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História Sirius e Hermione - Uma Paixão Inesperada - Capítulo Único


Escrita por: LadyMyucha e Hogwarts_Express

Notas do Autor


Primeiro de tudo, agradeço por essa capa maravilhosa feita pela @Moonywolf <3

Segundo, convido todos vocês, fãs de Harry Potter, a seguirem o projeto @Hogwarts_Express. Abriremos vagas para escritoras e capistas quando atingirmos a meta de 300 seguidores :D

Não se espante com o shipp. Em minha primeira fic de Harry Potter, eu precisava manter minha mania excêntrica dos crackshipps, haha!

AVISO: essa história, apesar de se passar no UO, terá uma modificação. Sirius não morreu naquela batalha, estando vivo até o presente momento, ano seguinte à formatura de Harry e seus amigos, quando a Ordem da Fênix volta a se reunir para continuar as investigações contra o Lorde das Trevas.
Assim, Hermione está com seus 19 anos (acredito que isso está bem claro na fic) e Sirius está na faixa dos 40, bonitão e conservado *.*
Me perdoem os sonserinos, mas esse grifinório é minha perdição xD

Então, embarque nessa minha ideia repentina xD

Capítulo 1 - Capítulo Único


Hermione e Harry chegaram ao Largo Grimmauld na hora combinada. Quando entraram no número 12, foram recebidos pelo padrinho de Potter.

— Estamos quase começando, entrem. Arthur e Molly ainda não chegaram, então estamos esperando — Sirius explicou após cumprimentá-los.

Seguiram para a sala onde os outros estavam, Ron comia biscoitos recém assados, Lupin e Moody discutiam algo importante com Shacklebolt e Tonks. Luna e Ginny permaneciam perto da lareira com seus próprios assuntos. Os outros Weasley presentes, juntamente com Fleur, Neville, Minerva e Dumbledore, também conversavam entre si, parando quando notaram os dois recém-chegados.

— Harry! Mione! — Ron gritou, saindo de seu tédio, chamando os amigos para perto.

Não passou muito tempo até os últimos membros da Ordem chegarem, iniciando assim a reunião.

O Lorde das Trevas e seus Comensais estavam agindo nas sombras, tendo suas atividades reduzidas desde a batalha no Departamento de Mistérios há alguns anos. Com isso, a Ordem estava em alerta, buscando qualquer mínimo rastro de seus inimigos.

Os Aurores iniciaram seus relatórios, os professores de Hogwarts comentaram sobre a escola estar relativamente calma, sem nada suspeito envolvendo os alunos, e os debates começaram, cheios de especulação.

Hermione fazia anotações sobre tudo que ouvia, refletindo onde os seguidores de Você-Sabe-Quem se meteram. Distraiu-se apenas por um momento, quando sentiu um olhar em si. Sirius sorriu cordialmente, voltando a fitar Alvo Dumbledore em seu discurso.

Granger não pôde deixar de lembrar da noite em que salvara o animago. A hora exata em que desarmou Belatriz Lestrange e toda a confusão que veio em seguida. Não queria nem imaginar o que teria acontecido se o homem fosse acertado, óbvio que teria morrido, mas ela se referia ao que viria depois. Como seu amigo se sentiria perdendo o que tinha de mais próximo a um familiar.

Sacudiu a cabeça tentando esquecer essas possibilidades. Não era importante, afinal Sirius estava vivo e bem. E notou outro olhar furtivo vindo dele. Franziu o cenho, passando a mão nos cabelos. “Será que estou desarrumada?”, perguntou-se mentalmente.

Desconcertada, pediu licença e foi ao banheiro. Queria conferir se havia algo de errado consigo. De frente para o espelho antigo, viu que estava tudo bem. Seu cabelo estava arrumado, os cachos caindo em cascata por seus ombros, seus olhos não estavam com remela nem nada do tipo, seu batom claro ainda não precisava de retoque. Sorriu, concluindo que estava bonita. Então, por que Sirius estava lhe encarando vez ou outra?

Intrigada, voltou para o cômodo onde quem discursava agora era Alastor Moody. Continuou suas anotações e sua linha de raciocínio, mas sem se dar conta, começou a devolver aqueles olhares para Black, reparando quase inconscientemente como ele era charmoso.

Ao fim da reunião mais longa que tiveram em anos, Hermione se despediu dos outros, tendo Harry em seu encalço.

— Acompanharei Mione até a casa de seus pais.

— Harry, eu posso ir sozinha. Irei aparatar, de qualquer modo.

— Eu sei, mas não sabemos se é seguro.

— E você vai voltar sozinho para cá?

— Eu sei me defender!

— Você é o principal alvo, Harry, não seja estúpido. Esteve com Hagrid mais cedo? Não devia ficar perambulando por aí.

— Era um lugar seguro. Mas não é de mim que estamos falando.

— Eu também sei me defender. Agradeço a preocupação, mas não é necessária.

— Está bem — bufou contrariado. — Boa noite, Mione.

— Boa noite.

Ela saiu da casa dos Black, dando uma última olhada para o anfitrião, que permaneceu fitando-a de longe.

[...]

Naquela noite em seu quarto, Hermione não conseguia dormir. Seus pensamentos insistiam em fazê-la lembrar de Sirius Black, de como nunca havia reparado nele, não dessa estranha maneira. Quer dizer, era óbvio que, desde Azkaban, ele havia mudado. Se alimentando melhor e relaxando, o bruxo passou de assustador a uma figura de respeito. Um bom homem, padrinho adorado de Harry Potter, um importante membro da Ordem, extremamente dedicado à causa desde que foi inocentado das acusações e toda aquela maldade causada por seu antigo amigo, o traidor, Peter Pettigrew.

E, bem, até aquela noite, ela não havia parado para pensar nele. Principalmente no fato de que Sirius era atraente. Corou ao admitir isso para si mesma. Era algo tão repentino. Há meses Krum e ela decidiram terminar seu namoro. Ela o visitava na Bulgária, ele vinha a Londres para vê-la. Era uma relação boa, mas não tinha a “magia” que ela desejava. O término foi amigável, sem ressentimentos, e desde então ela ficou sozinha. Ron tentou alguma coisa, mas ela definitivamente o via como um amigo, no passado até houve interesse, porém isso acabou ainda na adolescência. De seu círculo de amizades, ninguém lhe chamava atenção dessa maneira. Houve um tempo que considerou Harry Potter, mas este era quase um irmão para ela, então desistiu dessa ideia, ficando feliz quando ele e Ginny começaram um namoro.

Assim, Hermione sequer havia pensado em coisas do tipo. Viktor foi a última pessoa que olhou assim, com interesses nada puros. Sorriu no escuro, lembrando de alguns bons momentos com o rapaz. E de repente, foi tomada por uma estranha curiosidade. Como seria estar com um homem mais velho? Sirius devia ser bem experiente, com certeza saberia conduzir tudo da melhor maneira… Se repreendeu por um momento. Por que estava pensando nisso? Por que Sirius, para começar? Então lembrou-se nitidamente dos olhares desta noite. Ela vinha se “produzindo” mais ultimamente, gostava de se sentir bonita. Isso havia resultado nisso? Havia chamado a atenção dele dessa forma? E novamente ficou refletindo sobre Black, até adormecer sem perceber.

[...]

As reuniões ficaram mais frequentes ultimamente. Às vezes, eram realizadas na residência dos Weasley, a Toca. Desde aquele último encontro, ela passou a observar Sirius, seus movimentos, seu modo de falar. Notou que sua voz tinha um timbre rouco que poderia lhe causar bons arrepios, que seus traços másculos eram realmente atrativos, e que ele era naturalmente sedutor. Era isso, ou estava vendo coisas. “Carência talvez?”, ponderou após desviar o olhar, sendo pega no flagra por ele, enquanto ela o media quase descaradamente.

Estranhamente, depois daquela vez, ele evitava olhar para ela. O que era intrigante, afinal, tudo começou por causa dos olhares dele. Ele mudou de ideia? Ela não era tão bonita? Havia confundido as coisas e criado algo que nunca existiu de verdade? Muitas questões brotavam em sua mente e ela se sentiu frustrada. Distraída demais para pensar em Voldemort e seus seguidores, alheia ao que Arthur relatava há pelo menos quinze minutos.

Ela correu os olhos pela sala quentinha. Gui e Fleur estavam juntos no sofá, sua barriga enorme pela gravidez avançada. Harry e Ginny trocavam sorrisos pouco discretos, certamente planejando uma escapada juntos. O restante das pessoas estava realmente interessada nas palavras do pai de Ron. Então, sentiu-se ser observada, virando-se na direção dos olhos cinzentos e intensos de Sirius. Ali estava, como naquela noite. Mas dessa vez não havia um sorriso despretensioso, nem nada assim. Ele estava sério e parecia um pouco impaciente. Sem dizer nada, o bruxo se levantou, pedindo licença e rumando para o quintal dos Weasley.

Hermione ficou ainda mais confusa. Ele estava irritado com ela? Por quê? Ela precisava descobrir. Pediu licença também, fingindo ir para o banheiro, mas seguindo Sirius para fora da casa. A noite estava fresca, quase fria, a lua crescente adornava o céu acompanhada das milhares de estrelas que eram visíveis dali. Observou ao redor, procurando o homem que havia dominado seus pensamentos, cogitando confrontá-lo. Só não sabia como começar, nem onde ele havia se metido.

Saiu de perto da casa, caminhando pela estradinha e tentando localizar o animago. Ele não teria se transformado em cachorro agora, teria? Bufou, frustrada, sentando-se em um banco velho e tentando raciocinar.

— Não devia estar aqui fora. — Ela ouviu a voz dele, bem atrás de si.

— Nem você, mas cá estamos — retrucou, tentando ganhar tempo para decidir o que ia falar com ele. E como diria…

— O que deu em você, Hermione? — questionou, sentando-se ao lado dela.

— O que quer dizer? — perguntou fingindo inocência, encarando-o com curiosidade. Viu ele semicerrar os olhos em descrença, e desviar o olhar.

— Você tem… agido diferente.

— Diferente? Não sei do que está falando.

— Eu pensei que era coisa da minha cabeça, entretanto, você veio aqui fora… Isso deve significar que não estou vendo coisas.

— Como assim?

— Seus olhares, Hermione. Você tem se distraído muito durante as reuniões… E parece, ao meu ver, que sou a causa.

— Presunçoso de sua parte, Sirius. Por que eu me distrairia com você?

Ela viu o sorriso ladino que ele deu e sentiu um frio na barriga. Era difícil fingir que era imune a ele agora, concluiu. Mas não queria admitir em voz alta, muito menos confessar-lhe.

— Também não imagino o porquê, mas ainda assim… — comentou, atento às reações dela.

— Você fala de olhares… Não fui eu quem começou com isso, não é?

— Não achei que fosse perceber, muito menos que… 

— Devolveria? Pois é.

— E o que isso significa, Hermione? De verdade.

— Não sei, Sirius. O que significa para você? Por que estava me olhando… naquela noite?

— Você estava bonita. Digo, é uma mulher bonita, é evidente, mas eu acabei notando e falhei em disfarçar. O que foi um erro.

— Um erro? — Arqueou as sobrancelhas.

— Olha para mim, Hermione, tenho quase o dobro da sua idade. No que eu estava pensando?

— Não se trata disso. Idade… Que diferença faz? Sou uma bruxa adulta. Que erro há nisso?

— Aos olhos das pessoas ali dentro, provavelmente muitos.

— Eles não têm nada a ver. Não… lhes diz respeito.

— E o que pretende? — Encarou-a, notando como haviam ficado próximos de repente, sentindo a respiração entrecortada dela.

— Bom, eu… não sei — disse devagar, ansiosa e sem saber como prosseguir. Olhando nos olhos do bruxo, sentindo seu próprio coração pular em seu peito. Sentindo uma vontade repentina de beijá-lo, mas sem saber como agir. Como ele reagiria?

— Você é uma mulher linda, inteligente e mais atraente do que imagina. Poderia ter qualquer homem aos seus pés, senhorita Granger — falou com a voz rouca, num tom baixo, perto do ouvido da moça.

— Isso inclui você, senhor Black? — indagou, sentindo as bochechas queimarem, mas sem a menor pretensão de recuar agora.

— Com toda certeza — sussurrou, seus lábios roçando a pele de seu pescoço, logo abaixo da orelha.

Isso a fez estremecer. Apenas isso foi suficiente para acendê-la, pensou impressionada, realmente a fim de agarrá-lo agora mesmo. Entretanto, uma movimentação na casa chamou sua atenção, o que também não passou despercebido por Sirius.

— Temos que voltar, ou vão nos procurar. Não seria adequado nos encontrarem aqui.

— Tem razão. Mas isso não acabou — sussurrou a última parte, olhando-o fixamente.

— Definitivamente, não.

[...]

Depois da conversa sugestiva e mais direta do que o planejado, Hermione sentiu-se bastante constrangida pelo resto daquela reunião, evitando olhar para Sirius a todo custo.

No fim, despediu-se de todos, pronta para voltar para casa e agir como se nada houvesse ocorrido. Estava se sentindo idiota por ter sido tão óbvia, além de estar completamente insegura.

Harry novamente se ofereceu para levá-la, e ela agradeceu com o mesmo discurso sobre saber se cuidar.

— Mione, não ouviu o que o senhor Weasley disse? Houveram desaparecimentos de aurores!

— Eu sei, Harry, mas…

— Deixa, eu levo ela — o padrinho de Potter declarou, não dando margem para protestos. — Harry, imagino que Molly tenha lhe convidado para dormir aqui, então aproveite o tempo com seus amigos.

— Está bem, obrigado — respondeu, sentindo-se confortável por Hermione ter companhia. — Até mais, Mione.

— Vamos? — sugeriu o mais velho, oferecendo o braço a ela.

— Claro — concordou com a voz mais baixa do que pretendia.

Aparatar sempre trazia um leve desconforto, era difícil se acostumar, pensou Hermione  quando chegaram ao local escolhido por Sirius. Então, deu-se conta de que aquela não era sua casa. Levou um tempo para se localizar, olhando ao redor, iluminando tudo com sua varinha.

— A casa dos gritos? Sério?

— Nostálgico, não? Foi onde nos conhecemos.

— Eu… Nós tínhamos medo de você, o assassino fugitivo de Azkaban. Essa é sua ideia de romantismo?

— Na verdade, foi o único lugar que me lembrei para termos um pouco de privacidade. Minha casa não seria uma boa ideia, enquanto isso for um segredo. Monstro pode ser bem falante, se isso me prejudicar.

— Entendo — falou sem jeito, ainda se sentindo um pouco mais tímida do que gostaria.

— Estive pensando em criar novas memórias para essa casa. Algo definitivamente melhor — disse calmamente, se aproximando dela. — Isto é, se ainda desejar algo de mim. Você me parece tensa… Quer ir para casa?

— N-não. Eu quero ficar — falou com mais firmeza. 

Sirius prontamente usou magia para melhorar o aspecto daquela casa. Os móveis mais novos, a iluminação, deu um fim na poeira de anos.

— Sente-se, Hermione — chamou-a, indo até o sofá e ligando a lareira.

A jovem mulher fez o que ele sugeriu, se aconchegando nas almofadas macias. A ansiedade lhe corroía, e ela começava a pensar se era boa o bastante para um homem como aquele.

— Que tal continuarmos de onde paramos? — Black sussurrou, retomando com seu jeito manso e sedutor, se aproximando dela como fizeram no banco, na Toca.

— Acho… uma excelente ideia — concordou, esquecendo-se de seus temores e deixando-se levar pelos encantos daquela voz rouca.

Sirius segurou Hermione pela nuca, puxando-a para um beijo sedento e muito sensual, cheio de luxúria. Ele não demorou muito em sua boca, descendo pelo pescoço alvo enquanto retirava delicadamente a blusa da mulher em seus braços.

Se por um lado ela queria mostrar que não era uma virgem inexperiente, por outro estava se deliciando com os toques precisos do bruxo, resolvendo se deixar levar por ele, fazendo questão de demonstrar o quanto estava apreciando tudo. E fazia isso através de sua respiração mais arfante e seus murmúrios desconexos quase gemidos.

Black removeu as calças da bruxa, deixando-a apenas com as peças íntimas. Parou por um segundo para apreciar a visão, vendo-a corar um pouco e desviar o olhar.

— O que foi? Você é perfeita.

— É um pouco… desconcertante — falou timidamente.

— Deixa eu deixar um pouco mais claro, talvez te ajude a perder de vez a vergonha: você é linda e muito gostosa, só de olhar para você eu estou tão duro — sussurrou, fazendo questão de tocar o próprio membro. — Vamos, princesa, se entrega para mim.

Aquilo atiçou Hermione e ela se endireitou um pouco, lançando um olhar carregado de lascívia ao homem.

— Então… fale menos e… faça mais — pediu com a voz manhosa, dando um sorriso sapeca.

— Para isso, acho que é melhor mudarmos uma coisinha — disse, puxando-a para se levantar e transfigurando o sofá em uma cama no mesmo instante. — Agora, podemos…

Antes que ele concluísse, a jovem tomou seus lábios em um beijo afoito, arrancando as roupas dele, agarrando-se a ele quase em desespero. Nunca havia se sentido tão quente.

Sirius retomou o controle, levando a mulher para o colchão macio, deitando-se sobre ela sem deixar de beijá-la. Seu desejo de prová-la em todos os aspectos o fez iniciar uma trilha de beijos, mordidas e lambidas por seu corpo, arrancando gemidos cada vez mais sôfregos de prazer. Acariciou os seios empinados, a barriga lisa, sentiu cada parte até chegar na virilha, onde fez questão de frear, no intuito de ouvi-la implorar por mais.

Não demorou para que Hermione soltasse resmungos, pedindo para que Sirius continuasse o que fazia.

— O que foi, Mione? Hum? — perguntou, bem perto de sua intimidade ainda coberta pelo tecido vermelho da lingerie.

— Sirius, por favor…

— O quê? Diga.

— Me… me chupa — soprou em uma quase ordem.

— Com prazer, milady — concordou com um sorriso ladino antes de afastar a calcinha e lamber lentamente desde a entrada úmida até o clítoris.

— Hmm — ela deixou escapar, contorcendo-se levemente ao sentir a língua quente e habilidosa trabalhar em si.

Sirius não tardou a usar a mão, simultaneamente, estocando devagar com o indicador enquanto continuava os beijos lá embaixo. Aproveitou para acariciar a outra entrada com o polegar, o que surpreendeu Hermione. Aquilo deixava tudo ainda mais intenso.

— Ah, eu vou… Co-continua assim — implorou, sentindo um nó se formar em seu ventre, sendo levada para a conhecida sensação arrebatadora.

Seu gemido soou quase como um grito quando ela explodiu em um orgasmo, estremecendo e contraindo praticamente todos os músculos. Sirius deu tempo para ela recobrar a respiração, segurando a própria necessidade de se satisfazer.

Quando Hermione enfim se recompôs, um sorriso estampava seu rosto. Inverteu as posições antes que o homem se desse conta, e então tornou a beijá-lo. Assim como ele, desceu de maneira lenta e sensual até alcançar seu objetivo: o membro rígido que implorava por atenção.

Lentamente começou a lambê-lo e dar leves chupadas, abocanhando toda a extensão enquanto ouvia sons de aprovação de Sirius. Sentia-se excitada como nunca, mesmo tendo acabado de gozar.

Louco para senti-la por inteiro, Sirius usou a varinha para murmurar um feitiço convocatório, a fim de recuperar o preservativo, um objeto trouxa muito útil e largamente utilizado pelos bruxos.

— Hermione, sua boquinha é maravilhosa, mas eu quero você sentando no pau agora mesmo — falou com a voz rouca de tesão, rasgando o pacote e encapando o membro para recebê-la. — Senta — comandou, os olhos brilhando de desejo.

Ela prontamente obedeceu, se posicionando para encaixar as intimidades, abaixando-se devagar à medida que era preenchida por inteiro. Gemeram juntos e ela começou a rebolar em um movimento ritmado e muito gostoso.

— Porra! Que delícia — ele rosnou, enquanto tinha seu pau engolido pela bocetinha melada.

Hermione não conseguia formular uma frase coerente, apenas gemia e ofegava sem parar de se mover, sentindo-o entrar e sair de si, o que definitivamente estava a trazendo para outro orgasmo.

Sirius adoraria tê-la cavalgando em si para sempre, mas sua vontade de experimentá-la de outras maneiras era maior, assim, agarrou a jovem e a jogou de costas na cama, tudo sem sair de dentro dela. Passou então a investir com força, indo bem fundo enquanto a fodia.

— Por Merlin! Não para! Eu ‘tô quase… — ela proferiu quase desesperada, sentindo-se cada vez mais próxima daquele abismo delicioso no qual queria cair.

Ele poderia ter mantido aquela posição, mas queria muito vê-la de quatro. Em um movimento rápido e preciso, deixou-a empinada para si, observando com olhos predadores o bumbum redondo e clarinho. Não resistiu e deu um tapa leve, mas estalado, que ecoou pelo quarto juntamente com o som de surpresa que a mulher emitiu.

— Se quiser que eu pare, peça. Mas eu quero muito deixar minha mão marcada aqui — falou, acariciando o local onde batera.

Sem nenhuma objeção da parte dela, ele tornou a estapear suas nádegas. Uma, duas, três vezes, adorando ouvir os gemidinhos de Hermione.

— Gosta disso? — perguntou, dando-lhe mais um tapa.

— S-sim — gemeu. Nunca havia experimentado aquilo, mas definitivamente era muito excitante.

Sem aviso, Sirius penetrou-a de uma vez, estocando com vontade enquanto via a bruxa remexer de tesão. Apreciou o trabalho que fizera, as nádegas vermelhinhas balançando levemente enquanto ele investia sem parar. Aquilo o fez ficar ainda mais excitado, se é que era possível, e ele precisou se controlar para não atingir seu clímax antes dela.

O ápice atingiu Hermione com tudo, e ela só pôde gritar enquanto era tomada pelo prazer extremo, sentindo como se nada mais existisse, apenas aquele êxtase, completamente entregue a ele. O homem não conseguiu resistir ao ter seu membro apertado de maneira tão gostosa, gozando em jatos fortes, arfando enquanto se perdia naquele frenesi.

Saiu de dentro dela com calma, após sua respiração normalizar e seus sentidos voltarem ao normal. Retirou a camisinha e livrou-se dela apropriadamente, para então se deitar ao lado da mulher, ambos sorrindo.

Palavras não eram necessárias. Haviam dúvidas quanto ao que aconteceria depois, mas naquele momento, nada importava. Eram apenas dois amantes, aproveitando a companhia um do outro.

Após um tempo, Hermione soltou uma risadinha que chamou a atenção do parceiro.

— O que foi, querida?

— Eu nunca imaginei… Bem, nada disso, mas me refiro aos… tapas.

— E você gostou? — perguntou, passando o nariz entre os cabelos castanhos até encontrar a orelha, onde deixou uma mordida leve.

— Estranhamente, sim — respondeu sorrindo.

— Nesse caso, talvez esteja interessada em experimentar algumas coisas novas… Amarras, vendas… Pode ser bem prazeroso.

— Talvez eu queira — concordou com um sorriso malicioso. — Mas agora, acho que quero outro beijo seu, senhor Black.

— Com prazer, senhorita Granger.

 


Notas Finais


E aí? Gostaram? xD
Vou postar também no wattpad, me encontrem lá -> https://www.wattpad.com/user/LadyMyucha
Bjs <3


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