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História Santinho Político: Na realidade, essa mulher é um demônio - Décimo quarto


Escrita por: Robot_unicornio

Notas do Autor


O capítulo contém cenas de sexo.

Capítulo 14 - Décimo quarto


Regina estava com ódio do povo daquela cidade, depois de tudo que ela havia feito, depois de todo o esforço para ser alguém melhor. Eles jogavam na cara dela, em público, que ela era incapaz de ser amada, a única coisa que acalmava seu coração, era saber que era mentira. Emma estava com ela por vontade própria, Emma que lhe dava sorrisos bobos e segurava sua mão, Emma que gostava de dormir abraçada com ela e que pedia que ela lhe contasse histórias da Floresta Encantada, Emma que apareceu em sua casa dia após dia, porque queria passar tempo com ela. Regina sabia que ela gostava de atormentar um pouco a mulher, mas aquela parte era só diversão, ela havia se apaixonado por Emma, e era óbvio que a loira estava apaixonada também.

Mas havia outra coisa que quase fazia a raiva de Regina desaparecer, Emma defendendo ela na frente daquele povinho mequetrefe, ela mal acreditava que a xerife havia levado um dos amigos da própria mãe para a cadeia, só por ela. Ela ficou com tesão só de pensar na cena, então ela achava que Emma merecia uma recompensa.

Quando Emma abriu a porta de casa encontrou apenas silêncio, ela olhou pela sala, Henry e Regina não estavam por lá, mas um cheiro delicioso parecia vir da cozinha. Swan foi conferir o que era, mas o que ela encontrou na cozinha não foi exatamente o jantar. Regina estava sentada na mesa, usando apenas um robe preto, as pernas cruzadas, as coxas expostas, salto alto nos pés e batom vermelho nos lábios.

— Oi, amor — ela cantarolou ao ver Emma na porta da cozinha.

Por alguns segundos a loira pareceu confusa, até abrir um sorrisinho, satisfeita, caminhando até parar em frente a prefeita.

— Henry foi dormir na casa de um amiguinho hoje — Regina sorriu. As mãos desceram pelos ombros da xerife. — Eu fiquei te esperando aqui, achei que depois de um dia tão cheio, você estaria com fome. — A prefeita deu ênfase na palavra “fome”, os olhos queimando na loira. — Por que você não experimenta o que preparei para você?

Regina desfez o nó que prendia o robe no lugar, sem nada por baixo ela expôs a nudez para a xerife, mordeu o lábio inferior e abriu as pernas, deitando na mesa. A loira puxou uma cadeira, sentando-se em frente às pernas abertas da prefeita.

— Parece delicioso — ela murmurou, deslizando as mãos no interior das coxas de Regina.

Regina abriu um sorriso sensual, arqueando as costas sobre a mesa, os seios redondos chamando a atenção. — É um jantar especial para você — ela praticamente gemeu —, um agradecimento por todo o trabalho duro que você vem fazendo por essa cidade, xerife. — Cada movimento, por mais leve que fosse, parecia performático, os braços posicionados acima da cabeça, o modo como o peito subia e descia, a respiração ofegante, os olhares, ora inocentes, ora sensuais, que ela lançava para Emma. Ela colocou um pé em cada ombro da loira e Emma experimentou o que estava sendo servido.

Cada vez que ela experimentava, ela sempre parecia querer mais. Ela se abaixou sobre o sexo da prefeita, roçando o nariz primeiro no local, o cheiro de Regina invadiu seu nariz. Ela sorriu, apertado as mãos nos quadris da mulher, a língua passeou levemente contornando o sexo da morena. Ela passou a língua ao redor do clitóris, antes de o estimular diretamente.

A mão esquerda de Regina espalmou a mesa, a mão direita, ainda acima da cabeça, arranhou o tampo da mesa. As coxas se fecharam um pouco em volta da cabeça de Emma, fazendo a loira soltar uma quase risada, a respiração servindo de estímulo. Emma fincou dedos fortes nas coxas da outra, penetrando a mulher com a língua, entrando, saindo e sugando. Quando Mills se mexeu outra vez, as mãos de Emma apertaram a lateral de sua bunda, o rosto ainda entre suas pernas, não demorou muito para Regina gozar.

Emma se levantou, espalhando beijos pela barriga da mulher. — Emma, me leva para a cama — a morena ronronou. Regina cruzou as pernas em volta do corpo da mulher, e com um movimento rápido, Emma ergueu Regina da mesa, os braços em volta dela, Regina também abraçou os ombros da loira.

Carregando a prefeita, a loira subiu as escadas, indo para o quarto, dessa vez a porta permaneceu aberta, luzes acesas. Ela soltou Regina na cama e quando fez menção de tirar a própria camiseta, Regina a parou. — Eu faço isso. — Ela puxou a blusa, desabotoou o sutiã, ainda em frente à Emma, ela se abaixou, e subiu outra vez, dessa vez lambendo a loira da barriga aos seios.

Regina se ajoelhou na frente de Emma, desamarrando as botas, tirando uma de cada vez, depois ela partiu para a calça, puxando ela para baixo, a boca se arrastou pela coxa da loira enquanto a peça de roupa descia, a calcinha vermelha foi a próxima, se juntando a pilha de roupas no chão.

A prefeita abraçou os joelhos de Emma e olhou para cima com olhos tão escuros, queimando feito brasa. — Estamos sozinhas em casa, essa noite eu quero que você me faça gritar.

Emma soltou um gemido rouco, puxou os cabelos da mulher para que ela ficasse de pé e a empurrou sobre a cama. Swan chegou a apoiar um joelho no colchão, mas antes de se deitar, Regina murmurou. — Abre a terceira gaveta do closet e escolhe um brinquedo pra você usar.

A frase pegou a loira de surpresa, ela pareceu pensar antes de ir conferir, mas acabou obedecendo. Abrindo a terceira gaveta do closet, ela encontrou um lençol, que parecia servir para esconder o que estava por baixo. Se desfazendo do lençol, Emma deu de cara com uma coleção de brinquedos sexuais, simplesmente qualquer coisa parecia estar naquela gaveta: vibradores, dildos, algemas, chicotes, algumas coisas ela nem sabia o que eram… Ela encontrou um dildo em formato de tentáculo e julgou o objeto, devolvendo para a gaveta.

— Emma! — A voz irritada de Regina a chamou. — Anda logo.

A xerife escolheu um strap-on, o colocando antes de chegar no quarto. A prefeita soltou uma risadinha quando viu, se espreguiçando deitada na cama, ela deu um tapinha no colchão e abriu as pernas. Emma se deitou sobre ela, encaixando a ponta do dildo em sua entrada, apenas a ponta, entrando e saindo, até invadir a mulher com força, fazendo Regina gemer alto. Ela ajeitou a posição, um joelho apoiado no colchão, o ritmo começou lento, a mão de Emma agarrou um punhado de cabelos negros, ela acelerou os movimentos, metendo com força, os gemidos de Regina aumentaram.

— Você é minha? — Emma perguntou em êxtase.

— Sua. — Ela gemeu rouca, confirmando.

— Só minha — a língua correu pelo pescoço da prefeita, sentindo a mistura de gostos: Mills, suor e sexo. — Só eu fodo você assim.

— Só você — Regina gemeu.

Algumas vezes Emma beijava o pescoço de Regina, ainda se movimentando dentro dela, a mão saiu dos cabelos, acariciando o corpo da mulher, os dedos brincaram com os mamilos endurecidos. Então, ela diminuiu a velocidade ao perceber que Regina estava satisfeita, saiu de dentro dela, se deitando ao seu lado na cama.

Minutos de silêncio, até Regina se deitar de lado. — O que eu faço com você agora? — Ela perguntou olhando para a loira.

— Me chupa — Emma pediu, quase exigindo.

Regina sorriu, o som leve de risada escapou de seus lábios, do jeito que ela fazia quando algo a surpreendia, gostando da safadeza.

Ela tentou ir para o meio das pernas da loira, chegando a tentar tirar o strap que ela usava.

— Não. — Emma agarrou o queixo da mulher, se levantando da cama e fazendo Regina repetir o mesmo.

A xerife ficou de pé, Regina demorou algum tempo para entender o que a loira queria. — Quem diria… — ela falou com um sorrisinho ao entender.

A morena se ajoelho na frente de Emma, abocanhou o falo de borracha, sentindo seu próprio gosto, a boca indo em voltando, em um boquete performático. Emma agarrou os cabelos negros, mas ela não forçou a cabeça da mulher, os dedos apenas se embaraçando nos fios.

Por algum tempo, Swan permaneceu olhando para baixo, ela estava ficando tão molhada com a cena que quase se sentia constrangida, a respiração pesada ao ver Regina de joelhos para ela. Quando Mills levantou o olhar, encarou olhos verdes que pareciam mais escuros, os joelhos de Emma estremeceram, então ela caiu sentada na cama.

Regina sorriu, satisfeita pela reação que conseguiu mesmo mal tocando em Emma. Por um momento ela apoiou o rosto na coxa de Emma, puxou a mão da loira e deu um beijo na palma. Em seguida ela se levantou, sentando no joelho da loira, jogou os braços em volta dos ombros e lhe deu um beijo acalorado.

Regina fez menção de… retribuir a loira, as mãos deslizando para o meio de suas pernas.

— Tudo bem se acabarmos por hoje? — Swan perguntou, um pouco insegura.

Regina parou, um pouco confusa. — Claro, mas por quê?

— Eu queria ser a única… — ela parou, pensando em qual frase usar.

— Você queria ser a única comendo hoje? — Regina ajudou.

— Isso. — Emma sorriu aliviada. Naquela noite, a única coisa que ela queria era Regina por baixo dela, só isso era suficiente. — Tudo bem para você?

— Tudo ótimo. — Regina gemeu, espalhando beijos no rosto de Emma. — Eu tenho todo o tempo do mundo para fazer o que quiser com você — ela sussurrou. — Ah, eu fiz um jantar para você — Regina sorriu —, dessa vez estou falando de um modo gastronômico. Espera aqui que eu vou trazer no quarto. 

Antes de sair, Regina passou no banheiro, quando voltou a aparecer, estava novamente em seu robe. Enquanto esperava, Emma resolveu arrumar a bagunça do quarto.

***

Regina demorou para voltar ao quarto, mas quando chegou estava carregando uma mesinha portátil, feita para comer na cama, tentando equilibrar tudo em cima dela. Havia um único prato, recheado com macarronada, duas taças e embaixo do braço ela tentou equilibrar uma garrafa de vinho. Quando viu a mulher, Emma, agora vestindo apenas uma camiseta e calcinha, correu para ajudar, tirando a mesa de suas mãos e posicionando no meio da cama.

Sentarem-se uma na frente da outra, pernas cruzadas no colchão. Regina abriu o vinho tinto e encheu as duas taças, depois enrolou macarrão no garfo e levou até a boca de Emma. A loira ficou meio chocada pela quantidade de comida, até Regina pegar outra porção e levar aos próprios lábios, Emma percebeu que elas dividiriam o prato, em uma imitação de “A Dama e o Vagabundo”, o prato até continha almondegas e queijo ralado.

— Hmm, está delicioso — Emma falou, depois de engolir e tomou um gole de vinho. — Não mais do que você — ela completou com um sorriso safado.

Regina sorriu, fincando o garfo em uma almondega e dando para a loira. Elas continuaram nisso, até o jantar e o vinho acabarem.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me falem o que acharam.


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