A pior visão que Yoongi pode ter em toda sua vida tinha sido aquela, a de Hoseok caindo em seus braços lentamente com os olhos fechados, a boca semi aberta e a pele palida, sem cor. O militar engasgou ao ver o sangue caindo no banco do automóvel e no chão de pedra dali. O sangue de Yoongi estava quente, a adrenalina e toda a emoção do momento impediam da ficha do garoto cair.
Hoseok estava baleado.
Ele apertou o garoto tão forte que os dedos marcaram a pele do ombro descoberto dele, os olhos marejaram, mas se proibiu de chorar, os outros militares ali chegaram correndo ajudando Yoongi com o corpo do empresario. Só mais um pouco pensou não desista agora.
Ele precisava de um hospital urgentemente.
Apesar de tantas pessoas ali, Yoongi foi o unico permetido de entrar na ambulância junto com os medicos. O carro se mexia tanto o deixando enjoado, engoliu seco várias vezes, sua respiração estava tão acerelada que mal dava para acompanhar, seguido do seu coração.
Segurou nas mãos de Hoseok, apertou elas mesmo sabendo que não receberia respostas. Ele tinha falhado em proteger o sul-coreano, ele tinha errado, ele tinha perdido em sua missão. Mas o jogo ainda não tinha acabado.
Quando chegaram no hospital, a família de Hoseok havia invadido os corredores, as expressões falsas de desespero como uma máscara eram presentes em seus rostos, sabia que estavam rindo por baixo. Todos estavam em volta da sala espelhada aonde estavam tentando reanimar Hoseok com os aparelhos. A agonia tinha sido uma forte onda para si, fechou os olhos comprimindo os lábios, quando abriu, percebeu que os aparelhos estavam funcionando em volta do corpo do rapaz, também notou uma mulher mais velha — provavelmente a mãe de Hoseok — o encarando, nenhuma falha de desmostrar sentimento passava nela, como uma estátua séria o olhando.
Todos saíram enquanto Yoongi ficara ali se segurando para não socar o vidro.
A recepção do hospital era tão grande que fez todos os homens norte-coreanos se impressionaram, Jungkook, Taehyung, Jimin, Namjoon e Seokjin estavam sentados em uma fileira de bancos cinzas azulados com aparência fria. Estavam batendo suas pernas com suas paciências e ansiedades controladas. Quando Yoongi chegou ali, Jimin tinha sido o primeiro a se levantar, os corações apertados eram iguais.
— Ele está na sala de cirurgia, não deram muitas informações — Disse Yoongi sendo o mais curto possivel.
— Ele vai ficar bem, certo? — Jimin perguntou aflito.
— Eu...não sei — Suspirou e se sentou ao lado de Seokjin no ultimo banco.
— Pense positivo — Seokjin passou o braço por seu ombro — Isso é tipo uma guerra, não podemos pensar em perder, e sim em ganhar, Hoseok é forte.
Yoongi não respondeu.
— Você precisa se acalmar — Namjoon se lavantou — Pegarei água para você.
— Você sabe mexer naquela maquina? — Taehyung disse com a cara fechada e se levantou junto.
— C-claro? É so colocar o copo e...eu...é...
— Vamos logo — Taehyung pegou no braço de Namjoon saindo dali.
— Não se preocupe Yoon — Disse Jungkook pegando em sua mão — O Hoseok quando acordar vai querer te ver, você vai ser a primeira pessoa, tenho certeza.
O militar balançou a cabeça, queito.
Horas haviam se passado e o dia ja tinha amanhecido, a Sra. Jung nao se deixou pregar os olhos ou descansar, esperou fielmente, diferente de Hyunjin ou Minho, que descidiram irem para casa dormirem e voltarem depois, o pai dos garotos tinha chagado tarde, mas estava presente.
Enfim, já com a familia inteira ali reunida, depois de ser liberado as visitas para o quarto, entraram calmos como se estivessem em um museu silencioso, o rosto de Hoseok era uma um livro vazio com palavras vagas, os cilhos encostados na bochecha fria pareciam apenas ricos sem vida, os labios estavam se cor, mas ainda formavam o bico natural.
— Hoseok... — A Sra. Jung começou a dizer baixinho antes de Hyunjin interromper.
— Ya! — Disse com a voz meio manhosa, mas de um jeito debochado — Não finja que se procupa — Cruzou os braços e fez bico — Hoseok não nos ouve, não é como se tivessemos que fingirmos algo.
— Eu me importo com Hoseok, diferente de vocês — Sra. Jung disse com a voz abafada perto da cama do paciente.
— Serio? — Desta vez tinha sido Minho — Você abandonou ele quando criança e agora se importa? Não era você que chamava Hoseok de...
— Chega! — O pai de Hoseok gritou — Vocês não podem ser uma família normal?
— Família? — Minho disse com os dentes cerrados — Você considera ele como família? Quantas consequências eles nos trouxe durante todo esse tempo? Além de não prestar para nada aqui, vocês realmente acham que ele deveria estar junto conosco?
— Ele é o unico de vocês que não é obcecado pela merda daquela empresa, o único que foi justo e honesnto para ganhar ela, o unico merecedor! — A voz do Sr. Jung falhara — Vocês dois são doentios.
— Então diga na minha cara que me odeia e que tudo que eu fiz para ganhar foi em vão e que eu nunca me esforcei, diga que só tinha olhos para o coitadinho do Hoseok...diga que mataria todos nós por ele por que você é um homem sem compaixão.
Desta vez, quem não aguentou foi a mãe dos rapazes, ela se virou para Minho com raiva deixando um tapa em seu rosto fino, o garoto virou o rosto e reação com os olhos arregalados, na altura da bochecha abaixo dos olhos, havia uma ferida causada pelo anel da mais velha.
— Cale sua boca e saia daqui.
Antes que Minho podesse protestar, a mulher gritou fazendo ele sair apressadamente, ela se voltara para a cama enquanto o silêncio permaneceu, Hyunjin tinha soltado uma curta risada.
Os corredores tinham aparências e texturas como as de filmes de terror, o branco fantasma e o cheiro de limpeza extrema era estabelecido ali, Yoongi olhava para os outros quartos e percebia os choros das famílias desespradas por seus entes queridos.
Enquanto isso, em sua frente, havia o quarto de Hoseok, fechado pelas cortindas, havia apenas algum vestigio de luz do lado de dentro saindo para fora, mas nada tão esperançoso.
Depois de alguns longos minutos que pareciam horas, a família de Hoseok saiu do cômodo, seu rostos eram tão enigmáticos que pareciam estarem cobertos com um pano grosso, ninguém o notara, exceto a mulher, ela ja tinha certa idade, tinha cabelos castanhos mas conseguiam serem brilhantes como ouro, ou finos como linhas de costurar, as roupas eram formais quanto um terno, saia era ajustada perfeitamente ao pequeno corpo, ao mesmo tempo, parecia confortável.
Ela olhou para Yoongi ali parado, o militar fechou os olhos e abaixou a cabeça.
— Você — A mulher começou como de estivesse com dificuldade — Ajudou meu filho, certo?
As mãos de Yoongi estavam tremulas.
— Sim, eu fiz uma promessa a ele.
— Eu não sei onde esse tempo todo Hoseok passou, mas se foi com você, digo obrigado por cuidar do meu filho, Hoseok provavelmente te considera importante.
A mulher se virou e saiu andando, sem olhar para trás e sem hesitar.
Yoongi respirou fundo e entrou na sala, ver Hoseok deitado inconsciente, cerrou a mandíbula rigidamente por impulso, ele gostaria de ouvir a voz estridente de Hoseok pela ultima vez, mas o garoto ainda não acordara, colocou uma escuta debaixo dos pés da cama e saiu do quarto, mas sem sair da frente dele, queria proteger Hoseok de qualquer jeito.
Por que aquele dia parecia tão gelido? Tão horrivel, sem graça, sem emoção? As nuvens cinzas até se fechavam no céu, Chan fez bico ao olhar para cima, não entendia o motivo.
Apesar de ter voltado para a casa de Felix, se sentiu sozinho, tinha tentando ligar mas tinha se esquecido que estava sem energia, bufou diversas vezes e chutou seu cobertor para tentar dormir, falhando totalmente.
Como contaria a Felix que estava com uma passagem paga para ir de volta para a Coreia do Sul?
Sentiu um aperto no coração, os olhos doíam pela falta do sono, maldita insônia, nem seus remédios tinha para o ajudar, o tédio de olhar para o teto ou de contar quantos objetos havia no cômodo, quem tinha os feito, tinha um péssimo senso de decoração.
Se levantou da cama indo para a sacada do pequeno apartamento, o céu continuava nublado, era feio, não gostava — apesar de gostar de chuva, mas com o céu azul, uma cor que lhe trazia paz, mas momentânea, se lembrava dos planos que tinha para sua vida, o blueprint*.
Mas Minho fez o prazer de estragar tudo.
Tinha medo de sair, estava inseguro, era tudo que o outro queria certo? Ele tinha dó de quem caia nas garras daquele mostro mecânico, pois era incapaz de possuir um coração.
Ao olhar para fora, dois carros pretos estavam mal estacionandos ali, as rodas tortas e com os pneus gastos, os automóveis tinham alguns arranhões em prata brilhante destacados, cerrou a vista e dos carros sairam alguns homens, os homens do hotel, quando pensou em se esconder, era tarde demais, como sempre.
Os capangas olharam para o rapaz na janela que até aquele momento estava tranquilo, correram para dentro do prédio, Chan começou a correr, pegou a chave de Felix e saiu indo em direção ao topo, mas não para a cobertura. Cerrou os dentes e tentou descer as escadas devagar, entrou em uma porta desconhecida e ficou na pequena sala, uma área para produtos de limpeza, os homens passaram e Chan soltou a respiração que estava presa.
Mas não era ainda tempo para comemorar, um dos campangas encarou a porta como se tivesse algo estranho, abriu a mesma e Chan saiu correndo ao maximo que podia, os homens sairam correndo atrás dele, tentaram atacar algo nele, mas estava tão rapido descendo descontroladamente que mal pode ver. Avançava nos degraus de dois em dois e tropeçava em alguns, era complicado, estava sobre pressão.
Sem saída, entrou em uma porta branca aleatória do terceiro andar e, como os campangas estavam mais atrasados atrás dele, abririam outra porta invadindo a casa de alguma pessoa.
Chan se virou para ver aonde estava, um apartamento parecido com o de Felix, mas não era o dele, e sim de alguma senhora que o olhava torto e confusa, ela fraziu o cenho e Chan — que achou melhor não explicar — saiu e direcionou-se para fora do edifício, se dirigindo para trás dele, colocou as mãos nos joelhos descansando, ainda estavam atrás dele, até quando iria durar? Chan espiou e os homens saindo, xingando alto, estressados voltando para os carros.
O local continuou pacato sem ninguém para visitar Hoseok — exceto a mãe dele. Yoongi tinha ficado parado ali, ficou atento a cada coisa que acontecia, apesar dos médicos não deixarem ninguém entrar no quarto em um certo período do dia, o militar abrira a porta para verificar se o rapaz estava bem.
E quando o crepúsculo começou a se formar ao lado exterior, um homem de cabelos certamente no lugar, sem ao menos um fio fora, chegou com as botas batendo no chão cruelmente, o som era irritante e agudo para qualquer um, estava com um terno de ceda perfeitamente cortado a altura exata do quadril, era preso com uma fita de etampa de oncinha, por de baixo da roupa, não havia nenhuma camisa, as calças eram exatas de um noivo para um casamento, junto dos sapatos pretos que se misturava com o look completo.
Quando se aproximou, percebeu que os olhos do garoto era uma mistura confusa, eram quentes e ao mesmo tempo havia algo frio e pavorante, olhos como um inferno de gelo*, o que lhe fez lembrar da frase que ja tinha ouvido o inferno pode ser frio.
— Ora, ora — Disse o garoto se aproximando — Vemos aqui a cadelinha que meu irmão adotou, ou, não — Pausou — Você é o príncipe que vai dar o beijo do despertar nele.
O garoto rio.
— O que você quer? — Respondeu Yoongi.
— Saia daqui, você acha que de tantos namorados que Hoseok teve você é o escolhido? — Riu — Você é um trouxa, sinceramente.
O garoto olhou para os pés de Yoongi.
— Então você que estava na casa de Hoseok aquela noite? Vi seus sapatos no caixote, se deixe levar por ele e se arrependa.
O homem pegou os delicados dedos e pôs no ombro de Yoongi, amassando o tecido levemente se aproximando do ouvido.
— Prazer — Disse baixo — Minho, agora volte da onde você saiu.
Rosnou e se adentrou no quarto. Yoongi correu pelo corredor em direção ao lado de fora do hospital, o céu estava escuro, tinha mudado rapidamente. De qualquer maneira, sabia que os outros militares estavam ali na praça de descanso da frente do hospital, estavam sentados com o outro lado da escuta que tinha colocado mais cedo no quarto, chamaram Yoongi com um gesto de mão para de aproximar, se sentou ao lado e começou a a ouvir o que Minho dizia.
"Ah irmãozinho, como era bom não ter você aqui, não sera hoje que voltara a atrapalhar minha vida" barulho "você já me perturbou muito, você acha que aqueles campangas foram atrás de você sozinhos? Ah, ingênuo, ninguém gosta de voc...Ah, olá" vozes estranhas, provavelmente dos medicos "Tudo bem, já estou indo, apenas queria ficar com meu irmão por um tempo, estou indo".
— Alguém precisa parar ele! — Namjoon gritou, Jimin fez sinal de silêncio.
— Eu...acho que sei o que podemos fazer, preciso da escuta, os pais dele virão hoje certo? — Todos assentiram — Preciso que me garatam que Minho não irá para o quarto de Hoseok entre as nove horas e as onze.
E Yoongi saiu.
O miltar não precisou esperar tanto para os parentes de Hoseok chegarem no lugar, estavam queitos e pareciam fantasmas, Sra Jung acompanhado de provavelmente seu marido e um menino mais novo com cabelos a altura do ombro loiros.
— Sr. e Sra. Jung — Yoongi fez reverência aos dois que olhavam confusos.
— Você é? — Sr. Jung respondeu.
— Ele ajudou Hoseok — Disse a mulher rapidamente.
— Acho que há algo que gostariam de ver — O militar tirou a escuta do bolso — Coloquei no quarto de Hoseok pois podia obter provas de quem teria mandando aqueles capangas para atacarem Hoseok.
As frases de Minho começaram a tocar, ainda que estivessem estranhas pela qualidade do aparelho, era possível entender perfeitamente, as expressões dos mais velhos mudavam para assustadas enquanto o de cabelos loiros — provavelmente era irmão do Hoseok também — arregalou os olhos, mas não parecia surpreso.
— Como...
— Olá — Minho chegou interrompendo a fala do Sr. Jung — O que se passa?
— Maldito! — O pai de Hoseok gritou.
— Como? — Minho se fez não ouvir.
— Você planejou matar Hoseok, você quis assassinar seu próprio irmão — Sr. Jung se aproximou — Eu me recuso a dizer que te criei.
— Você é fraco pai, você me disse para tirar todos do meu caminho...
— Não desse jeito! — Estava vermelho com as veias saltadas, pegou Minho pela gola da camiseta e levantou enforcando o garoto — Nunca mais me chame de pai, nunca mais volte na minha casa, nunca mais fale conosco, a empresa não é mais sua seu babaca!
E largou bruscamente o rapaz fazendo ele cambalear.
— Pai! — O outro garoto gritou — Hoseok acordou!
— Ho...seok? — Hoseok percebeu que Yoongi hesitou em dizer quando viu o garoto acordado confuso na cama.
— Aonde...?
A mãe de Hoseok deitou ele novamente na cama, pedindo para não fazer esforço, estava com algumas dores — principalmente em seu tronco — mas não impedia de poder falar com Yoongi ali parado na porta, queria correr e abraçar ele, mas após ver Hyunjin ali também, sentiu vontade de vomitar, ele desviou o olhar do paciente.
Estava com dor de cabeça, se sentia fraco, mal se lembrara do que aconteceu, mas Yoongi aparentemente conheceu seus pais...?
— Eu quero ficar sozinho com o Yoon — Disse engolindo seco.
— Precisamos conversar Hoseok — Seu pai falou com a voz autoritária.
— Eu quero ficar sozinho com Yoongi! — Pôs mais intensidade quando disse a palavra "quero".
— Ele precisa de um tempo para raciocinar, vamos — Sua mãe pôs todos para fora, deixando Yoongi e Hoseok a sós.
— Yoongi...
Hoseok tentou sair da cama apressamente mas foi impedido pela pontada de dor na cintura perto da barriga, gemeu.
— Hoseok por favor, nao saia da cama — Se aproximou — Você precisa se recuperar.
— Eu... — Arfou — Eu to bem Yoon.
Yoongi se abaixou.
— Se cuide, por mim, não irei sair do seu lado.
A respiração de Hoseok ficou cortada, segurou na mão do militar e sorriu.
— Eu te amo Yoon — Susurrou e fechou os olhos cansados.
— Hoseok — Falou e o outro abriu os olhos.
— Eu também te amo.
O dia seguinte começava, ainda não estava acostumado com aquela visão do quarto hospitalar, ainda sentia leves dores, nada que incomodasse, se sentou na cama desajeitosamente e obeservou o cômodo, algumas plantas nos cantos, seguidos da cama branca com azul, os aprelhos cinzas que pareciam mortos, o tapete fino com um azul ciano surrado, os bancos cor creme caramelo e as janelas com persianas cor azul petróleo.
Ao virar a cabeça, percebeu que na escrivaninha de madeira ao lado, tinha um papel amarelhado, fino, escrito alguma coisa em grafite, junto a ele, um pequeno aparelho, ja tinha visto antes no Norte, uma escuta.
"Escute, acho que irá gostar, te explico melhor depois, ass. Yoongi"
Pegou a escuta e apertou o botão, colocou ao lado do ouvido, percebeu ruidos fracos, até ouvir a voz de sua mãe.
"Hoseok" respirou "Eu sinto sua falta" pausa "Deve ser bobo, conversar com você assim, mal poderá me ouvir, mas...eu preciso te dizer, eu ainda te amo, eu me arrependo de tudo que fiz com você, eu fui uma tola em te abandonar na praia naquele dia, estava em um estado depressivo, não sabia o que fazer, eu coloquei a culpa em você, mas a culpa era minha, agora, sinto outro tipo de culpa, a mais cruel, a de ter perdido você em todos esses anos, saber que não fui uma boa mãe a você, que quase te deixei ir para sempre diversas vezes, Hoseok, eu te amo" soluços "Não desistirei de você, mas sei que desistiu de mim".
Alguns mais barulhos de choro e a escuta havia terminado, as lágrimas não hesitaram em rolar, atravessando o rosto de porcelana, as mãos ficaram trêmulas.
"Me desculpe" a escuta soltou um tempo depois, como se estivesse agarrada, tinha sido um sussurro. Hoseok tombou a cabeça para trás.
— Você são uns incompetentes! — Minho gritou no telefone — Eu quero Chan morto, eu pago vocês para que? — Os capangas ficaram queitos ao outro lado da linha — Hoseok voltou, ja aconteceu tantas coisas aqui, menos aquele homem fora deste mundo! VOCÊS ENTENDERAM? MATEM O CHAN!
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