Mamãe me mandou limpar meu quarto, e retirar todas as tralhas que estavam naquela caixa qualquer. E mal sabia ela o quanto aquela tarefa era difícil para mim.
Eu parecia nem ao menos ligar para as minhas tralhas, mas ninguém sabia que elas sempre me faziam chorar.
Eu simplesmente poderia jogar aquela caixa fora, poderia fazê-la desaparecer da minha frente —, esquecer da existência daquela porcaria.
Infelizmente eu possuía um tipo de apego por aquelas tralhas.
Aquelas tralhas eram como fantasmas, estavam mortos, eu não podia controlar fantasmas afinal —, eles eram livres para atormentar-me todas as noites, sempre foram.
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