História Sexlog - Casal Da Porra

Point Of View Lauren

– E agora? Faz alguma coisa! – digo enquanto corro pelo quarto em busca de alguma roupa.

– Eu? A vó é sua, se vira! – Camila rebate e corre para o banheiro, se trancando lá.

Que filha da p... Calma, respira... 1... 2... 3...

– Lóren, filha, você está aí? – ouço batidas na porta e olho para a maçaneta que começa a rodar – Por que a porta está trancada, você sabe que eu não gosto disso!

Pego as máscaras que ficaram jogadas na cama, fecho o notebook e visto uma camisa da Camila que estava jogada no chão, corro para porta e abro-a.

– Oi vó, desculpa, é que... É... – começo a gaguejar quando vejo minha avó fechar a cara e cruzar os braços – É que eu estava trocando de roupa e sempre tenho essa mania de trancar a porta.

– É mesmo? Ingraçado que você está aqui há duas semanas e nenhuma das vezes você tinha trancado a porta! – engoli em seco – Olha aqui Lóren, eu sempre deixo você vim pra cá pra minha casa porque sei que em Miami as coisas são barra pesada para você, mas se eu souber que você anda aprontando alguma coisa por aqui, eu vou começar a acreditar no que sua mãe diz.

– Desculpa vó, eu juro que não vou mais trancar a porta e não se preocupe com o que Clara diz, você sabe que ela exagera em tudo – digo já sentindo minha garganta fechar, pois minha avó é única pessoa que ainda se importa comigo - depois de Camila -, e ela é a última pessoa da qual eu quero magoar.

Por causa dos problemas com meus pais, Angelica – minha avó – sempre me acolheu nas piores horas e momentos da minha vida. Quando decidi sair de casa, motivos quais eu prefiro não lembrar, minha avó foi a pessoa que quando mais precisei estava ali. Por isso, tenho tanto medo de decepciona-la, mesmo que fosse impossível ela descobrir das coisas que andei tramando desde que cheguei nesse país de cores e climas.

– Tudo bem, filha. Só me preocupo com você e Clara anda ligando direto pra cá. Ela ainda está muito brava por eu sempre fazer suas vontades. – revirei os olhos sem poder me conter. – Clara ainda se preocupa com você, apesar dos fatos acontecidos, ela ainda é sua mãe. Não acha que seria bom você dá uma oportunidade para vocês duas?

– Não querendo ser rude, mas eu sou infinitamente agradecida pelo o que a senhora fez por mim e ainda anda fazendo vó, mas... Será que poderia evitar falar nela enquanto eu estiver aqui, venho para o Brasil justamente para encontrar um pouco de paz na minha vida.

– Tudo bem filha, me desculpe. – ela deu um breve sorriso, mas logo seus olhos caíram para meu quadril e ela arqueou as sobrancelhas – Por que está vestindo somente blusa? E ainda por cima a blusa da Camila?

– Arm... Força do habito.

– Sabe que você fica lindinha vestindo a roupa dela? – eu fiquei sem graça rapidamente, afinal, o que a minha avó estava querendo dizer com aquilo? – Eu shippo!

– VÓ! – falei meio alterada por sentir minhas bochechas esquentarem – Nada vê, tipo... Nada vê, cara.

– Own, você ficou vermelhinha, que gracinha. – ela tentou apertar minha bochecha, porém, eu segurei suas mãos e a “expulsei” do quarto. Ainda ouvindo sua risada após fechar a porta.

“Eu shippo”, eu repetiu o que minha avó disse na minha cabeça e ri revirando olhos.

– Nada vê, vovó está caducando.

– Vou contar pra Angelica que você a chamou de caduca. – vi Camila saindo do banheiro já completamente vestida e tomada banho.

– Sai daqui, sua gorda! – resmunguei quando ela se jogou em cima de mim, me abraçando e encaixando seu rosto em meu pescoço.

– Gorda e gostosa, tá meu bem? – se arriscou no sotaque brasileiro e eu ri sem me conter.

De tanto Camila conviver comigo desde pequena, eu a ensinei a falar português. Apesar dela ainda se enrolar pra falar algumas gírias e algumas palavras, ela se saiu muito bem falando o velho português. Fala que nem gringo, meio Portugal, mas dá pra entender e rir também. Já ela, vem me ensinando de vez em quando a falar espanhol. Já que a mesma é cubana e tem puro sangue latino. O que a torna um perigo no Brasil, principalmente aqui no Rio.  

– Você é uma piada mesmo, Camz.

– E você está cheirando a sexo, vai tomar banho sua porca! – se jogou ao meu lado na cama e eu peguei o travesseiro e taquei nela antes de pular da cama e ir para o banheiro tirar o cheiro de gozo que Camila deixou em mim.

Dia seguinte...

Já era noite quando eu e Camila chegamos em casa. Morávamos em um apartamento, que fica localizado em Copacabana, em frente à praia. O que faz eu e Camila ficar a maior parte do tempo por lá. Aproveitando nossas belíssimas férias.

Minha família sempre foi uma família humilde - o que não durou muito - que começou literalmente do zero, com um mero sonho e que com muito esforço, conseguiu fazer uma pequena lojinha em Miami crescer a ponto de abrir outras lojas enormes em países diferentes. Porém, o que o dinheiro não faz com as pessoas, não é? Quando minha mãe assumiu o controle das lojas Jauregui, tornou-se o pior tipo de pessoa, mesquinha e do tipo que adorava exibir a “família perfeita”.

Como se nós fossemos uma família.

Isso logicamente não durou muito tempo, meu pai já não aguentava o exibicionismo e egocentrismo de Clara, o que resultou em um divorcio. Porém, isso nem afetou a minha mãe, já que a mesma fez questão de jogar na cara Michael que estava “fodendo” com um estagiário - que provavelmente deve ter a idade pra ser filho dela - e ele não faria a menor falta pra ela. Ela não sentiria falta de um “fracassado”. Palavras de Clara Jauregui. Esse é o tipo de pessoa que minha mãe se tornou, uma vergonha para Angelica, porém, um orgulho para o resto da família que era como ela.

Desde essa época, eu não vejo meu pai, pois ele literalmente me abandonou e eu fui obrigada a crescer com um homem grotesco e nojento, que minha mãe namora. Porém, ao atingir meus 15 anos, não pensei duas vezes em fugir de casa e nunca mais voltar. Resultando em várias controvérsias com minha mãe.

E hoje me encontro aqui. No Brasil, com duas pessoas maravilhosas e tendo meu pequeno momento de felicidade e mordomia.

– Será que já temos muitas notificações? – Camila perguntou assim que entramos no meu quarto.

Sim, nós dormimos juntas. Pois o apartamento da minha avó, apesar de ser luxuoso, só tem quatro cômodos. Cozinha. Sala. Dois quartos. O da minha avó e o meu, então Camila dormia comigo. Como uma boa melhor amiga. Só amiga. [N/A: ��].

– Não sei, vamos ver isso agora. – sentei em frente a minha escrivaninha e abri o notebook.

Digitei Sexlog e logo encontrei o site de cara. Afinal é a maior rede social de sexo casal do Brasil, não é muito difícil de encontrar. Entrei na minha conta e logo encontrei mais de mil notificações.

– TAKI PARIU! – Camila gritou ao meu lado e eu fiquei boquiaberta.

Já tínhamos mais de 200 Tokens na nossa conta e ainda não tínhamos feito quase nada.

– Taki pariu mesmo, olha o tanto de gente. Senhor! – enquanto eu rolava a barra da pagina e via os comentários e as propostas, uma me chamou atenção.

@casaldporra comentou: Olá, tenho interesse. Pago a quantia que quiser.

– Uh, essa daí é interessante. Clica no perfil vai! – eu cliquei e minha boca quase encostou no chão de tão incrédula que fiquei. O nome do usuário faz mesmo jus ao nome. Elas eram literalmente um casal da porra. – Misericórdia. Me deu até calor agora. – ouvi novamente Camila se pronunciar.

– Caralho, olha isso... – sussurrei ao ver uma das fotos do casal.

– OH MY GOD! Ela usa piercing no mamilo!! SO SEXY!

– Abaixa o pinto aí, Camila! – falei brava ao ver a animação da minha amiga ao ver as fotos quentes do casal.

As putas até que eram bonitas... E fotogênicas. Ok, elas eram gostosas.

Em uma foto postada recentemente, dizia o seguinte:

“Casal ela/ela, casadas há 10 anos, discretas, em busca de mulheres e casais Bi, onde o homem curta inversão também. Gostamos muito de sexo então se você curte e tem respeito pelo próximo, já temos algumas afinidades. Procuramos aventuras reais com casais, se você não está preparado, não peça para nos adicionar. Queremos pessoas depiladas e higiênicas. Sigilo é fundamental e claro, respeito também. Normani (morena) 37 anos e Dinah (loira) 34 anos. Quando for nos convidar para algo se dirija ao casal, afinal somos um casal e só saímos juntas. Se for troca de casais, que seja mulher que realmente goste de chupar e ser chupada por uma mulher. Sem frescuras. Não queremos mulher somente passiva. Exigimos que o homem do casal seja carinhoso na hora H. Somos ativas e passivas as duas! Não beijamos homens. Não adicionamos homens solteiros. Por favor, não insista”.

– Nossa, elas são bem exigentes, não? – perguntei.

– E daí? São gostosas!

Revirei os olhos com o comentário sem nexo de Camila, afinal ela só estava dizendo aquilo por causa dos peitos enormes que aquelas putas tinham.

– Whatever…

Nós analisamos com cuidado o perfil delas e pudemos ver que era um típico perfil considerado “top” do site. Tinha milhares de visitantes e só pelos comentários se podia ver que elas ganhavam milhares de reais ali.

– A gente vai aceitar, não é? – Camila perguntou, piscava rapidamente e mordia os lábios, sinal claro de ansiedade.

– Não sei, tem várias propostas boas.

– Mas eles não são tão gostosas quanto elas.

– E o que tem? Se eles pagarem bem, não custa nada, não é?

Camila bufou e foi para cama, se jogando ali.

Eu ainda fiquei vendo as propostas, uns queriam encontro real, outros queriam webcam, uns queriam pagar pra apenas verem a gente se “comer”. Outros queriam nos foder e etc. A maioria eram casais héteros sem graça, o que me deixava meio desanimada.

Ainda lendo algumas mensagens dos nossos visitantes e achei uma que chamou bastante atenção:

@amador69:

Oi lindas, boa tarde!

Nosso sonho é encontrar casais como vcs, lindas e sensuais, para realizar muitas fantasias caso haja finalidade.

No nosso caso, eu não me importo nem em participar desde que possa apreciar duas deusas como vcs devorando minha esposinha deliciosa.

– Camila, se liga nesse. – a mesma veio se arrastando até meu lado, curvou-se e cerrou os olhos diante da tela do notebook.

– Já verificou o perfil, dele?

Neguei e cliquei no ícone da foto de perfil. O perfil era ele/ela. Na descrição dizia que ele gostava que os outros pegassem a mulher dele enquanto ele apenas observava.

– Hm... Voyeur... Interessante. – digo enquanto observo as fotos do casal. Eles também não mostravam o rosto, pelo visto os melhores perfil’s do site não mostravam o rosto.

– A gente disse que iria apenas transar entre nós duas... – Camila murmurou ao meu lado.

– Ah, mas... Seria legal sair com outras pessoas, não? Principalmente esse daqui... – voltei a olhar as fotos diante de mim.

Ele era tinha corpo de galã de novela. Sarada e tinha barba, tatuagens, o que deixava seu corpo ainda mais chamativo. Já sua mulher, tipo um corpo bem definido. Loira. Gostosa.

– Puta que pariu, precisamos pegar esses daqui, olha isso porra... – digo boquiaberta ao ver uma foto super sexy do casal.

– É... Realmente, esse daqui também é interessante.

Só de ouvir o tom de voz da Camila, já percebi que ela não estava gostando. O engraçado que quando eram aquelas duas peitudas, ela estava todo animada, agora quando envolvia macho no meio, a bicha fica toda fresca.

– Qual é, Camila? Se fosse aqueles projetos de atrizes pornô, você até pau duro agora. Mas quando eu me interesso por um casal que tem homem no meio, tu fica com esse teu cú doce aí.

– Mas elas são melhores que eles.

– Então temos um impasse aqui, pois eu acho eles melhores. – cruzei os braços e olhei para ela com desdém.

– Ok, primeiro precisamos saber exatamente o que eles querem.

Assenti e mandei mensagens para ambos, dizendo que tínhamos interesse também. Porém, que éramos novas ali e ainda não sabíamos como aquilo funcionava direito.

O primeiro a responder foi o casal das peitudas.

@casaldporra:

Oferecemos uma boa quantia de tokens se ambas aceitarem fazer troca de casais. Minha mulher (Normani), ficou bem interessada no pau da sua namorada. Apesar dos meus dedos serem maiores, ela ficara bastante satisfeita em fazer anal enquanto eu fodo a garota da lingerie vermelha.

Eu soltei uma gargalhada alta quando li a parte dos dedos e Camila fechou a cara na mesma hora.

– Tem certeza quer fazer com elas depois disso? Pauzito... – debochei, jogando minha cabeça para trás numa risada alta.

– Se foder, Lauren, quero ver se tu ainda vai rir quando a loira arrombar essa tua bocetinha apertada com os dedos enormes dela.

– Nem é tão grande assim...

– Não... Você olhou a foto delas direito? – eu balancei a cabeça e abri a aba que tinha deixada aberta delas.

Rolei por algumas fotos e vi uma que mostrava bem a mão da loira.

– Mercy... – murmurei horrorizada.

– Quem está rindo agora hein? – Camila gargalhou e como ela estava em pé do meu lado, eu dei uma cotovela em seu membro. – AIN, SUA PUTA! – ela gemeu alto enquanto se curvava e cobria o membro com as mãos. – Porra, porra... Pensa que não dói? Caralho!

– Fica calada, pauzito!

Ela foi mancando até a cama e jogou ali, choramingando.

Porém, eu estava ocupada demais pensando em qual dos dois nós aceitávamos ter uma boa noite/dia/tarde de foda.