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História Só o amor consegue (Chiquititas) - Conhecendo o inimigo


Escrita por: patyolliver

Notas do Autor


Passando pra atualizar a fic que está na reta final.

Capítulo 36 - Conhecendo o inimigo


Fanfic / Fanfiction Só o amor consegue (Chiquititas) - Conhecendo o inimigo

Marian estava em seu quarto deitada na cama, pensando como tiraria proveito do que havia acabado descobrir, quando o seu celular tocou.

Ela o pegou e viu que era um número desconhecido, mas mesmo assim atendeu.

  - Alô!

  - Oi Marian.

  - Quem está falando?

 - Não reconhece mais a voz de um velho amigo?

  - Juca? 

Falou a garota surpresa. 

 - Eu mesmo, estou de volta e preciso de um favor seu.

  - Claro, é um idiota não consegue fazer nada sozinho. Diz logo o que você quer garoto.

  - Calma Marian é bem simples, só quero saber quem é esse infeliz que roubou a Bia de mim.

  - Então é isso. Tá, mas primeiro me diz o que pretende fazer.

  - Acabar com ele, é claro, se ele acha que vai roubar a Bia de mim está muito enganado, ele vai saber do que eu sou capaz.


Bia foi até a casa de Janjão conversar com o garoto sobre os dois. Enquanto andava pela rua, pensava em como iria falar pra ele que queria um tempo, a volta de Juca tinha deixado a garota totalmente confusa em relação aos seus sentimentos e ela sabia que nesse horário a mãe de Janjão estava trabalhando, então ficariam mais a vontade para conversar.

 - E então Bia, como fica a gente?

 - Eu pensei muito Janjão, muito mesmo e cheguei a conclusão de que eu preciso de um tempo.

 - Mas por que Bia, por que tudo isso agora, qual o problema.

 - Eu estou muito confusa. Preciso de um tempo pra mim, pra pensar bem e tentar esclarecer os meus sentimentos, entende.

 - Não eu não entendo, você não sente mais nada por mim, é isso? Não me ama nem um pouquinho assim? 

 Diz ele fazendo gestos com os dedos.

 - Eu gosto de você Janjão, gosto muito, mas não podemos ficar juntos enquanto eu não resolver os meus problemas do passado.

 - Está bem, mas antes me responde uma coisa, você gosta mais desse tal de Juca do que de mim?

  - Você quer mesmo a verdade?

 - Por mais que isso me doa sim, eu preciso que você seja sincera comigo. 

 Ela vira de costas para o garoto.

  - Eu não sei, e é por isso que eu preciso de um tempo. 

 Ela vira novamente para ele.

 - Eu prometo que vou resolver meus problemas com o Juca e depois voltaremos a conversar.

  - Tá, e como você vai fazer isso, por um caso sabe onde ele está?

  - Ele voltou.

  - O que?

  - Ele me procurou ontem no orfanato.

  - Então é isso.

  Ele sorriu nervoso.

  - Você tá pensando em voltar pra ele não é mesmo? Por isso tá me dando um pé na bunda.

  - Mas é claro que não, não é nada disso.

  - Você acha que eu sou idiota ou o que? É só esse cara voltar pra você vir me dizer que quer um tempo.

  - Nós já tínhamos conversado sobre isso, lembra? E foi antes do Juca voltar.

  - E quem me garante que vocês não estavam a esse tempo todo em contato.

  - Você acredita mesmo que eu seria capaz de uma coisa dessa?

  - Eu não sei, me diz você.

 Ela o olhou incrédula e depois pegou sua bolsa que estava em cima do sofá.

  - Quer saber, é melhor eu ir embora.

  - Você quem sabe. 

 Ela o olhou mais uma vez e depois foi embora muito magoada com o que havia escutado.

 

 Pata estava distraída, sentada no banco do pátio do orfanato lendo um livro. 

 Mariam chegou de fininho e tirou o livro da mão dela surpreendendo a garota.

  - O que você tá fazendo garota, me devolve agora anda.

 - Calma, eu vou devolver, mas antes precisamos ter uma conversinha.

  - Não tenho nada pra falar com você. 

 Mariam folheou o livro enquanto sorria debochada. Depois ela o fechou e jogou em cima do banco.

  - Você tem um péssimo gosto pra leitura. 

 Pata revirou os olhos.

  - Você é insuportável garota, porque não vai embora daqui.

  - Eu vou só depois que a gente conversar.

  - Eu já disse que não tenho nada pra falar com você.

  - Eu já tô sabendo de tudo.

  - De tudo o que?

  - Eu estou com as fitas.

  - Não sei do que você está falando.

  - Não se faça de idiota, as fitas da câmera de segurança do café Boutique.

  - Isso é mentira sua.

  - A é.. então vai lá em cima olhar pra ver se está aonde você deixou, pode ir, eu espero aqui.

  Disse ela olhando pras unhas.

  - Como você conseguiu?

  - Isso não importa, o que importa é que eu estou com elas e você vai fazer tudo o que eu mandar senão eu conto pra todo mundo e rapidinho vão te mandar pra um reformatório ou coisa pior.

  - Eu te odeio Marian.

  - Então estamos kits. Mas e aí como vai ser? 

 Pata pensou um pouco antes de responder.

  - O que você quer de mim?

 - É bem simples, você vai terminar o seu namoro com o Duda, só isso, por enquanto é claro.

  - Não, isso não, eu não posso fazer isso.

  - Que pena, porque então não me resta outra alternativa.

  - Me responde uma coisa Marian, por que todo esse ódio contra mim e o pessoal do orfanato, por quê?

  - Eu não te devo nenhuma satisfação e fala logo de uma vez, vai fazer o que eu disse ou não?

  - Está bem, você ganhou. Eu só te peço dois dias, e eu prometo que depois disso eu termino com o Duda pra sempre.

 - Pra não dizer que eu não sou uma boa pessoa, eu te dou os dois dias, dois dias e nenhum a mais. 

 Ela foi embora e Pata acomodou-se novamente no banco com os olhos cheios de lágrimas. Ela pegou o livro e tacou contra a parede, tentando descontar um pouco da raiva que estava sentindo.

  - Droga, por que isso está acontecendo meu Deus, por quê? Mas como eu pude ser tão idiota de fazer uma coisa dessas e por um infeliz que nem se quer vale a pena.

 

  Janjão estava deitado no sofá, desolado depois da conversa que teve com Bia.

  A campainha tocou, ele levantou e quando abriu a porta foi surpreendido com um soco no rosto que o fez cair no chão.

  - VOCÊ ESTÁ LOUCO GAROTO?

 Grita ele enquanto se levantava do chão um pouco desnorteado.

  - Isso é só o começo do que eu vou fazer com você se não se afastar da Bia, tá me entendendo?

  - Então é isso, você é o infeliz que desgraçou a vida dela.

  - O recado está dado, se afasta dela, senão você vai se dar muito mal, não sabe do que eu sou capaz.

  - Eu não tenho medo de você Juca.

  - Pois deveria.

  Os dois se encara por alguns segundos.

  - Se você não quer mais nada é melhor você ir antes que eu devolva o soco que você me deu.

  Ele sorriu pro garoto depois virou as costas e foi embora.

  Janjão fechou a porta a batendo com toda a sua força e depois voltou a deitar novamente no sofá.

  - Você não pode ficar com esse idiota Bia, não, senão eu morreria de amor e ciúmes.


  No dia seguinte Pata vai até a mansão Almeida Campos falar com o namorado.

  - Que bom que você veio, não tem ninguém em casa hoje, vem, vamos pro meu quarto lá podemos conversar mais a vontade.

  - Claro.

  Eles vão até o quarto e sentam na cama.

  - O que foi amor, aconteceu alguma coisa?

  - Nada, por quê?

  - Então porque está tão quieta assim?

  - Eu andei pensando muito Duda e eu acho que eu estou pronta, eu quero fazer amor com você.

  - Você acha que está ou tem certeza?

  - Eu tenho certeza.

  Ele a deita com cuidado na cama e vai a acariciando enquanto a beija.

  Depois de alguns minutos ele para e fica olhando pra ela.

  - Você tem certeza que é isso que você quer amor, não vai se arrepender depois?

  - Não, eu não vou me arrepender, eu quero, quero muito.

  Os dois voltam a se beijar novamente, ele tira a roupa da namorada e fica a admirando por alguns segundos.

  - O que foi, algum problema?

  - Não, só estou olhando o quanto a minha namorada é perfeita.

  - Para está me deixando com vergonha.

 - Tem razão, melhor voltar para o que estavamos fazendo. 

Diz ele com um sorriso malicioso.


 Pata entrou no orfanato chorando e subiu as escadas apressada. Mili viu quando a garota passou e foi atrás dela.

  - Pata espera, o que aconteceu, porque você está chorando?

  - Me deixa Mili.

  - O que foi, porque você voltou desse jeito, Pata, espera.

 Ela segurou o braço da garota obrigando a mesma a parar.

  - Me deixa Mili, por favor, depois a gente conversa tá, agora eu preciso ficar um pouco sozinha.

- Está bem, mas depois nós vamos conversar de qualquer jeito, eu estou muito preocupada com você.

  Pata entrou no quarto e sentou em sua cama pensando em tudo o que havia acontecido entre ela e o Duda minutos antes e um sorriso brotou em seu rosto, mas logo depois se desfez quando ela lembrou de sua conversa com Mariam.

  - E agora meu Deus, o que eu faço, se eu terminar com o Duda mais uma vez, ele nunca vai me perdoar e vai acabar me odiando pra sempre.

  


Notas Finais


Bjs


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