História Rengoku x Mitsuri - Capitulo único

Rengoku foi chamado para uma das reuniões dos Hashira após ter concluído a sua missão no trem infinito. De longe observou o Mestre e ao fundo as duas filhas dele, aproximou-se e ajoelhou-se; o mestre notou sua presença e virou-se em sua direção. 
- Meus parabéns, Rengoku! – O parabenizou. - Você protegeu todas aquelas pessoas de duas ameaças em potencial. – Falou o mestre se virando em direção ao homem e continuou. - Pelo que sei você está um pouco machucado da batalha, estou correto? – Questionou.
- Está correto, Mestre. – Respondeu. - Eu descansei um pouco em uma das casas de Glicínia, mas não me recuperei por completo, pois precisava vir relatar todo o ocorrido.
- Você fez bem, saiba que todos estão orgulhosos com a honra, coragem e força do pilar das chamas, vá cuidar dos seus ferimentos. Você também deve treinar seus três Tsuguko. – Finalizou a conversação dando meia volta e indo em direção as filhas.
Rengoku se levantou e saiu indo para uma das casas de glicínia. No momento em que chegou, foi recebido com grande hospitalidade. Abriu a porta de seu quarto e percebeu que havia dois colchonetes. Achou estranho, porém estava deveras cansado e apenas deitou-se e pôs-se a dormir.
Rengoku caiu rapidamente em um sono pesado, resultado do cansaço que estava sentindo por causa do extremo esforço feito. 
- Senhor Rengoku...? –  Escutou uma voz baixinha o chamar ao fundo, porém não deu muita importância inicialmente, continuou dormindo. - Está acordado? – Insistente, a voz continuou.
Frustrado, Rengoku abriu os olhos preguiçosamente, tendo a visão de Mitsuri a poucos centímetros de seu rosto.
Rengoku deu um pulo de susto e se afastou um pouco. Enquanto tentava se recuperar do susto, observou a garota que estava em sua frente. Ela usava um kimono florido e bastante decotado, ela ainda se encontrava um pouco inclinada para frente em sua direção, o homem não pode evitar de olhar os seus seios grandes. 
Rengoku os olhos e olhou no rosto da garota, ela estava com o cabelo solto. Nunca havia visto o cabelo da mulher solto e, em sua opinião, achava o cabelo da mulher muito belo, principalmente a forma em que seu cabelo transpassava da cor rosa para o verde. O rosto de Mitsuri estava um pouco rosado com um largo sorriso estampado.
- Rengoku, você está bem? – Perguntou a mulher depois de perceber o susto que o outro havia levado por sua causa. - Desculpe pelo susto! - ela disse enquanto fazia uma reverência.
Ele despistou os seus pensamentos e voltou a si quando a Mitsuri quebrou o silêncio.
- Sim, estou! – Respondeu rapidamente. – O que está fazendo aqui?
- Estou indo para a Vila dos Ferreiros, estão forjando uma espada nova pra mim! – Disse animada. – E então, ouvi dizer que você viria para cá, então... eu decidi passar a noite com o meu amigo!
Rengoku engoliu em seco, não conseguiu ouvir a frase "passar a noite com um amigo" sem pensar besteira, porém logo tirou esses pensamentos da cabeça. Ambos começaram a conversar, falaram principalmente sobre o trem, porém Rengoku ainda estava cansado, não havia conseguido descansar o suficiente, Mitsuri percebendo o cansaço estampado em sua feição, resolveu parar a conversa com o propósito de deixá-lo dormir. O homem logo caiu novamente no sono e a mulher também se deitou em seu colchonete, porém não dormiu, ficou deitada divagando sobre sua vida, depois de um tempo escutou o homem ao lado se mexer, virou sua cabeça e, mesmo no breu, conseguiu ver Rengoku abrindo os olhos.
- Mitsuri, está acordada? – Escutou a voz baixinha do homem a chamando.
- Sim, eu não estou conseguindo dormir. – Respondeu.
- Por que não vamos caminhar um pouco? Já descansei o suficiente. – Sugeriu, mas assim que as palavras deixaram a sua boca, ele corou um pouco, era quase que um encontro. Até que não é uma má ideia, ele pensou. E até que um passeio noturno parecia uma ideia romântica. 
Mitsuri fez um breve silêncio quando Rengoku olhou para ela no escuro, mesmo com a pouca luminosidade, conseguiu enxergar as suas bochechas rosadas, mais do que normalmente eram naturalmente.
- V-v-amos. – Concordou com a ideia. 
Ambos se levantaram e caminharam devagar até o jardim. Mitsuri suspirou e olhou para o alto, observando o céu. O céu estava nublado, provavelmente iria chover daqui a pouco. Mitsuri continuou olhando para o alto e percebeu que não havia nenhum sinal da lua. 
- Aonde está a lua, Rengoku? - Mitsuri não costumava reparar em coisas simples da vida, acabou nem sabendo o que é uma lua nova.
- Está se escondendo, oras! – Respondeu. - Qualquer lua se esconde ao ver Rengoku: o pilar das chamas.
Ela não entendeu a piada de primeira, e ficou com olhar de perdida ainda procurando a lua no céu. Rengoku percebendo que ela ainda não havia compreendido a piada resolveu explicar a ela:
- A lua não vai aparecer, faz parte do ciclo dela, assim como as vezes ela aparece por completo e as vezes apenas uma parte, também há dias em que ela não aparece.
- Eu nunca havia percebido isso. – Falou verdadeiramente encantada com o conhecimento do outro.
Rengoku parou de caminhar repentinamente, Mitsuki andou mais alguns passos, porém percebeu que o outro havia ficado para trás e virou em direção do homem.
- O que foi, Rengoku? – Perguntou curiosa.
- A lua é como alguns sentimentos que sentimos, eles estão sempre ali, porém nem sempre os demonstramos, não é mesmo? – Falou enquanto observava o céu.
Ele desviou o olhar do céu, abriu um largo sorriso e olhou para Mitsuri. Mitsuri percebeu os olhos dele brilharem, a iluminação era feita apenas pelos lampiões, todavia ela pode perceber que seus olhos brilhavam como o sol. Ela sempre sentiu algo por Rengoku, ele sempre foi alguém que a encantava, que escolhia as palavras certas de consolo e incentivo. Ela percebeu que naquela noite talvez outra lua se mostrasse. Ela se aproximou dele e ele dela. Ela desatou a rir.
- O que foi, Mitsuri? – Perguntou um pouco receoso, ela havia percebido suas segundas intenções em suas palavras e estava debochando de seu sentimento? 

- E-eu finalmente... entendi a... a piada com a lua... – Ela disse com dificuldade por causa dos risos que soltava junto as palavras.
Ela não conseguia parar de rir. Quando o ataque de riso foi passando, Rengoku se aproximou perto o suficiente para segurar na mão dela.
- Devagar e sempre, pequena garota do amor. – Disse e então começou a chover quando terminou a frase. 
Ele a cobriu a abraçando para a mulher não se molhar e a levou para dentro, porém ela havia se molhado um pouco, porém o homem havia pegado mais chuva, estava encharcado, parecia que havia acabado de tomar banho.
Ela rapidamente pegou uma toalha e começou a secar o cabelo dele que estava todo molhado.
- Tudo bem, eu só fiz o natural, não há por que se desculpar afinal eu lhe chamei para sair um pouco, e no fim das contas nada disso importa... quando uma linda garota está cuidando de mim. – Disse, dando outra investida nela.
Mitsuri ficou muito vermelha e seu corpo começou a tremer, Rengoku se aproximou dela, ela pode perceber o seu rosto molhado junto, alguns fios do cabelo rosado e esverdeado colaram em seu rosto, Rengoku a achou adorável daquele jeito. Ela possuía uma aparência bela e sedutora. Ele observou os lábios carnudos de Mitsuri, ela retribuiu o olhar, eles tocaram os lábios, fecharam os olhos e começou um beijo gentil por parte de Rengoku, que aos poucos foi aumentando de intensidade, suas mãos se moviam desde o rosto, para a nuca, com leves apertos e então, iam parar na cintura, até quando ele chegou nas pernas, ele percebeu que cada centímetro do corpo dela era macio e cheio de carne, ele apertou e interrompendo o beijo a deitou no colchonete, de forma com que ela ficasse por baixo e ele por cima, encostando quadril com quadril, ela estava muito vermelha assim como ele.
- Eu não forçarei nada, se você não quiser... 
- Eu quero! – Ela o interrompeu, não deixando Rengoku terminar sua frase.
Ela disse com firmeza enquanto colocava as mãos em sua nuca, e o puxava para mais um beijo, eles se beijaram com tanta intensidade que se alguém os vissem não saberiam qual mão era de quem. Rengoku abriu o kimono dela, ele ficou encantado com o seu belo corpo, cheio de curvas, seus seios fartos, com os mamilos rosas assim como a tonalidade do seu cabelo, ela abriu o kimono dele e começou a passar as mãos em seu peito.
Mitsuri estava ofegante, não podia acreditar que isso estava realmente acontecendo, parecia um sonho. Os beijos de Rengoku por seu corpo a causavam pequenas correntes elétricas a deixando extasiada. 
Nenhum dos dois falou nenhuma palavra, palavras não eram necessárias, os dois se entendiam e se completavam. Rengoku a beijou desde suas coxas e foi subindo, saboreando cada mínimo detalhe da epiderme de Mitsuki. Chegou ao pescoço, beijou o queixo e em seguida voltou a beijá-la. 
Rengoku afastou as pernas da mulher e lentamente adentrou e Mitsuri o sentiu, separando o beijo que compartilhavam soltando pequenos gemidos. Ele começou devagar, ele beijava os seios dela e apalpava o corpo inteiro, ela começou a gemer alto, sem se importar se alguém os ouvissem, Rengoku também gemia, porém era baixo e sua voz rouca fazia com que o som se tornasse muito sexy.
A chuva lá fora aumentara, o barulho das gotículas de chuva caindo no telhado abafavam o barulho que os amantes faziam.
Ele começou a beijar, lamber e brincar com seus peitos, suas mãos variavam entre peitos quadril e abdômen. Ela o puxava sua nuca com força e o abraçava com força, suas unhas foram de encontro com as costas do homem e a arranharam descontando ali todo o prazer que sentia. Ele mudou de posição, a segurando firme e fazendo ela se sentar em seu colo, ele buscou apoio para suas costas e ela começou a movimentar o quadril. Ele percebeu que ela era linda de todos os ângulos, tanto quando estava por baixo quanto por cima, eles continuaram, agora se abraçando e se beijando enquanto ela acelerava os movimentos. Ambos sentiram seus corpos esquentarem, quase como se estivessem com febre, Rengoku agora começou a se movimentar mesmo por baixo. Eles chegaram no clímax juntos.
- I-isso foi incrível! – Ela disse com a voz entrecortada e ofegante.
Eles se separaram. Rengoku deitou-se e Mitsuki aninhou-se em seus braços.
- Você é incrível, Mitsuri. - disse isso também ofegante.
Os dois ficaram em silêncio, apenas abraçados, a chuva caia cada vez mais forte lá fora. A garota percorria os dedos pelo peitoral do homem com inúmeras perguntas passando em sua cabeça.
-Rengoku, o que nós somos, afinal? - Perguntou receosa, pois tinha medo da resposta não ser a que ela esperava receber.
- Eu sou o sol que iluminará a janela do seu quarto em todo amanhecer, e você será a razão pela qual eu continuarei a brilhar. – Respondeu deixando um beijo no topo de sua cabeça.
Ela não entendeu o que exatamente ele estava dizendo, mas pelo seu sorriso e seu abraço forte ela entendeu que eles viveriam juntos a partir de agora.