Voltei da festa por volta das duas da manhã, ainda sentindo a adrenalina e a excitação da noite. Dylan me deixou em casa antes de seguir para a casa dele. Troquei um último sorriso e um beijo rápido com ele antes de entrar.
Tranquei a porta, verificando todas as janelas e ligando o alarme, como de costume. A casa estava silenciosa, e a escuridão parecia acolhedora após a noite agitada. Fui direto para o banheiro, ansiosa por um banho relaxante para tirar o cansaço da festa.
A água quente do chuveiro ajudou a acalmar meus músculos e a clarear a mente. Depois de alguns minutos, saí do banheiro, secando-me e vestindo meu pijama confortável. Quando saí, notei que a luz do quarto estava apagada. Estranhei, mas não dei muita importância, achando que poderia ter desligado sem querer.
Peguei meu celular para usar a luz como lanterna e caminhei até a cama. Foi então que senti uma presença atrás de mim, um arrepio percorrendo minha espinha. Antes que pudesse reagir, uma mão firme agarrou meu ombro, e senti o frio de uma lâmina contra meu pescoço.
O coração disparou no peito, e meu corpo congelou de medo. O assassino estava vestido como GhostFace, a máscara branca e sinistra olhando diretamente para mim.
- Fique quieta, ou você morre aqui mesmo - sussurrou ele, a voz baixa e ameaçadora.
Minha mente corria, tentando entender o que estava acontecendo. O pânico tomou conta de mim, mas forcei-me a respirar devagar, tentando manter a calma. Sabia que qualquer movimento brusco poderia ser fatal.
- O que você quer? - consegui murmurar, a voz tremendo.
- Apenas faça o que eu digo, e talvez você viva para ver o amanhecer - respondeu ele, pressionando a faca um pouco mais contra minha pele.
Cada segundo parecia uma eternidade. Eu precisava pensar em uma maneira de sair daquela situação, mas o medo me paralisava. Estava sozinha, trancada em minha própria casa com o assassino que aterrorizava Salem. E agora, ele estava aqui, atrás de mim, pronto para me matar a qualquer momento.
Ele acendeu a luz do quarto, a lâmpada brilhando intensamente e revelando a figura sinistra do GhostFace. A máscara branca era ainda mais aterrorizante de perto.
– Fique quieta e feche as cortinas do quarto - ordenou ele, a voz baixa e cheia de ameaça. – Se você gritar, eu vou matar você bem aqui, de frente para a janela dos seus pais.
Um pânico gelado percorreu meu corpo, mas sabia que não tinha outra escolha senão obedecer. Lentamente, caminhei até a janela e fechei as cortinas, tentando manter a respiração estável. Olhei rapidamente para ele. Ele era bem alto, mais alto que Connor, que tinha 1,75m. Esse cara devia ter quase 1,90m.
O assassino andou até mim com passos lentos e deliberados, a faca ainda em sua mão. Ele passou a lâmina devagar pelo meu decote, a ponta fria e afiada traçando uma linha pela minha pele sem me machucar. Meu corpo tremeu, a sensação era assustadora e perturbadora.
- Ajoelha - ordenou ele, a voz fria e implacável.
Senti minhas pernas tremerem enquanto obedecia, descendo lentamente até os joelhos. O medo me dominava, e minha mente corria, tentando pensar em uma maneira de escapar. Mas ele era muito forte e alto, e eu sabia que qualquer movimento brusco poderia ser fatal.
Ajoelhada no chão, olhei para cima, encontrando os olhos escuros por trás da máscara. O terror aumentava a cada segundo, e eu sabia que precisava manter a calma e tentar ganhar tempo. Cada movimento dele era calculado e meticuloso, e eu podia sentir a intenção assassina em seus gestos.
Estava à mercê do GhostFace, sem saber o que ele faria a seguir, mas determinada a encontrar uma maneira de sair dessa situação viva. A adrenalina corria pelas minhas veias, e cada segundo parecia uma eternidade enquanto aguardava o próximo movimento dele.
Assim que me ajoelhei, ele ficou de pé na minha frente, usando a faca para levantar meu rosto e me forçar a olhar diretamente para ele. O brilho metálico da lâmina próximo ao meu pescoço fez meu coração bater ainda mais rápido.
- Você é muito bonita e gostosa - disse ele, com uma voz fria que me fez tremer. - Pena que virou alvo meu.
Tentei manter a calma, mesmo com o medo me consumindo.
- Por favor, eu faço qualquer coisa para você não me matar - implorei, tentando desesperadamente ganhar tempo.
Ele pareceu considerar minhas palavras por um momento, a máscara inexpressiva tornando impossível ler suas intenções. Então, inclinou a cabeça ligeiramente e perguntou:
- Qualquer coisa?
Engoli em seco, mas sabia que minha vida dependia da minha resposta.
- Sim..
Um sorriso sinistro parecia se formar por trás da máscara enquanto ele começava a desabotoar a calça. Meu coração disparou, a realidade do que estava prestes a acontecer me atingindo como uma onda. Estava desesperada para sobreviver, mas ao mesmo tempo, cada fibra do meu ser estava gritando para encontrar uma maneira de escapar.
Ele tirou a calça lentamente, cada movimento calculado para aumentar minha tensão e medo. A faca ainda estava apontada para mim, e eu sabia que precisava ser cuidadosa, mantendo a esperança de encontrar uma brecha para fugir.
Ele me olhou com uma intensidade fria e calculada, a faca ainda próxima ao meu rosto.
- Se você é uma boa garota, vai fazer isso direito e sem nenhuma gracinha - disse ele, sua voz gélida e cheia de ameaça.
Com um movimento brusco, ele se sentou na cama e me puxou para mais perto. O pânico aumentava dentro de mim, mas tentei manter a calma, sabendo que minha vida estava em jogo. Ele tirou o membro para fora e segurou meu cabelo com força, forçando minha cabeça para baixo.
Senti a dor nos cabelos enquanto ele me puxava, e o medo me dominava. A proximidade da faca e a intensidade do olhar dele me mantinham imóvel, cada segundo se alongando em uma eternidade de terror.
Lentamente, comecei a fazer o que ele queria, minha mente dividida entre a necessidade de sobreviver e a humilhação do que estava acontecendo. Cada movimento era feito com cuidado, tentando não provocar uma reação violenta. O coração batia descontrolado no peito, e a adrenalina me mantinha alerta, esperando qualquer oportunidade para escapar.
As palavras dele ecoavam na minha mente, e eu sabia que precisava ser cuidadosa. Estava à mercê dele, e qualquer erro poderia ser fatal. A situação era desesperadora, e minha única esperança era encontrar uma brecha, uma chance de fugir dessa noite aterrorizante.
Ele segurava a faca firmemente contra meu pescoço, garantindo que eu não tentasse nada. A lâmina fria pressionava minha pele, e cada movimento meu era monitorado de perto por ele. Depois de um tempo, ele encheu minha boca e minha garganta, e quando terminou, deu um tapa forte na minha bunda, fazendo-me soltar um gemido abafado de dor e humilhação.
- Não conte para ninguém sobre isso - ele sussurrou, a voz baixa e cheia de ameaça. - Se você falar qualquer coisa, eu mato seu irmãozinho.
O terror em meu peito aumentou ainda mais. A menção ao meu irmãozinho trouxe uma nova camada de medo e desespero. Sabia que precisava proteger minha família a qualquer custo.
Ele se levantou, vestindo a calça novamente. Pegou-me do chão e me jogou na cama, ficando por cima de mim. Seus olhos frios e vazios encontraram os meus, e ele falou com uma seriedade assustadora:
- Agora você é o meu brinquedo.
As palavras dele ecoaram na minha mente, e a sensação de impotência era esmagadora. Estava presa em um pesadelo do qual não conseguia acordar. Sabia que precisava ser forte e encontrar uma maneira de sobreviver, mas naquele momento, sentia-me completamente dominada pelo medo.
Ele saiu de cima de mim e se afastou, movendo-se rapidamente em direção à janela do meu quarto. Com um último olhar ameaçador, ele se esgueirou pela janela e desapareceu na noite. Fiquei ali, deitada na cama, tentando processar o que acabara de acontecer. Meu corpo ainda tremia, a adrenalina correndo pelas minhas veias. Eu havia escapado da morte por um triz.
Depois de um momento, consegui reunir forças para me levantar. Fui até o banheiro, precisava escovar os dentes, tirar qualquer vestígio dele de mim. A sensação da água fria e da pasta de dente ajudou a me acalmar um pouco, mas minha mente ainda estava a mil.
Voltei para o quarto e peguei meu caderno de desenhos. Desenhar sempre foi uma maneira de processar meus pensamentos e emoções. Sentei-me na mesa e comecei a rabiscar, sem um objetivo claro, apenas deixando o lápis correr pelo papel. Linhas e formas surgiram, refletindo o caos interno que eu sentia.
Pensei em contar a alguém o que havia acontecido, mas as palavras dele ecoavam na minha mente: "Se você falar qualquer coisa, eu mato seu irmãozinho." O medo por Oliver me paralisava. Não podia arriscar a vida dele, não podia fazer nada que colocasse minha família em perigo.
Enquanto desenhava, tentei encontrar uma solução, uma maneira de sair dessa situação sem colocar ninguém em risco. A ideia de viver sob a ameaça constante do assassino era aterrorizante, mas a segurança da minha família era mais importante.
A cada traço, tentava acalmar a mente e encontrar um caminho. Sabia que precisava ser forte, precisava encontrar uma maneira de proteger minha família e a mim mesma. A noite tinha sido um pesadelo, mas eu estava determinada a sobreviver e lutar contra esse terror.
Depois de um tempinho, percebi que estava desenhando a máscara do GhostFace no papel. As linhas sombrias e os contornos sinistros refletiam o terror que agora habitava minha mente. Olhei para o relógio e vi que já eram 6 da manhã. A exaustão começava a tomar conta de mim, e decidi tentar dormir um pouco.
Deitei-me na cama, os lençóis ainda bagunçados e o cheiro de medo ainda presente no ar. Minha paixão pelo personagem GhostFace havia se transformado em um medo palpável. Não conseguia deixar de pensar no que ele havia dito: "Agora você é o meu brinquedo." O que isso significava? Será que ele apareceria novamente para exigir mais de mim? Por que eu tinha me tornado um alvo?
Fechei os olhos, tentando afastar essas perguntas, mas elas continuavam a ecoar na minha mente. Sentia-me vulnerável e aterrorizada, sem saber quando ou onde ele poderia aparecer novamente. Cada ruído na casa fazia meu coração disparar, e a escuridão parecia esconder mil perigos.
Enquanto tentava encontrar alguma paz no sono, as dúvidas e o medo continuavam a me atormentar. Será que eu conseguiria viver com essa constante ameaça? O que ele queria de mim, além do que já havia tomado? E por que, entre tantas pessoas, eu me tornei seu alvo?
Finalmente, a exaustão venceu, e caí em um sono inquieto, cheio de sonhos perturbadores e sombras ameaçadoras. A noite havia sido um pesadelo, e eu sabia que o dia que se seguia traria mais perguntas e, possivelmente, mais perigo. Mas estava determinada a encontrar uma maneira de proteger minha família e a mim mesma, e de enfrentar esse terror que agora fazia parte da minha vida.
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