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História Querido destino- Dramione - Sua alma


Escrita por: Nana_cherry

Notas do Autor


Hey guys!
Não sei se a descrição da tatuagem ficou clara, por isso deixei a imagem da da tatto no capitulo.
Boa leitura!

Capítulo 19 - Sua alma


Fanfic / Fanfiction Querido destino- Dramione - Sua alma

Hermione  

Eu sei. Eu sou inconstante. Completamente volúvel.  

Eu deneguei meu próprio acordo. Era simples; não transar/beijar/namorar em horário de serviço com o chefe que também é meu namorado. Mas cá estou eu, descendo do seu escritório com a maior cara pós foda que existe e agindo como se nada tivesse acontecido. Não é nada demais, mas eu me sinto culpada como se estivesse escrito na minha testa “acabei de gozar”. As pessoas me olhavam torto e isso já me fazia ficar paranoica. Alguns funcionários daqui não são tão amigáveis; esses são mais próximo do Victor.  

Eu não precisava de mais fofocas sobre mim dentro das panelinhas que meus colegas de trabalho criaram. Fala sério! Achei que isso só existisse na escola.  

Draco e eu concordamos em manter a relação estritamente profissional enquanto estivermos na imperius, mas acredito que Draco não levou muito a sério nosso acordo levando em conta que eu o fiz prometer enquanto estava montada em cima dele, pensando bem não foi muito inteligente.  

Ele diz não se importar com o que os outros falam, ele me ama e ponto. Mas a questão é que as coisas que eles falam me incomodam muito e eu fico pensando se eles estão certos. Como por exemplo; que eu sou a nova versão melhorada da Astoria, ou que eu só quero tirar vantagens dele e ter favoritismos; não que isso fosse verdade. Mas é difícil lidar com isso.  Então eu prefiro manter assim; eu e ele no off. Sabe o que dizem sobre ninguém destruir o que não sabe? Pois é, isso funciona.  

— Caramba você demorou!   

— Não é pra tanto Nev. — Eu ri toda sem graça. Deus me livre saberem o motivo da minha demora. Mas que valeu a pena, valeu!  

— Eu vou atender esse aqui e ir ao banheiro. Eu queria ir desde que você saiu. — Eu ri da cara toda vermelha do Neville. Às vezes eu me esqueço de porque eu gosto tanto de trabalhar aqui mesmo com pessoas me julgando, mas me lembro rapidinho sempre que converso com Nev, Theo ou Pansy. Eles são incríveis e tornam as noites mais legais e suportáveis; sem contar, é claro, meu gato loiro.  

— Deixa que eu atendo e vai logo ao banheiro antes que seja tarde. — Ele murmurou um obrigado, mas já saindo correndo para o banheiro. — O que o senhor gostaria essa noite?   

— Um negroni, por favor! — Preparei a bebida e atendi mais duas garotas até Neville voltar.  

— Consegui! E de quebra ainda peguei o número de uma garota.  

— Aí Nev, meu tigrão!   

— Trabalhadores também se divertem. — Deu de ombros com um sorriso maroto de canto a canto.  

— É isso aí! Falou e disse meu amigo. — Fizemos um “toca aqui” com as mãos e continuamos o nosso trabalho.   

Eu olhava a cada minuto para o relógio. Draco prometeu que descia hoje. Ele quase nunca desce, e faz bem ele descansar um pouco e não ficar só dentro do escritório a noite toda enfiado nos papéis.  

Um homem alto e negro, com uma camisa social azul que moldava seu corpo musculoso e eu diria até atlético, parou próximo ao bar e ficou olhando ao redor. Usava um relógio no pulso e um brinco de diamante na orelha. Ele é muito gato. Eu tenho namorado, eu sei, e o meu boy da de 10 a 0 em qualquer um, mas isso não signifique que esse homem, que olhava a casa com curiosidade e nostalgia, não fosse bonito também. Eu tenho olhos e muito bom gosto.  

Ele, depois de dar uma boa olhada na casa, veio até o bar e sentou-se no banco. Nev estava ocupado com duas garotas que estavam muito bêbadas e davam em cima dele descaradamente. Então restou a mim atender o homem.  

— Boa noite! O que vai pedir? 

— Eu não sei. Na verdade, meu intuito ao vir aqui não foi pra beber. — Ele olhou pra mim abrindo um sorriso e voltou a olhar ao redor. — Mas já que estou outra vez aqui e creio que seja a última, não faria mal tomar um rum.  

— Claro. — Peguei um copo de dose e a garrafa e servi o cara esquisito. Ele parecia um louco observando tudo e sorrindo como se sentisse saudades. — Aqui está! — Ele tomou em um gole e fez cara feia. Eu me segurei muito pra não rir.   

— Você é nova aqui? — Perguntou assim que se recuperou do ardor do rum.  

— Como?  

— É que eu não lembro de você estar aqui a um ano e meio atrás.  

— Bom, se esse é o seu conceito de novo então é. Eu sou nova.  

— Muita coisa mudou.  

— Você frequentava muito a imperius?  

— Na verdade, sim. Eu trabalhava aqui com um amigo. E nas folgas eu enchia a cara e pegava geral. — O típico mulherengo que adora uma festa e se embebedar.  

— Entendo.  

— Você sabe me dizer se seu chefe está aqui?   

— Quem? Victor? — Não era comum um cliente perguntar pelo chefe e sempre que algo acontecia quem resolvia era Victor.  

— Não. O Krum é um otário!   

— Sim ele é. — Falei sem pensar e eu achei que ele fosse me julgar, mas ele riu. Se alguém perguntar vou dizer que foi ele quem começou.  

— Eu quero saber do Malfoy.  

— A. Por que quer saber dele? — Não bastava minha boca grande agora juntou com minha curiosidade do mesmo tamanho.  

— Desculpe, com todo respeito, mas isso é um assunto nosso.  

— Claro. — Isso que dá ser enxerida.  

— Então ele está?  

— Ele... — nem precisei falar. Draco já estava de pé atrás do homem. Pode dizer o que quiser, mas ninguém se compara a beleza dele. Ele fica a cada dia mais lindo e eu não sabia que isso era possível. Não sabia nem mesmo como lidar com a minha falta de postura toda vez que ele estava por perto; ou a falta de ar toda vez que sorria. Sua camisa social dobrada até o cotovelo com sua tatuagem a mostra; os primeiros botões abertos mostravam o peito que eu tanto apreciava; as roupas um pouco amassadas e o cabelo bagunçado lhe davam um ar sexy e isso me deixava nas nuvens pois eu sabia o motivo dele estar assim. Ele é tão gostoso. Mordi o lábio devorando meu homem com os olhos e gravei essa imagem dele na minha mente; em uma caixinha onde eu guardo todas as imagens sexy dele, e são muitas, hein.  

Eu, como uma tola completamente rendia a ele, sorri como se ele fosse o sol da minha vida. Ele realmente é o meu sol. Mas ele não sorriu de volta. Ele parecia tenso em estado de alerta encarando o cara como se fosse um fantasma ou um monstro pronto para ataca-lo.  

—  O que você tá fazendo aqui? — O homem nem sequer esboçou reação, somente girou no banco.   

— Draco! Quanto tempo, não é meu amigo?!   

— Não tempo o suficiente. Não sou seu amigo então pra você é Malfoy. Se possível não me dirija a palavra e vá embora. — Draco foi tão hostil com o homem que por um mano segundo me assustei. Draco parecia espumar de ódio, ele poderia matar o cara só com o olhar. Seus ombros estavam tensos e suas costas esticadas em modo de ataque. Mas que porra é essa? Quem é esse homem?   

— Amo... — Quase que eu o chamo de amor. Pigarreei e me auto corrigi. — Senhor Malfoy!  O senhor aceita uma bebida?   

— Agora não! — ele nem sequer olhou pra mim. Não tirava os olhos do homem, parecia que se ele piscasse o homem mataria alguém. — Você vai sair ou prefere que eu mesmo te chute daqui?!  

— Draco! — Nem me importei em ter chamado ele pelo nome com todos olhando para nós. Eu só queria evitar uma briga, pois parecia que iria acontecer em breve. — O que é isso?  

— Eu preciso falar com você, Draco. E não vou embora daqui até conseguir isso.  

— Você tem exatos 10 minutos pra falar o que quer e dar o fora. — Ele rosnou para o cara e só então ele olhou para mim. Me senti ignorada e totalmente confusa. Ele simplesmente deu as costas e saiu dando ordens para Victor com o homem estranho atrás.  

Eu não sabia o que estava acontecendo. Draco não era assim. Pelo menos não de graça. E não entendia porque diabos todos olhavam pra mim.   

— O que foi? — Perguntei irritada porque me encaravam como se eu tivesse cometido um crime. Todos viraram a cara e continuaram com seu trabalho. Já estávamos fechando mesmo. Olhei Neville e ele não disse uma palavra se quer.   

— Que porra foi essa? — Perguntei a ele que engoliu em seco como se tivesse medo de mim.   

— É o senhor Zabini.  

— O que? — Perguntei ainda mais confusa que antes.  

— Blasio zabini. — Theo sentou no mesmo banco que o cara esquisito estava. Pansy vinha logo atrás.   

— Ele é um antigo amigo do seu boy.  

— Antigo?! Não brinca. Eles eram como unha e carne. Melhores amigos. Daqueles que chamamos de irmão e defendemos até o fim.  

— Ainda não entendo. — Quanto mais eles falavam mais perdida eu ficava.  

— Mas vai entender. — Pansy batucou com as unhas feita sobre o mármore do balcão. Seu dedo anelar ostentava a anel de noivado. Esqueci de mencionar que Harry a pediu em casamento. Eles ainda não decidiram a data, mas eles querem o quanto antes. — Lembra da ex noiva do chefe?  

— Como eu poderia esquecer? — Revirei os olhos ao lembrar da desmiolada.  

— Então, foi com esse “amigo” que ela fugiu.  

— Não brinca?! — Agora começava a fazer sentido.  

— Sim. Draco deve ter ficado puto ao ver que ele estava de volta e ainda por cima... 

— Estar falando com você. — Pansy completou o que Theo dizia  

— Espera! Nós não falamos nada demais. Eu só o atendi e o servi. Só fiz o meu trabalho. Draco acha que ele estava dando em cima de mim?  

— Considerando o histórico do Zabini e o fato dele ter fugido com a noiva dele, não duvido que Draco tenha ficado apreensivo.   

— Mas eu não sou ela. Ele não deve ter pensado que eu...  

— Você não. Mas ele sim.  

— Isso não importa. — Bufei e prendi meu cabelo. — Então é por isso que todos estavam me encarando?! Agora eu dei um motivo para eles falarem de mim ainda mais.   

— Por que vocês não assumem logo.  

— Não precisamos assumir nada pra ninguém. Esses desocupados não tem nada com a nossa vida.  

— Tô contigo, gata.  

— Vou me trocar. Já estamos indo. Hermione você vem comigo?  

— Bom, agora eu não sei. Prometi que ia com Draco pra casa. Eu vou esperar por ele.  

— Você quem sabe.  

— Nossa festa está chegando. — A festa que Draco prometeu aos funcionários pela inauguração da imperius foi adiada. Aconteceu muitas coisas e não deu pra fazermos. Será no mesmo dia da competição. Nós juntamos o útil ao agradável; Draco está convicto que eu vou ganhar e quer comemorar a minha vitória com nossos amigos. Engraçado que ele se deu muito bem com meus amigos. — Nossa Hermione será a campeão da competição mundial de dança contemporânea.  

— Será uma apresentação e tanto.   

Já se passaram 10 minutos. Todos estavam indo embora depois de organizarem e limparem. Eu estava sentada na mesa pronta esperando pelo meu namorado que ainda não deu sinal de vida. Não quero ser inconveniente e aparecer lá; a conversa deles deve estar bem desagradável.  

— Não quer mesmo uma carona? — Theo e pansy perguntaram pela última vez antes de irem.  

— Estou bem. Obrigada! Vejo vocês amanhã.   

— Se cuida.   

— Tchau mione. — Neville também estava indo com eles então só restou eu ali.  

Fiquei mexendo no celular até ficar entediada. Então guardei ele e me deitei na mesa. Fiquei olhando para o teto com os pés balançando no ar. Como eu queria minha cama essas horas. Será que Draco se esqueceu de mim? Por que tanta demora?  

— Ainda está aí? — Eu levei um susto com uma pessoa de repente aparecendo e falando comigo. Me levantei e vi o mesmo homem que atendi a uma hora atrás; o tal Blasio zabini.  

— Sim. — Fui monossilábica. Eu não conhecia esse homem e não sabia quais suas intenções.  

— Eu já estou indo, mas acredito que nos veremos de novo. — Eu balancei a cabeça e ele sorriu colocando as mãos no bolso. — Até mais. Tenha um boa noite, ou bom dia. — Ele riu da própria piada. Eu costumava dizer isso também e por isso eu ri.  

Ele meneou a cabeça e saiu. Eu franzi os olhos tentando entender que porra foi essa. Eu não conheço esse cara, tudo que sei é que ele fez mal a Draco e só isso já me faz não gostar dele.   

— Isso é tão patético! — Estava bom demais pra ser verdade. Victor ainda estava ali. Que cara chato!  

— Você ainda está aqui?! Que desagradável.  

— Desagradável e ver que a história está se repetindo.   

— Do que está falando?  

— Não se faça de burra. Eu sei que você é muito esperta e ardilosa. É questão de tempo até você mostrar as garras e sua verdadeira intensão.  

— Seja mais prático Victor. Não estou conseguindo entender as merdas que você diz.  

— Só mesmo Malfoy pra cair no seu joguinho. Tudo bem você é gostosa, mas é só isso. O que tem pra acrescentar a ele? Nada.   

— Qual o seu problema? Está com ciúmes por ele estar comigo e não com você? Ou isso tudo é só por que eu te dei um pé.  

— Eu estou aqui a mais tempo. Dei minha alma pela imperius e todo esse tempo tentei ganhar a confiança do Malfoy para no final ele dar o cargo que eu tanto quis por uma garotinha que quis brincar de trepar com o chefe. Esse era pra ser o meu momento e você estragou tudo. Deve estar muito contente.  

— Krum eu realmente não sei do que você está falando.  

— Malfoy decidiu abrir o cargo que era de Zabini. Eu achei que me colocaria como assistente geral que eu pudesse ter minha sala no andar de cima. E ter ainda mais poder sobre vocês, mas sabe a quem ele vai promover?! Você. — Me olhou de cima a baixo e deu uma risada de maluco que me assustou um pouco. — Ele é tão idiota. Você deve ser muito boa mesma. — Seu olhar de malicia e desejo me deixava enjoada.  

— Eu não... — Ele deu um passo em minha direção e pela primeira vez eu fiquei com medo de estar com ele sozinha.  

— Você deu a ele um boquete e recebeu uma promoção.   

— Talvez você devesse dar um boquete em alguém e parar de ser tão insuportável. — Eu não ia demonstrar a ele que estava com medo.  

— Concordo com ela. — Draco estava ali olhando para nós de braços cruzados. Sua expressão não era muito boa.  

— O senhor já está de saída? — Victor, com a maior cara de sonso, perguntou como se não tivesse acabado de me dizer coisas estupidas e o chamado de idiota.  

— Estou. Mas você também, e não vai voltar nunca mais. — Tanto eu quanto Victor encaramos Draco surpresos. Eu não imaginava que Draco pudesse ser tão radical; apesar de Victor ser um babaca ainda era um funcionário competente.  

— Senhor eu acho que não entendi.  

— Entendeu sim. Você ofendeu a minha mulher e ainda me chamou de idiota, e talvez realmente eu seja por manter você aqui até hoje. Eu já estava preparando a papelada para sua demissão, mas você só facilitou tudo pra mim.  

— Eu... Não pode fazer isso comigo. Eu estou aqui desde que abriu. Dei meu melhor para a casa. Não pode me mandar embora.  

— Você realmente fez um bom trabalho e se não fosse tão inconveniente e pervertido com as funcionárias e clientes teria a sua recompensa. É melhor dá o fora.  

— Vai me demitir por causa dessa cadela? — Draco deu um longo passo e parou perto de Victor; cara a cara. Podia ver o fogo em seus olhos e a raiva em cada expressão. Eu sem saber o que fazer segurei o braço de Draco, o que é inútil. O que um gnomo como eu faria se esses dois armários começassem um duelo? Chutaria a canela deles?  

— Se abrir a boca pra falar dela mais uma vez vou desfigurar a sua cara com a surrada que vai levar e te jogaria na sarjeta ou te jogaria para os cães. Tenha dignidade e saia daqui por conta própria. A noite não foi muito satisfatória pra mim e eu estou afim de quebrar algo ou alguém então não teste minha falta de paciência.  

O ar estava gelado e tão denso que poderia ser cortado com uma faca. Victor sem dizer uma única palavra saiu esbarrando em mim. Draco ameaçou ir atras dele, mas eu o impedi.      

— Deixa. Não vale a pena.  

— Eu devia ter feito isso antes. Desculpe.  

— Agora está tudo bem.  

— Vou ter que mandar uma visita pra esse merda.  

— Visita? — Draco parou de digitar e olhou pra mim talvez pensando no que me dizer.  

— Victor sabe demais. Não posso o deixar ir assim sem receber um aviso.  

— Vai mata-lo? — coloquei a mão na boca assustada. Draco faria isso? Ele começou a rir da minha cara.  

—  Não bobinha. Por mais que ele merecesse eu não faria isso. Só vou mandar uns amigos terem uma conversinha com ele.  

— Tudo bem. — Suspirei. — Que dia! Podemos ir?  

— Sim, a senhorita precisa descansar.  

— Como foi a conversa com seu amigo?  

— Ele não é meu amigo.  

— Okay. Sobre o que falaram? — Draco abriu a porta do carro pra mim e fechou entrando do outro lado.  

— Nada com que deva se preocupar.  

— Ele veio atras de Astoria?  

— Pelo jeito já sabe da história.  

— Sei o que me contam. Mas quero que você me diga.  

— Certo. — Ele contou toda a conversa deles e eu escutei tudo atentamente pra não perder nada. Saber de tudo por Draco era bom, como se ele quisesse compartilhar comigo todos os detalhes da sua vida.   

— Pretende perdoa-lo? — Perguntei quando ele terminou de contar com detalhes a conversa. Nós chegamos na casa dele e subimos para o quarto.  

— Eu não sei. Eu estou bem agora. Muito bem pra dizer a verdade. Mas isso não signifique que ele não tenha me feito de idiota. Não dá pra apagar o passado.  

— Concordo, mas o futuro somos nós quem fazemos.  

— E eu pretendo que no meu você esteja ao meu lado. — Me agarrou e me deu um beijo de tirar o folego. — Agora chega de perguntas. Vá tomar um banho e depois cama. Precisa estar descansada para o treino da tarde.   

— Não vai tomar um banho comigo? — Perguntei e mordi o lábio enquanto desabotoava sua camisa. Eu sei que isso deixa ele desestabilizado.  

— Está mordendo o lábio. Você faz isso de propósito. — Draco mordeu meu pescoço e eu gemi em apreciação. — Vá indo pro banheiro eu vou fazer uma ligação e já te acompanho.  

— Só não demora. — Tirei a roupa no caminho para o banheiro deixando as roupas pelo chão. Quando alcancei a porta eu já estava nua. Olhei por cima do ombro e Draco me devorava com os olhos e sorria safado.  

Eu adoro essa conexão que temos.  

♥♥  

Eu estava realmente muito exausta. Nem percebi em que momento eu apaguei, só sei que deitei abraçada ao Draco depois de um banho demorado por causa da nossa diversão debaixo do chuveiro.  

Quando acordei pela manhã, Draco não estava mais na cama. Seu lado já estava frio o que indica que ele saiu a horas. Em cima do seu travesseiro uma rosa e um bilhete.  

“Saí pra correr e fazer algumas coisas pendentes. Tem café pronto te esperado lá embaixo. Tenha um bom dia e um bom treino.  

Com amor, seu loiro metido.”  

Sorri toda boba e desci. Já passava das 11 e eu tinha que ir pra casa antes de ir para academia. Horácio repudiava atrasos.  

Tomei um café rápido e arrumei tudo na cozinha antes de sair, mesmo sobre os protestos de nina, a governanta de Draco.   

O dia estava lindo e com uma brisa gelada. O inverno se aproximava.  

Era tão bom andar nas ruas sem medo da própria sombra. Com a morte de Umbridge tudo parecia mais leve; o mundo parecia melhor. Seu corpo não foi encontrado, mas Harry acredita que tenha ido mais longe do que ele esperava já que o rio desagua no mar. Mas tudo bem. Tudo que importa é que ela nunca mais me ameaçará ou a minha família outra vez. 

— Lena cheguei!   

— Quem é vivo sempre aparece.  

— Não está pronta ainda? São quase uma hora. Eu não vou leva-la até o seu amor se não se apresar eu tenho compromisso.  

— Já chegou soltando os cachorros pra cima de mim.  

— Seja rápida!  

ΔΔ  

Meus pés estavam me matando. Bons resultados exigem sacrifícios.   

— Excepcional como sempre senhorita Granger!  

— Obrigada treinador.  

— A pare de formalidades. Já disse para me chamar de Horácio.  

— Então me chame de Hermione.  

— Muito bem. Até amanhã Hermione.  

— Tchau!  

Andei pelo corredor da academia cumprimentando alguns estudantes que conheci nesses 2 meses e meio que frequento a cia enquanto mexia no celular. Meu aplicativo de mensagens estava vazio. Draco não falou comigo o dia inteiro. O que ele estava aprontando?!  

Na saída eu estava distraída quando uma buzina de carro ao meu lado me fez pular de susto. Olhei para o cretino e era ninguém menos que meu namorado. Ele sorria todo relaxado no banco do motorista com os óculos escuros sob os olhos.  

— Quer uma carona gata? 

— Não seria ruim. — Entrei e beijei seus lábios. — Como foi seu dia?  

— Foi interessante. E o seu?  

— Foi bom.  

— Tenho uma surpresa pra você.  

— Eu sabia que seu sumiço tinha algo por trás. O que foi que você aprontou?  

— Falando assim, até parece que eu já fiz algo errado.  

— Então me conta da surpresa.  

— Na verdade eu tenho que te mostrar. Quer ir pra sua casa ou pra minha?  

— Ai meu deus não me diga que colocou um piercing no pau?!  

— Não claro que não! Isso é possível?  

— Sim. Eu posso te mostrar uns vídeos na internet se quiser.  

— Não por favor! Eu vou ficar traumatizado. — Eu ri do seu espanto. Ele deve estar pensando como se faz isso. Depois eu mando um vídeo para ele saber como é. — Então?  

— Eu tenho que ir pra casa.   

— Você quem manda senhorita.  

— Que cavalheiro! Podemos passar na casa do Harry? Tenho que buscar Lena. — Ele concordou sorrindo e beijou os nós dos meus dedos antes de irmos.  

Meia hora depois já estávamos em casa. Helena só sabia reclamar da vida. Folgada. Ela chutou seu sapato num canto da sala e se jogou no sofá ligando a televisão. Eu rolei os olhos pela sua falta de educação. Draco estava ali me seguindo até meu quarto, ele estava bem acostumado com o jeito largadão da Lena por isso ele só ri das coisas que ela dizia e fazia. Esses dois juntos são a minha morte.  

— Se forem transar não façam barulho.  

— Helena! Onde é que você aprende essas coisas?  

— Eu tenho 16 anos. E assisto sex eduction.  

— Você é um caso perdido. — Bufei e entrei no quarto fechando a porta para a enxerida da Lena não escutar.   

— Então o que você precisa me mostra. Sabe que eu sou curiosa e isso está me matando.  

— Calma. Apressada. — Começou a tirar jaqueta e a camiseta.  

— Espera! Não acredito que queria transar. Não precisava inventar uma história pra me arrastar para o quarto. — falei com a maior cara de safada.  

— Você é pervertida. Em primeiro lugar foi você quem me trouxe para seu quarto. — Se defendeu  

— Mas é você quem estava tirando a roupa. — Rebati.  

— Fica quietinha ou vou ser obrigado a te calar.  

— Eu não oporia. — Mordi o lábio e pisquei pra ele  

— Meu Deus mulher você só pensa em safadeza?!  

— Eu não tenho culpa de ter um namorado gostoso que me excita.   

— Me sinto lisonjeado e feliz, mas agora será que posso te mostrar.  

— Fique à vontade. — Eu estava me segurando para não rir. Draco estava impaciente e bastante nervoso. Ele tirou a camiseta e em volta de sua costela tinha um plástico filme.  

— Isso é uma...  

— Tatuagem. Veja! — Me aproximei para ver mais de perto. A tatuagem na sua costela do lado direito era linda. Havia uma dançarina, parecia uma bailarina e um lobo emanava dela como se fosse sua alma.  

— Está vendo? Essa é você. — Ele apontou para a garota bailarina. — E essa é a sua alma. — Apontou para o lobo. — Minha garota lobo.  

— Uma homenagem pra mim? — Ele concordou com a cabeça. Meu coração errou uma batida. Aquilo era tão lindo. Ele me tatuou na pele?!  

— Eu nunca me esquecerei de você. Esteja onde eu estiver a levarei comigo. No coração e agora na pele. — Ele riu tentando fazer graça, mas eu não ri. Aquilo era lindo demais e eu queria chorar.  

— Draco... eu... isso é... — Eu não conseguia disser uma frase sequer. Era uma emoção tão grande e tão boa. Eu o abracei e chorei.   

Não sabia ao certo porque estava chorando, mas eu só queira expressar aquela sensação de adoração de amor que ele me dava.  

— Eu te amo! — Eu disse e o beijei com todo o amor que eu tinha por ele. Eu o amava tanto que até doía.  

— Você está bem? — ele perguntou preocupado pois eu não conseguia parar de chorar  

— Sim. — Tentei me acalmar secando as lagrimas.  

— Você gostou?   

— Eu amei, de verdade. É a coisa mais linda que já fizeram por mim. Quando foi que teve tempo?  

— Eu saí cedo pra fazer. Já tinha hora marcada com Crabbe; um velho amigo meu. 

— Você me enganou direitinho.  

Não existe homem mais perfeito que ele. A cada dia que passa ele mostra um lado novo que me faz ama-lo cada vez mais. 


Notas Finais


Tão fofos.
Beijinhos no coração!


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