Point Of View
Im Nayeon
A aluna nova... Ela chegou na sala de aula com passos confiantes, aquele olhar que pairava por cada pessoa da sala era matador. Ela olhou pra mim, eu simplesmente sinto meu corpo congelar, a sensação é incrível, e como se não bastasse, eu sempre estou excitada, apenas por ela, e apenas por aquele olhar.
Mal da pra imaginar que, depois de tanto tempo sendo amigas, depois de tanto tempo se conhecendo, desde que S/n chegou naquela escola, eu não conseguia mais me segurar. Todas as noites, todos os dias, todas as tardes, quase todas as manhãs, eu-só-pensava-nela. Mesmo querendo não demonstrar, até por que eu não sabia de sua sexualidade, bom... S/n passa mesmo uma energia bem hétero, mas isso eu pensava antes de ver, antes de vê-la olhando para outras garotas.
A forma que ela secava outras garotas olhando diretamente para a bunda delas, isso me deixava extremamente puta da vida. Mas, ao mesmo tempo feliz em saber que, de hétero, S/n não tinha nada. E foi por saber disso, que todas as vezes em que eu pensava nela, a noite, a tarde, quase todos os dias e quase todas as manhãs, eu passei a pensar nela de forma mais... Hum... Mais... Uma forma muito melhor por assim dizer.
Não dá pra evitar, como eu disse, eu não consigo me controlar, eu espero que você nunca saiba disso S/n, mas quando eu te conheci, e até mesmo hoje em dia, não teve um dia que eu não me masturbei pensando em você.
Mas por favor, eu sei, sei bem que era o que você fazia. S/n você é tão pervertida, eu nunca imaginaria você vendo outras das nossas amigas com uma malícia a mais. Só que mais uma vez, eu me surpreendi, vendo você olhando para os seios da Momo no vestiário, e rápidas olhadas nas coxas da Sana. Eu me perguntava se você me encarava assim também, mas todas as minhas dúvidas foram embora, quando ficamos sozinhas naquele quarto, naquele dia...
Ah eu tenho tanto orgulho de dizer que eu tirei a sua virgindade, usamos tantos brinquedos, você gemeu tão alto que até hoje eu não esqueço a maneira de como você o fez. Eu te machuquei um pouco no começo, mas foi preciso, eu te fiz uma mulher de verdade, e não pode negar que gostou, eu sei. Sei também o suficiente pra dizer que aquelas garotas não vão tirar você de mim, e pode não parecer, mas talvez eu seja a vilã dessa história.
Sana:- Nayeon! Não está me ouvindo chamar?! - eu olhei para o lado, vendo Sana caminhando até mim no sofá, parecendo está com raiva. - você vai morrer de fome ou vai vir comer? - perguntou.
Nayeon:- dá próxima vez fala mais alto, amiguinha Sana. - digo indo até ela e colocando meu braço envolta de seu pescoço, guiando ela junto comigo para a cozinha.
Sana:- ah antes que eu me esqueça, S/n me mandou mensagem. Disse que talvez não virá hoje pra cá, o motivo eu não sei, mas ela disse que outro dia podemos sair juntas ou coisa do tipo. - Sana suspirou.
Nayeon:- que vontade de matar ela. - digo.
Sana:- não seja tão do mal. - diz.
Nayeon:- não estou sendo do mal, estou abrindo meu coração.
S/n, a cada dia que passa você vem ficando mais misteriosa. Eu não quero de jeito nenhum pensar que você pode estar fodendo com outra pessoa, principalmente com aquelas duas mulheres, em especial, aquela com os cabelos pretos. Droga, eu não vou deixar que ela arranque seu coração de mim em tão pouco tempo.
Narradora
_Mãe! - o suor escorria de sua testa enquanto corria. S/n chegou bem perto de sua mãe, que estava de costas, colocando a mão em seu ombro a virando para si.
_M-Mas o que...?! Garota! Me solta! - a mulher furiosa retirou a mão de S/n de seu ombro, caminhando para longe dela.
_Me desculpa! - após se confundir achando que sua mãe era essa mulher desconhecida. S/n continua a correr por todo o aeroporto, em busca de Jennie, Lisa e sua mãe.
Enquanto isso, Rosé e Jisoo acabam de entrar no aeroporto.
_Como ela saiu do carro tão rápido?! - Jisoo se questiona em voz alta, logo, Rosé a respondeu.
_É um corpo jovem. Vem, vamos por ali! - diz Rosé, andando em passos rápidos do lado oposto a qual S/n foi.
No momento em que todas estavam perdidas, procurando umas as outras, IU faria finalmente a sua escolha.
_Não. Agora saiam antes que eu seja obrigada a chamar os seguranças. - dizia Ji-Eun, deixando Jennie e Lisa de queixo caído.
_Es-Espera! Espera! Você não pensou direito! Por favor IU! Nós estamos aqui justamente para consertar as coisas. Você precisa entender o nosso lado! - disse Lisa, se aproximando de IU.
_Fique bem longe de mim. Eu literalmente não estou mais suportando vocês. E se querem saber, eu nunca vou mudar a minha palavra. Esqueçam a minha filha, e essa conversa acaba aqui. - IU deu sua última palavra, se virando e caminhando para longe das meninas.
Antes que Lisa pensasse em tentar algo para convence-la, Jennie acabou tomando uma decisão precipitada. Passando por Lisa e agarrando o braço de IU, não com muita força, mas o suficiente para a mais velha parar e encarar a Kim.
_Escuta, você precisa nos ouvir com atenção, Ji-Eun. - diz Jennie, olhando em seus olhos. IU tentou puxar seu braço para si, mas foi em vão, já que Jennie fez questão de segurar um pouco mais forte. - a sua filha é uma garota incrível, por mais que não pareça, S/n tem uma mente boa com um coração feliz. E nós quatro, de uns dias pra cá estamos tendo o mesmo sentimento por ela, eu mesma consigo sentir. - Jennie aproximou IU para perto de si pelo braço. - olha, você precisa entender a gente. O que você está fazendo com ela não vai fazê-la melhorar, e sim fazê-la buscar por mais rebeldia e encrenca, e eu digo isso por experiência própria. - diz.
IU encarou Jennie, logo passando seu olhar para Lisa, que olhava aquilo tudo perplexa. Ji-Eun logo mudou de expressão rápido, juntando suas sombrancelhas e finalmente se soltando de Jennie, usando a brutalidade.
_Vocês... - olhou-as de cima a baixo, com desgosto e raiva. - não cheguem mais perto de mim, e eu repito, não cheguem mais perto da S/n, ela é minha filha, e eu decido o que eu mesma farei com ela! - IU trincou os dentes. Deu as costas pisando fundo para longe de Jennie e Lisa.
Suspirando derrotada, Lisa segura o ombro de Jennie, enquanto chegava mais perto dela.
_Fica tranquila, ainda não é o fim do mundo. - sorriu para a amiga, que retribuiu com o mesmo gesto.
Um vulto rápido passou por de trás da Lisa, correndo até IU. Jennie, já reconhecendo a figura, arregalou os olhos surpresa, pronunciando o nome de S/n alto, fazendo Ji-Eun parar de andar, e olhar rapidamente para trás. S/n continuou correndo até finalmente chegar a frente de sua mãe, ficando cara a cara com ela.
_Mãe... - com a voz baixa, S/n a chama.
_S/n. - IU ainda com um pouco de raiva, pronunciou também o nome de sua filha. - o que está fazendo aqui-...? -
S/n de repente caiu de joelhos, esticando seus braços para que conseguisse colocá-los em volta da cintura de sua mãe, a abraçando. Tudo aquilo já atraia a atenção de algumas pessoas, de funcionários até os faxineiros. IU olhou em volta desesperada, aquilo pra ela estava sendo constrangedor.
_Mãe você sabe que eu nunca faria nada pra magoar você... Tudo o que eu fiz foi achando que você poderia concordar por quê... Por quê tudo o que eu fiz com elas me fez feliz, e eu achei que você ficaria feliz por eu estar feliz... - S/n dizia, enquanto seu nariz começava a arder. - mas você ficou brava por saber que eu amava... - Ji-Eun arregalou seus olhos e franziu a testa quando sentiu seu uniforme de trabalho molhado, na altura dos olhos de sua filha.
_S/n- - tentou falar, mas imediatamente S/n a interrompeu.
_Elas vieram aqui especialmente pra falar com você! Pra te convencerem! Mas você continua tratando elas como se fossem nada! E isso me irrita profundamente!... - S/n já começava a fungar e seus olhos pegaram uma coloração avermelhada. - elas não te fizeram nada... Fui eu... - respirou fundo. - eu estou te implorando... Mãe... Você precisa permitir... - S/n começa a usar seus braços para andar a cintura de sua mãe mais forte. - eu quero amar elas... Gostar como eu nunca antes gostei de ninguém... Então... - abraçou mais forte ainda. - eu vou te abraçar aqui...! Eu não vou te deixar sair e ir trabalhar!... - trincou os dentes, deixando que uma gota de lágrimas caísse, enquanto virava seu rosto, deixando ele na barriga de Ji-Eun. - Até você dizer que sim! - falou alto e decidida.
Ji-Eun sabe que S/n não é de chorar, e na verdade, faz literalmente alguns anos que não vê S/n chorar dessa forma, pelo menos não na frente dela. Quando ela era uma criança ainda, chorava por tudo, IU não sabe o que a fez mudar, mas acha até hoje que tem haver com Jessi. E ver S/n dessa forma, de joelhos abraçando ela forte para que não saísse, isso realmente a fez parar... E pensar...
Logo Jennie e Lisa estavam surpresas com tudo aquilo, estavam sem palavras e nenhuma expressão em seus rostos poderia dizer sinceramente o que elas estavam sentindo. E quando acabaram de chegar, Jisoo e Rosé presenciaram toda aquela cena, sem entender absolutamente nada.
Um silêncio absoluto se formou naquela parte do aeroporto, todo ali em volta voltavam a caminhar aos pouco, ignorando aquela discussão entre as seis. Ji-Eun continua olhando S/n chorar ajoelhada, molhando seu uniforme. IU suspirou pesado, odiava a ideia de sua filha estar com quatro pessoas ao mesmo tempo, e ainda por cima serem todas mulheres. Mas... Ela odiava mais ainda ver sua filha chorar.
_S/n levanta... - IU diz logo suspirando, pegando nos braço de S/n tentando levanta-la. - por favor filha... - pediu com uma voz suave e firme. S/n com dificuldades de levantou, fungando e com lágrimas secas em suas bochechas. - não é isso que eu iria querer pra você... E também não é algo que eu vou aceitar. - diz. S/n estava pronta para contradizer, mas foi interrompida. - mas também não posso te prender e te privar de algo ou... - IU olhou para o lado, encarando Jennie, Lisa, Jisoo e Rosé. - alguém... - suspirou fechando os olhos, virando seu rosto para S/n novamente. - você é a minha filha, e eu te amo. Por isso eu vou deixar que você tenha suas próprias escolhas, fique com elas se é o que você preferir. Mas me desculpa, eu jamais apoiarei isso. - falou, chocando todas as cinco garotas.
Agora, com o coração batendo mais rápido, sentindo ele batendo na garganta, S/n não sabia se ficava feliz ou triste. Por um lado, ficaria com as pessoas que ama, fazendo-se feliz. Mas pelo outro lado, não teria a aprovação e o consentimento de sua mãe, que era o que S/n queria, fazendo-a infeliz.
_Você é a minha mãe, e... Mesmo assim, eu não consigo te entender. - sorriu. - me desculpa por te magoar, eu queria que tivesse um jeito menos doloroso disso tudo acontecer. Porém não fui eu que escolhi assim. - pareceu grosseria, mas eram apenas palavras sinceras.
_Eu tenho que trabalhar, estou super atrasada. - IU olhou para as meninas, que assim que encararam IU também, ficaram sem jeito.
S/n abriu os braços, abraçando sua mãe aliviada, não sentido-se totalmente bem, mas isso foi o melhor que conseguiram. Logo após o abraço, Ji-Eun sorriu para S/n, depois se afastando e indo fazer seu dever. A Lee mais nova esperou que sua mãe saísse totalmente do seu campo de visão, para que olhasse para as garotas, sorrindo de orelha a orelha.
Um passo apenas foi dado por S/n, parou quando viu todas as quatro correndo em sua direção, abraçando a Lee fortemente. Mas como dito antes, S/n não se sentia 100%, estava longe disso, ainda tinha um boa parte do seu coração que estava sentindo culpa e remorso. Se sentia a causadora de todo esse problema. A sensação de mal-estar e de angústia estava rasgando a garganta de S/n, mas preferiria não demonstrar, isso apenas causaria mais problemas.
_Sabemos que não está bem, se você quiser ainda podemos conversar. - disse Jennie ao se separarem do abraço. Todas as garotas encaravam S/n, esperando sua resposta.
A Lee apenas sorriu, logo depois passando pelas garotas.
_Não... Tá tudo bem. - olhou para trás. - agora vamos, tenho uma tia para expulsar de casa. - diz, fazendo todas as meninas rirem.
Acha que pode conter os sentimentos para si mesma....
Acha?
Point Of View
Lee S/n
Sana:- ah... Olha só o que o vento trouxe. - disse Sana encostando seu corpo no batente da porta.
Sorrio amarelo subindo o último degrau da sua porta de entrada.
S/n:- oiê... Eu super senti sua falta sabia? - digo. Sana revirou os olhos, logo me dando espaço para entrar em sua casa. - ah eu amo o cheiro da sua casa... Tem cheiro de Sana é muito bom. - falo enquanto tiro meus sapatos.
Sana:- eu odeio quando você fica assim, sínica desse jeito. - esbarrou no meu ombro enquanto andava para chegar na sua sala.
S/n:- seus pais nunca estão em cas- - falava enquanto seguia Sana. Mas quando adentrei a sala fui surpreendida por um corpo se chocando fortemente contra o meu, braços envolveram o meu pescoço. Inevitavelmente eu coloquei meus braços e. volta da cintura dela. - N-Nayeon?! - sorri com os dentes enquanto a abraçava.
Ela se soltou rapidamente, o abraço não durou dois segundos. Nayeon socou bem forte o meu braço direito, doeu de verdade.
Nayeon:- você é uma escrota! Eu gostaria de socar a sua cara mas eu não quero estragar o seu rosto lindo! - disse entre dentes enquanto apontava pra mim.
Olhava ela assustada, e mal reparei que atrás de Sana e Nayeon, Momo chegava saltitando e sorrindo.
Momo:- S/a~... - abriu os braços e me prendeu com seu abraço, super forte. - estamos com tanta raiva de você... - falou e logo me soltou, sem tirar o sorriso do rosto.
S/n:- desculpa gente, eu fui para a praia com a minha mãe, eu esqueci de avisar a vocês. Foi muito sem querer, eu juro! - falei. - Nayeon esse soco tá doendo demais, acho que vou infartar. - falei colocando a mão no meu braço, acima da onde ela bateu.
Sana:- não é nem a metade que você merece. - ela cruzou os braços e se virou. Cheguei bem perto e coloquei meu braço envolta de seu pescoço.
S/n:- vamos deixar o ranço de lado. Eu estou aqui agora, podemos aproveitar a noite. - é, eu devo admitir que eu cheguei bem tarde. Já são sete horas da noite. Houve algumas complicações na hora de expulsamos Jessi da minha casa, ela simplesmente não queria sair. Então eu tive que ficar na casa das meninas até minha mãe chegar e resolver tudo isso.
Nayeon:- aproveitar a noite mesmo seria fazer a quatro. - diz passando por nós três e indo até o sofá.
Momo:- não me levem a mal mas não quero perder a virgindade com três fracassadas. - falou enquanto seguia Nayeon.
Nayeon:- isso aí foi maldade.
S/n&Sana:- foi mesmo.
[Minutos depois]
[21:45 PM]
S/n:-... E foi isso. - digo, terminando de conter a minha história, do começo das férias até agora.
Sana:- isso tudo não pode ter acontecido em tão pouco tempo. - disse desconfiada. - mentirosa!
S/n:- não é mentira, eu juro! Aconteceu de verdade. - falei defendendo os acontecimentos da minha vida.
Nayeon:- não gostei, me senti traída. - diz cruzando os braços e olhando para a tv.
Momo:- você e a S/n nem tem nada. - diz, eu concordo.
Nayeon:- não é essa a questão. A questão é que a S/n esqueceu que gosta de mim! - falou.
Sana:- iih... Vazou Nayeon Tóxica. - disse me fazendo rir.
Nayeon:- bom... Pelo menos eu sei matemática básica. - disse abrindo seus braços, colocando em cima das almofadas do sofá. As bochechas de Sana atingiram uma coloração vermelha.
Sana:- eu sei matemática básica pra sua informação! - apontou pra Nayeon. - mas pelo menos não fui eu que tentei paquerar o professor pelo Facebook com um nome falso! Só pra ganhar pontos em ci-ên-cias! - Nayeon rapidamente levantou do sofá.
Nayeon:- como você sabe disso?! - diz desesperada.
Momo:- Nayeon, todas nós sabemos disso. - começou a rir.
S/n:- é, só não queríamos te fazer passar essa vergonha. - comecei a rir junto com as meninas.
Momo:- Noeyan HAHAHAHAHA! - rimos mais ainda quando Momo nos relembrou do nome falso que Nayeon usou.
Sana:- é literalmente o nome dela ao contrário... - continuamos rindo enquanto Nayeon apenas estava séria. A mesma se jogou no sofá, cruzou as pernas e os braços.
Nayeon:- não vejo graça. - diz simplesmente.
Depois de alguns segundos paramos de rir. Pedimos desculpas, mesmo ainda rindo um pouco. Até por que se fossemos nós naquela situação a gente não ia gostar.
S/n:- ah isso foi bom... Eu precisava rir assim. - digo e me espreguiço, jogando meus braços pra cima. - eu quero dormir. - digo olhando para Sana.
Sana:- agora? Parece tão cedo. - diz pegando seu celular e olhando as horas. - oh...
Momo:- é, realmente eu estou com um pouco de sono já.
Sana:- como vocês querem dividir os quartos? Só tem apenas o quarto dos meus pais, que ninguém irá dormir lá, o meu e um quarto de hóspedes. - explicou largando o celular ao seu lado.
Momo:- eu e a- -
Nayeon:- eu e a S/n! - diz rápido em um fôlego só, fazendo todas nós arregalar os olhos em sua direção.
Momo:- Sana... - diz assustada terminais sua frase, ainda olhando para Nayeon.
Sana apagou todas as luzes e subimos para o andar e cima. Eu e Nayeon no quarto de hóspedes e Momo e Sana no próprio quarto dela. Eu torço pra Nayeon não tentar nada comigo, infelizmente, eu ainda não sei e não descobri como resistir a ela.
S/n:- boa noite meninas. - falei enquanto via elas entrando no quarto.
Sana:- boa noite, vê se vocês dormem cedo. Eu não gosto de... - não foi possível ouvir e entender o que ela disse no final, já que tinha entrado no quarto.
S/n:- boa noite Momo. - sorri para ela e acenei.
Momo:- boa noite S/a, durmam bem vocês duas. - diz e entrou no quarto, logo fechando a porta.
Entrei no quarto junto com Nayeon, fechei a porta enquanto ela deitava na cama. Logo após isso eu também fui me deitar ao seu lado. Eu tive sorte de ter lembrado em trazer uma roupa pra dormir, mas pra falar a verdade eu devia ter trazido um colete também, Nayeon pode de tudo.
Nayeon:- eu fico muito feliz que você tenha vindo pra cá hoje. Eu estava pensando que não viria. - disse se deitando de lado, apoiando seu cotovelo na cama. Eu continuo deitada, viro minha cabeça para ela e a respondi.
S/n:- ãhm... Sim, eu também não achei que vocês seriam tão boas comigo. Tirando aquelas "boas vindas" que vocês me deram. Foram super grossas comigo. - falei. Levo minha mão para as pontas do cabelo de Nayeon, enrolando-os nos meus dedos.
Nayeon:- tivemos motivos para ficar com raiva de você, mas já passou... - vejo ela aproximar sua mão do meu corpo. - quer dizer, a raiva da Sana e da Momo devem ter passado, eu ainda estou chateada. - ela adentrou com sua mão na minha blusa, acariciando meu abdômen. - não gostei de te ouvir falar daquelas garotas. Você deve achar que era só brincadeira, mas eu não estava brincando. - ela subiu sua mão para o meu busto.
S/n:- Naye- - ela usou a mesma mão que estava no meu busto para pressionar meu corpo, me impedindo de me levantar.
Nayeon:- não, não... Fica aqui, hoje nós vamos aproveitar a noite. - diz se levantando e se sentando em cima da minha cintura, subindo mais ainda sua mão, partindo para os meus seios. - eu amo os seus peitos, são medianos grandes e durinhos... Ah... Eu lembro quando eu chupava eles... Era tão bom... - Nayeon deitou seu corpo no meu, ficando nem próxima do meu rosto.
S/n:- Nayeon eu... Eu preciso que você saia... - digo pegando em sua cintura e tentando afasta-la.
Nayeon:- não me faça terminar o que eu já comecei. - ela aproximou seus lábios do meu. - você gosta delas? Gosta mesmo? Por que se gostasse, estaria se debatendo pra eu sair de cima de você. - sinto ela apertar um dos meus seios, alertando todos os meus cinco sentidos. - você gosta...
S/n:- gosto... Mas não posso fazer isso com elas... - digo, e eu realmente não posso, depois do que passamos, eu não posso deixar tudo ir por água a baixo por um vacilo meu.
Nayeon:- elas nunca vai descobrir se você não contar. Minha boca sempre ficará fechada, e só vai ser aberta pra quando eu estiver chupando você. - senti sua mão dessa vez adentrando o meu sutiã. Sua mão gelada me deixava totalmente sem ar. - não disse que ainda estava chateada por causa da sua mãe? Deixa eu te relaxar um pouquinho... - diz, juntando nossos lábios e inciando um beijo.
Meus olhos estavam bem abertos. Eu realmente não sabia o que fazer, mantenho minha boca parada, estava perplexa com aquilo. Na verdade eu me sentia a pior pessoa do mundo, como eu posso ser assim? Droga eu... Eu sei que isso é errado, mas, se eu prometer pra mim, prometer que essa será a última vez que eu farei sexo com a Nayeon, e mantermos isso a sete palmos do chão, talvez isso possa cair no esquecimento, ninguém nunca precisará saber...
Minha boca começou a funcionar, beijei Nayeon com vontade como se fosse a última vez, e realmente é. Esse beijo não tem o mesmo sentimento que eu sinto quando beijei uma das meninas, mas mesmo assim, era bom. Eu sou mesmo uma pessoa horrível. Nayeon sentou na minha cintura e retirou sua blusa lentamente, enquanto ela o fazia eu passava minha mão, do seu busto até seu abdômen.
Mas... Isso é diferente, eu não sei o que estou sentindo, eu... Eu devo continuar aqui...?
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.