21/09/1994, – Londres.
Lisa Presley – Honey.
A rua era completo silêncio e escuro naquela noite, toda a áurea da cidade estava diferente. Apenas eu ali sozinha indo em direção ao meu novo destino na casa de meu cliente favorito. Eu sabia que iria preocupar a todos do cabaré e inclusive a minha melhor amiga, Annie. Mas eu não podia deixar aquela oportunidade passar e eu ficar parada no tempo, afinal, o cabaré não estava na sua melhor situação. As contas eram maiores do que os lucros e isso estava dando dor de cabeça a Lucy, dona do cabaré e minha chefe. Ou eu fugia dali com aquele traficante ou corria o risco de ficar na rua com fome.
O carro preto estava na esquina com os faróis iluminando aquela rua escura e sombria.
– Até que enfim, Lise! – exclamou Eva, acompanhante de luxo independente de um dos traficantes amigos do meu cliente. Ela estava escorada ao carro preto com um vestido sexy azul escuro que pra ela caia muito bem. Ao seu lado estava o motorista de meu cliente com os braços cruzados e uma expressão séria.
– Desculpe a demora, pessoal. – pedi a Eva e ao motorista.
Eva sorriu e beijou meu rosto.
– Está tudo bem, Honey. – ela disse passando a mão em meus cabelos. Honey era meu apelido, era assim que todos me chamavam.
– Compreensível, essa rua escura desse jeito me cheira a encrenca. – Joey, o motorista, disse. – Acompanhem-me, Senhoritas.
Ele abriu a porta do carro e eu e Eva entramos.
Seguimos em silêncio uma viagem de trinta minutos. Eva estava mais ansiosa que o normal e eu sabia bem o porquê.
Joey abriu a porta do carro em frente a casa onde eu e meu cliente nos encontrávamos quando ele me procurava.
– Espere um minuto. – ele disse tirando um radinho do bolso e se afastando.
Em alguns minutos Joey retorna com a mesma expressão séria de sempre.
– Apenas a Lisa irar entrar por enquanto. – ele disse olhando para mim para Eva.
Eva assentiu.
– Vai lá, Lisa. – ela disse, cruzando as pernas. – Irei para a casa do meu cliente.
– Tudo bem. Nos vemos depois. – respondi.
Joey abriu a porta da casa para mim e eu entrei. A casa era pequena e não muito luxuosa e estava aparentemente vazia. Dei alguns passos e me sentei no sofá, cruzando as pernas.
– Olá Honey. – ouvi sua voz e um arrepio percorreu pelo meu corpo. – Como vai?
Era ele. Estava parado diante de mim com um sorriso no rosto, suas mãos estavam repousadas no bolso da calça social que ele usava.
Me ajeitei no sofá e coloquei alguns fios do meu cabelo pra frente. Eu parecia uma completa inexperiente quando ele chegava. Aquele homem era sombrio, perigoso, sexy e mistérioso e eu adorava isso. Adorava a ideia de saber que ele não brincava em serviço... Era sexy e envolvente.
– Olá Michael. – o respondi, com voz mais baixa e sedutora. – Estou muito bem, melhor agora.
Seu sorriso não podia ficar mais largo. Michael veio ate a mim e se sentou ao meu lado.
– Você está linda hoje, Honey. – ele disse passando a ponta dos seus dedos em meu rosto.
– O-obrigado Michael. – sorri sentindo meu rosto esquentar com o elogio. – Você está estonteante como sempre. – elogiei e sorri olhando para sua boca e em seguida para seus olhos.
Michael sorriu e beijou-me como nunca antes. O beijo dessa vez não era algo voraz e selvagem como eu já era acostumada, era algo lento e delicado e eu estava amando aquilo. Sua língua invadiu minha boca e dançou em conjunto com a minha, mordi seus lábios delicadamente enquanto nos beijavamos. Michael acarinhava meu rosto com os polegares me dando uma sensação que jamais parariamos de nos beijar. Nossas bocas pareciam pertencer uma a outra, estavam em perfeita sincronia. Minha pele queimava em apenas saber como acabaria essa noite. O ar foi se tornando escasso e Michael parou o beijo aos poucos dando leves mordidinhas em meu lábios.
– Estava com saudades, Michael? – perguntei, com ironia. Eu sabia que eu não era a única e que ele jamais sentiria falta de mim, uma prostituta. Eu não ligo muito pra isso, afinal não somos comprometidos um com o outro e me comprometer com alguém está fora de meus planos.
– Eu? – ele pergunta, passando a ponta dos dedos em seus lábios limpando meu batom vermelho que lá ficou. – É claro que sim... – respondeu com voz rouca e sexy – Você sabe que eu não vivo sem você... – eu sabia que isso era mentira. Mas, quem sou eu para dizer isso pra ele? Seria a mesma coisa que colocar o dedo na boca de um leão pra ver se ele morde. Tudo o que fiz foi sorrir fingindo que acreditava e depositar um selinho em seus lábios.
– Você me chamou em pleno domingo. Ai tem coisa. – eu disse querendo ir logo direto ao ponto.
Michael sorriu e se levantou indo em direção as bebidas da mesinha que tinha na estreita sala.
– Oh não, Honey. Não se faça de desentendida... Você sabe muito bem porque a chamei. – dito isso, ele morde os lábios levemente e despeja um pouco de uísque em um copo.
– Ah Michael, se eu soubesse não estaria falando nada...
– Então você quer saber? – ele pergunta me entregando um copo com uísque. – A proposta que lhe fiz semana passada, Lisa. Eu quero uma resposta.
– Ah é isso. – sorri bebericando um pouco do uísque. Modéstia a parte, mas eu sou uma ótima atriz.
– E então? O que me diz, Lisa? – ele bebe um pouco do seu uísque. – Vem ou não morar comigo na mansão?
Sorri de orelha a orelha ao ouvir ele me perguntar aquilo de novo.
– E você acha que eu posso negar? – bebi mais um pouco de meu uísque e coloquei o copo na mesinha de centro. – Era isso o que eu queria, Baby. – disse passando a ponta de meus dedos no peitoral de Michael.
– Uhum... – ele bebeu mais um pouco. – Eu sabia disso, só perguntei pra não dizerem que era sequestro.
Arqueei as sombrancelhas.
– Você iria me sequestrar, Michael?
– Digamos que sim... – riu – Mas preferi perguntar, é mais educado.
– Interessante. – coloquei minhas mãos sobre seu membro coberto pela calça e o apalpei lentamente.
Michael suspirou, mordendo o lábio inferior com força.
– Tá querendo me provocar cedo, não é Lisa? – ele disse fechando os olhos. Continuei movimentando minha mão na região.
– Provocar é meu sobrenome, baby. – me aproximei e beijei seus lábios com vontade.
Michael puxou-me para seu colo, fazendo com que eu ficasse com as pernas um de cada lado do seu tronco.
O beijo ganhou a selvageria que eu já conhecia e Michael começou a passar suas mãos por todo meu corpo. Desabotoei sua camisa e a joguei para longe.
– Seu cheiro... É único. – eu disse, beijando seu pescoço inalando seu cheiro másculo e amadeirado.
Michael gemeu baixo e apertou meus seios ainda cobertos pela blusa preta que eu usava. Senti sua ereção pulsar em minha intimidade.
Michael me olhou e sorriu maliciosamente, tirando minha blusa deixando meus seios a mostra e a sua disposição. Michael tomou meus seios em suas mãos e os acarinhou lentamente arrancando de mim um gemido baixo. Michael sorriu maliciosamente e me encarando levou sua boca a um de meus seios, gemi alto ao sentir sua língua massagear meu mamilo me levando ao paraíso. Michael fez a mesma coisa com meu outro seio e eu quase cheguei a um orgasmo, o jeito que ele me olhava enquanto o chupava era sexy e provocativo. Amava o seu olhar sobre mim, me cobiçando e me devorando de tal maneira.
– Vamos para o quarto, Honey. – Michael disse com os olhos presos em mim. Afirmei com a cabeça desfalecendo de desejo.
[...]
Michael carregou Lisa para o quarto em seu colo. Os dois se beijavam selvagemente derrubando tudo o que tinha pela frente. Michael a colocou no chão e trancou a porta, em seguida tirou resto de sua roupa. Lisa fez o mesmo com a sua ajuda, ficando ambos completamente nús e entregues aos caprichos um do outro. Michael a levou para a cama ficando por cima dela beijando todo o seu corpo. Lisa gemia, suspirava e dizia coisas indecifráveis. Michael desceu seus beijos até sua intimidade e começo a chupa-lá de forma lenta e provocativa a fitando intensamente.
– Michael... – murmurou Lisa, o suor já descia pela sua testa. – Vá mais rápido, baby.
Michael riu maliciosamente e aumentou a velocidade de sua língua em seu clitóris.
– Assim, Honey? – pediu, sabendo que era exatamente assim que ela queria.
Lisa gemeu, sentindo seu corpo levitar de prazer.
– Assim... – Lisa disse com voz falha – Assim... Hmm – gemeu baixinho. Michael aumentou mais um pouco a velocidade fazendo Lisa se contorcer na cama.
Não durou muito para que Lisa chegasse ao seu primeiro orgasmo, deixando Michael completamente satisfeito.
Michael voltou a beija-la fazendo-a sentir o seu próprio gosto. Era vez dela retribuir o prazer que sentiu. Lisa beijou seu pescoço e seu peitoral em seguida parou e prendeu os cabelos encarando Michael com o olhar mais sexy que ela podia fazer. Michael gemeu baixinho quando ela chegou ao seu membro, lambendo a glande e o encarando. Ela desceu lentamente sua boca por toda a extensão de seu membro fazendo movimentos lento e aumentando a velocidade gradativamente. Michael gemia, suava e rebolava sentindo todo o seu corpo tremer em baixo de Lisa.
– Lisa... – ele disse com voz falha e respiração descompaçada, fazendo Lisa o olhar ainda o chupando. – Pare, meu bem. Quero gozar junto com você... – ao dizer isso, Lisa parou aos poucos. Ela subiu de volta e o beijou acariciando seu rosto. Michael inverteu a posição, ficando por cima da moça. Michael posicionou seu membro na entrada de Lisa e mordeu os lábios.
– Você vai ser minha a noite toda, Honey. – disse ele. A luxúria estava em seus olhos. Desejo era tudo o que ele sentia naquele momento, Ele não a amava... Mas nunca em sua vida sentira tanto desejo assim por uma mulher. Lisa sabia disso e amava. Isso significava que ele era só dela.
– Será um prazer. – mordeu os lábios em expectativa. Michael sorriu maliciosamente apertando um de seus seios.
– Irei mostra-la o que é prazer, Honey. – dito isso, Michael a penetrou de uma só vez. Lisa gemeu alto, como se fosse sua primeira relação.
Michael começou a estocar lentamente. Sua garganta já formigava pelos gemidos altos que ecoavam naquela velha casa. As molas do colchão faziam barulho e o as estocadas ficavam cada vez mais rápidas e precisas.
– M-Michael! – Lisa exclamou, juntando todas as suas forças. – Vá mais rápido!
– Assim, Honey? – pediu Michael aumentando a velocidade das estocadas. Lisa gemeu alto e sua garganta já estava a doer.
– Assim... – murmurou baixinho, quase sem voz por causa dos gritos de prazer. – Hmm... Você é tão delicioso... – ela fechou os olhos sentindo-se flutuar.
– Deliciosa aqui é você. – ele disse com voz grossa. – Um dia você me mata, garota.
– Irei te matar de prazer, Baby. – ela disse sugando o próprio seio, tamanho era o seu tesão.
Michael agora estocava forte e rápido em Lisa. Ele queria dar o máximo de prazer tanto para ela quanto para ele mesmo. Os dois suavam e gemiam, Michael a beijava com desejo e fervor e Lisa retribuía na mesma intensidade. O orgasmo chegou para os dois, quase que ao mesmo tempo. Lisa gemeu o mais alto que sua voz podia alcaçar sentindo seu corpo amolecer. Michael deu mais algumas estocadas e também se rendeu ao clímax gemendo alto e balbuciando palavras indecifráveis.
Michael deitou-se ao lado de Lisa na cama, ofegante e suado. Lisa o beijou intensamente pensando que aquela noite fora a melhor de toda a sua vida.
– Amanhã mesmo iremos embora. – Michael disse acarinhando os cabelos longos de Lisa.
– Para aonde iremos, Michael? – ela perguntou, passando a ponta de seus dedos no peito de Michael.
– Itália. Vamos ficar lá por um ano. – respondeu fitando Lisa.
– Eu posso saber o que diabos iremos fazer na Itália?
– Ainda não. Em breve saberá.
Lisa suspirou. Ela odiava mistérios e segredos as vezes, principalmente se ela estivesse no meio. Michael a beijou intensamente e Lisa finalmente sentiu seu sono chegar, sabendo que no meio da noite teria que acordar de novo para que eles fizessem sexo novamente, era sempre assim. Lisa mal via a hora de pegar o avião e embarcar para Itália junto de Michael. Ela sabia que iria magoar e preocupar muita gente fazendo isso, mas era a única forma de ter um teto e comida e ainda por cima estar ao lado do homem que ela tanto desejava. Lisa jamais iria perder uma oportunidade como essa.
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