciar sua bochechas e beijar seus lábios.

Shikamaru Nara era perfeito.

—Eu juro que vou te amar até o meu último suspiro, Sakura.

—Eu juro te amar até mesmo em outras vidas, Shikamaru.

E com essas declarações, Shikamaru se empurrou para dentro de Sakura. Ela era apertada demais, havia sentido o selo da virgindade sendo rompido e agora ela fincava as unhas em suas costas de olhos fechados e viu pequenas lágrimas saírem dos seus olhos.

—Me desculpe, me desculpe, amor.

Ele beijou as lágrimas tentando escorrer, só a ideia de machucar ela, já cortava seu coração. Ele ficou o tempo suficiente para que Sakura se acostumasse e aos poucos foi recuando para entrar novamente. A medida que sentia o corpo relaxar, foi tomando ritmo. E naquela tarde, do início da primeira eles se tornaram um.

Poderiam passar anos, eles se amariam como se fossem um só coração..."

—Você nunca pensou em fugir com Sr. Nara?

Sarada chamou atenção novamente de Sakura, ela riu e prendeu atrás da orelha da filha uma mecha ondulada.

—Tentamos diversas vezes, mas você sabe como seu avô é.

—Obrigada por me apoiar, eu amo Shikadai demais, Mamãe. Isso me assusta um pouco, sei que é recente mas é um amor que não sei explicar.

—Eu entendo o encanto dos Nara, Filha.

Sakura riu. Sarada deixou as bochechas ficarem vermelhas e abraçou novamente sua mãe.

—Por que Vovô os odeia?

—Digamos que o destino tenta unir as mulheres Haruno com os Nara desde a época da sua avó.

Sarada arregalou os olhos.

—Vovó e o Vovô Shikaku?

Sakura balançou a cabeça. O destino sempre daria um jeito de fazer os Nara se aproximarem das mulheres Harunos, poderiam passamos anos. Seria até irônico.

Sarada se afastou e pegou a foto.

—Não deixe papai saber, mas vocês faziam um casal bonito.

As duas riram cúmplices e a batida na porta chamou atenção delas, Sakura guardou a foto debaixo da coberta e disse que podia entrar. A cabeleira preta do seu marido entrou e deixou um sorriso escapar.

—As minhas meninas estão prontas?

Sasuke vestia um terno todo preto. Sakura tinha que admitir que seu marido era lindo e que relutou alguns anos para afim o aceitar como tal. Ela seria eternamente grata por Sasuke Uchiha, por não ter desistido dela.

—Estou pronta Papai!

—Está pronta para desistir?

—Não irrite nossa filha, querido. —Sakura se aproximou de Sasuke que olhou feio em sua direção. —Você está lindo.

—E eu sou sortudo por ter uma esposa magnífica como você.

Sarada sorriu vendo o olhar dos pais. Sakura poderia amar Shikamaru Nara, mas ela sabia que tinha um carinho muito especial entre seus pais. Talvez realmente o destino gostava de pregar peças nas mulheres Harunos.

—Precisamos ir, seu noivo está quase tendo um infarto.

Sasuke abraçou a cintura da esposa e fechou a cara para a filha, fazendo as mulheres Uchihas rirem.

A igreja estava cheia, todos os parentes da noiva e do noivo estavam ali. Sarada havia escolhido se casar no primeiro dia da primaveira em homenagem a sua mãe, as flores rosadas davam todo um contraste. Sakura deveria entrar logo na igreja e aguardar ao lado dos padrinhos de Sarada, ChoCho e Boruto. Respirou fundo e entrou na pequena igreja, cumprimentou rostos familiares e se arrastou lentamente até o altar. Viu Temari ajeitando a gravata do filho e lá estava ele.

Apesar da idade e da barba, ele continuava lindo. Ela se sentia como se voltasse no tempo, quando tinha seus 18 anos. Quando viu pela primeira vez aquele olhar, que agora o acompanhava discretamente.

—Ela vem, não vem?

Ela riu ao chegar no altar e a voz do Shikadai trêmula perguntar a sua sogra.

—Shikadai, ela está linda.

Sakura tocou seu ombro, ela viu o rapaz relaxar e fechar os olhos mexendo nos cabelos.

—Ele vai ter um infarto daqui a pouco, não para quieto.

Temari reclamou, Sakura sorriu e se afastou ficando ao lado da noiva. Se posicionou e olhou de canto para Shikamaru. Ele estava nervoso, mexia diversas vezes na gravata e podia ouvir as ameaçada de Temari.

Todos ficaram de pé quando os sinos tocaram e a música deu início. Sarada apareceu em seu vestido branco de renda, o véu cobria seus cabelos negros iguais ao pai, que a segurava como se protegesse sua garotinha.

Ali estava o acordo silenciosamente para o fim das rivalidades que existia entre os Haruno e Nara. Sarada se aproximava lentamente e Sakura deixou pequenas lágrimas cair vendo o sorriso aberto da filha.

Sua garotinha estava casando.

Por um momento egoísta, Sakura se imaginava no lugar de Sarada e Shikamaru no lugar de Shikadai.

Eles poderiam se imaginar realizando o sonho de suas vidas, Sakura estaria usando o vestido de casamento de sua mãe, Shikamaru estaria nervoso e deixaria seu terno todo amarrotado. Sua mãe brigaria com ele.

Mas eles estariam na frente do padre, pedindo para Deus abençoar o seu amor.

Eles pediram aos céus um sinal para aquele amor, e eles responderam fazendo seus filhos se amarem e ficarem juntos. Shikadai apertou fortemente a mão de Sasuke, o mesmo beijou a testa de Sarada e entregou a mão dela para jovem rapaz de cabelos castanhos e olhos verdes.

Sasuke olhou brevemente para Shikamaru que sustentou o olhar, caminhou lentamente para o lado de Sakura e tocou sua cintura. Shikamaru não queria admitir, mas ainda doía ver Sakura nos braços do Uchiha.

Ele gostava muito de Temari, mas ele havia feito um juramento. E apesar de todos esses anos, aquele juramento ainda estava de pé.

Ele nunca amou outra mulher como amava Sakura.

O padre havia começando todo a cerimônia, Sakura apertou a mão do seu marido e lhe deu um sorriso doce.

Sua filha estava realizando seu sonho.

Sarada estava se casando por amor e se casando com Shikadai Nara, em partes, a filha estava realizando o sonho de garota da sua mãe, entrar pra família Nara.

—Há alguém aqui que seja contra esse casamento?

Sakura olhou rapidamente para Kizashi que continuava emburrado sentado ao lado de Mebuki que apertava fortemente sua mão. Sarada era a neta única e era muito mimada pelos avós, sabia que Kizashi não iria estragar a felicidade da neta.

O padre havia pedido as alianças e Sakura trancou a respiração ao olhar o Anel, seus olhos automáticanente foram até Shikamaru que olhava para o filho.

Aquele anel.

Aquele anel da família que Temari nunca usou, nem sabia que havia pertencido as mulheres Nara. Quando Shikamaru soube do noivado do seu filho e de quem ele iria noivar, sabia que aquele anel pertenceria a uma Haruno.

Queria que fosse a sua, mas se contentava em ser da sua futura nora.

—Com as bençãos de Deus. Eu os declaro, Senhor e Senhora Nara. Pode beijar a noiva.

Shikadai abriu um sorriso imenso e se aproximou de Sarada, tocou brevemente suas bochechas. Primeiramente beijou sua testa e depois seus lábios, todos se levantaram e saudaram o novo Casal.

O Senhora e a Senhora Nara.

Uma melodia tocava brevemente e Sakura já estava em sua terceira taça de champanhe, o ruim de ser a mãe da noiva, era que não podia fugir daquilo. Sasuke conversava com Naruto, Saí, Chouji e Kakashi. Ela suspirou baixando os olhos, sentiu um perfume forte ao seu lado e sentiu seus pelos se arrepiarem.

—Quem diria a sua filha, minha nora.

Shikamaru murmurou bebericando um pouco da sua bebida cor de âmbar, ele já havia bebido o bastante para tomar coragem e ir falar com ela.

—Shikamaru...

—Eu sempre pedia a Deus para abençoar aquelas alianças que sempre achei que seriam nossas. —Ele riu. —Mas fico feliz que nossos filhos que vão usar.

Sakura abaixou a cabeça e deixou as pequenas lágrimas escorrer. Não se tocavam, não ousariam tal ato. Não ousariam desafiar o destino, não poderiam machucar pessoas tão queridas por eles.

—Eu achei que te esquecer fosse o melhor. —Sakura murmurou embreagada com suas lágrimas. Pegou o pequeno lenço e secou as lágrimas. —Você é feliz?

—Eu não fui infeliz.

Sakura ergueu os olhos verdes para os castanhos e sustentaram o olhar. Sasuke já havia percebido que eles estavam juntos, mas sabia que sua esposa precisava desse momento. Ele confiava nela, sabia que eles havia construído um amor sólido, ele poderia não tomar todo espaço do seu coração, mas sabia que ele tinha lugar nele.

Já Temari estava escondida observando o casal a sua frente, mesmo não se tocando era possível sentir toda a química, toda a energia que o universo irradiava em torno deles. Shikamaru sempre deixou claro que amava outra pessoa, mas ela lutava até hoje para ter espaço no coração do marido.

—Não adianta ir contra o destino. —Shikamaru riu e olhou para a mulher ao seu lado. — E aqui estamos nõs novamente e de novo a vida está nos unindo.

—Eu nunca quebrei minha promessa. —Sakura sustentou o olhar. — Eu jurei te amar até mesmo em outras vidas, Shikamaru Nara.

—Eu jurei te amar até o meu último suspiro, Sakura Uchiha.

Fim.