S/n on
Olá, me chamo S/n, tenho 24 anos e sou guarda real da Rainha Branca, Mirana. Fui designada para ir em uma missão junta de meus fiéis amigos para encontrar Alice Kimberly e trazê-la para o reino de minha rainha.
Agora eu e meus amigos estamos andando em direção a toca do coelho, Mactwisp, o coelho, foi tentar achar Alice. Rainha branca e eu somos como melhores amigas, ela deposita toda sua confiança e apoio em mim. Ela é muito ocupada com seus deveres de rainha, mas quando tem tempo livre fala comigo, nesses dias nós não nos falamos, isso me deixa triste.
Vemos Mactwisp chegar na nossa frente e fomos olhar pela brecha da porta que dá acesso a entrada do mundo subterrâneo. Vemos uma garota de cabelo loiro e cacheado tentando abrir a porta, mas a mesma está trancada.
- Ela não é a Alice! - Fala a ratinha branca, que sempre está irritada.
- Ela não parece a Alice! - Falou um dos irmãos gêmeos.
- Vocês acharam que ela iria lembrar de quando veio aqui? - Falou o pássaro dodo irônico.
- Deem uma chance a ela. - Falou Mactwisp, calmo.
A garota que Mactwisp trouxe, acha a chave da porta e a destranca, a mesma havia tomado uma porção para diminuir de tamanho para passar pela porta
Vemos ela olhar o lugar curiosamente, passa pelos portões que estavam abertos e admira as criaturas a sua volta, flores com rostos, pequenas criaturinhas voando sob sua cabeça. Quando olha para o lado, toma um susto ao nos ver.
- Eu disse que ela era a Alice certa! - Falou Mactwisp animado.
- Ainda não me convenceu. - Falou a ratinha.
- Pelo menos me agradece, eu passei lá em cima por semanas, procurando uma Alice atrás da outra. - Enquanto ele falava fazia seu drama, a garota nos olhava confusa.
- Deixem ela falar algo - digo.
- Não se parece nada com ela. - Falou uma das flores gigantes.
- É porque essa é a Alice errada. - Falou a ratinha já perdendo a paciência e eu reviro meus olhos.
- Mas se ela fosse ela poderia ser. - Falou um dos irmãos.
- Mas se não é, ela não será. - Responde o outro.
- Mas ela não é, de jeito nenhum! - Fala o outro.(Francamente, eu não entendo nada que eles falam).
- Mas como eu posso ser a Alice errada se esse sonho é meu? - Falou ela se pronunciando e nós a olhamos. - Posso saber quem são vocês? - Pergunta ela com o cenho franzido.
- Eu sou Twidoldy e ele é Twidoldu. - Falou um dos gêmeos.(lá vamos nós de novo).
- Não, eu sou Twidoldu e ele é Twidoldy. - Falou o outro.
- Tá bom, eles são os Twidols, esse é Mctwisp, aquela é Malian, esse é o pássaro dodo e eu sou S/n. - Falo bufando em seguida.
- Calma, miss certinha. - a ratinha irritante disse rindo de mim.
- Vamos levá-la até Absolem. - Falou o pássaro dodo.
- Isso, Absolem saberá o que fazer. - Falou a grande flor rosa.
- Eu levo você. - Falou um dos gêmeos pegando o braço dela.
- Não, eu levo você. - Falou o outro pegando o outro braço dela.
- Os dois podem levá-la! - Falou Mctwisp começando a pular em direção a floresta.
- Eles são sempre assim? - Perguntou Alice com os braços sendo segurados pelos gêmeos.
- É de família. - Digo com um sorriso e continuamos a andar.
Após alguns minutos andando, os irmãos soltaram os braços de Alice e ela pode andar normalmente.
- Quem é esse tal Absolem? - Perguntou além após alguns minutos em silêncio.
- Ele é sábio, absoluto - Falou Mctwisp.
- Ele é Absolem! - Falaram os Twidols juntos.
Podemos ver uma fumaça azul e quando ela começou a abaixar podemos ver Absolem em cima de um cogumelo.
- Quem é você ? - Perguntou ele com sua voz rouca.
- Absolem? - Perguntou ela, querendo se ele era Absolem.
- Você não é Absolem, Absolem sou eu. A pergunta é quem é você? - Falou e soprou a fumaça que estava em sua boca no rosto dela.
- Alice. - Falou tossindo e afastando a fumaça em seu rosto com a mão.
- Desenrolem o oráculo. - Falou Absolem
- O oráculo é um grande calendário do mundo subterrâneo. - Falou Mctwisp, enquanto nós olhavamos o oráculo.
- Mostre á ela o Glorian Day. - Falou Absolem com sua voz rouca.
- O Glorian Day foi o dia em que você matou o Jaguadarte. - Falou um dos gêmeos.
- Como disse? Eu matei o que? - Falou ela mais confusa ainda.
- Essa aí é você com a espada Vorpal. - Falou o outro apontando. Alice olhou na direção e ficou assustada.
- Essa não sou eu! - Falou se afastando.
- Eu sei. - Falou Maliank, já estava me irritando.
- Diz pra mim Absolem, ela é a verdadeira Alice? - Perguntou o coelho assustado.
- Nem de longe. - Respondeu e foi coberto por uma fumaça azul. Começamos a andar e eles começaram a debater.
- Eu avisei. - Falou a ratinha.
E os dois irmãos começam a falar enrolado de novo. As flores começaram a olhar feio para Alice.
- Desculpe eu não tive a intenção de ser a Alice errada. Espera aí, esse sonho é meu. - Falou ela de frente para nós. - Eu vou acordar agora e vocês desapareceram. - Completou e deu um beliscão em si própria, mas nada aconteceu. - Estranho, um beliscão sempre resolve. - Falou por não ter obtido nenhum resultado.
- Se quiser eu furo você. - Falou Maliank tirando sua pequena espada.
- Maliank! - Chamei a atenção dela, que nem ligou.
- Pode ser útil, obrigada. - Falou Alice. A ratinha então levantou um pouco do vestido da Alice e enfiou a espada no pé dela. - Aí! - Reclamou Alice, quase ri com isso.
De repente apareceu Capturando atrás de Alice, junto com os guardas da Rainha Vermelha. Nós começamos a correr e alguns de nossos amigos foram pegos, o pássaro dodo, Mctwisp e algumas gaivotas. Maliank se escondeu dentro de um buraco em um tronco caído no chão. Alice e eu corriamos o mais rápido possível, estava correndo olhando apenas para frente, quando olhei para o lado não vi Alice. Me virei e a mesma havia parado de frente para o Capturando.
- É só um sonho, não vai me machucar. - Falava para si mesma, o grande abriu a boca e soltou um urro alto. Maliank subiu na cabeça do mostrou e arrancou um de seus olhos olho, isso o deixou irritado e agitado, fazendo com que suas garras machucassem o braço de Alice.
- Vem Alice! - Peguei ela pelo braço que não estava ferido e a puxei para continuarmos correndo, os dois irmãos vieram conosco o mais rápido possível para fugir.
Fomos para longe, até pararmos em frente uma grande árvore seca, ou o que restou dela. A mesma tinha galhos apontados para os dois lados, temos que pensar e descobrir qual caminho nos levará ao chapeleiro maluco.
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