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História Sinto Saudades...: Soukoku - Luxúria e Soberba:


Escrita por: NLA_Devil

Notas do Autor


Oiii GALAXIES, faz tempo que eu não apareço, mas para esse shipp eu precisei fazer algo!!. É um shipp de um anime que se chama Bongou Stray Dogs.

Espero que você gostem, e não sei quando irei voltar <3 🌌💙.

< Alguns significados, das coisas que eu coloquei >:

Brat: Vem do BDSM, é um termo, para definir alguém atrevido, birrento ( tradução literária ), etc.

BDSM: É a sigla que denomina um conjunto de práticas consensuais envolvendo bondage e disciplina, dominação e submissão, sadomasoquismo e outros tipos de comportamento sexual humano relacionados. 

Obs: Não contém BDSM, só foi para explicar mesmo, pois tem uma parte que eu uso o termo Brat, e expliquei para vocês não ficarem confusos <3.

Soberba: É considerado um dos 7 pecados capitais, e é uma palavra que se refere ao orgulho, atrevimento, etc.

Luxúria: Também é considerado um dos 7 pecados capitais, e é uma palavra para se referir alguma pessoa/coisa muito sensual, que tem forte desejo sexual, etc.

Capítulo 1 - Luxúria e Soberba:


Fanfic / Fanfiction Sinto Saudades...: Soukoku - Luxúria e Soberba:

P.O.V: Chuuya: Mansão da Máfia do Porto        

Hora: 23:45


Não aguentava mais ouvir aquele nome, o nome que me persegue desde os meus 15 anos, não aguentava os olhares de preocupação dos meus companheiros de trabalho. Mesmo eu não querendo aceitar, sabia que não aguentava esses olhares, pois a única pessoa de quem eu queria um olhar de solidariedade, saiu da minha vida sem ao menos se preocupar. 

Eu estava em meu quarto na mansão que a Máfia tinha, usamos essa mansão para decidir a missão de cada um, mas se quiséssemos poderíamos usar os quartos. O meu quarto era de um tom vermelho sangue, mas algumas partes tinham um tom vinho e preto. Em uma das paredes tinha as minhas facas penduradas, mesmo que eu gostasse de uma específica, às vezes me pegava admirando-as. A iluminação era baixa, não gostava de muita luz, pois irritava os meus olhos, mas em compensação tinha três janelas enormes onde entrava a luz do luar. A minha cama é bem espaçosa, ou talvez, tenha ficado espaçosa, é uma cama de casal king, já que no meu quarto tem lugar de sobra para colocar alguma coisa, é assim, pois não gosto de muita decoração. 

Estava em minha cama, pensando em tudo que tinha vivido nesses 22 anos, e depois de toda dor que eu senti, que eu sinto até hoje, mesmo que meu orgulho diz para eu não fraquejar, ás vezes, chorar, gritar, enraivecer, é algo necessário, foi necessário para a minha sobrevivência, não é fácil olhar para trás, e não sentir dor e raiva. Não sou uma pessoa fácil, nunca fui, mas os meus medos me fizeram uma pessoa mais difícil do que eu já era. Sempre que eu olho para o lado direito da minha cama e vejo que falta ele, aquela angústia me sobe pela garganta. Como eu mesmo disse, meu orgulho é aquele que me salva e me mata todos os dias, eu poderia ligar para ele a qualquer momento, mas se ele quisesse me ligar, já teria feito tal coisa faz tempo. Eu e Dazai somos dois orgulhosos idiotas, mas ele continua sendo mais que eu. 

Eu estava olhando para o número de Dazai fazia uns 30 minutos, meu emocional estava implorando para eu acabar com tudo aquilo, e ligasse o mais rápido possível para ele, enquanto meu racional estava querendo me matar, só por pensar na ideia de ligar para Dazai de merda. Me encontrava desesperado, não sabia o que fazer, então decidi não dar ouvidos às vozes do meu inconsciente. Minhas mãos tremiam e meu coração estava acelerado, eu realmente estava ligando para ele, depois de anos, desde o nosso último encontro. 

- Alô…. Chuuya? - A voz calma e rouca de Osamu, fez com que eu sentisse mais falta do que eu já sentia dele, fez eu me lembrar de palavras que depois de seu sumiço pareciam vazias, como se o arco-íris tivesse perdido a cor. 

- Você sente a minha falta? - Minha voz estava falha e grogue, eu estava chorando, estava fazendo com que os meus sentimentos extravasassem, essa ligação não era só saudades, era raiva, muita raiva pela falta de compaixão que Osamu Dazai sentiu comigo, quando saiu da minha vida sem me avisar, pois assim, doeria menos. 

- Chuuya, esta tarde vai dormir, sei como o trabalho da Máfia é difícil, vai descansar… por favor. - Sabia que doía nele, talvez mais que em mim, mas eu precisava de uma respostas, eu precisava saber… saber se ele continua me amando, mesmo depois de anos. 

- Por favor, não faz meu coração virar uma pétala murcha, eu preciso saber, eu preciso Osamu!. - Eu estava chorando desesperadamente, enquanto gritava, minha garganta doía, meu corpo doía, tudo doía, mas principalmente o peito, onde a falta de ar estava presente, tremedeiras a cada segundo, meu corpo estava suado, eu me encontrava em caos. 

- Eu falo, mas antes se acalme, doí em mim também, mas sei que se você não se acalmar, vai ter uma crise de ansiedade forte, e eu não estou aí para ficar com você, sabe bem disso, não é Nakahara?. - Eu o odiava por estar fazendo isso, ele sabia bem como me bajular, sua lábia sempre me ganhava, não iria ser diferente desta vez, mesmo que essa frase doesse, ele sempre iria saber como ganhar Chuuya Nakahara.  

 - Está mais calmo, sua respiração voltou ao normal. Vamos acabar logo com isso, eu sinto muita saudade de você, de nós, isso é clichê Chuuya, mas é a verdade, eu sinto saudades da sua voz, enquanto você canta minha música favorita, sinto saudades de recitar seu poema, enquanto estou descobrindo mais uma forma de deixar você louco, eu sinto tudo isso, e coisas que não podem ser faladas, só sentidas, como por exemplo, acordar e eu não estar agarrado em seu corpo. - Dazai deixou um suspiro longo sair de sua boca, sabia que não era sua forma racional falando e sim o emocional, e talvez ele iria se arrepender depois, mas iria fazer algo que eu precisava e muito. 

- Dazai, vem para cá, eu preciso de você, por favor vem? - Mesmo que a última parte tenha saído como um sussurro, sabia que o outro tinha escutado, conhecia Osamu o suficiente, para saber disso. 

- Puta que pariu, eu vou, para você estar me chamando deve estar na Mansão, a maioria dos membros estão aí, tem certeza que é uma boa ideia? - Osamu não estava preocupado com ele, o outro era arrogante o suficiente para sempre deixar claro que era mais forte que todo mundo, na verdade, ele estava preocupado comigo e o que poderia acontecer, mas eu estava pouco me fudendo, precisava dele. 

- Osamu!! Eu estou de gargantilha, calça de couro e uma blusa preta social com os 4 últimos botões abertos, eu estou literalmente pedindo para você vir me foder, e você me faz uma pergunta dessas?!. - Claro que sabia dos riscos, mas sempre deixei óbvio sobre meus sentimentos por esse merda, não estava ligando para o que talvez vá acontecer comigo, só queria Dazai na minha cama.

- Não deveria falar nesse tom comigo, sabe que eu não pego leve quando é birrento, eu já estou a caminho, vai saber quando eu chegar. Tchau, Nakahara. - Quando Dazai desligou, fiquei me remoendo por ter ligado para ele, ele nunca gostou do tom de voz que eu usava, mas também nunca reclamou, pois sabia que era um ótimo motivo para transarmos. Ele não aceita, mas ama quando eu sou sarcástico, foi com esse detalhe, que ele se apaixonou por mim. 

 A ansiedade estava a flor da pele, daqui alguns minutos eu estaria de frente com Dazai, estaria na mesma cama que ele, meu corpo estava febril, estava suado e nervoso, era o mesmo sentimento da primeira vez que ficamos, era estranho se sentir assim, mas ao mesmo tempo, era como se fosse a coisa certa de ter sido feita. 

Esperei por uns 40 minutos, onde a cada segundo, eu pensava sobre meu ato, então o tempo passou em fração de segundos. Quando olhei para janela, vi algo vindo em sua direção, parecia uma bolinha de papel, foi quando dei conta de que ele teria chegado. Desci a escada da Mansão correndo, o meu desespero era algo engraçado e irônico, para uma pessoa com a personalidade forte igual a minha. 

- Você finalmente voltou!. - Falei quando pulei em seus braços, estava morrendo de saudades desse abraço que cobria o meu corpo, fazendo-o esquentar. 

- Eii Chibi calma, falei que vinha, mas também senti saudades. - Dazai falava calmamente contra o meu pescoço, um lugar do meu corpo muito sensível.

- Estava com medo, talvez uma aflição, por conta de tudo que aconteceu, é meio difícil eu acreditar em você, principalmente sobre essa questão de voltar para minha vida. - Não iria mentir sobre meus sentimentos, posso ser orgulhoso em vários momentos, mas não quero continuar mentindo para mim mesmo, sobre tudo que já passamos. 

- Nós deveríamos conversar sobre isso, sobre o passado e presente, sobre nós… - Não o deixei terminar de falar, já não estava prestando atenção no que ele falava, mas em como sua boca parecia um imã, onde atraía a minha boca para colar na sua. Nossas bocas não estavam nada sincronizadas, estávamos batalhando por espaço, fazia tempo que nossos corpos não se tocavam. 

Nós dois queríamos continuar o beijo, mas a falta de ar se fez presente, eu estava vermelho e com a boca cortada por conta de Dazai, meus fios laranjas estavam desarrumados. Ele estava meio avermelhado também, mas não chegava perto do meu estado, seus fios marrons úmidos e desajeitados. Nossas roupas estavam amassadas, nossos olhos tinham se encontrado, precisávamos ir para o meu quarto urgentemente.  

Enquanto íamos para o meu quarto, estávamos se beijando loucamente, talvez tenha quebrado algo no meio do caminho, mas agora isso era o menor dos problemas. Quando entramos no meu quarto, tiramos algumas peças de roupa um do outro, Dazai estava me segurando em seu colo, ele apertava minha bunda e minhas coxas, estávamos ofegantes e quentes. O meu quarto parecia menor, comparando antes de ter Dazai aqui comigo, e estava muito quente, como se nossos pecados estivessem sido libertados de uma jaula, e estava ao redor de nós dois. 

- Você tem camisinha e lubrificante? - Dazai me perguntou com a voz rouca, por conta da libido aumentando a cada beijo. 

- Tenho, esta na escrivaninha perto da minha cama. - Falava entre gemidos, sua boca estava marcando meu pescoço, e eu tocava seus mamilos para estimular seu corpo. Os dois estavam necessitados um do outro, mesmo que tenhamos ficado com outras pessoas, nada se compara com o nosso sexo.

Osamu foi tropeçando para a minha cama, isso me fez rir e ele chupou meu pescoço mais forte, como uma de resposta de ´´ Não ri de mim ´´. Ele me jogou na cama, e foi procurar o lubrificante e a camisinha, nesse meio tempo fiquei observando suas costas desnuda, era delirante ver minhas marcas nela, e iria fazer mais, meu ego precisava se alimentar, se alimentar de Osamu Dazai depois de anos.

Dazai se virou e me encontrou encarando as suas costas, seu sorriso malicioso deixava claro suas intenções para esta noite. Ele se colocou em cima de mim, cobrindo meu corpo, a luz do luar cheio batia minimamente em seu rosto, o deixando mais irresistível do que já estava.

- Então você transou com outras pessoas, a sua saudade é perceptível. - Osamu disse com sua voz rouca e sarcástica em meu ouvido, enquanto um de seus joelhos estava pressionado em meu pênis, e umas de suas mãos estava em meu pescoço, que me enforcava levemente.      

- Não se faz de puritano Dazai, transou com quantas?Não é só você que sabe encantar as pessoas. - Nesse meio tempo, derrubei ele na cama e fiquei em cima de seu falo, meu sorriso denunciava meu fetiche por dominação. Quando estava por cima sabia que tinha ele nas minhas mãos, enquanto eu rebolava em seu falo e gemia em seu ouvido. Sua voz sibilando meu nome entre gemidos era algo que o mundo deveria ouvir.

Estava ótimo rebolar em cima de seu falo, mas a minha cueca já estava apertada por conta da minha ereção, precisava tirar a parte de baixo das nossas roupas. Não demorou 5 segundos para estarmos totalmente pelados, estava por cima dele e nossas ereções estavam se tocando, causando espasmos de curto período em nós dois. 

- Não aguento esperar, vou te preparar.. ok? - Dazai me olhou, esperando a minha confirmação, mesmo que isso demorasse uma eternidade. Eu o beijei mesmo sabendo que isso não era uma confirmação direta, depois de finalizarmos, sussurrei um ´ ok ´ para a sua pergunta. 

Ele passou lubrificante em dois de seus dedos, e depois levou até o meu ânus e introduziu dois deles, que me fez arquear as minhas costas, a dor estava insuportável fazia alguns meses que eu não transava, Dazai percebeu isso e começou a beijar meu pescoço, fazendo com que eu me distraísse da dor, que depois de um tempo, começou a ficar prazeroso. Os dedos de Dazai eram longos, então fora fácil achar a minha próstata, os meus gemidos eram incontroláveis, os sons eram audíveis, tentava controlá-los, mas Dazai me estimulava cada vez mais com seu vocabulário sujo, estava quase chegando em meu ápice, mas Dazai para e tira seus dedos de dentro de mim, e vira deixando-me de quatro. 

- Ruivo, fica assim e não se mexa, você vai ter o quer, deixa só eu colocar a camisinha. - Eu poderia ter esperado, mas meu brat interior foi mais forte que eu. Abri mais as pernas, enquanto sugava dois de meus dedos, depois os levei até meu ânus e comecei a acariciá-lo, sem realmente me penetrar. Sentia os olhares de Dazai seguindo meus movimentos, quando iria me penetrar, ele puxa meus dois braços e me amarra com a blusa que eu estava. 

- Eu não pedi para você ficar quieto, eu mandei você ficar quieto!. - Seu olhar era de pura luxúria e o meu de soberba, ele puxava meus fios com arrogância, me fazendo revirar os olhos e gemer alto. Enquanto sua mão esquerda me enforcava de leve, a sua mão direita desceu para o meu falo e começou a me masturbar, eu estava transpirando sexo, luxúria, suor, milhões de outras coisa, faltava pouco para mim cair de cansaço. Osamu percebendo isso, penetrou seu falo em mim, como eu estava preparado, ele estocava fortemente e rapidamente. 

- Dazai, eu quero cavalgar em você. - Meu olhos pidões fizeram com que ele cedesse. O mesmo encostou na cabeceira da minha cama e me chamou para que eu sentasse em seu colo. Fui engatinhando até ele, e me posicionei em cima do mesmo, fui sentando devagar, mas o moreno me puxou para baixo, fazendo com que me penetrasse mais rápido e fazendo seu falo bater fortemente em minha próstata, eu já estava me tremendo e minhas costas arquearam, eu sentava rápido e com força nele, minha cabeça estava apoiada em seu ombro e eu arranhava suas costas. Suas mão esquerda estava na minha bunda, onde ele batia fortemente nela, o que faria eu ter dificuldade de me locomover quando eu levantasse pela tarde, sua mão direita estava me masturbando. Nos dois depois de alguns segundos, chegamos ao nosso ápice. 

Agora nós tentávamos controlar nossas respirações, Dazai tinha jogado a camisinha com gozo fora, e me limpou com uma toalha que ele molhou no meu banheiro. O clima estava bom, mesmo que muitas coisas tivessem que ser ditas, mas Osamu quebrou o silêncio. 

- Você não precisa sentar em mim, para eu poder ficar, sabe disso não? - Mesmo que sua pergunta tivesse sido formulada de uma forma idiota, eu sabia disso, precisavamos conversar muito ainda, mas sabia que ele não iria sair da minha tão fácil, ao menos, que eu mesmo pedisse. 

- Sei disso, eu sentar em você é só um bônus, mas ainda precisamos conversar, sabe disso não? - Minha voz estava rouca, estava quase me deixando levar pelo sono, mas precisava de sua resposta. 

- Sei… Porém, antes vamos dormir, amanhã conversamos, eu vou estar aqui, não diria promessa, pois promessas geralmente são quebradas, então, vou dizer que é uma certeza. - Eu abri um sorriso pequeno com aquela afirmação, ele poderia estar mentindo, mas seu olhar diz que era verdade, tudo que ele já me falou é verdade. Dazai me abraça e eu caio no sono. 

                        FIM.


Notas Finais


Me perdoem se tiver algum erro ortográfico.

Se estiver ruim, me perdoem mesmo!! É a minha primeira vez escrevendo uma fanfic totalmente em 1° pessoa.

Se tiver algo que vocês ficaram em dúvida, perguntem nos comentários.

OBS: Usem camisinha independente do que vocês iram fazer, mesmo que seja um oral, usem!! Camisinha não protege só de IST.

É isso, amo vocês e obrigada por todo apoio 🌌 <3


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