[Montanhas, 11:30 AM]
[S/N]
— Você acha que eles chegam antes do meio dia? — Indagou Draco.
— Provavelmente. — Respondi.
— Você ainda está chateada pelos seus amigos? — Questionou-me
— Um tanto. — Proferi
— Por que vocês brigaram?
— Eles ficaram chateados pelo fato de eu ter chamado você, ao invés deles, e estavam bravos por não avisar que não voltaria ao dormitório. Mas, poxa! Eles deveriam me entender também, passaram a semana inteira com os ficantes de ambos, ou namorados, eu nem sei, na verdade. E eu fiquei "sozinha" — Fiz aspas com as mãos — O sozinha que eu queira dizer, é sem eles, até porque você esteve aqui.
— Entendi, mas as vezes, você também não prefere ir com seu ficante, ao invés de seus amigos? — Indagou
— O que?! Claro que não! Eu nem tenho ficante aliás. — Deslizei a mão sob meu cabelo.— Isto é perda de tempo, real.
— Ah, certo...
— Professor Lupin! — Levantei-me
— O que? — Questionou Draco, um tanto irresoluto e eu corri para abraçar o professor que acabara de chegar.
— Também senti sua falta, querida! — Respondeu Lupin, sorrindo, enquanto me abraçava. Após abraçar o mesmo, abracei Tonks, na qual eu não via há anos
— E ai, beleza, S/N! — Disse Tonks animada, e eu ri um tanto. — Senti sua falta, garotinha!
— Também senti a sua falta, senti muito mesmo. — Sorri
— Ah, olá, Draco! — Lupin sorrira para o mesmo.
— Olá, professor...— Respondeu ele.
— Bom, Draco, essa é a Nymphadora...— Tonks o interrompeu.
— Não me chame de Nymphadora! — Proferiu ela, e imediatamente os seus cabelos que antes continham a cor roxa, agora, possuíam à cor avermelhada, quase como fogo. — Sou Tonks.
— Nymphadora Tonks, que prefere ser chamada pelo seu sobrenome. — Completou Lupin.
— Também iria preferir se a tonta da sua mãe tivesse te colocado o nome de Nymphadora. É um prazer te conhecer, Loirinho! — Tonks sorrira, e apertara a mão de Draco.
— É um prazer te conhecer também...— Disse Malfoy, era a primeira vez que o via canhestro.
— Bem, professor, sobre a poção... ela está pronta! — Sorri largo.
— Você conseguiu?! S/N... você conseguiu mesmo?! — Eu concordei ainda sorrindo. — Pelas barbas de Merlim, eu sabia que iria ter total sucesso! Você é tão inteligente, querida! Estou orgulhoso de você! — Ele abraçou-me novamente.
— Bom, eu não fiz tudo sozinha... Draco me ajudara por demais! Ele também merece créditos. — Eu sorri.
— Parabéns, Malfoy! Vocês dois tem uma mente brilhante! Estou tão orgulhoso, ambos merecem créditos, irei falar com Dumbledore! — Draco sorriu largo.
— Obrigado, professor!
— No entanto, parabéns aos dois! Acho que isto merece também uma comemoração. Este final de semana, vamos ao Três Vassouras, eu e Remus podemos levá-los, certo? — Questionou Tonks
— Certo! — Concordou Lupin. — Tonks adora cerveja amanteigada.
— É uma bebida fantástica! — Nós rimos.
[...]
Coloquei um tanto da poção em um breviloquente cálice, e entreguei para professor Lupin. Nós conversávamos enquanto ele bebia, e Draco estava à rir com Tonks. A mesma transformava partes de seu rosto em partes de animais, como porco, e pato. Era um tanto engraçado, Draco parecia ter se dado bem com a mesma.
Nymphadora Tonks era nascida metamoformago, um metamorfomago é uma bruxa ou bruxo com a capacidade de mudar a sua aparência física à vontade, em vez de exigir a Poção Polissuco ou um feitiço como o resto da população bruxa, eles também são extremamente raros. Ao contrário dos animagos, metamorfomagos podem tomar uma grande variedade de formas, mudar de sexo e idade, potencialmente parecendo como qualquer outro no mundo, ou mesmo apenas mudando uma parte de suas aparências, tais como a forma de seus narizes. Animagos também se transformam à vontade, mas apenas em um animal que a forma é determinada pelas suas características internas. Nunca é revelado se metamorfomagos podem assumir a forma completa de um animal, e Tonks simplesmente descreve a capacidade de ser capaz de mudar sua "aparência". Em síntese, ser um metamorfomago não é algo que se aprenda, eles já nascem assim.
— S/N, falei com o seus pais ontem... — Disse Lupin, enquanto bebia um gole da poção.
— Eles já estão em Londres? — Questionei.
— Estão, chegaram há pouco tempo, estavam te escrevendo uma carta. — Proferiu
— Ah, certo. Bem, Remus, o senhor sabe se os boatos sobre o Torneio Tribruxo são verdadeiros? — Indaguei
— Eu realmente não faço idéia, querida.— Respondeu ele.
— Acho isto uma tolice, incontáveis vidas foram tiradas devido à este torneio idiota, mas, Dumbledore sabe o que faz, não é?
— Você tem toda a razão, mas, não podemos ter certeza de nada até o momento...
— Certo... — Respirei fundo.
— Hum, eu terminei! — Entregou-me o mínimo cálice, e nos aproximamos de Tonks e Draco. — Vocês se deram bem...— Lupin sorrira, e eu ri.
— O Loirinho aqui até que é bem legal! — Tonks falara entusiasmada enquanto sorrira.
— Claro que sou...— Sorriu convencido.
— Bobo...— Eu ri — Bem, já são doze e quarenta, eu e Draco precisamos ir...
— Mas já?! — Questionou Tonks, indignada.
— Temos aula...— Draco suspirou.
— Bom, vemos vocês dois no final de semana! — Proferi sorrindo, e abracei Tonks, juntamente de Lupin. Draco apenas acenara, e começamos à descer a copiosa montanha.— Você gostou da Tonks?
— Ela é bem legal... acho que não me solto tanto assim nem com os meus próprios amigos. — Ele riu.
— É, eu pude notar. — Sorri fraco.— Meus pais chegaram da Rússia... acho que não poderei passar o Natal em casa.
— Por quê? — Questionou-me
— Quando eles voltam tão rápido assim, é sinal que terão que viajar novamente... sem contar que faltam apenas duas semanas para o Natal, não daria tempo.— Proferi
— Quer que eu fique com você? — Indagou, fitando-me
— Não precisa, Draco, pode ir. — Eu sorri
— Ah, não seja boba, posso ficar. Papai e mamãe podem me enviar os presentes, a única coisa que eu deveria perder, seria a ceia, e isto, eu posso fazer aqui. Mas só irei ficar se você quiser...— O mesmo falara, e eu pensei um tanto.
— Bom... já que você insiste... — Nós rimos.
— Boba. — Ele sorriu.— Quando chegarmos ao castelo irei mandar uma carta para o papai, você pode me emprestar sua coruja? — Questinou
— Chame-o de Esmeraldo, e posso sim.
— Por que colocou o nome dele de Esmeraldo? — Indagou
— Eu gosto bastante da pedra, é a minha favorita. — Proferi.
— Hum, não sabia que curtia pedras...
— Não curto — Eu ri. — Eu só acho Esmeralda uma pedra bem bonita, me chama bastante atenção.
— Meu Merlim...— Ele ri. — Já sei o que te dar de presente, então.
— Hum... vou ser presenteada agora, é?
— Sorri de ladinho.
— É isso que fazemos no natal, Cupido, trocamos presentes caros. — Proferiu ele e eu ri. — O que foi? — Indagou confuso
— Presentes caros? Só você mesmo, Loirinho...— Falei imitando Tonks
— Não é isso que você faz? — Questionou
— Bom, eu troco presentes, claro, mas não é só isso! Têm a ceia com a família, brincadeiras idiotas, mas que nos fazem um bem imensamente grande, todos os risos, carinho, amor, e afeto, tudo isto em apenas uma noite. O Natal é uma data incredível, e eu acho que focar apenas nos bens materiais que recebemos não torna isto um dia com tanto significado.
— Hum, certo...— Ele engoliu em seco.
— Bem, você tem aula de que? Hoje a tarde...— Questionei.
— Tenho quadribol, e você? — Retrucou
— Poções. — Suspirei.— Junto da Grifinória.
— Quanta má sorte, Cupido...— Ele ri
— Bobo...
[Hogwarts, 17:48]
[S/N]
A aula de Snape acabara há algumas horas, a noite estava prestes à cair, e eu estava extremamente exausta. Havia sido um dia cheio, cansativo, e não tão benévolo. Um vento gélido que se sobressaía das pequenas aberturas da janela veneziana, de vez ou outra me causando arrepios, e calafrios involuntários.
— Está com frio? — Questionou Rony, que se situava em minha frente, estávamos jogando xadrez bruxo há alguns minutos.
— Um pouco, não chega à ser insuportável. — Sorri amigável, e uma das minhas peças se moveu no breviloquente tabuleiro.
— Sabe, S/A, você bem que poderia ir passar o Natal lá em casa, não acha? Mamãe iria adorar! Ela vive falando de você. — Proferiu Rony
— Sério? — Eu ri e ele concordou — Meu Merlim! Eu adoraria, Rony... mas nem sei ao certo onde passarei o Natal, estou esperando uma carta de meus pais, não deve demorar para chegar. Ah, e vocês também podem ficar para a ceia em minha casa, você sabe, sua família é muito bem-vinda lá. — Nós rimos fraco.
— Está bem, qualquer coisa, me avise. Fred e George adoram sua casa, falam que se perderiam lá dentro! — Ele ri, e eu revirei os olhos.
— Eles são tão bobos! — Ri fraquinho. — Não há nada demais lá.
— Sua casa é gigantesca, realmente precisa mapear para não nos perdermos lá dentro...
— Não seja tolo, Rony, agora, vamos terminar este jogo.— Proferi quase sem paciência
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