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História Revelação (Lumity, The Owl House) - Capítulo 11


Escrita por: CommanderDarcy

Notas do Autor


mais um retorno!

peço perdão pelo horário, meio q me arrastaram pra um evento q eu não queria ir e eu não consegui acesso ao meu pc até agora grrrr

enfim, boa leitura!

Capítulo 11 - Capítulo 11


Amity e Luz perderam qualquer noção de passagem de tempo enquanto se mantinham ali, juntes e em silêncio, as carícias delicadas e constantes dê Blight mantendo o conforto que rodeava o pequeno corpo da Noceda, que, em algum momento entre os minutos de conforto que dividiam, havia se acalmado, ainda ligava pontos, tentando entender direito tudo que acontecera, as revelações que lhe foram apresentadas, algo em si dizia que aquilo não era tudo e que logo teria mais a descobrir. Porém, por enquanto, tudo que queria era aproveitar aquele momento de calma e silêncio, o afago em seus cabelos e a força dos braços em volta de si. 

O anjo tinha os olhos fechados, mantendo o carinho feito pelo seu nariz nos cabelos da latina, aproveitando aquele cheiro estranhamente familiar que emanava dela, a aura brilhante já não lhe incomodando mais nesse ponto, tudo parecia certo, como se tudo de errado em sua vida houvesse se endireitado, como se estivesse em casa. Bem, tecnicamente estava, já que estavam em um dos diversos quartos da casa, literalmente, infernal, na qual vivia desde a infância sofrida que tivera, acolhide por Jaspe e Lilith. Suas asas se tornaram mais protetoras em volta da menor, precisava levá-la até a rainha do inferno, para que esta explicasse tudo. 

E havia muito para Luz descobrir, mas o sentimento mais egoísta que existia dentro da Blight não permitia que ela deixasse a latina ir, que a levasse até a Mãe dos Demônios, queria ela toda para si, sua atenção, seu calor, a sensação de seus corpos um contra o outro, suas asas lhe rodeando, queria continuar nessa posição até o fim dos tempos, mas sabia que não poderia. A contragosto parara com as carícias, ainda mantendo a Noceda o mais próximo possível, com um respirar fundo, que sequestrara o máximo do perfume agradável que emanava da mais baixa, Amity afastou levemente seu rosto da outra, lhe observando com ávida atenção. 

- Se sente melhor? - Seu tom era baixo e cuidadoso, mas, acima de tudo, preocupado. 

- Um pouco – As bochechas de Luz assumiram um tom escuro de avermelhado, um corar assumindo posse delas, sem pensar muito, ela deita a cabeça no ombro da ruiva, fechando os olhos. - A gente pode ficar assim mais um pouquinho? 

- P-Podemos - Ê Blight respondeu, seu rosto mais vermelho que um tomate. 

Com delicadeza e timidez, Amity levou a mão até os cabelos cacheados de Luz, começando um cafuné doce, queria que ela se sentisse o melhor possível, fazia exatamente o que, por várias vezes antes, fizeram com elu, o afeto demonstrado por ações, a tentativa de tirar qualquer sentimento ruim do peito, nem sempre era efetivo consigo, mas esperava que fosse com a latina. Nenhuma das duas tinha ideia do porquê de aquilo parecer tão certo, aquela troca de carinho, era como se houvessem agido de tal forma mil vezes antes, mesmo que esse fosse literalmente o primeiro dia que se conheciam, era estranho, mas um estranho bom. 

Mais uma vez a noção de tempo fora perdida e, quando menos viu, Luz já não tinha mais os braços e asas de seu anjo salvador em volta de si, nem o calor gostoso que seus corpos trocavam estava presente. Na verdade, Amity analisava as feridas na perna da mais baixa, passando uma pomada na pior ferida, para logo fazer um novo curativo com gaze limpa, tendo todos seus movimentos observados e analisados pelos olhos atentos da Noceda, que tinha uma leve expressão de dor, mesmo com o manuseio cuidadoso dê Blight, a dor ainda estava presente, sabia que ia ter que lidar com ela por um tempo ainda, só esperava que não muito. 

Quando termina seu trabalho bem feito com as feridas de Luz, Amity se levanta, abrindo um sorriso orgulhoso e estende a mão para a Noceda, ajudando-lhe a levantar, tomando todo cuidado do mundo para que a perna não doesse, o que era meio difícil de se fazer levando em consideração que ela precisava dela pra andar. A passos despreocupados com o tempo, a dupla saiu do quarto escuro, passando a caminhar pelos corredores da casa que os Blight chamavam de sua, o silêncio mantido entre ambes não era, nem de perto, desagradável, apenas não tinham o que falar e decidiram por se manterem assim. 

Luz observou o entorno, o corredor era, no mínimo, assustador, como se estivesse num filme de terror, era tudo escuro de mais, mesmo cheio de iluminação, as sombras pareciam engolir a luz, não permitindo que tudo se tornasse claro e menos desconfortável. As cores das paredes também não ajudavam, vermelhas, num tom escuro, a mente da latina até mesmo apontava a semelhança com carne, mas decidira por ignorar essa opção, era melhor não pensar nisso por agora, alguns pontos que coloriam o vermelho de preto se espalhavam por todos os lados, das paredes ao teto ao chão, parecia algum tipo bizarro de fungo, alguns até mesmo se assemelhando a veias, outros a pontos, mas todos num negro absoluto. 

- Onde a gente vai? - A voz de Luz parecia falhar, ela agarra o braço de Amity, olhando em volta, temerosa. 

- Você vai conhecer a rainha daqui, Lilith – O tom dê Blight era claramente uma tentativa de acalmar o coração da Noceda. - Não se preocupe, nada nessa casa vai te machucar, aqui é seguro, tudo bem? - A latina assentiu, recebendo em resposta um leve sorriso dê mais alte. 

- Lilith... como a mãe dos demônios? - Luz ergueu a cabeça, observando ê garote com um olhar curioso, conhecia aquele nome de pesquisas na internet e da mídia popular. 

- Exatamente ela – Amity assentiu. - Ela acolheu a mim e aos meus irmãos depois que a gente foi expulso do céu 

- Por que? - A expressão confusa dê outre deixou claro que a pergunta da latina precisava ser mais específica. - Por que vocês foram expulsos? - Luz pôde ver claramente quando o rosto delicado dê Blight se fechara e uma pontada de dor passara pelos olhos dourados, ela arrependera-se automaticamente de ter feito aquela pergunta. 

- Não quero falar sobre isso – O tom rude retornara aos lábios de Amity e estu afasta a mais baixa de seu braço, voltando a andar sem esperar-lhe. 

- Desculpa – Noceda diz baixinho, abaixando a cabeça e passando a seguir o anjo, se sentia mal por ter deixado elu mal.  


Notas Finais


as Lumity são adoráveis, não me aguento

e tsk tsk Luz, quebrou o clima

espero q tenham curtido! não se esqueçam de comentar!


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