História Ride. - MinSung - Jealous.

Os corpos suados, as respirações pesadas, o calor que emanava de ambos. Estavam no momento perfeito, na situação que mais gostavam.

Jisung só sabia gemer a cada rebolada, quicada, sentada que dava no colo de seu hyung. Ali, nas coxas de Lee Minho, no colo dele, era um de seus locais preferidos para se estar, não trocaria por nada.

Ele não sabia o que era mais satisfatório para si, o prazer que sentia com os atos pecaminosos, as mãos do mais velho apertando sua cinturinha desenhada com tanta pegada, as falas imundas proferidas em seu ouvido, essas mais serviam como incentivo para si, ou as mordidas que o moreno deixava no próprio lábio. Céus, aquilo tudo estava deixando o pobre garoto cada vez mais inerte e cheio de tesão. E Minho não tinha pena do amante, ao mesmo tempo em que o garoto sentava, ele investia, fazendo com que seu pequeno visse estrelas toda vez que seu pontinho era esmagado.

Tinha medo de deixar o Lee careca, de tanto que a canhota puxava os fios de sua nuca. A pele das costas dele já estava maltratadas e no banho, com certeza arderiam, já que o Han gostava de unhas de medianas a grandes, e nesse momento as suas estavam maiores do que de costume, em formato pontiagudo, abrigando o lindo esmalte preto. Aquela pequena região decorada fazia um estrago no moreno. Mas não é como se esse verdadeiramente se importasse. Estava mais preocupado no prazer que o menor sentia. Queria mostrar que só ele o satisfazia assim, e que jamais deveria procurar em outros lugares tal satisfação, é, parece que Minho era possessivo, ou apenas tinha cansado de fingir que o que tinham era casual, um p.a de Jisung. Era notório que estava totalmente apaixonado por ele, só precisava deixar de ser orgulhoso para dizer isso em voz alta, e principalmente para o menor.

- Esses seus peguetes fajutos conseguem te satisfazer tão bem quanto eu, bebê? - Além de se garantir no taco, o coreano mais velho ainda era exibicionista, e não aceitava menos do que provocar o motivo das suas noites sem dormir.

- N-não, hyung... - O pobre Han parecia nem ter mais forças nas pernas. Estava tão perto, Minho tinha a capacidade de fazê-lo gozar sem nem mesmo o tocar no cacete duro e gotejante. - Só você sabe...

- Eu sei, bebê... eles não estão com nada, não é? - Céus, como o Lee era baixo, impudico, um safado, galanteador, que deixava inúmeras pessoas de pernas bambas só exibindo seu sorriso cafajeste. E ele sabia disso, e não perdia tempo em usar tudo o que estava a seu favor. - Só eu sei como tocar meu garoto, certo? - E mais uma vez vira este concordar apenas com um aceno. Jisung era dele, só ele deixava o menino molinho daquele jeito, capaz de se questionarem qual seu nome, ficaria aéreo, de tão gostoso que era ser todo abertinho, tomado pelo Lee.

- Hyung... eu... me deixa gozar. Por favor... - Sua voz saía em um fio, seus gemidos eram quase inaudíveis, suas reboladas só eram mantidas porque as mãos cheias de veias o auxiliavam, sentia os fluidos do amante escorrer de seu canal por conta da penetração intensa. Os dedinhos dos pés comprimidos, a cabeça apoiada nos ombros largos, as mãos tocando o peitoral que cada dia estava maior. Caralho, somente Lee Minho deixava Jisung assim.

- Deixo, bebê. Pode vir, goza gostoso para o seu homem, sim? - Com a permissão, o mais velho aumentara mais a velocidade das estocadas, se é que isso era possível.

O som do choque de ambos os corpos era música para os ouvidos do moreno, que agora deixava tapas pesados na bunda delineada do parceiro. Ela ficaria tão linda com a marca da palma e dos dedos do Lee, ainda que estas fossem "pequenas", faziam um estrago.

Jisung não teve mais porquê se segurar, gozou muito, para caralho, forte, gostoso, tremendo levemente com tamanho prazer que só Minho o proporcionava. Este último também não demorara para se desfazer no interior apertado e maltratado, gemendo rouco e arrastado. As reações do menor, unidas ao aperto que seu caralho sofria foram o suficiente para o levar ao orgasmo intenso.

Ficaram um tempo controlando a respiração, agora deitados na cama de casal do Lee, enquanto Jisung estava apoiado no peitoral deste, trocando alguns beijos um tanto afetuosos.

- Espero que não procure mais ninguém, estou começando a ficar com ciúmes de você. - Comentou o mais velho, na verdade, admitindo o que sentia há tempos afinal. - Você é meu, Jisung.

O mais novo apenas rira, alisando o peito do garoto com a ponta dos dedos, deixando um beijinho ali, logo o olhando nos olhos.

- Quem diria que eu, Han Jisung, teria conquistado, Lee Minho. - Selou seus lábios aos do moreno, não fazendo questão de se afastar muito dali. - Eu sou seu, Minho. Há muito tempo. E você? É apenas meu também, gatinho?

Minho achara aquilo um absurdo. Como o mais novo podia ser tão besta de exigir algo assim? Ele achava que já havia sido claro o suficiente.

- Jisung, eu sou seu desde o momento que você me deu o primeiro resquício de condição. - E com aquela confirmação, selaram os sentimentos de ambos com um beijo intenso e provavelmente, apaixonado.