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História Puna-Me, Senhor Min (TaeGi) - Puna-Me, Senhor Min (Capítulo Único)


Escrita por: amanddyh

Notas do Autor


Repostando da minha antiga conta _manddy,
TaeHyung!bottom
YoonGi!top
Boa Leitura 😘😘

Capítulo 1 - Puna-Me, Senhor Min (Capítulo Único)


[PUNA-ME SENHOR MIM]

[KIM TAEHYUNG]

Ficar sentado em um  sofá sem graça, sem fazer nada, rondando minhas orbes inúmeras vezes pela decoração da sala do orientador complementar é um saco! Ainda bem que trouxe comigo a maldita bola de beisebol que aquele mauricinho ridículo usou para me encher o saco, para me distrair.

Mesmo que a decoração seja incrivelmente bela, um estilo que me fascina, não tem nada de divertido para um jovem adulto entediado como eu. 

Jogo a bola para cima e a pego logo depois do objeto esférico girar algumas vezes no ar e cair exatamente em minha mão. Tentativa falha de tirar meu tédio, porra Min Yoongi! Sua foda ta demorando tanto assim?! Havia flagrado o ilustre orientador complementar do instituto, aos beijos com outro interno, o arrastando para o banheiro. Eu nem quero imaginar o que estão fazendo, mesmo que já sabendo, mas só desejo que o desgraçado do Min volte para sua sala onde deveria estar desde o começo do dia, me dar alguma punição inútil a qual não irei me dar ao trabalho de cumprir, para eu poder voltar para meu dormitório e adormecer pelo resto do dia, ou quem sabe, terminar o que comecei com aquele moleque metido. Eu seria expulso se tentasse afoga-lo na piscina do instituto? Hum... Talvez.  

Após cansar de executar inúmeras vezes tal ato com a bola em minhas mãos, joguei-a com força em uma direção qualquer da sala ignorando o pensamento de acabar quebrando algo. Vi a bola atingir a parede, ocasionando em um barulho alto que soou pela sala silenciosa. Vi três quadros da parede se moverem pelo impacto do objeto que colidiu com a parede, fazendo dois dos quadros acabarem caindo e se colidirem com o chão, ocasionando em mais um barulho e algumas rachaduras no vidro que protege a pintura dentro da moldura. Hum... apenas dei de ombros. Escutei passos se aproximando da sala e me aproximei da porta para me esconder atrás da mesma, me encostando na parede ao lado do objeto de madeita, cruzando meus braços a frente de meu tórax, esperando algum ser abrir-la e sanar minha curiosidade de quem poderia ser. 

— O que está fazendo HoSeok? Não pode invadir a sala do orientador Min! — A porta ao meu lado se abriu, reconheci a voz de JiMin, outro interno, chamando o ruivo que aparentemente deve ter aberto a porta.

— JiMin, você não ouviu algum barulho de algo caindo aqui dentro, não? — Mordi meu lábio inferior para conter meu riso ao perceber a voz assustada do Jung, medroso. 

— Tá louco HoSeok?! Ta escutando coisa do além agora?! Fecha essa droga, se nos pegarem, estamos ferrados! — Escutei passos apressados se distanciando, presumindo que o baixinho havia saído correndo deixando seu amigo para trás.

— Ta repreendido, Jimin espera aí, eu não estou louco não! — Minha risada soou pela sala ao a porta ser fechada por completo, e os passos do ruivo se distanciar da sala, me deixando sozinho novamente nesta enorme sala chata.   

— Garotos idiotas. — Ri novamente, rondando minhas orbes pela sala, enquanto me aproximo da estante. 

Passei as mãos pelas estátuas minúsculas de prata nas prateleiras, apenas para sentir as texturas diversas na ponta dos dedos. Os dvds enfileirados em uma prateleira e livros com tamanhos variáveis em outra prateleira, os sofás de couro escuro no meio da sala onde eu estava sentado, combinam muito com as cores neutras do resto da decoração da sala. A cadeira giratória atrás da grande mesa, chamou minha atenção e instigou minha curiosidade. Fazia mais ou menos quase uma hora – tudo bem, posso ter exagerado – que eu estava esperando aquele idiota do Min vim me dar uma punição para eu poder voltar ao meu dormitório e talvez cabular a aula do professor Kang mais tarde, mas o desgraçado parece estar se divertindo muito com aquele sem graça e esquelético do Kwan, que péssimo gosto. O que aquele branquelo tem demais para atrair o orientador Min YoonGi? Drogou a bebida matinal do Min, só assim para poder ser notado por aquele deus grego que o Min é – mesmo que eu não confessasse tal pensamento em voz alta para inflar o ego alheio. 

Enquanto caminho pela sala, comecei a pensar muito na possibilidade de sair desta sala por mim mesmo e voltar a dar uns belos socos naquele rosto defeituoso daquele babaca do Jaehyun. Ainda mais por causa de suas provocações fúteis eu vim parar aqui como o maior vilão da história – não que eu seja o bonzinho, mas não devo levar cem por cento da culpa sozinho – em consequência, acabei desmaiando o loiro atrevido, o que desesperou os outros internos, que mentiram para os seguranças que eu havia o matado, até parece. 

Primeiramente, se eu tivesse essa intenção eu não o faria no meio de tanta gente, seus tontos! Pelo menos após eu sair daqui irei ser mais respeitado por uns e temidos por outros nessa espelunca de instituto, tanto faz, desde que me deixem em paz. Por que ainda não procurei uma rota para sair dessa merda? Pois eu sei muito bem que existe. Devia mesmo ameaçar esses mauricinhos e fazê-los me mostrar por onde eles conseguem fugir deste inferno toda noite. Só não deduro por não ser um X9 e também pretendo ser um fugitivo em breve.

Fui até a cadeira bonita do senhor Min que aparenta ser extremamente cara. Girei a cadeira com os dedos, antes de me sentar no estofado macio e encostar minhas costas no estofado, me fazendo soltar um suspiro ao sentir minhas costas relaxarem. Cadeira bacana e confortável. Será que serei preso se roubar essa cadeira pra mim?

Apoiei meus antebraços nos braços da poltrona, fazendo impulso com meus pés para a cadeira girar algumas vezes. Ao escutar o barulho da maçaneta se mexendo e a porta sendo aberta, pisei no chão com força pelo susto, fazendo a cadeira parar de girar e ficando de costas para a porta, me impedindo de reconhecer a pessoa que adentrou a sala espaçosa.

Fiz impulso, girando a cadeira, parando de frente para a mesa, me deparando com o Min a frente da porta fechada de seu escritório, cruzando os braços ao notar minha presença em seu lugar. Sorri provocativo o vendo me olhar bravo. Entrelacei minhas mãos atrás de minha cabeça e coloquei meus pés sobre a mesa do Min, me sentindo como o dono do local, tendo seu olhar raivoso em minha direção com sucesso a minha provocação para com o mesmo.

— Demorou hein? — Provoquei, quando o vi se aproximar em passos lentos sem retirar os braços cruzados a frente de seu peitoral, assumindo sua pose de superior.

— Pode retirar seus pés da minha mesa e se retirar da minha cadeira, fazendo o favor? — Perguntou com seu tom grave.

— Que educadinho esse orientador. — Debochei do rapaz que ainda me olhava bravo, como se quisesse me matar. Dei de ombros, não me movendo para sair, em outra palavras, eu não o obedeci.

— Garoto sai da minha cadeira, agora!  —Exclamou mais alto, se aproximando da mesa e apoiando suas mãos no objeto de madeira de coloração escura. Seus olhos parecem querer me devorar inteiro, enquanto sua pose me faz pensar que irá avançar em mim como um predador indo para cima da sua presa. Não aguentei ao ver sua braveza sem explicação concreta, rindo descarado de sua expressão irritada. Ainda mais que sua franja caindo a frente de seus olhos o deixam muito sexy, não posso mentir. O Min é um rapaz e tanto, pena que não é tão disciplinador e ético como diz ser. Não consigo parar de desejá-lo, já o tive uma vez no meu dormitório e estou extremamente disposto a tê-lo novamente, aqui, bem em sua sala. Essa ideia me excita. Seria uma ideia perigosa e prazerosa, que me instiga e muito. 

Fechei meus olhos, exibindo meu melhor sorriso debochado, o provocando mais um pouco. 

— Você não manda em mim. — Sussurrei para o rapaz com as mãos sobre a mesa. Abri meus olhos, retirando meus pés da mesa e arrumando minha postura ereta, entrelaçando meus dedos sobre o objeto a minha frente. O olhei em seus olhos desafiadoramente arqueando uma sobrancelha ao vê-lo franzir o cenho. 

— Kim TaeHyung!  — Exclamou rondando a mesa e ficando a centímetros de mim.

— Vai fazer o que? — Encostei minhas costas no estofado, soltando um gemido baixo ao sentir novamente minhas costas relaxarem. Percebi o rapaz fraquejar, abaixando seu olhar para a mesa, como se quisesse fugir de meus encantos. Até parece que conseguirá escapar, senhor Min. 

— Garoto… Se retire logo da minha cadeira, antes que eu o faça por você e consequentemente perca meu posto! — O vi passar a mão pelo rosto, tendo minha atenção para si ao se aproximar ficando ao meu lado. Ameacei em me levantar o vendo com os olhos mais aliviado, porém voltei a encostar minhas costas no estofado confortável, desobedecendo mais um ordem. 

— Então o faça, senhor Min. Me mostre o quanto pode ser grosseiro. — Respondi a seu pedido, com segundas intenções. Eu estava muito a fim de brincar com fogo e nenhum pouco com medo. Acompanhei o movimento que seu pescoço executou ao engolir a saliva. Virei a cadeira o olhando em seus olhos esperando alguma atitude agressiva ou alguma coisa parecida, porém o rapaz de cabelos negros como a noite, apenas cobriu os olhos com a palma da mão suspirando desgostoso. Ui, ele esta tão estressadinho. 

— E ai, senhor Min? — Questionei, fazendo a burrada de me levantar e ficar cara a cara com o rapaz que é alguns centímetros maior que eu por ser alguns anos mais velho. O rapaz não perdeu a oportunidade de me empurrar de sua frente, se sentando em sua cadeira. Bufei pela minha própria idiotice, andando em direção dos sofás, me jogando em um deles, depositando novamente minhas mãos atrás de minha cabeça, apoiando minhas costas no braço do sofá. — E também, senhor Min… — Chamei sua atenção antes direcionada para os papéis a sua frente em cima da mesa, vendo os olhos curiosos serem direcionados  a minha pessoa. Continuei meu raciocínio. —... Tem outros fatores que podem tirar seu posto, não apenas agressão a um interno. Sabe o que estou insinuando, certo? —Debochei o vendo volta suspirar alto. — Tipo transar com um interno nas dependências do internato, por exemplo. — Por fim, concluir.

— Não comece com suas provocações, Senhor Kim TaeHyung.

— Que senhor o que? Eu sou muito mais novo que você, seu velhote! — Ri da sua expressão irritada ao ser denominado como da terceira idade, quando sua beleza escultural não transmiti isso, já que sua aparência e físico era completamente de um jovem de seus vinte e poucos anos, quando na realidade o rapaz já está na casa de seus trinta.

— Pare de brincadeiras e apenas me diga o que você fez para estar aqui novamente, para eu poder saber a gravidade de seu problema, e assim lhe punir adequadamente. — Sua seriedade lhe deixava extremamente sexy, cruzando seus dedos acima da sua mesa, enquanto me olha sem expressão alguma, me faz querer ser punido por ele de outra forma.

— Pode ir perguntar para o capeta do Jaehyun que ta na enfermaria, se ele não estiver desmaiado. — Fechei meus olhos, sorrindo ladino. 

— Sem rodeios, o que você fez Kim?!

— O desgraçado estava me provocando, mas que inferno! Aquele mauricinho metido a besta acha que por ter seus cães de guarda pode me intimidar, hum, justo eu. — Ri de escárnio relembrando as ameaças ridículas do riquinho mimado. — Ai, só fiz as ameaças deles virarem contra ele… só que, sabe… na ação. — Dei de ombros concluindo meu raciocínio. — Como vai me punir, senhor Min? — Questionei com meu tom carregado de segundas intenções, ao abrir meus olhos novamente, o olhando com uma sobrancelha arqueada. Percebi o branquelo abaixar a cabeça e fincar seus dentes no seu lábio  inferior bonito, os deixando mais avermelhados e convidativos que antes. Tentando controlar o desejo, senhor Min? 

— Acho que você merece se mudar para o dormitório do interno Go JaeHyun. — O vi direcionar seus olhos a mim, me assustando com sua fala. Literalmente pulei no sofá, correndo para ficar de frente para sua mesa, apertando meus dedos no objeto, com meus olhos o fuzilando. 

— Você por acaso ficou maluco?! Eu não irei para a merda do dormitório daquele riquinho, nem que me leve a força, aliás pode tentar me obrigar! Não irei para lá nem morto. — Exclamei batendo minhas mãos em sua mesa, o vendo indiferente com minha irritação. O que ele pensa que está fazendo?! 

— Não faça tanto drama assim, será apenas por uma semana ou duas até se reconciliarem, e se continuar a pestanejar, irei deixa-lo por um mês e limpando as piscinas do ginasio. — Voltou a assinar os papéis em sua mesa, me deixando desacreditado com sua ordem a qual mesmo sabendo que ele não mudaria de idéia, não irei obedecê-lo como o resto de puxas sacos desse inferno. 

— É tarde demais para me afogar naquela piscina? Eu prefiro ser expulso logo do que dividir o mesmo cubículo com aquele filho da puta! — Exclamei ficando de costas para si, sentindo suas orbes queimarem minhas costas.

— Controle sua língua, Kim TaeHyung, sabe que não irei expulsá-lo e não importa o que diga, se continuar com suas briguinhas infantis irei obrigá-lo a limpar todos os banheiros. 

— Aceito! — Ri, mais confortável com a outra punição do que dividir dormitório com outro idiota, já não basta o garoto que tenho que dividir em meu quarto, agora com outro mais idiota ainda não sei se aguentaria.

— Você irá se mudar para o quarto do senhor Go Jaehyun e sem mais discussão Kim, pode se retirar e se não me obedecer até o anoitecer, irei mandar alguém para despachá-lo contra sua vontade.

— A transa que você teve com o Kwan deve ter queimado seus neurônios, não é possível! — Exclamei irritado passando minha destra pelos meus cabelos tingidos lindamente de um azul escuro, em tentativa de controlar a vontade que estou em socar algo, até mesmo essa face bonita do orientador. Ao voltar meus olhos para o sujeito pálido, o flagrei morder seu lábio avermelhados acompanhando os movimentos de minha mão em meu cabelo. Ao reparar meus olhos em si, o mais velho desviou suas orbes, voltando a assinar suas papeladas insignificantes para mim.  Contornei a mesa e me encostei em sua mesa, revirando os olhos para suas orbes frias, indiferentes a minha aproximação.

— Para de insinuar tais atos depravado TaeHyung, Kwan é só um interno.

— Que tem mais privilégios do que eu, como pode dar um quarto apenas para ele, você não é o ilustre orientador Min YoonGi, ético e justo?

— Ele foi um dos últimos a chegar, até um novo interno chegar ao internato, Kwan terá seu quarto apenas para si, sem discussão Kim. — Explicou, voltando a seus malditos papéis. 

— Já sei porque está tão estressado, então Shin Kwan não soube te chupar direito, é isso? — Fui direto sem um pingo de vergonha ao proferir. Apoiei minhas mãos na mesa, virando meu corpo para a direção do Min que parou de executar qualquer ação que estava cometendo, virando seus olhos para me encarar e contemplar meu lindo sorriso debochado no rosto, o qual sempre carrego comigo.

— Kim pare de insinuações, se retire de meu escritório e volte a seus afazeres.

— Não. — Respondi desobediente e simplista, me aproximando de si. — Sério que vai ser tão mal comigo só porque o Kwan não soube te satisfazer direito? — Fiz bico adotando minha melhor expressão de inocente, a qual nunca tive. 

— Kim...

— Duvido que ele saiba sentar em você como eu sei. — Descarado, soei bem descarado para poder atiça-lo e faze-lo abaixar sua guarda de homem certinho. Olhei em suas orbes aprensivas, intercalando meu olhar por cada detalhe do seu rosto bonito, posando meus olhos em sua boca avermelhada em contraste com sua pele pálida.

— O que pensa que está falando Kim TaeHyung? Se retire da minha sala, imediatamente! — Soou rude, porém não me intimidei e nem o obdeci, como sempre.

— Desiste, não irei sair. Vai me dizer que esqueceu completamente da nossa foda a alguns meses atrás senhor Min? Me poupe, ninguém sabe foder com você tão bem como eu sei e aposto que não para de pensar naquela noite, como eu. — O virei para ficar de frente para mim, apoiando minhas mãos em suas coxas, vendo suas bochechas tomarem um contraste rosado, com as obscenidades que estou a lhe confidenciar. Apertei suas coxas em meus dedos, mordendo os lábios ao reparar em seus olhos grudados em meus lábios, aposto muito, desejando tocá-los com os seus mais do que eu desejo senti-los aos meus. 

Antes que eu pudesse tomar mais alguma iniciativa, o Min me empurrou e saiu da cadeira, fugindo de meus domínios como se também não me quisesse. Aish, senhor Min, não dificulte as coisas...

— Fique longe Kim e apenas saia da minha sala antes que eu tome atitudes precipitadas! — Exclamou se aproximando da parede, de frente para mim. Péssima escolha senhor Min. Sorri provocativo, andando em sua direção e o prensando na parede, encurralando-o com meu corpo colado ao seu, com suas costas encostadas na parede, o Min não me escapa.

— O que pensa que esta fazendo? 

— Talvez acelerando as coisas, já que você é péssimo em disfarçar que ainda me deseja e esta lutando muito para fugir do que claramente quer. Sei que não esqueceu de como eu te satisfiz naquela noite em meu quarto. Como te fiz gozar gostoso muitas vezes naquela noite e como te levei a loucura com a minha boca. Acha que não percebi os seus olhares nos corredores senhor Min, você não é nada discreto. — Me atrevi a puxar os lábios do maior com meus dentes, o vendo suspirar e apertar os olhos. E em um piscar, o pálido trocou de lugar comigo, me prensando contra a parede de sua sala. Sua perna foi para o meio das minhas, colidindo seu joelhos contra meu membro já dando sinais de excitação dentro de minha calça, relembrar tudo o que passamos naquela noite e como fodemos selvagem, me fez desejar repetir a dose ainda mais selvagem do que naquele dia.

— Você se dá muita importância, garoto. — Escutei seu sussurro próximo de meu rosto, sem vergonha alguma fitando agora minha boca. 

— Eu sei que sou importante para o seu prazer, sou o único que consegue foder com você como realmente gosta, consigo faze-lo me desejar como nunca com apenas algumas palavras. — O vi balançar a cabeça negativamente, aposto não acreditando em minhas palavras sujas e verdadeiras.

— Como ousa a me enlouquecer assim, Kim TaeHyung? — Puta que pariu, minhas pernas ficaram bambas com apenas uma frase. Sua voz havia ficado rouca e gostosa de se ouvir, tão perto. O rosto tão próximo e a segundos atrás ainda querendo se pagar de orientador certinho. Suas mãos apertam meus pulsos e os levam para cima de minha cabeça, me imobilizando e ficando submisso de suas ações. Apertei os olhos com os movimentos de seu joelho proximo de meu íntimo. Céus, ele também sabe me enlouquecer como ninguém.

— Deveria me punir severamente, senhor Min. — Sussurrei entre arfadas, apertando meus olhos. Mesmo não enxergando, imagino-o que esteja sorrindo, me vendo como um ótimo submisso. 

— Sim, eu devo. — Após sua fala, senti seus lábios tocarem finalmente os meus e suas mãos soltaram meus pulso, para apertarem minha cintura com possessão, passando suas mãos pela lateral de meu corpo, arrepiando minha espinha e atiçando minha excitação entre minhas pernas. Levei minhas mãos até seus cabelos escuros, não me importando em bagunçar seu penteado bem arrumado. O rapaz me trouxe consigo até o sofá, devorando meus lábios com os seus, sua língua se choca contra a minha enquanto dança entre nossas bocas, um beijo gostoso e selvagem, apenas o início de nossa tarde prazerosa, imaginando que a maioria dos internos estão em aulas e eu aqui tendo o orientador apenas para mim, espero não sermos interrompidos.

O sentir se deitar no sofá, comigo em seus braços e eu me deitei por cima de si, friccionando nossos íntimos. Escutando-o gemer entre meus lábios, certamente é o paraíso. Me afastei de seus lábios com a respiração ofegante, o vendo do mesmo estado, me fez morder os lábios ansioso para tê-lo logo por inteiro. Sai de seu colo, indo até sua porta e trancando-a, obtendo mais privacidade para nós. Ao me virar tive a visão dos deuses, me deparando consigo em pé, de costas para mim, retirando suas peças de cima e as tacando no chão próximo aos seus sapatos já retirados, suas costas largas ainda contém alguns arranhões avermelhados, comprovando serem feitos recentemente. Revirei os olhos, imaginando o quanto Kwan deve parecer uma cadela no cio enquanto transa. Saio de meus pensamentos com sua calça descendo pelas suas pernas, exibindo seu bumbum bonito coberto pela cueca boxer azul escura, visão dos deuses, céus que corpinho maravilhoso o Min possui. Retirei meu casaco e minha blusa com rapidez, me aproximando de si antes que retire sua própria cueca, desejando fazê-lo por ele. Despi-lo é a melhor parte. Abraço-o por trás, beijando sua nuca, e levo minha mão direita ao seu membro dotado dentro da boxer sentindo a grossura em minha mão. O escuto ofegar enquanto o estímulo e abuso de sua nuca com  minha boca. Com minha outra mão, puxo seus cabelos, o fazendo pender sua cabeça para trás e me dar melhor liberdade para castigar seu pescoço branquinho. Chupo seu pescoço gostoso entre meus lábios, o ouvindo gemer deliciosamente perto de meu ouvido. Acelero os movimentos de minha mão em seu mastro, sentindo o pré-gozo sujar minha mão ao estimular seu falo. Levo minhas mãos para seus testículos os acariciando, antes de voltar para sua tortura principal. Ouvindo o aumento de volume dos seus gemidos, que ficaram mais altos, o estímulo com rapidez, vendo seu peito aumentar e diminuir de tamanho conforme seus gemidos se intensificam, me motivando a mastuba-lo com mais vontade. Minha mão já esta suja de pre-gozo contribuiu para desliza-la pelo seu membro, as veias em seu pau engrossam e o sinto pulsar prestes a gozar. Mesmo meu braço já estava começando a doer com tantos movimentos repetitivos, não parei, decidido a faze-lo gozar em minha mão.

— K-Kim… E-eu vou… ah! — Min gemeu sôfrego enquanto chupo seu pescoço, não me importando com as marcas que estava deixando, sinto o mais velho chegar ao seu limite do prazer ao apertar meu braço, se desmanchando em minha mão, a sujando com seu líquido quente e esbranquiçado. Mordi seu lóbulo da orelha, continuando a mover minha mão em seu membro prolongando seu prazer, sentindo sua mão apertar a minha em seu membro por cima da cueca que ainda não retirei de si. 

Solto seu cabelo da minha outra mão, o empurrando no sofá. Já sentado, levo meus dedos com seu líquido até meus lábios, os chupando com gosto. Seus olhos estão carregados de luxúria, um sorriso safado surge em seus lábios, atiçando ainda mais minha libido. Min YoonGi, de fato é um pecado.

— Como você acabou comigo, garoto. — Ele riu anasalado, passando a mão em seu abdômen não tão definido, mas com alguns rastro de gominhos resultados das horas de malhação que costumava fazer diariamente. Retirei meus sapatos e minha calça com velocidade, me aproximando do Min o vendo encarar descaradamente o volume entre minhas pernas.

— Tira ela pra mim, senhor Min. — Sorri, apertando meu próprio volume arrancando um gemido sôfrego de meus lábios. O Min, levou suas mãos até a barra, puxando o tecido preto que cobria minha nudez para baixo, revelando minha ereção. Levei minha mão até meu falo, o estimulando devagar, vendo o Min salivar. Suas mãos possessivas foram para meu quadril, me puxando para mais perto e apertando a carne macia de minhas nádegas. O senti, lamber a cabeça do meu pau, me fazendo enlouquecer. Mesmo querendo muito receber um oral seu, que deve ser maravilhoso sem dúvida, não o deixei continuar a dar atenção para meu membro e me sentei em seu colo, apoiando uma perna de cada lado de seu tronco, e chocando ambos nossos íntimos um no outro. O Min se aproximou, me beijando com lascívia, para depois depositar beijos em minha clavícula, até chegar ao meu pescoço,  chupando as áreas mais sensíveis me fazendo arrepiar, me obrigando a jogar a cabeça para trás, me deliciando com sua boca perfeita. Estímulo seu membro com a destra, escutando-o ofegar com os lábios colados ao meu pescoço, preparando-o para entrar dentro de mim. O Min leva dois de seus dedos de sua destra para minha boca, fazendo-me chupar seus dedos, lambuzando-os. Sinto seus dedos molhados com a minha própria saliva, irem para minha entrada anal, deslizando seus dedo para dentro de mim com facilidade. Gemi sôfrego com seu estímulo, para me lubrificar e preparar-me para o receber. Seu dedo médio entra e sai de dentro de mim lentamente, em uma tortura prazerosa e gostosa, acariciando ao redor de minha entrada, para depois adentrar em minha entrada com dois de seus dedos novamente. Gemi contra sua orelha, enquanto o rapaz ainda marcava meu pescoço sem dó, como havia feito consigo a minutos atrás, que vingativo senhor Min. 

— Ah, senhor Min. — O chamei em um sussurro, tomando seus lábios para mim quando o mesmo descolou seus lábios do meu pescoço. Não seguro meus gemidos enquanto sinto seus dedos me invadindo, a sensação deliciosa dentro de mim era torturosa.

— Gosta disso, não gosta? — Sorriu contra meus lábios após sussurrar. Sua mão livre, antes em minha coxa, desliza pelo meu quadril até minhas nádegas depositando tapas estalados na região macia. 

Quando o rapaz retirou seus dedos de dentro de mim, com o auxílio de suas mãos fortes, sentei em seu membro lentamente, me encaixando em cima de si. Soltamos um gemido arrastado em uníssono, enquanto sentimos nos encaixar prazerosamente. Sua respiração quente batendo contra meu rosto, faz a tensão sexual esquentar como o inferno. Isso, o inferno. Min YoonGi é extremamente quente como o inferno. Me acostumei com seu volume aos poucos, mesmo já tendo o recebido bem na última vez que transamos, já faz algum tempo que não tive mais o prazer nem de tirar uma casquinha de si, o rapaz queria se pagar de ético e isso incluía não me dar bola… sorte dele que eu não sou um rapaz que desiste fácil. 

— Você é tão quente, Kim. — Sussurrou rente ao meu ouvido, arrepiando-me com a rouquidão sexy. Mordi meus lábios, começando a me movimentar em seu colo, com a ajuda de suas mãos que apertam minha cintura.

— Puta merda Kim! — Praquejou, deslizando suas mãos pelas minhas costas, antes de voltarem ao meu quadril e abusarem de minhas nádegas, as deixando doloridas com seus apertos e tapas fortes. 

  — Senhor Min… caralho, isso é tão bom! — Praquejei, jogando minha cabeça para trás, amando sua grossura me invadindo. Aperto meus olhos com o prazer em meu interior me consumindo, me levando a loucura do prazer. 

— Te foder é tão gostoso… TaeHyung! —Escutando meu nome sair de seus lábios luxuosos é extremamente prazeroso. Abri meus olhos me deparando com a melhor cena que eu poderia querer contemplar. Min YoonGi se encontra com sua franja colando em sua testa pelo suor presente em seu corpo, os lábios entreabertos me permitindo ouvir seus gemidos e obscenidades e os olhos fechados com as sobrancelhas franzidas. Céus, Min, como pode ser tão gostoso?! 

— Oh, YoonGi! — Gemi seu nome alto, sem me importar com o mundo lá fora, ou se estávamos fazendo barulho, seu membro havia alcançando minha próstata em cheio, me levando ao céu e ao inferno ao mesmo tempo com seus movimentos. — De novo, YoonGi! — Supliquei, sentindo o mesmo alcançar novamente minha próstata, me levando a fincar minhas unhas em suas costas e arranhá-las para descontar o prazer que domina meu corpo. O barulho de nossos corpos se chocando ecoa pela sala, foda-se quem estiver escutando do lado de fora.

Enquanto sinto o Min levantar seu quadril para me penetrar com intensidade, levo minha mão ao meu próprio membro, me estimulando com rapidez, sentindo meu orgasmo chegar cada vez mais rápido. Aperto minha mão livre no ombro do Min, desejando que o mesmo vá ainda mais rápido dentro de mim, necessitando de mais. 

— Y-YoonGi… eu vou… — Tentei completar minha frase, porém falhei, ao gemer alto no ouvido de Min enquanto sentia um orgasmo avassalador me atingir, meu líquido sai em jatos sujando o abdômen do Min, enquanto minhas pernas ficam bambas por ter acabado de gozar na barriga alheia. Eu iria sair de cima de si, mas percebi que o Min ainda não havia chegado lá. Com o auxílio de suas mãos em meu quadril e as minhas em seus ombros, continuei a quicar em cima de si, chupando seu pescoço para fazê-lo chegar em seu ápice. Sem aviso prévio, senti o membro do mais velho gozar dentro de mim, fazendo seu membro pulsar ainda de excitação dentro da minha cavidade. Nossas respiração ecoam pela sala com cheiro de sexo no ar, enquanto me delicio com os lábios alheios, os chupando e tomando-os para mim enquanto o Min ainda está desnorteado com o orgasmo recém atingido. 

— Você é extremamente gostoso, TaeHyung. — Seu elogio sexy chegou aos meus ouvidos enquanto o pálido ainda me faz arfa alto, depositando beijos molhados no meu pescoço aposto que super marcado pela sua boca gostosa, como o seu está também. 

Sai de cima de si, me sentando ao seu lado, tentando regular minha respiração.

— Sabe Min, eu também tenho outro fetiche… — Sussurrei em seu ouvido, sentindo sua mão ousada em minha coxa. 

— E qual seria? — Questionou curioso, depositando um selar em meus lábios. Quando levantei, me apoiei em seus ombros ao perceber minhas pernas ainda bambas e meu quadril dolorido pelas suas estocadas brutas. Escutei o mais velho rindo de minha vulnerabilidade pós sexo.

— Não ria! — Bati de leve em seu ombro. 

— Me diz qual é seu outro fetiche. —Questionou se colocando de pé e me segurando pelo quadril. Com sua ajuda, chegamos até sua mesa e eu me curvei sobre o objeto, me empinando o máximo que consigo para o mais velho, que fuzila minhas costas com seu olhar intenso. 

— Mete em mim em cima da sua mesa, senhor Min. — Pedi manhoso, voltando a masturbar meu membro para atiçar meu tesão, sentindo o mais velho, colar seu corpo nu e esbelto atrás do meu. Seu membro, encostou entre minhas nádegas, atiçando novamente minha excitação desejando-o te-lo novamente dentro de minha cavidade, mesmo que eu ficasse todo dolorido após o ato, eu não me importava com isso agora.

— É isso que você quer, então? — Se curvou sobre mim, sussurrando em meu ouvido e prensando-me contra o objeto. Assenti fechando os olhos, só imaginando o quão bom deve ser transar em pé, ou melhor, prensado contra algo. Senti o Min espalhar selares em minhas costas, chupando minha pele em lugares alternados antes de voltar a endireitar suas costas eretas e se colocar entre minhas pernas agora abertas pelo mesmo ter as afastado apertando minhas coxas. 

Ansioso para senti-lo novamente, me surpreendi ao sentir sua boca em minha entrada, me proporcionando um delicioso beijo grego dos deuses. Céus, como nunca senti isso antes? 

— Min, por favor! — Supliquei me colocando nas pontas do pé, querendo fechar minhas pernas, porém sendo impedido pelas mãos do mais velho.

— Pede com jeitinho, Taehyung. —  Exigiu depositando um tapa estalado em minha nadega que me fez arfar pelo susto.

— Me fode logo, Yoongi! — Pedi mais alto, voltando a levar minha mão até meu membro necessitado, masturbando-me com rapidez, gemendo baixo. Senti mais um tapa forte atingir minha nadega, sentindo minha mão a qual eu estava dando-me prazer enquanto o mais velho apenas me torturava, ser puxado por ele, fazendo eu ficar com meus braços preços em minhas costas pelas suas mãos. 

— Nada de se tocar, Kim. — Proferiu, penetrando-me com lentidão, nos fazendo gemer em uníssono novamente ao nos encaixarmos deliciosamente. Senti o rapaz atrás de mim começar a estocar minha entrada, aumentando a velocidade a cada gemido que eu não conseguia segurar. A mesa começou a balançar pelos movimentos bruscos que o Min fazia, não tendo dó de minha linda bunda, entrando no meio dela com força e estapeando minhas nádegas enquanto proferia xingamentos desconexos. 

— Senhor Min! Oh! — Senti uma de suas mãos soltar meus pulsos e puxar meu cabelos azuis para trás. 

— Geme mais alto para mim, Kim! —Exigiu soltando meus pulsos, para levar sua mão até meu quadril, local onde apertou com vontade, enquanto me fodia com brutalidade, do jeito que eu desejava. Estava tão gostoso, minha entrada se contraia a cada estocada do Min, e os gemidos dele estavam me fazendo enlouquecer por completo. 

Mais uma tortura começou quando senti o rapaz soltar meu cabelo e levar sua mão para o meu membro, onde começou a estimular na mesma velocidade que me estocava. Os gemidos estavam altos, e não nos importávamos. Min YoonGi sabia foder tão bem, e eu simplesmente não aguentava. Nem ele. Eu estava prestes a atingir o orgasmo, e eu pressionava minhas mãos sobre a mesa, apertando e deixando meus dedos esbranquiçados. O barulho da mesa começava a aumentar, e eu não estava mais aguentando sentir tanto prazer e continuar naquela posição que mesmo sendo deveras prazerosa, tava começando a me cansar por sustentar minhas pernas nas pontas dos pés. O Min também não ajudava, pois ele abusava de minha bunda, fazendo-me às vezes eu não sentir as pontas dos meus dedos dos pes tocarem o chão. Uma de suas mãos estava em meu membro, e a outra apertando, estapeando, castigando minha bunda, deixando-a vermelha, o que eu não reclamava pois sempre fui um masoquista durante o sexo e sempre amei sentir os dedos espalmarem em minhas nádegas com força e parecia que o Min era um ótimo sádico.

— Oh! Eu… Min YoonGi! — Gemi alto sentindo-me atingir ao segundo orgasmo, sujando a mão alheia com meu próprio líquido e mais algumas estocadas brutas e senti jatos de gozo serem jorrados pela segunda vez dentro de mim. O Min continuou a me estocar, diminuindo a velocidade aos poucos para prolongar nosso prazer, escutando-o diminuir seus gemidos e sua respiração completamente desregular e alta soar pela sala. Ao senti-lo deixar minha entrada, me levantei, sentindo o rapaz segurar meu quadril – ato que eu agradeci, pois se não, eu com certeza iria cair pela fraqueza de minhas pernas. – Ele me virou e me fez sentar na mesa, ficando no meio de minhas pernas, ele tomou meus lábios para si em um beijo molhado e gostoso, porém rápido, pois a foda nos deixou completamente sem fôlego e ainda mais que eu tinha meu peitoral pressionado pela mesa, isso dificultou muito minha respiração. 

— Trabalhar nessa sala, vai se tornar impossível agora. — Sussurrou com um sorriso ladino nos lábios, depositando selinhos em meus lábios.

— Duvido que aquele pirralho do Kwan saiba foder com você como eu sei. — O provoquei mais, levando meus lábios ao pescoço muito marcado do Min, chupando a pele quente, escutando-o rir anasalado. 

— Esquece ele, ninguém vai se comparar a você. — Escutei sua fala baixo, o que me agradou muito.

— Acho bom mesmo. — Sussurrei ao me separar de seu pescoço, sentindo o Min juntar nossos testas suadas enquanto nossas respirações são as únicas coisas audíveis pela sala. 

— Isso é ciumes? — Questionou brincalhão enquanto arqueava uma sobrancelha, e eu afastei minha testa da dele, o encarando indignado. 

— Não. — Respondi simplista, empurrando-o para descer da mesa, já com a respiração mais normalizada. – talvez seja verdade, ok? – Caminhei com dificuldade até minhas roupas escutando o mais velho rir da minha caminhada, encarei-o fuzilando o rapaz com meus olhos semicerrados. 

— Não faz essa cara não, pois você não ligou na hora de me pedir para ir mais rápido. — Ele pronunciou rindo, se aproximando de mim para pegar suas roupas também e eu revirei os olhos notando que o mais velho, estava certo mais uma vez. 

— Agora é sério, não vai me fazer ir para o quarto daquele mauricinho, vai? — Puxei o assunto pelo qual eu na verdade havia vindo parar em sua sala, vendo-o suspirar e jogar seu cabelo para trás, expondo a testa suada e me fazendo morder os lábios.

— Tá querendo fazer como aquele alunos que transam com os professores para ganhar nota, hum? — Debochou, cruzando os braços.

— Não transei com você por isso, mas eu realmente odeio aquele cara e quero que você seja mais bonzinho.

— Vai que vocês viram amigos, sentimentos podem mudar, e o JaeHyun não é tão chato assim. — Deu de ombros, indo para sua cadeira, aonde se sentou e eu o segui mesmo com meu quadril dolorido.

— Você por acaso conhece Go JaeHyun? Ele não é chato e sim insuportável! Até parece que poderíamos ser amigos. Mas, tô com vontade de esquecer tudo e transar com ele só pra te irritar, aí que sabe você mude de idéia.— Me aproximei do rapaz, encostando na mesa e o olhando com desconfiança pela minha sugestão – mesmo que seja impossível de isso acontecer. – provocando-o ao ver sua orbes me encarando, joguei meus cabelos para trás, como se estivesse indiferente.

— Eu sei que você não vai transar com ele, como você disse, eu também sou o único que sabe foder você como gosta. — Sorriu convencido enquanto se levantava da cadeira e me encurralou em sua mesa, deixando os dois braços ao meu redor. O olhei arqueando uma sombrancelha pela sua confiança, usando minhas próprias palavras contra mim mesmo.

— Convencido. — Revirei os olhos, me surpreendendo ao sentir os lábios alheios sobre os meus em um selar rápido, enquanto o rapaz sorria fofo.

— Tudo bem, não precisa ir para o quarto do JaeHyun se isso te incomoda tanto assim, mas vai ter que limpar todos os banheiro por duas semanas, e não se acostume com esses privilégios, não é porque eu gosto de você que vai ser diferente dos outros. — Sorriu debochado e eu suspirei aliviado, muito melhor.

— Tudo bem, isso é bem melhor, obrigado. — Sorri para o mesmo, colocando meus braços em seu pescoço e o beijando com carinho. Sem segundas intenções, apenas como as pessoas que se gostam.

— Não sabe o quão lindo você ficou com esses cabelos tingidos de azul. — Elogiou-me levando sua mão para minha nuca, me fazendo arrepiar, ato que o fez sorrir ao ver o efeito de seus malditos toques em mim. 

— Claro que eu sei, sempre fui lindo senhor Min. — Proferi sem nenhum pouco de modéstia, sorrindo ladino para o rapaz a minha frente.

— Então eu não sou o único convencido aqui. — Zombou, voltando a colar seus lábios gostosos nos meus, em um beijo calmo e bom. Até ele quebrar nosso contato, depositando um simples selinho em minha boca. — Agora vá que você precisa ir para aula do senhor Jung. — Ele me deixou livre de suas mãos  e eu revirei os olhos por ter que voltar para uma aula chata depois de uma foda tão gostosa. Senti o rapaz ousado ainda dar um tapa em minha bunda ao eu dar-lhe as costas. O encarei franzindo o cenho, vendo-o entortar a cabeça e sorrir fofo fechando os olhos como se não tivesse feito nada demais, como um anjinho. Dei de ombros e fui em direção da porta, e ao virar a maçaneta, parei ao escutar sua voz. 

— Depois da aula, se arrume, irei te levar para passear. — Escutei sua voz divertida, e me virei para encará-lo curioso.

— Para onde vamos?

— Surpresa. — Piscou, e eu acabei sorrindo sincero para o rapaz, então lhe dei as costas e sai de sua sala. Ao caminhar um pouco pelo corredor, bufei ao ver  Kwan vindo em minha direção, tinha que ser.

— O que estava fazendo na sala do orientador Min YoonGi, TaeHyung? E… O que houve com o seu pescoço? — Escutei suas perguntas metidas e insignificantes do garoto revirando os olhos desgostoso.

— Não é da sua conta, mas pense o que quiser. — Sorri debochado para o rapaz que me encarou com sua típica cara de idiota, e eu lhe dei as costas, desinteressado de continuar algum diálogo sem importância com o outro. 

É, esse instituto não é tão ruim assim.


Notas Finais


PS: amo Taegi demais!! 👌💕💕💕
Obrigada por ler
Desculpe os erros de digitação :p
Meu perfil: @amanddyh
💕😘😘


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