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História Shawn Mendes: Daddy Lessons 2 - O Jantar.


Escrita por: sucksmia

Notas do Autor


📌Maratona dos capítulos já postados.
📌Peço que comentem em TODOS os capítulos, isso é MUITO importante.
📌Capítulos novos todos os dias.
📌Favoritem e adicionem as suas bibliotecas.
📌Amo vocês.

Ps: BENDITA SEJA CALVIN KLEIN!

Boa leitura.🦋

Capítulo 9 - O Jantar.


Fanfic / Fanfiction Shawn Mendes: Daddy Lessons 2 - O Jantar.

Victória Griffin

No domingo de manhã acordei com o grito estridente das garotas que moram comigo. Depois de gritar com elas, e abrir um berreiro por me acordar em plena 06h30 de um domingo, perguntei o motivo de tanta euforia.

Em cima da cama da Sabina tinha uma caixa destinada a minha pessoa. A caixa é preta e tem um “Mendes” bordado em azul na tampa. Assim que abri dei um grito tão histérico quanto o delas.

Era um álbum de fotos do Shawn do jeito que eu pedi. — Fotos dele sem camisa, e somente de cueca. —, eu abracei o álbum com tanta força que meus dedos ficaram brancos. Afinal, não é todo dia que você recebe fotos de Shawn Mendes sem de cueca. (N/a: Bendita seja Calvin Klein, amém!)

— Amiga, você nasceu com a bunda virada para a lua. Que boy perfeito. — falou Anny.

— Já agradeceu sua sogra hoje? Que beldade. — Sabina completou.

— Tirem o olho, suas assanhadas. Esse pedaço de mal caminho já tem dona.

Nós rimos e fomos nos arrumar para ir a faculdade.

Na segunda de manhã Shawn mandou mensagem confirmando nosso jantar. Às 20h00, em ponto. Já pedi folga para Trevor apenas para me arrumar a tarde.

Passei o dia inteiro ansiosa para isso. Eu sei que já saímos diversas vezes há um tempo atrás, mas hoje parece diferente. Talvez seja por quê eu sou uma pessoa diferente.

Quando a tarde chegou, fui ao salão de beleza. Arrumei o cabelo, e as unhas estavam impecáveis; preto fosco. Me sinto linda para matar.

[...]

Vancouver tem vários restaurantes legais, mas, se quiser algo mais sofisticado, tem que ir ao Bacchus's. O restaurante é lindo — paredes com painéis escuros de carvalho, cabines isoladas, toalhas bracas com bicos de renda. E luz de velas. Muitas velas.

É preciso reservar com pelo menos uma semana de antecedência, mas Shawn conseguiu uma mesa em três dias. Ele é o máximo.

E já falei que ele está de terno?

Shawn fica maravilhoso de terno. O paletó azul impecável envolve seus ombros largos, e ele decidiu não usar gravata, então tenho uma visão deliciosa de seu pescoço forte, que espreita por cima da camisa preta.

O garçom nos leva à mesa, e Shawn espera que eu sente primeiro. Em seguida, se acomoda ao meu lado.

— Vamos mesmo sentar um ao lado do outro? — pergunto, com a voz aguda demais. — Isso é... — Tão íntimo. Típico de casais apaixonados, que não conseguem tirar as mãos um do outro.

Shawn estende casualmente o braço sobre o encosto, os dedos em meu ombro nu. Ele me acarencia de leve. Me provocando.

— Isso é...? — ele me instiga.

— Muito agradável. — termino, e ele dá uma risada de quem entendeu direitinho.

Sua coxa está colada na minha, uma tora dura que demostra o quão forte ele está. Meu vestido preto subiu um pouco, e espero que ele não note minhas pernas arrepiadas. Não estou com frio. Muito pelo contrário, na verdade. Sua proximidade e o calor de seu corpo me deixam febril.

— Posso perguntar uma coisa? — pondera ele, insegura, após o garçom listar os pratos do dia e nos servir água com gás.

— Claro. — viro meu corpo para que a gente possa olhar um para o outro. Essa coisa de se sentar no mesmo lado não foi projetada para contato visual.

— Por que fugiu de Toronto daquela forma? — Fico petrificada na mesma hora, o que ele obviamente interpreta de forma equivocada como desconforto, porque se apressa em quase se desculpar. — Bem, eu sei que foi pesado tudo que aconteceu. Eu apenas quero entender.

Pego o copo de água e dou um gole bem demorado. Não é a tática mais brilhante para adiar a resposta, mas é a única em que consigo pensar. Sabia que ele ia acabar perguntando. Pra ser sincera, estou surpresa que não tenha acontecido antes. Mas não significa que eu estivesse ansiosa para esse momento.

— Bem. Hum. É que... — Inspiro fundo e continuo, com a velocidade de uma velocista. — Euestavacommuitomedo.

Uma ruga surge em sua testa.

— O quê?

Desta vez, repito mais devagar, pausando entre cada uma das palavras.

— Eu estava com muito medo.

Shawn pisca. E pisca de novo. E mais uma vez. Sua expressão é uma mistura de surpresa e confusão.

— Medo de quê?

— De me perder. — dou de ombros. — Eu estava confusa foi a primeira coisa que me veio a cabeça; fugir.

— Se perder. — repete ele, apático. — Eu estava lá Vic, eu podia ajudar você.

— Primeiro; você mentiu para mim. E segundo; eu precisava fazer isso sozinha. Precisava me encontrar.

— Okay, eu entendo. — se aproxima e me dá um beijo na bochecha. — A gente vai superar isso, linda. Podemos resolver tudo isso juntos agora. Eu nunca vou desistir.

Não desiste mesmo. Caso contrário, não estaríamos aqui neste restaurante megarromântico agora, aninhados um ao lado do outro, nesta cabine.

— Falando nisso. — sua expressão escurece, ligeiramente. — Como vão as coisas entre você e Lauren?

Sinto a tensão percorrer minha coluna.

— Quer dizer, depois que ela mentiu para mim a vida toda e arrastou outras pessoas, inclusive você, naquele fatídico dia?

Ele sorrir.

— Você chama de dia fatídico? Eu chamo de manhã fatídica.

Desatamos a gargalhar, e uma parte de mim encontra um consolo peculiar em ser capaz de rir de um dia que me fez sentir tão enganada. Tão rejeitada. Mas já passou. Shawn mais que provou o quanto lamenta o que aconteceu e o quão sincero é o respeito de começar do zero.

— Camila me ligou outro dia. — admito. — A gente conversou, e ela pediu desculpas. Eu disse que talvez pudesse dar outra chance, mas que quero fazer isso no meu ritmo. Ela concordou. — Ele fica em silêncio. — O quê? Você acha que eu não deveria?

Shawn parece pensativo.

— Eu não sei. Não queria que magoasse você de novo.

— Eu também não, mas cortar Camila da minha vida parece...errado. Ela foi uma mãe maravilhosa, apesar de ter mentido.

Conversamos um pouco mais sobre como as coisas estavam indo, e Shawn me falou um pouco mais sobre a sua família e a infância em Pickering. Fiquei surpresa com a completa falta de silêncios constrangedores. Todo encontro tem sempre sempre pelo menos um momento assim, mas Shawn e eu não parecemos ter esse problema. Só paramos de falar quando o garçom anota nosso pedido e quando entrega a conta.

Duas horas. Mal posso acreditar quando vejo isso no telefone e percebo quanto tempo ficamos aqui. A comida estava fenomenal, a conversa, divertida, e a companhia, absolutamente incrível. Depois de terminamos a sobremesa — uma torta de morango maravilhosa que Shawn insiste em dividir comigo —, ele nem sequer me deixa ver a conta. Simplesmente enfia um maço de dinheiro na capinha de couro que o garçom colocou na mesa, desliza para fora do banco e estende a mão.

Eu aceito, me desequilibrando momentaneamente nos saltos enquanto me ajuda a ficar de pé. Minhas pernas estão bambas e me sinto tonta. Não consigo parar de sorrir, mas estou satisfeita de ver Shawn ostentando o mesmo sorriso bobo.

— Isso foi bom. — murmura.

— É, foi.

Ele entrelaça nossos dedos e os mantém assim durante todo o caminho até o carro, onde solta minha mão com relutância para abrir a porta para mim. Quando senta no banco do motorista, nossos dedos se entrelaçam de novo, e ele dirige só com uma das mãos o trajeto inteiro de volta para o Campus onde eu moro.

A postura descontraída só vacila quando ficamos de pé, diante da minha porta.

— E aí, como me saí? — ele pergunta, a voz rouca. Dou um risinho.

— Quer uma análise de desempenho do nosso encontro?

Shawn passa a mão pelo cabelo castanho, mas nervoso do que eu já mais vi.

— Mais ou menos... Faz séculos que não saímos, tenho medo de falhar com você. — Suas bochechas se tingem do tom mais lindo de vermelho.

Deus do céu, quero passar os braços em volta dele e apertar essa fofura toda até dizer chega. Em vez disso, finjo meditar sobre o assunto.

— Certo, bem, sua escolha de restaurante? Dez. Cavalheirismo? Você abriu a porta do carro para mim, então é dez também. Conversação? Nove.

— Nove?

— Tirei um ponto por me dizer o nome da sua irmã só agora.

— Tudo bem...

— Carinho? Dez. Você passou o braço à minha volta e segurou a minha mão, o que foi bonitinho. Ah, e o último quesito: beijo de boa-noite. Ainda não posso avaliar, mas, só pra você saber, vai sair mais ou menos um, porque você pediu uma avaliação em vez de tomar uma atitude.

— Sério? Estou sendo penalizado por tentar ser cavalheiro?

— Menos dois agora. — provoco. — Suas chances estão ficando cada vez mais remotas, Peter. Logo, não vai...

Sua boca envolve a minha num beijo tórrido.

Pertencimento. É a única coisa que descreve a onda de sensações que me invade. Seus lábios pertencem aos meus. Suas mãos seguram meu rosto, e um calor me inunda, seus polegares acariciando meu queixo. Shawn me beija com um contraste chocante de carinho e excitação. A língua brinca com a minha em um carinho doce, e depois mais um, e então ele se afasta.

— Você me chamou de Peter. — ele diz, a respiração fazendo cócegas nos meus lábios.

— É proibido? — provoco.

Com o polegar, Shawn alisa de leve meu lábio inferior.

— Meus amigos e conhecidos me chamam de Shawn, mas só a minha família me chama de Peter. — seu olhar arde com intensidade. — Gostei.

Sua boca roça na minha de novo, meu coração dispara. O contato mínimo, como uma peça brincando em meus lábios. Ele desliza as mãos por meus braços nus, deixando arrepios em sua esteira. Em seguida, descansa ambas em meu quadril de forma quase casual, só que não tem nada de casual no modo como seu toque faz eu me sentir.

— Vai sair comigo de novo?

Shawn é tão alto que tenho que deitar a cabeça para trás para olhar para ele. Uma parte de mim está tentada a fazer o cara suar, mas não há nada que possa conter a resposta rápida e inequívoca que escapa de minha boca.

— Claro.


Notas Finais


Ai ai... Coração chega esquenta...

See you in the next chapter.


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