História Relacionamento tóxico ( Jeon Jungkook ) - Chapter: One

Tristeza. Era o sentimento que eu sentia neste exato momento. Eu estava embaixo de uma chuva, que tomava grandes proporções, chorando e completamente exarcada. Eu não fazia idéia onde eu estava. Apenas andei estrada à fora, tentado esquecer dos meus atuais problemas no meu relacionamento. Eu acabei tendo uma briga nada agradável com meu namorado. Ele brigou comigo para ser mais específica. O motivo? Completamente bobo e infantil. 

Eu faço faculdade de medicina. Estou no último período e mal posso esperar para finalmente me formar, e ter meu emprego dos sonhos. Eu sou uma pessoa que ama conhecer pessoas novas e fazer novos ciclos. Eu conheci meu namorado numa festa de um amigo. No primeiro momento, eu não me interessei muito nele, mas ele se aproximou de mim, começamos a conversa, criamos uma amizade e eu me apaixonei. Ele me pediu em namoro e hoje em dia iremos fazer dois anos juntos. 

No começo do relacionamento, ele sempre demostrou ser um cara romântico, simpático, e sempre consegue conquista à todos com seu carisma. Mas de uns tempos para cá, ele simplesmente passou a ter duas caras. Na frente dos meus pais (que por sinal o amam e o tratam  como se fosse da família) ele era um amor. Na minha frente, ele passou a praticamente controlar a minha vida, e as vezes ser um completo de um ignorante. Eu pensava que era apena uma fase e que logo logo ele voltaria ao normal. Mas acabei me enganando. 

Naquela manhã, daquele mesmo dia, ele iria me buscar na faculdade pois iríamos passar o dia todo juntos. No fim da minha aula, eu tinha saíndo para a fora e parado na entrada da faculdade, o esperando. Um colega de classe meu, me abordou e começamos a conversar sobre um trabalho que tínhamos que realizar juntos. Eu estava tão distraída e concentrada tentado acertar tudo para o trabalho, que nem percebi meu namorado com o carro parado, com ele dentro, com um olhar que deu para sentir no fundo da alma. 

No fim da tarde, fomos para nossa casa e à noite assistimos um filme. Nem conseguimos nos divertir direto, por conta da feição de zangado dele. E durante o filme, eu perguntei o que tinha acontecido. De começo, ele não disse absolutamente nada e eu começei a insistir, tentando resolver aquela situação. E do nada ele surtou e começou gritar comigo dizendo coisas do tipo: "Aquele garoto com quem cê estava conversando, é seu amante? Você está me traíndo com ele? Estava claramente nítido que ele estava dando em cima de você, e você deu mole" Isso me magoou de uma forma que nem eu mesma sei. Era tipico dele ter crises de ciúmes e sempre insinuava que eu o traia. 

Para mim, foi a gota d'água. Após cuspir muitas e poucas verdades na cara dele, peguei minha bolsa, sai do apartamento sei saber aonde iria. Infelizmente meus pais moravam longe de mim, e não adiantaria em nada. Meus pais sempre passaram a mão na cabeça do meu namorado. Eu o amo com todas as minhas forças e tenho esperança de que posso mudá-lo. Mas ele não está ajudando. Meu irmão nunca foi a cara dele desde que o apresentei para a família. Houve uma vez, que meu namorado brigou comigo por eu ter indo de saia para a faculdade. Quando meu irmão soube que ele me humilhou, correu para tirar satisfação. O que resultou uma boca sagrando. 

A chuva começou à intensificar cada vez mais, e vi um ponto de ônibus e corri em direção dele para me proteger da chuva. Eu estava num bairro escuro e sombrio que me dava calafrios. Eu apenas usava um moletom e uma calça jeans preta. Eu estava com medo de ser assaltada ou até sequestrada. Tentei afastar os pensamentos pessimistas, e encostei minha cabeça no banco. Eu escutei uma movimentação de carro, e rapidamente abri meus olhos. O motorista parou em frente ao ponto de ônibus, levantando o vidro, revelando um jovem rapaz. 

- Moça, Está tudo bem? Precisa de ajuda? - ele perguntou saíndo do carro, se agachado perto de mim. Não sei o que aconteceu comigo, Mas quando nossos olhares se encontraram meu coração errou uma batida e eu me sentir segura com a presença do rapaz desconhecido. 

- E-eu estou perdida. - eu revelei gaguejando com tamanha beleza do rapaz. Ele tinha cabelos totalmente pretos e um corpo musculoso. 

- Qual é seu nome? Você sabe o número de telefone dos seus pais? - ele pegou um celular dos seu bolso, olhando para mim. 

- Meu nome é S/n. Meus pais não moram por aqui. O senhor pode me ajudar, por favor. - imploro e ele me deu um casaco e colocou um guarda chuva na na minha frente e fomos em direção ao carro.