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História Protocolos Valorant: A Ascensão de Viper - S01E01: O Veneno da Víbora


Escrita por: TheAnakronism

Capítulo 1 - S01E01: O Veneno da Víbora


Fanfic / Fanfiction Protocolos Valorant: A Ascensão de Viper - S01E01: O Veneno da Víbora

𝗕𝗕𝗖 𝗡𝗘𝗪𝗦: "Múltiplas cidades suspensas em pleno ar. O governo americano e a Corporação Kingdom negam qualquer informação." 

𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹, 𝗧𝗩 𝗚𝗹𝗼𝗯𝗼: ''Imagens feitas por cinegrafistas amadores mostram o momento em que a cidade de Ascent, na Itália é levantada pela gravidade."


𝗖𝗡𝗡 𝗜𝘁𝗮𝗹𝗶𝗮: ''Aumento de pessoas com habilidades geradas pelo mineral surgido no evento chamado de Primeira Luz. Quem são eles? Quem são os Radiantes?"


𝗖𝗘𝗢 𝗱𝗮 𝗞𝗜𝗡𝗚𝗗𝗢𝗠 𝗖𝗢𝗥𝗣𝗢𝗥𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡: "Estamos cientes da calamidade global e quero que toda a humanidade sabia que estamos trabalhando para consertar o mundo, trazendo ele ao que era antes. Não importa o custo..."


 


 


 


 


 


                        ╰𝙃𝙄𝙎𝙏𝙊́𝙍𝙄𝘼 𝙉𝘼𝙍𝙍𝘼𝘿𝘼 𝙎𝙊𝘽 𝙊 𝙋𝙊𝙉𝙏𝙊 𝘿𝙀 𝙑𝙄𝙎𝙏𝘼 𝘿𝙀 𝙑𝙄𝙋𝙀𝙍, 𝙋𝙊𝙍 𝙄𝙎𝙎𝙊 𝙀𝙈 𝙋𝙍𝙄𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼 𝙋𝙀𝙎𝙎𝙊𝘼, 𝙋𝘼𝙍𝘼 𝘿𝘼𝙍 𝙈𝘼𝙄𝙊𝙍 𝙄𝙈𝙀𝙍𝙎𝘼̃𝙊 𝘼𝙊𝙎 𝙀𝙑𝙀𝙉𝙏𝙊𝙎.


 


 


 


 


                                       ❝Não importa o custo.❞ Eu adorava a época em que isto era apenas uma frase que 𝑆𝑡𝑒𝑣𝑒 𝑅𝑜𝑔𝑒𝑟𝑠, diria em 𝑉𝑖𝑛𝑔𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠: 𝑈𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎𝑡𝑜. Mas, infelizmente não é assim. A realidade tende a te decepcionar diversas vezes em uma espiral louca de tristeza e dor, mas para saber as razões e causas de meus atos no presente, precisamos antes revistar a pior parte da maioria das pessoas: O Passado.


 


             ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ⇣


 


                                𝑺𝑒𝒂𝑡𝒍𝒍𝑒, 2028.


 


               𝐸𝑢 𝑚𝑒 𝑐𝒉𝑎𝑚𝑎𝑣𝑎 𝘿𝙚𝙡𝙞𝙡𝙖𝙝 𝙎𝙖𝙗𝙞𝙣𝙚, morávamos em um bairro bem próximo à divisa com o Canadá, era lindo de ser a nave caindo sobre as plantas na janela todo mês de Dezembro. Meus país eram grandes cientistas na área da medicina, carreira esta que estava decidida a seguir. Salvar as pessoas e dar minha ajuda para um mundo que ainda recolhe seus cacos da pandemia de 2020, enquanto eu, inocente diante dos problemas, estava a brincar com ursos de pelúcia. Foi quando oficiais da Kingdom, um conglomerado empresarial veio até a minha casa, onde estava com minha mãe, Suzie Sabine.


 


 


           — Senhora Sabine? — questiona o militar, com um ar formal a coincidir em suas vestimentas recheadas de medalhas, enfatizando ser de alto escalão, constatando se tratar de "Brimstone", pela placa de identificação. — Minhas desculpas por vir a ti neste horário importuno, mas, temo que receberá más notícias.


 


           — Onde está Leonard? — pergunta a mulher a preencher os olhos de lágrimas ao temer o pior. 


 


           — Eu... sinto muito... — afirmou de cabeça baixa Brimstone, indo a abraçar Suzie em forma de condolências, desviando o olhar para mim. — Está é a Delilah? Eu posso?


 


           — Claro... pode sim. — assentiu aos prontos minha mãe.


 


 


    Diante de mim, o oficial Brimstone parece um gigante recheado de pingentes no peito, até se agachar e sentar no tapete que estava a brincar sem me entender dos fatos. Então, de seus bolsos retirou uma medalha que brilhava feito o sol, deixando em minhas mãos, mantendo um sorriso aberto sempre, transmitindo proteção em sua voz.


 


           — Seu pai fora um homem honrado, sabe disso, Delilah? – indaga Brimstone apertando a medalha levemente em minha mão direita. — Suas pesquisas levaram a cura de inúmeras doenças, como o câncer e a Aids, sei que terá um futuro brilhante. E quando chegar lá! Saiba que as portas da Kingdom estarão abertas assim como foi com seu pai. Se cuidem...


 


      Da mesma forma que adentrou a casa, saiu. Sua extrema conduta militar era fruto do que mais tarde eu iria descobrir ser uma enorme árvore genealógica de oficiais do exército. Mas foi quando comecei a perder minha vida. Em 2038, eu me formei em Ciências na Universidade de Columbia, foi incrível, minha mãe estava lá, cheia de orgulho e foi quando tive a revelação...


 


 



 


        Chegávamos em nosso apartamento simples depois de uma serie enorme de celebrações dos formandos que deixavam a instituição de pois de 5 longos anos, deixando meu diploma na mesa, pude ver na cozinha minha mãe a chorar em copos de whisky e observando uma foto nossa com meu pai, ia sutilmente me aproximando dela dando-lhe um afetuoso abraço, no qual acabamos por compartilhar um silencioso choro, este que ela sussurrou baixo em meu ouvido:  — "Não confie na Kingdom."


 


      Na frase, meus olhos azuis se arregalam. Afinal, fazia 10 anos desde que não se mencionava este nesse nome. Tempo que era o hiato desde o falecimento de meu pai, mas também era a advertência pois sabia que a empresa viria por mim, a fim de continuar a pesquisa com um novo mineral, Radianita, descoberto na Rússia. Não podia negar, estava ansiosa, mas para acalmar minha mãe, assenti com a cabeça e fiquei ao seu lado até ela adormecer na mesa. 


 


   Minutos se passavam e estava a encarar os noticiários na televisão. Manchetes como "A descoberta de Radianita para curar células mortas, até mesmo dando novas habilidades a elas. Algo muito além de nosso tempo." Informações que me aguçavam cada vez mais, até ouvir uma sequência de passos nas escadarias até a porta de nossa casa, me assustando e acordando minha mãe que exigia que eu me escondesse. 


 


   Cambaleando pelo efeito do álcool em sua corrente sanguínea, se desloca até o olho mágico da porta e é onde um disparo. Um silencioso disparo, atravessa o pequeno orifício acrílico, a executando de imediato. No interior de um sofá, escuto o baque e através de um buraco, vejo ela com a cabeça ensanguentada e seguro minha própria boca com as duas mãos, chorando em silêncio no momento da entrada de Brimstone e seus homens. 


 


          — Que pena, Suzie... - desdenhou o oficial, apontando um revolver cromado contra a face mórbida. — Devia ter entregado ela quando a gente avisou.


 


 


     De forma fria, disparou mais duas vezes contra o corpo, onde pediu para os homens realizarem uma busca pela casa toda, momento este que eu buscava para fugir. Com a janela se abrindo com a falta de agente na porta, lancei uma pequena granada que criei na faculdade, contendo um gás verde que nocauteava quase que de forma imediata, me protegendo com uma mascara que filtrava essas toxinas do ar e comecei a correr desesperada em um surto de adrenalina pelas ruas de Columbia, sem olhar para trás. Minha família estava morta, a Kingdom de fato havia tirado tudo de mim, não tinha mais nada além de fugir, até que ser atingida pelas costas com um dardo, me derrubando de cara no asfalto. 


 


 


 Segundos se passam até uma aeronave da KC sobrevoar a área e mais uma leva de soldados abre caminho para que Brimstone e Eric Gargan, dois oficiais de alto escalão carregassem o corpo até a nave e deixassem Columbia em direção de Londres, onde se localizava o QG principal. Enquanto estava inconsciente, os dois começam um discussão sobre a engenhosidade da fuga.


 


 


   — Tem certeza que ela está pronta, Brimstone? Sabe que tivemos grandes falhas no projeto Viper. — provocou Gargan. — E o Boss odiaria sua desastrosa criação rodeando o mundo, até a gente colocar em uma cela.


 


    — Vai funcionar, deixem tudo pronto. — reafirmou com um cruzar de braços. — Essa garota é a chave para nossa supremacia, basta, ver a forma que controlou essas toxinas pesadas em uma simples granadas.


 


 


 


   Em meio de uma chuva pesada, com os céus sendo o palco de descargas elétricas sequenciais, a aeronave paira sobre o hangar. Estava novamente consciente e começava a me debater na maca, estava desesperada, sem saber onde estava. Brimstone, uma figura que confiava estava a meu lado com um sorriso de canto ao adentrar na Kingdom me arrancando a forma da maca.


 


   Com uma esperança quase próxima do fim, arranhava seu braço, assim como o mordendo várias vezes, sentindo seu sangue quente dentre os buracos dos dentes até receber um soco em minha face, vindo do punho livre que este possuía. Assim como Jesus, eu caia pela primeira vez e me arrastava pelos corredores e foi quando dois cientistas me puxam pelo braço, lançando-me no interior de uma sala escura, com apenas um vidro mostrando o exterior.


 


   A cuspir uma pequena quantidade de sangue no chão acinzentado, encarei-o através do vidro, meu olhar era tomado por raiva ao vê-lo tomar um café enquanto um vapor cristalizado toma o cômodo junto da entrada de varias cobras brilhantes, que iam mordendo várias vezes meu corpo, me fazendo cair de joelhos com o calor do fluído venenoso adentrando minha corrente sanguínea, apenas observando antes de sentir meus batimentos diminuírem o sorriso de satisfação do homem que um dia confiei.


 


 


    


 


 


   — Sem batimentos, Brimstone. - indaga Gargan incrédulo. — Olha a falha aí...


 


    — Vai se foder, Eric. – hostilizou. — A carga de Nuvem de Radianita junto das víboras vai dar o que a gente quer. Uma arma nova. Verifique os status de novo.


 


    — Meu Deus... — Disse estupefato um dos cientistas ao baixar a nuvem e chamar as cobras de volta, ligando todas as luzes. — Ela estabilizou. Brimstone... deu certo.


 


   — Como eu disse... ela vale ouro. Eric, verifique.


 


 


      De forma um tanto relutante, deixa seu coldre aberto ao destravar a sala e conferir se seu estava viva. Naquele período, pude sentir cada célula do meu corpo se queimar milhares de vezes, assim como um instinto predador tomando conta de qualquer sentimento puro que eu tinha, assim quando senti o cano da arma de choque tocar meu braço esquerdo, a adrenalina fervia de uma forma que nunca havia sentido antes, fazendo-me levantar, quebrar o seu pulso e atirar uma carga elétrica em cheio no seu coração quase que em um segundo.


 


     Depois desse momento de surto, ficava assustada e encarava minhas próprias mãos, agora tentando ajudar Gargan que vinha tendo uma parada cardíaca devido à falha em um mecanismo no coração. Sentindo que estava morrendo encarava mais uma vez Brimstone, em minha mente estava marcado. De uma forma cruel e não importasse o tempo que levasse eu iria matá-lo. 


 


   Depois deste silencioso juramento diante da morte de Gargan, Brimstone liga o comunicador, em um tom irônico alertava o que depois dessa demonstração de habilidades já era minha suspeita.


 


   — Bem-vinda à  Corporação Kingdom... Delilah... Vai amar esse lugar e vou fazer questão que ame, sabe me preocupo com seu bem estar. Amanhã e depois, e depois e depois... serão grandiosos dias. É melhor descansar. Nos vemos amanhã.


 


 


   Minhas orbes ficavam em uma coloração verde-esmeralda com o desligamento das luzes com a saída do homem, agora estava presa no complexo e me sentava no canto da parede, chorando baixo com o misto de dores que sentia com a mutação tomando conta do meu corpo. Estava morrendo e renascendo várias vezes, até ficar "perfeita", algo que nunca seria ou me sentiria.


 


 


 


 


ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ⇣


 


                     "𝑺𝒂𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒖𝒏𝒊𝒐̃𝒆𝒔 𝒅𝒂 𝑲𝒊𝒏𝒈𝒅𝒐𝒎"


 


        Depois do experimento, Brimstone chega ao Salão A, onde o líder da Corporação estava em um holograma a esperar o relatório animador do militar que estava radiante.


 


     — Ah! Brimstone! – exclama a voz embaralhada via software. — Sempre um prazer te ver! O que trás hoje?


 


     — A cobaia VPR-200 deu resultado. – afirmou ao sinalizar continência. — Estabilizada e pronta para treinamento dentro de algumas semanas.


 


    — E a identidade da nossa nova agente? — questionou a voz.


 


    — Delilah Sabine. - O nome dito fez o holograma se enfurecer e com o uso de suas mãos digitais asfixiar e erguer Brimstone alguns centímetros do chão, seu tom de voz toma um tom demoníaco e seco. — Quer dizer que a filha do meu melhor amigo, meu mentor foi sua última cobaia? Nada mais que um rato de estimação?! VOCÊ ME ENVERGONHA!!!


 


   — O... Pro... Projeto era do pai dela. Não... tive escolha... - afirma quase sem poder respirar.


 


   — Argh! - gritou ao lançar o limitar contra uma parede de concreto e dirigir-se até o monitor onde se encontrava a garota. — Leonard foi meu amigo, se algo acontecer com ela... eu mesmo acabo com sua raça, ouviu bem?


 


    — S-sim senhor...


 


   — Nos vemos na Alemanha em dois meses para verificar um dispositivo de extração de Radianita. É bom a agente estar apta até lá. E, Brimstone...


 


   — Senhor?


 


   — Não faz cagada.


 


 


    O holograma se desfaz e a sala fica em silêncio com Brim vendo Sabine a chorar em silêncio, buscando entender por qual razão tudo isso estava acontecendo com ela, mas agora, em uma missão, assim como uma cobra faria tudo que pedissem até ter a chance de matar o agente que acabou com sua vida de uma forma lenta com as próprias mãos.




Notas Finais


Estou me baseando nos diálogos e em teorias do Reddit para criar o enredo desta saga que se inicia da personagem Viper. Estando sempre aberta a sugestões, críticas construtivas para criar uma história definitiva desta personagem perfeita do game da RIOT.


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