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História Resident Evil 4: Adaptação - 16 - Labirinto


Escrita por: JamesNeverland

Notas do Autor


Ayo mais um saindo, se der tudo certo até sexta mando o próximo

Capítulo 17 - 16 - Labirinto


Fanfic / Fanfiction Resident Evil 4: Adaptação - 16 - Labirinto

 A outra sala estava lotada de membros do culto, usando uma variedade bem grande de equipamentos, dois deles estavam correndo na minha direção com escudos, conseguia ver outros dois atrás deles com maças e dois besteiros em uma sacada no andar de cima, passei por eles correndo, o caminho direto era passar por uma porta a frente que levava a galeria, quanto mais rápido eu fosse, melhor. Derrubei um careca tatuado das escadas, fazendo ele quebrar o pescoço, eu agora estava no andar de cima, só precisava chegar do outro lado.

- MATA-LOOOO

Era outro daqueles cabeças de bode, aparentemente ele dava as ordens para outros, ele se posicionou atrás dos pilares, protegido contra meu rifle, aparentemente ele era mais inteligente que os outros, seria uma vantagem derrubar o líder? Teria que tentar.

Joguei uma granada para trás quando todos se amontoaram, pedaços de granizo e mármore voaram para todos os lados, um deles quase me acertou, mas derrubei ele no andar de baixo, finalmente avancei chegando onde o líder estava...

- Merda.

Ele fugiu por uma porta secreta, eu estava cercado por outros três e não conseguiria ir atrás dele, havia uma fechadura na porta, o colar que ele usava tinha o mesmo símbolo. Atirei na perna de um, chutando-o para desequilibrar os outros dois junto, finalizei com a faca e corri atrás do último, ele era rápido, mas consegui alcançar quando ele chegou no andar de baixo, vi ele subindo em uma pilastra, ativando algo... uma metralhadora giratória? Só podia ser brincadeira.

Me joguei no chão, as rajadas de tiro passaram despedaçado tudo, lascas voavam em cima de mim, o barulho era insano, ele parou para recarregar, corri para o andar de cima, dali era complicado acertar-lo. Se eu conseguisse mirar na cabeça, mas ele era rápido, soltou outra rajada me fazendo recuar, uma bala pegou de raspão no meu rosto, um pedaço da parede caiu, aquela maldita arma era poderosa demais. Comecei a cronometar o tempo, 4 segundos recarregando, o problema era conseguir acertar dali de cima, o ângulo era complicado demais. Ele atirou de novo, então parou, peguei impulso e pulei pela sacada até cair em cima da pilastra em que ele estava, a arma já estava carregada, mas seria impossível atirar comigo em cima dela, sorri para ele.

- Falta de sorte, amigo.

Atravessei a porta para a tal galeria, estava cheia de encapuzados com foices.

- Mas que surpresa mais agradável, Sr. Kennedy, você parece bem motivado a atravessar meu castelo. Mas eu temo que seja apenas da garota Ashley que precisemos, não de você.

Salazar de novo. Ele parecia estar realmente me seguindo, sorte minha ele não ter encontrado Ashley.

- Se eu não sou importante então saía do meu caminho, velhote. - Ele pareceu surpreso.

- Apesar da minha aparência, tenho que te dizer algo que vai ser uma grande surpresa. Eu tenho apenas 20 anos, sou mais novo que você.

Seria possível? A aparência dele era de um velho em péssimo estado, talvez fosse efeito das Plagas .

- Então você é como todos os outros? Uma marionete desses parasitas?

- Você realmente não acredita que eu seja como esses patéticos Ganados, não é mesmo? As Plagas são apenas escravas da minha vontade, eu tenho controle absoluto.

- Que se dane, de qualquer forma vou ter que te matar.

- Fique a vontade para tentar, se não se incomoda tenho uma refém para buscar.

Ele fez um gesto com a mão e os monges avançaram.

Minha munição estava meio escassa depois de tantos combates, atravessei aquela sala com dificuldade, mas por fim consegui ir até um ponto com ar livre, era uma noite de lua cheia, aquela parte do castelo ficava com um tom meio azulado, passei por alguns corvos em uma fonte e me deparei com um labirinto feito de paredes de grama, não via nenhum motivo para entrar ali. O radio tocou, Salazar de novo.

- Sr. Kennedy, ainda está vivo? Espero que tenha gostado do meu jardim.

- Pelo visto seus gostos distorcidos se refletem aqui.

Ele riu, uma risada aguda e bem bizarra

- Você me diverte, acho que vou sentir sua falta. Mas sabe, mesmo eu sendo esperto como sou, ainda me perco às vezes nesse jardim, mesmo que leve uma vida inteira, você não irá sair vivo. Ninguém morre sem um motivo, você vai servir de alimento aos meus mascotes. Agora se me da licença, tenho um casal de intrusos para matar.

Ele desligou. Mas espera... casal? Talvez o intruso fosse Luís mas... o que exatamente ele queria dizer?

Ouvi um uivo vindo de dentro do labirinto, parece que ele não estava brincando sobre os mascotes, o problema era eu ter que achar duas peças para acessar o outro lado do castelo, me vi obrigado a entrar no local. Avancei com o máximo de cautela possível, ouvi rosnados e o mato das paredes farfalhando quando algo passava do outro lado, seria possível passar sem esbarrar em nenhum deles? Pelo visto não... um deles passou correndo por mim, parecia um cão normal, embora estivesse agitado demais, ele até mesmo parecia me ignorar. Passei por ele e avancei até algumas gaiolas vazias, alguém tinha mesmo atiçado as criaturas, ouvi um rosnado atrás de mim, me virei e vi dois deles, eles grunhiram e o corpo começou a tremer de maneira descontrolada, tentáculos saíram das costas deles, eram longos e batiam em todos os lados, como chicotes, um se esticou e me acertou no peito, cai no chão e os dois correram para cima de mim.

Um tiro de Shotgun jogou os dois longe ainda no ar, espalhando restos por todo lado, usar a pistola contra bichos rápidos seria muito cansativo, assim era mais fácil, continuei até achar uma das peças em uma fonte, vários deles começaram a pular pelas paredes, atravessando a folhagem, corri antes que me cercassem de vez... e acabei indo parar em um ponto sem saída. Seis dos cães apareceram, me encurralando de vez, perfeito. Comecei a avançar atirando, empurrando eles, um reagiu mordendo minha perna, outro chicoteando meu rosto, os outros tinham recuado com o impacto do tiro, cravei a faca no que estava na perna, protegi o rosto com a arma e joguei uma granada incendiaria, todos eles queimaram, tive que passar correndo para não ficar no fogo também. O fogo atraiu mais deles, o que facilitou bastante minha vida, mais alguns tiros e estava tudo limpo. Peguei a última peça e sai dali.

- Maldito Salazar, nesse ritmo vou sair do castelo em pedaços.

Apliquei a erva na minha perna, os arranhões no rosto eram mais superficiais, só estavam doendo, de resto eu ficaria bem. Coloquei os dois pedaços e abri a porta. Me deparei com um quarto luxuoso, a cama devia custar mais do que uma casa comum, pelo visto o baixinho sabia viver bem, embora fosse louco do mesmo jeito... ouvi passos, parece que eu tinha encontrado o outro "intruso".



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