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História Protect me, hyung. ( Imagine Jimin e Jungkook - BTS ) - I miss you, hyung.


Escrita por: JungNara

Notas do Autor


Olha só quem chegou com uma OS gostosinha de terror.
Quase 6k de palavras deliciosas pra vocês.

Bom... É uma tentativa de terror que tá mais pra drama e enfim...
Eu sonhei com essa fanfic na terça segunda feira haha e no sonho era eu quem passava por isso ao mesmo tempo que era o Jk, confuso né? Enfim, quem está no grupo viu o quão ansiosa eu estava pra postar essa OS e o quão animada também né, não parei de falar nela.
Ela me deixou triste ): mas... É apenas uma fanfic, graças a Deus.
É isto, boa leitura meus amores ❣

Capítulo 1 - I miss you, hyung.


Fanfic / Fanfiction Protect me, hyung. ( Imagine Jimin e Jungkook - BTS ) - I miss you, hyung.

"A perda de um inimigo não compensa a de um amigo.

— Abraham Lincoln."

 

Seul, Coreia do Sul. - 2018

Centro

20 de Junho, 10:20 a.m.

 

— Sim, hyung, eu tomei café.  — O rapaz de cabelos pretos revirou os olhos ao ouvir tantas perguntas, mas, acabou sorrindo, mesmo que a pessoa do outro lado da linha não tenha visto.

—  Por favor, Gukie, não volte tarde para casa, sabe muito bem como andam as coisas ultimamente.

—  Não se preocupe, hyung, chegarei em casa cedo. Prepare aquele Kimchi que só você sabe fazer, sim?   —  O mais velho soltou uma risada e confirmou que faria, afinal, o que não faria pelo melhor amigo?  —  Agora preciso desligar Jimin hyung, estou bastante atrasado.

Após desligar e guardar o celular, o moreno apressou os passos, havia acordado consideravelmente tarde hoje, sabia que levaria uma bronca do chefe assim que chegasse no trabalho, mas, não era como se estivesse ligando, poderia muito bem culpar o trabalho excessivo de ontem que o sunbae havia lhe ordenado fazer. Trabalhar em uma biblioteca não era fácil, ainda mais quando esta ficava no centro da cidade, sendo a mais procurada por todos.

Era Junho, mês das férias de colegiais e universitários, porém, ainda assim, muitos deles procuravam o local para ler ou para encontrar alguns amigos, e tinha aqueles que ainda estavam em períodos de aula, porque algumas universidades adoram estender o prazo das aulas. Felizmente, Jungkook era um dos que havia entrado de férias da universidade no início do mês, porém, ainda assim sua rotina estava sendo cansativa.

 

—  Está atrasado, Senhor Jeon.   —  A voz do Senhor Oh chegou aos ouvidos do mais novo, este que fechou os olhos e suspirou, logo em seguida os abrindo e tendo a visão do senhor de meia idade o encarando com os braços cruzados.

—  Desculpe, sunbae, não consegui acordar no devido horário por conta do trabalho excessivo de ontem.  —  O senhor revirou os olhos e balançou a cabeça em negação. 

—  Você está aqui para trabalhar, Jeon, você é um auxiliar.

—  Mas aquele tipo de trabalho deve ser feito por vários e não apenas um, Senhor Oh. E eu nem consegui terminar.  —  O moreno olhava o mais velho indignado.

 

(...)

 

Os segundos pareciam horas sempre que o moreno olhava em seu relógio, o dia estava demorando para se encerrar e além de cansado estava irritado, tinha certeza que o velho baixinho e barrigudo não gostava de si e por isso implicava tanto consigo. Não era tudo mentira, o velho adorava implicar sim com o mais novo, mas era sua distração, na verdade admirava e gostava do Jeon, porém, estava sendo obrigado a manter o garoto ali após o horário, temia a vida do garoto, mas também temia a sua e de sua família.

—  Jungkook, estou indo.  —  O garoto que estava na sessão Terror ouviu o mais velho gritar e respondeu no mesmo tom.

—  Tudo bem, tome cuidado senhor Oh, nos vemos amanhã.  —  Jungkook suspirou e voltou a organizar aquela sessão, era a sua favorita, já havia até tirado um tempinho para ler alguns daqueles livros, como Estou atrás de você, que falava sobre um local que já fora um acampamento e agora é apenas uma grande área verde onde algumas pessoas decidiram acampar e tiveram a brilhante ideia de levarem crianças consigo e dois animais. Pouco mais de uma hora havia se passado quando o moreno ouviu um estrondo em um dos andares de baixo, alarmado, Jungkook levantou-se do banquinho e segurou alguns livros, era sua única arma no momento, o garoto caminhou cauteloso no corredor, talvez não fosse nada, talvez fosse apenas o senhor Oh que havia esquecido alguma coisa, ou talvez fosse Jimin, mas este chamaria pelo mais novo, o que não aconteceu.

Um vento forte bagunçou os cabelos negros do garoto e este virou-se rapidamente, não havia nada, mas também não tinha como uma corrente de ar tão forte assim passar por aquele corredor, então, Jungkook correu, não seria idiota de perguntar se havia alguém ali, era óbvio que havia. Amaldiçoou a pessoa que havia tido a brilhante ideia de por a sessão de terror no terceiro andar e se amaldiçoou mais ainda por não ter começado a arrumar aquela sessão primeiro, por sorte, era bom em corridas, mas não sabia quem estrava atrás de si, ouviu uma risada e sentiu o coração falhar, aquele som havia lhe causado arrepios e não era dos bons, o garoto conseguiu chegar ao andar de baixo e seu corpo gelou ao ver uma das mesas partida ao meio e um corpo gordo ensanguentado ali.

 

Jungkook correu até o homem e sentiu seus olhos arderem, puxou com cuidado o corpo do mais velho dali e sentou-se no chão apoiando-o em si, retirou a camisa e pressionou sobre o ferimento, suas mãos tremiam e seu rosto estavam banhado em lágrimas, tateou o bolso e retirou o celular de lá, este que para sua infelicidade estava descarregando, discou o número da emergência e logo foi atendido.

—  A-Alô, e-eu preciso de uma ambulância, por favor venham rápido.  —  Jungkook dizia tudo embolado por causa do choro e do susto.

—  Senhor, se acalme.  —  A voz da atendente tentava transmitir uma calma que não estava funcionando.  —  Preciso que se acalme e me passe o endereço do local, me conte o que aconteceu.

—  E-Eu não sei, eu estou na biblioteca do centro, eu trabalho aqui, o s-senhor Oh está machucado, por favor venham logo.

—  Senhor, a esta hora a Biblioteca está fechada.  —  A voz irritada da atendente fez Jungkook se desesperar, ele estava com medo que desligassem.  —  Olha só garoto, nós só atendemos emergências e não trotes.

—  Não, não não, por favor não desliga.  —  Jungkook entrou em desespero e seu choro aumentou, o senhor não parava de sangrar.  —  Por favor não desliga, não é um trote, meu nome é Jeon Jungkook, eu tenho 20 anos e sou auxiliar da biblioteca, sou estudante de letras da SNU, você pode pedir para alguém confirmar mas por favor manda uma ambulância 'pra cá, o Senhor Oh está sangrando muito, ele é o dono da biblioteca.  — Notando o desespero e ouvindo os soluços do choro do garoto, a atendente mandou um alerta para um dos paramédicos. 

—  Ok senhor Jeon, se acalme, a ambulância está a caminho. O que aconteceu? Como a vítima está?

—  Eu não sei como aconteceu.  —  Jungkook estava com tanto medo que havia até esquecido que estava sendo perseguido por alguém.  —  E-Eu estava arrumando uma das sessões quando ouvi um barulho, tem alguém aqui dentro também, eu não sei se ainda está, eu não ligo, eu só quero que o senhor Oh fique bem. ele tem um ferimento no peito que não para de sangrar, eu estou com tanto medo. 

—  Jun-Jung-kook.  —  O moreno olhou para baixo e viu o sunbae com os olhos abertos, seu rosto estava pálido.  —  Ji-Jimin...

—  Jimin? O que tem o Jimin hyung?  —  O desespero de Jungkook havia aumentado, o que o senhor Oh queria dizer com aquilo? Jimin havia feito isso consigo? 

—  Jimin está a caminho.  —  O mais velho falou com dificuldade.  —  E-Eu n-não podia deixar você aqui sozinho, nã-não podia de-deixar ele machucar você, criança.  —   O mais velho sorriu levemente e tossiu, Jungkook desesperado largou o celular para auxiliar o sunbae, não sabia como o mais velho conhecia seu hyung, mas estava mais tranquilo por saber que o outro não tinha nada a ver com aquilo e que logo ele estaria ali.

—  Não se esforce, senhor Oh, a ambulância está a caminho.  —  O mais novo tentou soar mais calmo, mas não havia funcionado.

—  Não dará tempo, garoto, eu estou muito ferido. 

—  Deixe de ser rabugento, senhor Oh, o senhor ficará bem, ficará...  —  E novamente o mais novo entrou em desespero, o choro se tornou alto e mais lágrimas caíam.

—  Eu sempre gostei de você, Gukie, mesmo implicando tanto.  —  Mais uma tosse, Jungkook estava ficando irritado por tanta demora.

—  Eu também sempre gostei do senhor, mesmo sendo tão rabugento.  — Jungkook riu entre o choro e pressionou mais o peito do mais velho ouvindo um gemido dolorido.  —  Me desculpe, mas eu tenho que estancar esse sangue.

A porta de entrada foi aberta por um loiro afobado e com a roupa ensaguentada, ao ver aquilo o coração de Jungkook disparou, seu hyung também não.

—  Hyung...

—  Calma Gukie, eu estou bem.  —  O mais velho se abaixou e pôs as mãos onde Jungkook pressionava, substituindo as do garoto.  —  Obrigada por me ligar, Kwang, você sempre foi muito corajoso.

—  Ji-Jimin hy-hy-ung...  — Senhor Oh disse, fazendo Jungkook ficar confuso. 

O mais velho entre os três sorriu e tossiu diversas vezes, suas forças estavam acabando e sabia que não resistiria por mais tempo, agarrou a mão dos dois garotos e sorriu para eles, Jungkook balançava a cabeça negando e Jimin tentava pressionar o ferimento mas não com tanta força para não causar mais danos quando a sirene da ambulância foi ouvida, Jungkook deu graças a Deus por finalmente o carro ter chegado, os paramédicos entraram rapidamente no local e afastaram os dois jovens, o senhor foi colocado na maca e preparado para ser levado pela ambulância enquanto Jimin abraçava um Jungkook choroso.

—  Shh... Ele ficará bem.

—  Hyung, você está sangrando.  —  Jungkook não conseguia se acalmar, seu hyung estava ferido.  —  Você também precisa de cuidados.

—  Não, Gukie-ah, acalme-se, esse sangue não é meu.  —  O mais velho suspirou.  —  Você precisa saber de algo, mas não posso contar aqui, só saiba que quem machucou o Kwang e estava perseguindo você teve o final que merecia.

Jungkook estremeceu com aquelas palavras, como Jimin sabia que alguém havia lhe perseguido? E porque falou tão informalmente com o dono da biblioteca? Porque o senhor Oh havia chamando Jimin de hyung? Jungkook queria respostas e as teria, mas por enquanto queria apenas descansar, seu corpo e sua mente pediam por isso.

 

(...)

 

27 de Junho

Biblioteca Central

Uma semana havia se passado desde o ocorrido na biblioteca, Jungkook havia sido informado que algum animal tinha atacado o senhor Oh, o ferimento havia sido feito por garras de algum animal selvagem, suspeitavam que o culpado era um Amur Leopard, que havia fugido aquele dia mais cedo do zoológico da cidade, o que era estranho, um animal como esse não jogaria uma pessoa em cima de uma mesa e iria embora. Ou os policiais eram burros, ou não queriam se aprofundar no assunto, visto que o dono da biblioteca estava se recuperando bem. Nada se encaixava e a cada dia que se passava mais péssimo Jungkook estava, não dormia e nem comia direito, só o fazia por ter Jimin o obrigando a fazer tais coisas.

O último citado estava cada vez mais protetor, algo que estava irritando o mais novo, gostava da proteção do melhor amigo, mas sabia se cuidar, por motivo de tanta proteção havia brigado com seu hyung, Jimin não queria o deixar voltar sozinho, porém, o mais novo sabia que o loiro tinha outras coisas para se preocupar além de si e estava as deixando de lado.

Era por volta das oito horas da noite quando Jungkook finalmente encerrou o expediente da biblioteca, após checar junto ao novo segurança do local se estava tudo devidamente trancado, o moreno seguiu seu caminho desejando uma boa noite ao homem mais velho. O apartamento que vivia com o amigo não era tão longe dali, mas demoraria um pouco e Jungkook estava cansado demais para pegar o caminho reto, respirou fundo uma cinco vezes pensando na idiotice que iria fazer, mas queria chegar em casa rápido, então, ansiando pelo amado descanso, o moreno seguiu pela rua estreita e não tão bem iluminada, pôs o capuz do casaco na cabeça e apertou os passos, não podia dar bobeira.

De longe o garoto pode ver o final da rua e sentiu um alívio ao ver que estava quase perto, no entanto esse alívio morreu ao ouvir passos atras de si, o coração vacilou algumas batidas para voltar a bater de modo frenético, aumentou os passos querendo logo sair dali e se xingando de todos os nomes possíveis por não ter ido pelo caminho mais difícil, a respiração já estava ofegante e uma risada foi ouvida, não era a mesma risada que ouvira na biblioteca no dia em que fora atacado, essa era mais fofa, mas não deixava de ser assustador.

Jungkook estava chegando perto da saída quando teve a mochila puxada, mal teve tempo de raciocinar, apenas sentiu uma dor forte em suas costas, o moreno havia sido arremessado na parede, a mochila caiu longe de si e um resmungo dolorido foi solto.

 

—  Ora, ora, ora... Olha o que temos aqui.  —  Jungkook olhou para cima e viu um rapaz muito bonito, os cabelos castanhos jogados para o lado, olhar afiado e um sorriso assustador nos lábios grossos.  —  Park Jimin deixou o protegido sair sozinho? Own, que bonitinho.  —  Zombou com uma voz falsamente fofa.

—  Quem é você?  —  Com muita dificuldade o moreno levantou e passou a encarar a figura pálida a frente de si,

—  Sou Lee Taemin e você é Jeon Jungkook, o ponto fraco do nosso querido Jiminzinho.

—  Do que está falando? Olha, eu não sei no que meu hyung se meteu, mas eu vou conversar com ele, não sei o que quer de mim, se quer dinheiro sinto muito lhe informar mas no momento não tenho, só tenho apenas meu celular.

Taemin gargalhou.

 

—  Ah, bobinho, eu não quero nada disso, o que eu quero você pode me dar por bem ou por mal.  —  Jungkook sentiu o corpo gelar, não era possível, iria ser estuprado? Ah, mas não iria mesmo.

—  Escuta aqui, seu maluco, eu não sei qual o seu problema, mas é melhor me deixar em paz, entendeu? Não ache que sou indefeso, Jimin hyung pode ser muito protetor, mas eu sei me defender e não vou deixar você abusar de mim.

Taemin gargalhou novamente e dessa vez fora bastante, não havia acreditado no que tinha saído da boca do garoto.

—  Você acha que eu quero abusar de você? Tenha dó, criança, mas eu quero sim algo, seu sangue.  —  Novamente o moreno sentiu seu sangue gelar, seria morto ali mesmo? O acastanhado não parecia estar de brincadeira e Jungkook não tinha nada para se defender.

Um barulho soou na estreita rua e aproveitando a distração do outro, Jungkook pegou sua mochila e correu, mas claro que nada seria fácil, o garoto teve o capuz puxado e foi jogado brutalmente na parede, dessa vez com mais força, ficando com dificuldade de respirar por alguns segundos.

—  Não fuja, pirralho, não será bom para você, eu sou mais forte e mais rápido.

—  E... O que te faz pensar assim?  —  Jungkook se pronunciou com dificuldade ao mesmo tempo que tentou se levantar, mas caiu novamente no chão, seu corpo doía, o impacto havia sido mais forte.

—  Simples, criança, apenas olhe para mim.  —  E Jungkook o fez, se arrependendo amargamente disso ao ver presas e olhos vermelhos, um grito escapou da boca do mais novo que por impulso empurrou o outro que havia se aproximado consideravelmente. Juntando todas as forças o moreno se levantou e correu novamente, algo mais rápido, sua vida estava em perigo, sempre duvidou que esse tipo de coisa existisse e agora um vampiro aparecia querendo o matar. Lágrimas grossas escorriam pelo rosto do garoto enquanto corria pedindo desculpas a seu hyung por ter brigado consigo e pedindo para o ver antes de ser brutalmente assassinado.

Assustou-se mais quando o corpo do tal Taemin fora jogado no chão, a sua frente fazendo-o parar bruscamente.

 

—  Jungkook-ah.  —  Um alivio percorreu o corpo ao garoto ao ouvir aquela voz que tanto queria, virou-se para trás e correria até seu hyung se não tivesse visto algo que fez seu corpo paralisar.

Jimin.

Respiração ofegante.

Olhos vermelhos e raivosos.

Essa foi a última imagem que Jungkook viu antes de cair no chão completamente apagado.

 

(...)

 

O quarto estava parcialmente claro, visto que, as cortinas estavam fechadas e o sol entrava por uma pequena brecha, na cama havia o corpo de Jungkook repousando e ao lado, numa poltrona, havia Jimin, que velava o sono do amigo, sabia que teria muitas coisas para explicar, já deveria tê-lo feito e não deixado que acontecesse desse jeito, mas o passado não pode ser mudado.

Jungkook se remexeu na cama, seu corpo doía e sua cabeça também, o garoto foi despertando aos poucos e as lembranças de um pesadelo viam em sua mente.

—  Hyung...  —  Disse baixinho.

—  Estou aqui, Gukie-ah.  —  Jungkook sentou-se na cama e olhou Jimin assustado, o garoto se afastou e se encolheu na cabeceira da cama, os olhinhos negros estavam arregalados olhando o mais velho, o coração do moreno batia forte e seu corpo doía, não havia sido um sonho.  —  Ei, calma.

—  Vo-Você nã-não vai me ma-machucar, não é?  —  Perguntou trêmulo.

—  Não Gukie, claro que não, jamais faria isso com você.

—  O que está acontecendo, hyung? O que você é? Por... Porque estão atrás de mim? O que eu fiz?

—  Ei, se acalme, você não fez nada.  —  O loiro foi até a cama e abraçou o mais novo que se encolheu em seus braços e deixou-se ser confortado.  —  Eu vou te contar tudo, eu te prometo. Só não tenha medo de mim, por favor.

—  Eu não tenho, Jimin hyung.

 

—  Eu não tenho 22 anos, Gukie-ah, eu tenho 72. Há cinquenta anos eu fui mordido, eu estava voltando para casa quando fui atacado pelo líder do Clã, ele estava criando um exército para fazer do mundo um lugar pior do que ja é.  —  O loiro suspirou e sentiu-se mais tranquilo ao sentir um carinho ser inciado em suas costas.  —  Eu nunca aceitei ter me tornado esse monstro, nunca quis ter parado no tempo, nunca quis ter machucado tantas pessoas para poder me alimentar, de início é sempre difícil você conseguir controlar a fome e a sede de sangue, eu sempre cultivei um ódio pelo meu "criador", por causa dele meus pais foram mortos e eu não podia me envolver com ninguém, não podia construir uma família sem que os parasse no tempo também, eu não podia roubar dos outros o que roubaram de mim.  —  O mais velho suspirou.  —  Um dia eu saí para me alimentar junto aos outros, eu não queria ir mas fui obrigado, aconteceu algo que fez todo meu ódio pelo líder aumentar.

—  O que aconteceu, hyung?  —  Jungkook olhou o mais velho com os olhinhos curiosos do mesmo modo que uma criança, o mais novo ainda estava abalado por tudo o que acontecera. 

—  Ele matou uma garotinha.  —  O olhar de Jimin estava distante, como se ele estivesse revivendo aquele momento.  —  Ela estava procurando alguma coisa no jardim de casa quando ele simplesmente a atacou, eu o vi sugar todo sangue do corpo daquela menininha, eu ouvi os chamados preocupados dos pais, eu ouvi o desespero deles ao verem a filha morta, aquilo havia sido um choque tão grande que a mãe daquela garotinha teve um ataque cardíaco, naquela noite, o pai daquela família havia perdido duas pessoas que amava, depois de alguns dias eu soube que ele havia se matado.  —  Uma lágrima escorreu pelo rosto do mais velho e Jungkook a limpou, ele sentia a dor de seu hyung.

—  Hyung...

—  Depois disso, eu não podia deixar que mais coisas desse tipo acontecessem, então, eu o matei, olhei nos olhos dele e arranquei seu coração, em seguida queimei o corpo. Desde então, vivo mudando de cidade, a genética coreana é boa, mas logo alguém iria desconfiar que eu não envelheço e isso seria um problema. Foi então que conheci o Kwang, ele me viu quando eu estava me alimentando, eu tinha invadido a fazenda dele.  —  Jimin soltou um riso.  —  A expressão dele foi muito cômica quando viu uma pessoa se alimentando de uma de suas vacas.

O mais novo acabou rindo junto ao imaginar a cena. Senhor Oh deveria ser rabugento desde a juventude.

—  E depois?

—  Depois ele deu um jeito de convencer seus pais a me contratarem, assim eu moraria com eles e poderia me alimentar das vacas, contanto que não as matassem. Na época ele tinha uns 14 anos, quando ele completou 20 eu precisei ir embora, haviam descoberto meu paradeiro e estavam atrás de mim, eu não podia deixar que machucassem ele e sua família, com o tempo nós nos reencontramos, ele já estava casado e com uma filhinha, mantínhamos sempre contato e então você nasceu, a bolsa da sua mãe estourou e ela estava sozinha na rua, era noite, eu a levei para o hospital mais próximo e fiquei lá até você nascer, eu senti algo tão bom quando eu te vi pela primeira vez.  —  Jimin sorriu e secou algumas lágrimas que escapavam.  —  Eu fui embora depois disso, mas sempre acompanhei seu crescimento de longe, eu queria me aproximar, mas não podia, os antigos seguidores do meu criador estavam na cidade, eu matei um por um, principalmente quando um deles machucou você.

Jungkook tocou a cicatriz em sua bochecha e olhou para o mais velho que assentiu.

—  Eu fiquei tão irritado... Eu sempre protegi você, sempre estive por perto até 6 anos atrás, eu não queria mais viver na sombra, precisava estar com você e olha o que deu.

—  Somos melhores amigos.  —  Ambos sorriram.  —  Obrigada por estar sempre comigo, hyung, me desculpe por as vezes ser ignorante, eu sei que você só quer o meu bem e quer me proteger, antes eu ficava irritado com tanta proteção, mesmo gostando disso. 

—  Está tudo bem.  —  Jimin apertou o mais novo em seus braços e beijou-lhe o topo da cabeça.

—  Me proteja, hyung. Me proteja.

—  Eu sempre irei proteger.

 

(...)

 

Marc's Bar

26 de Julho, 9:00 p.m.

 

Um mês havia se passado desde o ocorrido com o vampiro Taemin, senhor Oh já estava bem melhor mas ainda não tinha voltado a biblioteca, Jungkook não ficava até tarde mais no trabalho e assim que Jimin largava ia direto buscar o mais novo, estavam ainda mais próximos, Jungkook tinha medo que algo acontecesse com seu hyung e vice-versa, o garoto estava sentindo uma angústia, estava com medo, seus instintos lhe avisava que algo estava para acontecer, não falou nada 'pra Jimin, não queria o preocupar ainda mais, então decidiu por hora esquecer aquilo e se divertir com seu hyung e alguns amigos.

Os dois rapazes estavam muito bem arrumados, haviam acabado de chegar em um bar para encontrar dois amigos, o local não era como qualquer bar, era em um campo, o gramado bem verde, o local era decorado com madeira rústica, as mesas eram feitas do mesmo material, os bancos que ficavam encostados na parede eram forrados e bem confortáveis, atrás do bar tinha uma a entrada de uma mata, o que fez Jungkook se arrepiar ao observar o local.

No canto do bar haviam dois garotos esperando pelos amigo, Jungkook sorriu ao vê-los ali e se aproximou junto a Jimin que abraçou ambos os rapazes.

—  Seokjin hyung, Namjoon hyung.  —  Jimin estava animado.  —  Senti falta de vocês.

—  Tem certeza que nós somos os hyung's aqui, Park Jimin?  —  Namjoon ergueu uma das sobrancelhas sugestivo e Jimin gargalhou, Jungkook estava com os olhos arregalados com o que os outros haviam dito.

—  Hyung... Eles sabem?  —  Jimin sorriu e assentiu.

—  Sim, Gukie-ah, eles foram os primeiros a saber.

—  Aish! E porque nunca me contaram?

—  Essa não era uma decisão nossa, Kookie.  —  O mais novo assentiu e sentaram-se junto dos outros, Jimin e Jungkook pediram algumas bebidas e passaram a curtir a noite, estava tudo muito bom entre conversas e risadas, Jungkook até havia esquecido a sensação ruim que o assolava.

Jimin ouviu uma movimentação estranha, olhou para o lado de fora e não havia visto ninguém, alarmado, o mais velho levantou mas teve seu pulso segurado.

—  Hyung, onde vai?  —  Os olhinhos negros transmitiam aflição e Jimin notou isso.

—  Eu só vou aqui fora, estarei aqui ao lado, não se preocupe.  —  Jimin abaixou e beijou a testa do garoto que levantou e lhe abraçou forte, Jimin o retribuiu prontamente e o apertou contra si.  —  Está tudo bem, eu já volto.

Mesmo a contra gosto o mais novo o soltou, Jimin se afastou consideravelmente do local, seu coração batia rápido, respirou fundo e passou a ouvir o local, apenas o silêncio era encontrado ali, o loiro suspirou e deu meia volta, estava estranhando toda aquela paz, deu o primeiro passo quando ouviu passos leves atrás de si, virou com tudo e chutou quem estava se aproximando.

Uma risada divertida soou.

—  Ora, Park Jimin está forte.  —  O homem que havia caído no chão levantou-se em uma velocidade além do normal.

—  Eu andei treinando.

—  É mesmo? Bom saber... Onde está aquele garoto? O cheiro dele é uma delícia, o gosto deve ser melhor ainda.  — Jimin rosnou.

—  Fique longe dele, entendeu? Eu matei o seu líder, posso matar você também.  — Foi a vez do outro rosnar, era exatamente por isso que tinha vindo atrás do vampiro loiro.

—  Nós demoramos muito para te achar, Jimin, agora que achamos você não vai mais escapar.

Dito isso o homem correu até Jimin que acabou se esquivando e chutou as costas do outro o fazendo cair.

—  Você está enferrujado.  —  O vampiro mais velho riu e assobiou, logo mais três rapazes apareceram atrás de Jimin, antes de qualquer movimento o loiro fora jogado contra uma árvore, sentiu o ar se esvair e se pôs de joelho, Jimin tossiu e olhou para os quatro presentes, suas presas haviam aparecido e seus olhos estavam vermelhos, o loiro foi 'pra cima do de cabelos negros e já sem paciência o segurou pelos braços e o jogou na mesma árvore, derrubou os outros dois e quebrou o pescoço de um, logo arrancando a cabeça fora. Os olhos do vampiro mais velho ficaram negros ao ver a cena.

—  Você matou o meu filho.  —  Gritou. Jimin apenas sorriu e esperou que o mais velho viesse ao seu encontro e este veio, Jimin foi mais esperto e girou em 360 graus acertando um chute na lateral do rosto alheio o fazendo cair. Iria aproveitar o momento para atacar o outro quando teve seu pé puxado, o loiro tentou chutar um dos vampiros que havia derrubado antes mas este fora mais rápido e quebrou o pé do loiro, Jimin gritou e gritou mais ainda quando seu pé fora arrancado.

O garoto um pouco mais alto que si sorriu e jogou o pé do loiro em qualquer lugar, mesmo com dor Jimin se levantou e agora com mais raiva, mas antes de tentar avançar no outro fora imobilizado por trás.

—  Nós conseguimos pegar você, Park. Não pode escapar, e depois que matarmos você, iremos atrás do bonitinho ali no bar.  —  Jimin enlouqueceu, não podia deixar que machucassem Jungkook, o loiro se debateu numa tentativa falha de escapar, sua perna doía como o inferno por ter tido o pé arrancado, mas nada doeu tanto quando a voz desesperada de Jungkook gritando por si,.

—  NÃO!

 

Já era tarde, a cabeça de Jimin havia sido arrancada e o corpo jogado no chão. As pessoas que estavam no bar se assustaram com o grito do garoto e foram ver o que tinha acontecido, viram um corpo com a cabeça arrancada jogado de qualquer forma e outro três homens carregando mais um corpo para dentro da mata.

Jungkook foi segurado por Namjoon e Seokjin, o garoto queria ir até seu hyung mas estava sendo impedido.

—  Me soltem, me soltem, eu quero ver o hyung.  —  Jungkook chorava copiosamente, sabia que aquele aperto em seu coração e a sensação ruim não era a toa.

—  Não Jungkook.  —  O garoto fora arrastado dali enquanto chorava, os outros dois estavam tão desolados quanto o mais novo, mas tinham que ser forte por ele.

—  Eu quero ver o meu hyung, por favor...  —  Jungkook caiu de joelhos no chão e chorou, chorou e gritou. Tamanha era sua dor, Seokjin abraçou o amigo logo sendo seguido por Namjoon, eles sentiam a dor do mais novo, Jimin era um grande amigo deles também. A policia foi acionada pelo dono do bar e a policia cientifica também. 

Ficaram ali por um longo tempo, Jungkook não queria ir embora, não queria deixar seu hyung, mas fora levado pelos outros dois, estava tão em choque que nem teve forças para relutar.

O moreno foi levado para o apartamento, havia insistido muito e os mais velhos acharam melhor o fazer, ao entrar no local Jungkook desabou, chorou alto e doído, seu melhor amigo havia partido e não voltaria.

Não se pode driblar a morte.

 

 

No dia seguinte, o processo para o velório de Jimin havia sido organizado pelos amigos mais velhos de Jungkook, o garoto permanecia no quarto de Jimin agarrado a um travesseiro dele, não havia comido nada, apenas chorava até pegar no sono e ao acordar lembrava do ocorrido da noite passada e voltava ao ciclo de chorar até dormir.

Segundo a perícia, Jimin havia sido assassinado brutalmente, mas, essa não era total verdade, eles sabiam de muitas coisas, porém, não poderiam deixar um segredo assim vazar e causar pânico a população.

Alguns amigos de trabalho do Park e da faculdade do Jeon foram prestar suas condolências ao mais novo, o apartamento estava um tanto cheio, muitas pessoas gostavam de Jimin e do Jeon, alguma achavam até que eles eram um casal, mas não passava de amor de irmãos, os pais de Jungkook estavam presentes também junto ao seu irmão mais velho, mas o garoto continuava no quarto de seu hyung. Jin havia deixado em cima do criado mudo uma carta que encontrou nas coisas de Jimin quando fora pegar uma roupa para vestirem o corpo antes de o por no caixão, estava destinada a Jungkook mas o garoto ainda não tinha tido coragem para abrir.

—  Kookie...  —  A voz de sua mãe soou do outro lado da porta mas o garoto sequer se mexeu.  —  Filho...  —  A mulher suspirou.  —  Sei que está doendo, sei o quanto amava Jimin, mas você não pode ficar trancafiado neste quarto, todos estamos preocupados com você.

Jungkook nada respondeu.

—  Irão fechar o caixão, esta é a última vez que você irá vê-lo, meu filho.  —  A mulher disse com um pesar na fala e sua preocupação aumentou ao ouvir os soluços baixinhos do filho. 

Poucos minutos depois o moreno se recompôs, tomou um banho rápido e vestiu uma roupa simples e preta, afinal, estava de luto. Jungkook se retirou do quarto e seguiu até a sala, todos ficaram em silêncio ao ver o garoto que parou em frente ao caixão com o corpo do amigo. 

—  Você não voltou, hyung...  —  Fora as únicas  palavras do garoto antes de voltar a chorar, a Jeon mais velha aproximou-se do filho e o abraçou, com um gesto pediu para que fechassem o caixão. Park Jimin seria enterrado.

 

 

27 de Setembro

Apartamento do Jeon, 5:45 p.m.

 

Dois meses havia se passado e Jungkook não sorria mais, todos os dias visitava o túmulo de Jimin durante seu horário de almoço, senhor Kwang também estava triste, havia perdido um grande amigo, a rotina de Jungkook havia se tornado monótona, era de casa para a faculdade, da faculdade para o trabalho e do trabalho para casa, tirava um tempinho apenas para visitar o cemitério.

O moreno permanecia no apartamento, queria estar sozinho e ali tinha um pouco de Jimin também, entrou em seu quarto e abriu a gaveta para pegar o carregador quando se deparou com a carta que Jin havia lhe dado há dois meses, não havia lido ainda, não tinha coragem.

Jungkook respirou fundo e pegou a carta, abriu-a com cuidado e tomou coragem antes de ler.

 

 

Querido Gukie.

 

Olá!

Se estiver lendo essa carta, algo de ruim aconteceu comigo. Mas não fique triste, ok? Eu estou bem, seja lá onde eu estiver. Por favor, se alimente, não abandone a faculdade e nem o trabalho na biblioteca, Kwang irá cuidar de você em minha ausência. Sei que não é criança e sabe muito bem se cuidar, mas sei também que vai estar muito frágil e triste, eu não quero isso Gukie, quero que sorria, que mostre ao mundo o lindo sorriso de coelhinho que tem e  o garoto incrível que você é, não deixe sua vida parar no tempo, não  faça com você o que fizeram comigo.

Sabe Gukie, eu nunca quis que minha vida tivesse tomado esse rumo, mas eu fico tão feliz que isso tenha acontecido, sabe por quê? Por que eu pude conhecer você, o meu melhor amigo. Tudo bem se você chorar, ponha pra fora, no final, você estará sentindo um grande alívio. Visite sua família, saia para lugares novos, conheça pessoas novas, saia daquele apartamento, ele só te deixará mais triste.

Desculpe-me não estar com você com o passar dos anos, acredite, eu faria de tudo para que isso acontecesse, para ver você casar, ver meus afilhados... Por favor, não procure o mesmo destino que me deram por pura vingança, finja que foi apenas uma morte natural devido a minha idade, havia chegado minha hora. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria, eu só não queria que fosse tão cedo assim. Mas está tudo bem, encare isso como um recomeço, você será feliz Gukie, eu sei que vai, lembre-se dos nossos melhores momentos, das nossas brigas bobas sobre qual super-herói é o melhor, sobre qualquer besteira que fazíamos juntos para que um dia tedioso fosse embora logo, não deixe a tristeza domar seu coração.

Você é especial Jeon Jungkook, você é um garoto incrível que eu tive sorte de ter como melhor amigo, eu te amo tanto Gukie... Me desculpe por estar partindo assim, nós nos vemos na próxima vida, meu amigo.

 

Com amor, seu melhor amigo Park Jimin.

18 de Julho de 2018.

 

 

—  Eu não consigo ir embora daqui.  —  Jungkook chorava abraçado a carta.  —  Tudo parece vazio sem você, hyung... Eu sinto tanta saudade.  —  O mais novo chorou até sentir-se um pouco aliviado, precisava ir no lugar que o dava um pouco de paz, secou os olhos com as costas da mão e levantou-se, pegou sua mochila e saiu de casa, guardou a carta no bolso e se dirigiu até o cemitério, no meio do caminho comprou algumas flores, cumprimentou o guarda que fazia ronda ali e seguiu para a lápide do melhor amigo.  — Oi hyung...

O moreno depositou as flores perto da foto de Jimin e sorriu triste.

—  Eu li sua carta...  —  Uma lágrima solitária escorreu.  —  Você não imagina o quanto eu sinto sua falta, você prometeu me proteger hyung, eu deveria tê-lo protegido também. —  Jungkook sorriu amargo.  —  Me desculpe por não conseguir fazer o que me pediu naquela carta, é tudo tão vazio sem você aqui, nada mais faz sentido 'pra mim, nós eramos grudados desde os meus 14 anos, não é?  —  Mais um riso amargo.  —  Agora eu estou com 21 anos, foi o aniversário mais triste da minha vida, eu sequer fiz questão de sair da cama, recebi visitas dos meus pais, do Jin hyung e do Nam hyung, mas nenhum deles era você. Eu queria tanto que você estivesse aqui...

—  Há um meio de você estar com ele, garoto.  —  Jungkook assustou-se ao ouvir uma voz desconhecida e olhou o homem ao seu lado.

—  Quem é você?  —  Indagou o mais novo.

—  Um velho amigo do Park.  — Jungkook ficou em silêncio e voltou a olhar a foto de seu hyung.  — Eu disse que há um meio de você encontrar seu hyung.

—  É mesmo? Como? Sessão espirita?  —  Jungkook zombou.

—  Não! Mas eu posso fazer você ter o mesmo fim que o seu hyung, afinal, você não quer estar aqui, nada é igual antes porque ele morreu.  —  Jungkook fechou os olhos e algumas lágrimas caíram, essa palavra havia o machucado muito.  — Vamos, garoto, a decisão está em suas mãos. Você poderá encontrar seu hyung agora mesmo, é só pedir.

Jungkook se afastou do homem e olhou para uma das fotos que estavam na lápide de Jimin, nesta ele sorria e estava ao seu lado, o moreno finalmente deu um sorriso sincero.

 

 

 

—  Eu quero encontrar o meu hyung.


Notas Finais


Foi isso meus amores, eu espero que tenham gostado tanto quando eu gostei, se tiver algum erro por favor me avisem.
Como havia dito, eu sonhei com essa fanfic e estava doida para postar ela, tanto que, estou aqui a exata 1:28 da manhã postando ela, as capas foram feitas por mim também, to orgulhosa que o design ficou do jeitinho que eu queria.
Enfim, é isso e até a próxima, amo vocês <3


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