No Capítulo Anterior:
Era quase inacreditável aquele fato.
"Até os maiores lobos tem um alfa a obedecer.."
No Capítulo De Hoje:
A Hyuuga não pode negar que estava facinada pelas linhas de seu rosto, as que a deixavam um homem sério, sem nenhum resquício daquele homem que exala arrogância e irônia, como o Uchiha que conheceu no final de semana. Mas mesmo assim, ainda era possivel sentir a sensualidade e magnétismo que exalava dele, dentro e fora do palco.
Reparando um pouco mais no homem, reparou que ele era bem mais bonito do que havia visto no backstage.
Seu nariz parecia "perfeito". Nem muito grande, nem muito pequeno, não era muito redondo e nem tão fino, combinando perfeitamnete com seu rosto fino e másculo. Seus lábios são carnudos, sem deixar de ser um pouco fino e rosados, bastante convidativos... E seus olhos, duas iris negras, como um buraco negro, uma noite sem estrelas. Tão profundos...
"Beleza demais para um único homem." - Pensou a Hyuuga apreensiva.
Estava com medo de que aqueles pensamentos que vinham sempre que ela pensava demais no Uchiha acabassem a atraindo para uma armadilha sem volta.
Sasuke não havia feito nada para ela pensar aquelas coisas por ele, pelo contrário, a única coisa que ele fez foi tentar flertar com ela, achando-a uma grupie, e ao ver que não era, começou a alfineta-la e a provoca-la, lhe tirando do sério a cada duas palavras que saiam daquela boca!
Rapidamente a mulher joga longe esses pensamentos "toscos" com um manejo de cabeça forte.
Aquele Uchiha lhe fazia se sentir estúpida com aqueles pensamentos.
Sasuke se encontrava sentado, diante de algumas telas de controle nas quais criptogramas, além dá compreensão da mulher ali presente, estavam piscando. O homem estava os fones em seus ouvidos, ouvindo uma musica em tom auto. De onde a jovem estava, era possivem ouvir as vibrações que vinham deles, o som do baixo e da bateria batendo alto. A morena entra na sala ao empurrar a porta, mas ele parecia completamento focado em seus afazeres, não notasno-a em sua sala.
Dentro do comodo, a luz era baixa, quase inexistente e as sombras caem nas linhas de seu rosto, o deixando com um ar misterioso. Quase sombriu.
Do teto, pequeno e redondos olofotes embutidos no teto da cor azul, são a única fonte de luz, além das que vinham das telas dos computadores.
Suspirando para tomar coragem, Hinata toca o ombro do mais velho para chamar sua atenção, ato que o faz saltar violentamente.
Ele tira o fone e os joga sobre a mesa, e o som de um música da qual era desconhecida pela Hyuuga, qual só sabia pertencer a banda Iron Maiden escapa por eles.
Os olhos do rapaz desviam das telas para a morena como se o mesmo quizesse destruir a pessoa que o atrapalhou. Fazendo a morena, de repente, se sentir pequena e insignigicante, como se estivesse atrapalhando, da mesma forma que se sentia quando entrava no escritório de seu pai em sua infância. A morena engoliu em seco e tratou de não demostrar seu desconforto, afinal, não ia se deixar ser intimidado por ninguém. Muito menos por ele.
Sasuke não pode deixar de se sentir surpreso ao vê-la, sinceramente, não pretendia ver aqueles olhos de lua tão cedo novamente. Quando saiu do andar dela na noite passada, havia decidido ficar o mais longe possivel daquela irritante turbilhadora de sentimentos. Ele não havia gostado nem um pouco das confusões que haviam se tornado seus sentimentos quando ficou próximo a ela daquela forma. Por mais que quizesse esconder, ele sentia um desejo incontrolável por ela e aquilo não era bom. Não podia gostar daquela patricinha de língua afiada. Ela não fazia o seu tipo, gostava de garotas altas, coisa que ela não era nem de longe, que falavam pouco, coisa que ela não fazia, não sempre, em alguns momentos ela parecia muda e em outros ela parecia uma tagarela falando sem parar e aquilo o irritava, e principalmente, de mulheres submissa, e aquela mulher com certeza não era nem um pouco submissa e adorava bater de frente consigo. E aquelas sensações que vinha sentindo em menos de três dias por ela, não era nem um pouco normal para si.
Olhando pelo canto dos olhos a sala, Hinata notou que ela era bem maior do que todas as outras salas que viu naquele andar. Enquanto os outros tecnicos e desenvolvidores trabalhanvam em pequenas divisões em um espaço aberto, o Uchiha tinha uma sala enorme só pra ele, isso a deixou ainda mais intrigada sobre o moreno.
"Desde quando o Shika permiti que um único desencolvidor tenha uma sala desse tamanho enquanto sua noiva trabalha na recepção da empresa?" – Se perguntou a Hyuuga já que Shikamaru, não era de ter favoritismo, nem mesmo com sua noiva e sócia ele fazia algo do tipo, até por quê a loira o esfolaria se ele fizesse algo do tipo – "Talvez ele tenha um poder maior nesse departamento?"
Sasuke ao notar que a pequena parecia avaliar sua sala, franse o cenho, lhe lancando um olhar irritado.
— Mais que inferno, oque você está fazendo aqui? - Perguntou o Uchiha. A morena não pode deixar de corar e morde o lábio inferior em um ato de nervosismo. Algo que inconcientimente atraiu a atenção do mais velho.
— Oh... uh... meus amigos da equipe me mandaram trazer um café pra você. Em forma de agracedimento por salvar o nosso trabalho ontem... – Disse olhando para o chão. A mesma estava começando a se sentir intimidada com aquele olhar sobre si. Com as mãos um pouco trêmula a Hyuuga estica o copo fazendo um reverência em respeito, ato que fazia mecanicamemte quando ia falar com seu pai ou algum superior – Arigato Gozaimaahita, Sasuke-san.
O Uchiha não pode deixar de arregalar levemete os olhos em surpresa por aquele ato da Hyuuga. Desde quando ela era tão educada? Ela realmente havia lhe agradecido em japonês? E ainda usou o suflixo "San" em seu nome (oque? Ele não podia ter ficado interessado no idioma e passado a noite pesquisando sobre ele? O Japão era um país muito evolutivo sabiam disso? Não tinha nada haver com aquela tampinha raivosa a sua frente!) ? Pra onde tinha ido aquela tigresa de língua afiada que conconheceu a dois dias atrás?
Rapidamente Hinata levantou a cabeça com as bochechas ainda rosadas, hevitando lhe olhar nos olhos, pois podia ver a incredualidade estampada nele. Qual é! Ela não havia sido tão agreciva assim nas outras vezes que o encontrou, não é? Poxa, ela estava tentando ser legal, após ser ameaçada de ficar sem almoço por Maylla, mas isso não vinha o caso agora.
O Uchiha nem olha para o copo na mão da menor enquanto continuava a tocar freneticamente em uma das tecla do teclado fazendo as telas voltam rapidamente para a janela inicial onde um papel de parede com o nome de uma banda aparece na sua tela.
Então ele se levanta revelando seu grande corpo diante da menor que diante desse fato já observado na noite anterior, teve que ergue a cabeça para poder olha-lo. Fato que dar uma vantagem ao moreno sebre a pequena. Pois a mesma sentia que poderia ser esmagada graças ao olhar que ele lançava para si.
Sasuke olhava para o copo parecendo desconfiado, como se lhe apontassem uma arma. Onde a Hyuuga estava com a cabeça quanda aceitou aquilo? Era óbvio que ele não ficaria feliz com sua presença, não que a mulher quizesse estar ali, na vedade estava ali obrigada, mas mesmo assim. Não custava nada ele fingir estar feliz com sua presença, ou ao menos ser mais amigável não é mesmo?
Ele pega o copo das mãos da Hyiuga lentamente quando seus dedos rosaram-se e pequenos choques foi sentido por ambos, arrepiando todo seus pelos em perfeita sicronia do coração, que deu uma leve acerelada enquanto os olhos negros finalmente encontravam as duas luas brilhante.
— Foi o Kakashi que disse onde eu estava? - Perguntou o Uchiha.
— Sim, ele praticamente desenhou o seu andar para mim. - Respondeu a mulher enquanto as iris negra a mediam, proucurando alguma coisa, algo desconhecido para a morena. Sasuke toma um gole do café ainda a olhando, não pode deixar de sorrir por dentro ao sentir o gosto forte e amargo do café.
"Então ela sabe da minha preferência por expesso. Quantos outros gostos meus você sabe Hyuuga" - Se perguntou. Era difícil alguém acerta seu gosto por café puro e quando lhe traziam um café cheio de açúcar o moreno se irritava profundamente, mas surpreendentemente, ela acertou, e isso o deixou de uma forma muito pertubadora, de um bom-humor, muito pouco, mas ainda sim de bom-humor.
A morena revira os olhos ao ver que o rapaz não agradeceu, e ainda continuava a sonda-la com aqueles olhos negros pertubadoramente profundos.
"Será que os homens das cavernas não o ensinaram a dizer um simples "obrigado" Uchiha?" - Perguntou-se a morena. Que, inconsientemente sorriu com o pensamento, atraindo os olhos de Sasuke para seus lábios rosados, a desconcertado um pouco.
A azulada se encosta na borda de sua mesa fingindo casualidade, olhando discretamente ao redor.
— Você, trabalha aqui a muito tempo? Estive aqui por dois anos e nunca te vi. - Perguntou a morena após um longo tempo em silêncio. Sasuke continuou encarando seus lábios como se estivessem chamando por ele. Em seus olhos o brilho de uma fascinação desconhecida por ela brilhava.
— A alguns anos. Eu não costumo sair da minha sala, então seria difícil nós nos encontramos pelos corredores. - Respondeu.
— Hum. E o que exatamente você costuma fazer aqui nessa caverna moderna? Claro, além de resgatar "donzelas em perigo com seus computadores monstruosos"? - Perguntou a morena um pouco brincalhona. O guitarrista não pode deixar de sorrir internamente com a comparação de sua sala com uma caverna. Ele realmente não gosta de ilumininade, preferia a escuridão e o silêncio, era mais confortável trabalhar assim, lhe traria o sentimento de familiaridade.
— Se você é uma donzela em perigo – O morena passa os olhos por todo o corpo da morena antes de ir para seus olhos – Quem seria seu príncipe encantado?
— Com certada não seria um metaleiro arrongate, você está mais para o pirata ganancioso. E meu príncipe... Eu não preciso de um. Sei me cuidar muito bem sozinha. - Falou a morena fazendo o Uchiha se sentir dividido entre dois sentimentos: A admiração por ver que aquela pequena tigresa vinha lhe mostrando cada vez mais as suas marcas e incomodado, pela mesma o colocar como o pirata. Óbvio que ele não era o príncipe encantado de ninguém. Mas por um momento ele esperou ser o dela. O mesmo se limita apenas a acenar com a cabeça dando uma pequena risada, para esconder sua confusão.
— Tem razão. Eu não sou um princepe encantado.
— Até por que, eles não existem. - Disse a morena com um pouco nostálgica, o ele notou.
A Hyuuga correu os dedos ao longo da superfície da mesa de madeira escura, onde havia vários papéis e cabos USB. A mesma observou que em cima do móvel tinha tinha dois teclados com varias teclas grande, um lsp nas costas de um computador que estava só outro lado da mesa, um notebook e vários fios saindo por todos os lados.
A azulada nem sábia pra que servia aquela parafernália eletrônica toda. E por que de tudo está tão desorganizado ‐ não muito diferente da mesa de Kakashi - como se ele estivesse frustrado demais consigo mesmo para organizar tudo aquilo. Em meio a bagunça tecnológica na mesa do mais velho, alguns partituras e letras incompletas se encontravam também. Talvez ele estivesse compondo uma nova música para a banda.
— E então Sasuke? Oque você passa seus dias fazendo? Joga videogame? Eu prometo levar o seu segredo para o túmulo comigo! - Perguntou levantando as mãos em brincadeira, ato que quase o fez sorrir, mas apenas deu de ombros como se tivesse indiferente a sua pergunta.
— Você realmente está interessado na minha vida? - Perguntou debochado. Era estranho que a garota que normalmente parecia lhe querer morto estava ali, lhe perguntando sobre seu dia-a-dia como se fosse a coisa mais normal do mundo. Hinata apenas deu de ombros jogando uma mecha de cabelo para trás da orelha que dessa vez tinha apenas um brinco longo de três finas correntes que na ponta carregavam pérolas ( link nas notas finais).
— Não necessariamente. Apenas estou curiosa sobre o que um metaleiro como você pode fazer em uma empresa de tecnologia como essa. Não é muito comum encontrar guitarristas trabalhando como técnico de computação. – Apontou para o homem a sua frente depois para os computadores em sua mesa. Recebendo do mesmo um olhar de gozação. – Mas eu suponho que você esteja mais acostumado a ter mulheres jogando calcinhas na sua cara do que com uma que esteja fazendo perguntas sobre algo que realmente a interessa que é o seu trabalho, não é mesmo?
— Você se interessa pelo meu trabalho Hyuuga? - Perguntou com um sorriso provocativo.
— Um pouco, você trabalha com computação e eu com robôs. De uma forma ou de outra, nossos trabalhos tem uma ligação. Perdoe-me se estou interessada em outro lado seu. - Diz dando de ombros. Na verdade, ela não estava nem ai pro trabalho, estava interessado em conhecê-lo mais a fundo, algo naquele homem a puxava pra ele. Queria destruir as barreiras que ele tinha - e que sabia que eram muitas - e conhecer o verdadeiro Sasuke Uchiha. Não sábia o por que de querer isso, só sabia que tinha que fazer.
Sasuke se aproxima ficando a centímetros da perolada, fazendo o sangue da mesma queimar dentro de suas veias. Como um vulcão entrando em erupção. O sangue dele não corria diferente do dela. Era como se um tornado tivesse tomado seu sangue e tivesse começado a correr por seu corpo em uma velocidade e temperatura tão alta, que parecia queima-lo.
A presença e energia que emanava dele, a desestabelizava de forma entranha e não sábia se achava reconfortante ou excitante.
Seu cheiro de jasmim, a inocência e raiva que vinha da morena, conseguia tira-lo do sério facilmente e isso o deixava tão irritado quanto exitava. Gostava de ver o quanto ela ficava irritada consigo com poucas palavras. Ela parecia uma tigresa, pronta para atacar a primeira mosca que passasse em sua frente. Muito diferente da gatinha que estava na sua frente. Gostava de ver a forma que ela ficava quando ele "invadia" o seu espaço pessoal. Era bom ver que ela ficava acanhada, mesmo que fosse mais interessante vê-la como uma tigresa, o lado gatinha era fofo, e isso era um contraste que ele gostava muito.
Vendo a demora do homem para responde-la, Hinata cruza os bracos mostrando que só sairia dali quando ele lhe respondesse. Ela era muito compreensiva com as pessoas, isso até ela não querer mais ser. E com ele, ela não seria. Iria descobrir e destruir toda aquela armadura dele e descobrir o por que daquela sombra que ele tinha no olhar.
Vendo que a mulher não desistiria, ele finalmente suspira, dando um passo para trás. Ele passa as mãos pelos cabelos e algumas mechas escorregam sobre as suas bochechas pálidas, fazendo uma leve cócegas no local.
— Eu gerencio e protejo a rede da empresa. ‐ Pespondeu só.
— Tem como você ser menos "poucas palavras" do que isso. - Pergunta fazendo aspas com as mãos e uma sobrancelha arqueada. Suspirando ele diz:
— Eu fasso a manutenção do sistema, protejo a rede e os sistema da empresa de possíveis hackers. Você passou pelas salas com os servidores no caminho até aqui. Eu sou responsável por todas aquelas coisas e me certifico de que tudo está funcionando e seguro. É isso que lhe permite trabalhar com a montagem das suas máquinas vivas lá em cima.
— Programador e vocalista de uma banda de Haevy Matal. Você tem outros talentos ocultos Sasuke? - Perguntou tombando a cabeça um pouco para o lado, olhando o moreno diretamente nos olhos. Onde deu ver o relâmpago de um brilho malicioso nas ônix.
"Não, ela não perguntou isso Deus..."
Os olhos do Uchiha escreveram, jogando na morena a ficha do que acabará de dar a entender com aquela pergunta, a fanzendo-a corar fortemente.
— B-bom... eu, já vou indo, t-tenho trabalho e você também. ‐ Disse tentando sair rapidamente de perto do moreno antes de desmaiar.
Kami, como estava com vergonha! Podia sentir seu rosto quente e queria matar Karin e Kakashi por serem os principais culpados por ela estar ali passando por aquilo quando queria estar longe daquela homem.
Caminhou rapidamente até a porta, quando sua mão tocou a maçaneta para ir em bora, teve sua cintura agarrada de jeito firme. Quando se deu por si, estava prensada na mesa pelo mais velho que mantinha uma mão firme em sua pele um pouco acima do quadril e a outra no móvel. Mantendo-a presa entre ele e a madeira da mesa.
Com os olhos arregalados, pode notar nas duas grandes jabuticabas, aquele mesmo brilho que virá na noite de domingo, o mesmo brilho que virá quando fora presa por ele contra a parede, tendo sua cintura apertada da mesma forma, quando teve aquele mesmo olhar sobre si. Quando o sentiu tão próximo de si quanto naquele momento.
Na memória estava gravada a sensação sentida agora; um calor invadindo sua carne e seguindo para um local que preferia ignorar, para o seu próprio bem. Sentiu seu coração acelera e o sangue correr mais rápido ao lembrar do que quase aconteceu nas duas vezes em que se viram tão próximos. E por algum motivo, ambos queriam que aquilo finalmente acontecesse, mesmo sabendo que seria sua sentença de morte.
"Kami, como ela odiava sentir-se assim por ele!"
"Deus, como era irritante ficar assim por causa dela!"
A sombra nos olhos ônix pareciam variar de acordo com suas emoções, tornando-o mais claro ou mais profundo, dependendo somente dos sentimentos que corriam dentro se sua alma. E naquele momentos, um sentimento luxúrioso brilhavam em suas iris.
O Uchiha se aproxima mais, moldando seu musculoso corpo contra o pequeno de Hinata, fazendo-a inclinar o rosto um pouca para trás, com medo do que poderia acontecer.
— Muitas outras Hyuuga, mas não sei se você conseguiria aguentar auvi-las sem correr daqui. - Disse passando o polegar levemente pelas bochechas antes palidas e que agora se encontracam completamente coradas.
— Você por acaso mata ou tráfica pessoas? - Perguntou mesmo sabendo que não era sobre esse tipo de coisa que ele dizia.
— Não Hyuuga. Eu não curto tráfico humano e nem nada do tipo. Agora, sobre matar uma pessoa... – O moreno passou o polegar pelos lábios rosados da morena e sorriu ladinho – só as mulheres, e de muito, muito prazer.
O homem não pode deixar de sorrir mais malicioso ao vê-la ficar escarlate de tão corada.
— V-você não se acha muito convencido não Uchiha? - Perguntou se amaldiçoado por ter gaguejar. Ato que fez o sorrir.
— Se quizer – começou passando a mão pelo rosto da morena, descendo pelo pescoço – Posso mostra-la os meus outros talentos.
Ele sabia que era errado, sabia que iria se arrepender depois. Mas não queria parar, aquela garota o deixava louco e por mais que quizesse ficar longe, não conseguia fazer isso por muito tempo.
Pois enquanto sua mente gritava para se afastar e manda-la para o mais longe que conseguisse de si e nunca mais vê-la de novo, seu coração não queria o mesmo. Seus instintos o mandava beija-la, rasgar aquele macacão que ela usava e possui-la ali mesmo, marca-la como sua e mostrar para o tal Gaara que ele a tinha.
Sasuke queria aquilo e sabia que ela queria também, conseguia ver naquele par de luas incrívelmente brilhantes e hipnotizantes o desejo e a excitação dela. Mas como ele imaginava, o lado tigresa venceu o lado gatinha e ela rapidamente o afastou de si. Mesmo muito contra gosto ele o fez e logo tratou de esconder seu desejo com a indiferenda, sentou em sua cadeira na esperança de que a mesa tampasse sua ereção que já começava a ficar apertada em sua calça.
Um pouco em pânico a morena ficou do outro lado da mesa, no objetivo de ficar o mais longe possivel do rapaz.
— Eu dispenso Uchiha. Mas você trabalha por conta propria aqui. Vi os seus colegas em outras salas cheias de baias, por que não está com eles? – Os labios do moreno se levantam em um sorriso, era possivel ver a curiosidade sobre aquela mulher rervilhando em seus olhos. Ele se ajeita na sua cadeira colocando seu café sobre a mesa.
— Gosto de trabalhar sozinho. - A morena não pode deixar de ficar um pouco ofendida com a mensagem mas do que clara de que ele a queria fora de sua sala, já devia imaginar isso - mesmo que seu olhar não saisse dela nem por um minuto, como se não cinseguisse parar de olha-la -, o rapaz não parecia o tipo de homen que gostar de está em meio a varias pessoas. Bom, pelo menos não fora do palco.
— Então acho que eu devo ir não é mesmo? Você parece o tipo de lobo solitário que prefere ficar esticado em sua caverna longe da civilização. - Comentou meio cínica.
— Quase isso. Mas de qualquer forma, obrigado pelo café. - Disse o guitarrista da Team Seve dando de ombro.
Enquanto isso a morena ficou ali, na sua frente, completamente conjelada. Sasuke havia acabado de lhe agradecer? Ele realmente disso obrigado? Ela só podia está delirando! Hinata o olhava com incredulidade, aquele não era o homem que ela havia conhecido a duas noites!
Sasuke teve vontade de revirar os olhos para a cara da morena, parecia que ele tinha dito que iria pintar o cabelo de loiro - coisa que ele jamais faria - e comecar a falar "tô certo" no fim de toda frase! Ele não era mal-educado, mas sim mal-humorado! Tinha muita diferença entre esses dois. Mas tinha que admitir, ela ficava muito engraçada com aquele par de luas arregalados e a boca vermelha aberta em um perfeito "o".
Hinata sentiu seu coração perder uma batida quando o moreno lhe deu o primeiro sorriso sem segundas intenções ou sarcasmos desde que se conheceram.
— Sim, por que a surpresa? - Perguntou mesmo já sabendo a resposta.
— Por que foi você que me agradeceu por algo! - Respondeu como se fosse óbvio. Sasuke não é o tipo de cara que agradece! Ele é do tipo que ignora o mais descaradamente possivel!
— Ok, obrigado por me tomar como um completo homem das cavernas. Mas agora eu tenho que trabalhar. Foi um prazer te ver, Hinata. - Céus, a forma lenta que ele pronunciou seu nome deveria ser proibida! As pessoas não deveriam ser tão sexy em um lugar tão inapropriado como um escritório!
Ainda não acreditando nas palavras do moreno, Hinata se inclina sobre a mesa, colocando as duas palmas da mão espalmadas na madeira escura. Não havia sido intencional, mas o Uchiha não pode ficar de notar o pequeno vislumbre que teve do decote do macacão da azulada que não tinha notado que seu movimento havia dado tal visão.
— Estou ouvindo coisa ou você acabou de me agradecer e dizer que gostou de me ver? Eu, Hinata Hyuuga? - Sasuke ergue uma sobrancelha gozadora. Seus olhos correm por todo o corpo feminino como se quizesse toma-lo para si - ato que provavelmente teria feita a alguns minutos - em cima daquela mesa. Mas Hinata não precisa notar tal desejo, muito menos o fato de estarem a centímetros um do outro.
— Por que você parece estar tão chocada com isso?
— Estou surpresa, não chocada. - Corrigiu Hinata.
— De uma forma boa ou ruim? - Perguntou ele.
— Eu gosto de surpresas. - Respondeu a Hyuuga. O Uchiha não rir, ele parecia sério e até mesmo tenso. Ele era tão diferente fora do palco de quando estava sobre ele.
Ele parecia dois seres diferentes, como se tivesse duas almas habitando no mesmo corpo. Uma delas era a de um atro do rock; um que instintivamente sabia como se comportar no palco, falar, rir, sorrir para as hordas de fãs loucas ou flerta com as mesmas. E o outro, - que é o Sasuke Uchiha fora do palco - que permanece legal - dentro do possível - com os amigos, tranquilo, com a máscara de indiferença sempre estampada na face fria e inespreciva, cheio de frieza ou insolência em qualquer lugar que não esteja com sua guitarra e um microfone.
Era estranho que ela conseguisse ver aquilo tudo nele, tendo tido tão poucos - três, pra ser mais exato - encontros com o guitarrista. Mas ao mesmo tempo, não conseguia ver nada em seus olhos, era fustrante aquilo, da mesmo forma que era instigante.
— Bom, agora eu preciso trabalhar. - Disse se inclinando-se para frente roçando seu nariz na ponta gélida do nariz da Hyuuga. Podia sentir o cheiro de baunilha - provavelmente pelo cappuccino com chantily de baunilha que comprou pra si no Starbucks, junto com o café do moreno - que vinha junto com a respiração quente dela.
"Boa forma se se livrar de mim Uchiha." - Pensou a morena se afastando. Parecia que o moreno já havia notado sua dificuldade de ficar muito próxima a uma pessoa do sexo masculino.
Hinata se afasta, respirando fundo. Passando os olhos pérola pela mesa, Hinata ver as mesas papelada e arquivos de antes, assim como outros pedaços de papéis com sua escrita, provavelmente outras musicas que o mesmo compunha ou apenas anotações do trabalho mesmo.
Hinata não pode impedir de um brilho de nostalgia tomar suas olhos, mas teve que segurar a vontade de sorrir. Sasuke não conseguia deixar de estar conectado com a música nem mesmo dentro da empresa fazendo seu trabalho.
Ela era como ele antes.
Hinata não conseguia ir a lugar algum sem levar seu caderno de composição junto. A qualquer momento era possivel encontrar a sua eu, na época, adolecente, sentada em baixo de uma árvore com seu caderno e um instrumento - muitas vezes o Violino - ao lado, compondo várias músicas, ou só escrevendo pedaços de uma...
Sete anos atrás/ Flash Back On:
Uma pequena garota encontrava-se debaixo de uma árvore de Sakura, sentada em meio às flores caídas no pé da árvore. Em sua volta, o som que saia de seu violão de madeira clara, preenchia o jardim da mansão. Uma voz limpa e calma, cantarolava parte da nova música da menina, qual a mesma estava compondo a algumas horas, desde que ambos voltaram da escola. Encostado na árvore com o corpo menor encostado no seu, o dono da voz cantava lia a letra no ritmo que ela dava com o instrumento.
"As pessoas dizem que não deveríamos está juntos. "Jovens demais para saber oque é eterno." É o que dizem. Mas eu digo, eles não sabem o que estão falando.
Por que esse amor só está ficando cada vez mais forte. Então eu não quero esperar, por mais tempo.
Eu só quero dizer para o mundo que você é a minha garota, oh!"
Hinata não pode deixar de sorrir com a voz mais elevada do namorado na última parte. Sabia que ele não era o maior fã daquele estilo de música e o fato dele está ali, cantando parte de sua música só para deixa-la feliz, a emocionava sempre.
"Eles não sabem sobre as coisas que fazemos! Eles não sabem sobre os "Eu te Amo".
Mas eu aposto que se eles soubessem, eles simplesmente ficariam com inveja da gente.
Eles não sabem sobre as nossas madrugadas, eles não sabem que eu esperei toda a minha vida, só para encontrar um amor que parecesse certo.
Amor eles não sabem, não sabem sobre nós!"
Cantaram juntos o refrão da música.
" Apenas um toque, e eu já estava entregue. A cada beijo, ele fica mais doce.
Está melhorando... Está melhorando toda hora, garota!"
Cantou o rapaz enquanto deslizava seus dedos pelos fios indignos da garota.
"Eles não sabem sobre as coisas que fazemos! Eles não sabem sobre os "Eu Te Amo".
Mas eu aposto que se eles soubessem, eles simplesmente ficariam com inveja da gente.
Eles não sabem sobre as nossas madrugadas, eles não sabem que eu esperei toda a minha vida, só para encontrar um amor que parecesse certo.
Amor eles não sabem, não sabem sobre nós!"
A Hyuuga não pode deixar de sorrir, ele podia não gostar, mais tinha uma ótima voz.
"Eles não sabem sobre o quanto você é especial! Eles não sabem sobre o que você fez para o meu coração! Eles podem dizer oque eles quizerem, por que eles não nos conhecem.
Eles não sabem oque fazemos de melhor. Está entre eu e você, nosso pequeno segredo. Mas eu quero dizer a eles... Eu quero dizer ao mundo, que você é a minha garota!"
A garota não pode deixar de se arrepiar e se inprecionar, além dele ter feito naquele exato momento, uma parte para a música, qual ela não tinha feito, ele fez um incrível vibrado. Apenas Temari conseguia puxar um vibrado tão longo. Seu namorado não era o tipo que gostava de música, muito menos das românticas, ele preferia óperas e consertos, coisa que amava, principalmente quando ambos iam juntos a alguma atração na cidade, mas esse também foi motivo para várias brigas entre ambos. Já que pelos gostos músicas eram diferentes, os locais que frequentavam também e isso acabava por trazer crises de ciúmes para o casal. Mas se imprecionou ao vê que seu amor cantava bem, ela nunca o via tocando intrumento algum, ele preferia ir a museus, ler saber sobre a história e estudar telas antigas.
"Eles não sabem sobre as coisas que fazemos! Eles não sabem sobre os "Eu Te Amo".
Mas eu aposto que se eles soubessem, eles simplesmente ficariam com inveja da gente.
Eles não sabem sobre as nossas madrugadas, eles não sabem que eu esperei toda a minha vida, só para encontrar um amor que parecesse certo.
Amor eles não sabem, não sabem sobre nós!"
"Eles não sabem sobre as coisas que fazemos! Eles não sabem sobre os "Eu Te Amo"
Mas eu aposto que se eles soubessem, eles simplesmente ficariam com inveja da gente.
Eles não sabem sobre as nossas madrugadas, eles não sabem que eu esperei toda a minha vida, só para encontrar um amor que parecesse certo.
Amor eles não sabem, não sabem sobre nós... "
A morena deslizou a paleta uma última vez nas cordas do violão e logo o colocou ao seu lado cuidadosamente, antes de se jogar nos bracos do namorado.
— Você foi incrível Tone-kun! Por que não me contou que cantava tão bem? Se soubesse disso não teria que ficar pedindo para o Neji-nii-san me ajudar com as músicas "masculinas" ( Musicas que ela escreve como se fosse um homem cantando para uma garota. )
— Hahaha. Gomem Hina, é que eu não gosto muito da minha voz, eu acho que ela fica estranha quando eu canto. Então prefiro cantar só no chuveiro quando eu estou muito feliz. Resumindo, quando eu estou com você. - Respondeu Toneri ajeitando Hinata em seu colo, beijando suavemente os lábios da morena que rapidamente ficou corada, ato que o fez sorrir.
— O-Oque v-você achou d-da, mu-musica? - Perguntou a Hyuuga um pouco envergonhada. Não importava quantos anos se passassem ao lado daquela garoto ou de qualquer outro, ela nunca conseguria se acostumar com a velocidade de que eles, em um momento, eram melhores amigos, quase inseparáveis, e no momento seguinte, ela estava sentada no colo dele o beijando enquanto ele a chamava de namorada! Era surreal isso. E por mais que tivessem juntos a quase dois anos, - eles namoram a um ano e oito meses- quando ele lhe pediu em namoro no seu aniversário de quinze anos, ainda não podia olha-lo como somente seu namorado.
— Eu gostei da letra, ela é boa, tem muito haver com o relacionamento de pessoas jovens qual as famílias não poia e eu acho isso muito legal, depois quero saber de onde você tirou inspiração para essa música. Mas eu acho que deveria mudar o ritmo, não ficou muito legal. Acho que ela tem mas jeito para aquelas músicas com batida sabe? Que tal um piano? - Sugeriu o platinado colocando uma mecha atrás da orelha da morena. A mesma pensou por um tempo e logo sorriu.
— Boa ideia, vou ligar para as meninas, vamos pra sua casa e tentar modificar! Você ainda tem aquela bateria? Eu acho que ficaria bom colocar ela na música! - Exclamou Hinata beijando o namorado e logo saindo de cima do namorado, correndo de volta para dentro da mansão para pegar o celular. Toneri não pode deixar de rir para a namorada, ela era sempre tão calma e timida o tempo todo, mas quando o assunto era música, ela dava sayonara a timidez e ficava tão energética quanto a irmã..."
Flask Back Of...
De repente, Hinata foi tirada de seus pensamentos quando uma pasta vermelha em cima de uma pilha de outros arquivos lhe chama atenção. Um grande logotipo se encontrava desenhado na capa. A Hyuuga não soube identificar do que se tratava, achava familiar, mas nada vinha a sua mente. De uma coisa ela tinha certeza, não se tratava de algo das empresas Kagemane e muito menos das Ichibi.
Quando a perolada olha pra ele com mais atenção, rapidamente o Uchiha o cobriu com sua grande mão. Felizmente - ou não - Hinata conseguiu ler a palavra "Confidencial" pouco abaixo do logotipo em letras brancas.
— Você é uma pequena fuxiqueira. - Murmurou com os olhos semicerrado a perfurando através de seus olhos ônix. Seus dedos precionando no braço da cadeira denunciavam o quanto tenso estava, apertava tanto o móvel, que os nóis de seus dedos já se encontravam brancos, tamanha força que ele usava.
— Oque eu poderia está proucurando? Está interessada em seu trabalho significa que você é uma pessoa interessante. - Desconversou Hinata, ela não queria que o Uchiha soubesse que ela tem uma grande necessidade de saber mais sobre o mesmo. O moreno a olhou solenemente, antes de colocar um arquivo sobre o logotipo vermelho.
— Você está interessada em mim, mas sei que não vai admitir. - Disse com um sorriso convencido. A morena revirou os olhos.
— Você é tão arrogante Uchiha! - Exclamou Hinata. Sasuke nem mesmo pisca, seu olhos continuavam fixos na Hyuuga enquanto a mesma parecia querer pular em seu pescoço.
— Obrigado pelo elogio. Agora é melhor você ir. Tenho outras coisas pra fazer hoje. E ser babá não é o meu negócio.
Hinata deu língua para o moreno antes de sair da sala fechando a porta atrás de si, era um ato infantil, mas que ela não pode deixar de fazer.
Aquele Uchiha estava escondendo algo, Hinata tinha certeza disso, só não sabia se era algo que poderia prejudicar a empresa ou não. Sasuke não tinha cara de um espião de outra empresa, mas não sabia o por que dele ter ficado tão nervoso por ela ter visto o arquivo.
Ela poderia não ter certeza sobre oque aquilo se tratava, mas uma coisa ela sabia.
Hinata Hyuuga ia descobrir oque Sasuke Uchiha estava escondendo!
To be continued...
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