História Re: Genju Kohaku IF - Prólogo - Morrer não é tão solitário

Kashimo Hajime, o Deus do Trovão, um feiticeiro reencarnado no jogo do abate, com o objetivo de lutar contra Ryomen Sukuna, o rei das maldições. Depois de perder contra Kinji Hakari, ele se une aos feiticeiros para lutar contra Sukuna e então, após a morte de Gojo, a luta entre Kashimo e Sukuna começou, e rapidamente ambos usaram seu 100%, Sukuna usando sua forma verdadeira e Kashimo utilizando a sua técnica inata "Fera Mística Âmbar". A luta estava equilibrada, até que Kashimo errou em seu movimento, sendo surpreendido por uma rede de cortes feitos de energia amaldiçoada. Naquele instante, Kashimo Hajime apenas vê Ryomen Sukuna o encarando, sorrindo, demonstrando sua natureza orgulhosa e facínora. Porém, o Deus do Trovão não estava com raiva, triste ou sequer chateado, ele estava feliz, por realizar seu desejo de lutar contra Sukuna, o rei das maldições...

Então, o cenário muda subitamente, Kashimo, com uma aparência idosa, estava em um campo esverdeado, com um vento agradável e um céu azul tão belo quanto um possível paraíso. Kashimo reconhece esse local, era onde ele havia feito o pacto com Kenjaku para renascer na era moderna... O silêncio que estava instaurado no local, rapidamente é cortado pelos passos de Ryomen Sukuna, que caminhava até Hajime Kashimo, que rapidamente começava a conversa.

"Aqueles lhe enfrentaram, no dia de hoje e no passado, enfrentaram-te de corpo e alma, não por ódio a tí... - Kashimo Hajime iniciava o diálogo, refletindo sobre a luta que teve antes de sua partida - "...Mas sim para terem reconhecimento, entender e conhecer a si mesmos. Como resposta, você os aniquilou em pessoa, um por um." -- Concluiu o homem.

"Você havia me questionado sobre como ser gentil com os outros, mas o que você faria, o que seria disso tudo... Se não fosse amor?" - O rei respondia, se aproxima do Deus do Trovão - "Somos louvados por possuir força, e vossa resposta é o amor. Mas, mesmo com tudo isso, você lamenta a sua solidão... Por isso havia lhe chamado de extravagante." - Conclui Ryomen Sukuna, ficando ao lado de Hajime, que havia voltado a sua forma reencarnada.

"Você estaria satisfeito com isso tudo? Se sim, por que transformar-se em um objeto amaldiçoado e atravessar as eras dessa forma?" - Questionou Kashimo, duvidando de Sukuna. 

"Posso lhe afirmar com o que tenho ciência, e eu posso lhe afirmar: o amor não possui valor algum." - O rei prontamente respondeu, olhando para o céu azulado - "Nunca entendi e tive o trabalho de entender o uso de outro para satisfação própria. Eu como, mato, divirto-me com o que, quem e quando quiser, basta apenas ter a vontade." - Sukuna declarou, o que causou uma leve risada de Hajime Kashimo.

"Um dia, você irá parar de se agraciar com isso!" - Diz Kashimo, sorrindo enquanto fecha os olhos.

"Ao contrário do que pensam, o sabor humano é efêmero e variado. São perfeitos para degustar enquanto aguarda o momento da morte." - Concluiu Sukuna, e, após isso, Kashimo vê aquele mundo se desfazer em um piscar de olhos... Porém, tudo o que acontece é que ele vê um local escuro, o chão era semi-liquido, possuindo um cheiro estranho, dando certo desgosto. Quando retoma a atenção para sua frente, vê uma mulher com um vestido negro, que chegava a flutuar no vento, uma aura negra ao seu redor, cobrindo seu corpo, e, em sua cabeça possuía um véu negro, que só deixava visível sua boca e pequenas mechas de cabelos brancos.

"!!!" - Em alerta, Hajime Kashimo se posiciona para um possível combate, olhando nos olhos da mulher misteriosa. - "...Quem é você?" - Ele questiona, arrastando seu pé direito, que estava na dianteira, para frente.

Em resposta...

EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO,EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO,EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO,EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO,EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO!

Enquanto ela exclamava isso, se aproximava, enquanto uma dor de cabeça infernal assolava sua cabeça, o fazendo ceder sobre seus joelhos enquanto agarrava seus cabelos - "Aaaargh!" - Ele grunhia em dor.

A mulher com seu véu se aproximou, se ajoelhou, pondo as mãos nas bochechas de Kashimo, olhando para ele e sussurrando em seu ouvido:

"Você uma vez já me foi roubado, e hoje, consegui o ter para mim... Mas, você está imaturo... Eu te amo... Mas você merece...?" - A mulher diz em um tom de julgamento, até que ela se levanta, fazendo a dor de cabeça de Kashimo acabar, ele se põe ao chão, apoiando ambas mãos e se olha no reflexo, vendo seu olhar cansado. - "Quem é... Você?!" - Kashimo se ergue rapidamente, liberando sua energia amaldiçoada, porém... Ao olhar para a mulher novamente, ele não estava mais lá, e sim, em um local diferente, estava repleto de pessoas com características animalescas, construções simplistas e um ar de... Antigo. Ele olhava e pensava - "O que... Aconteceu?".