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História Son of Anis (Anuon 9999 spin off) - Riviera: A Terra Prometida


Escrita por: The_Hunter_X

Notas do Autor


Olá, leitores. Como estão? Gostando da história? Pois bem, o Remake a partir daqui será mais brusco pois mudei e adaptei algumas coisas para deixar a história mais contemporânea.

Bem, esse capítulo tem uma história por trás. Os personagens do templo Riviera são todos idealizados por um user chamado Perx de um antigo fórum que hoje está desativado. Então os créditos são todos dele como uma participação especial de suas OCs.

Kurama Aoki também é um personagem convidado do user @MeiAoki. Agradeço pelo suporte.

⚠️Atenção⚠️
Este capítulo contém soft ecchi.

Capítulo 13 - Riviera: A Terra Prometida


Fanfic / Fanfiction Son of Anis (Anuon 9999 spin off) - Riviera: A Terra Prometida

Os eventos do último capítulo foram mesmo um alento a situação dos três amigos que partiram de Tokyo para Saitama com poucos fundos pra se manterem na cidade durante a restauração da Lâmina do Sol. A habilidade de Jun não foi capaz de evitar que se desequilibrasse e sofresse um acidente, por Henya tê-lo golpeado após o fato. Por sorte o jovem está bem e nenhum outro dano mais grave foi causado. E agora eles foram convidados para se estabelecerem no templo templo onde a suposta felina morava.

Mas antes disso precisamos voltar a Tokyo antes desse dia acabar, porque...

Cidade de Tokyo

Casa Rayka | Final da tarde

"... é o aniversário de Ryoga."

Dentro da residência, Ryoga estava sentado a mesa junto a Heaven e Atlas, com um pequeno bolo sobre a mesa. Nunca festa improvisada, comemoravam o dia especial, onde Ryoga enfim havia chegado a maioridade. Mas ele não parecia muito contente, com Heaven percebendo.

- Porque está assim tristonho, Ryoga?

- Ah Heaven... Tipo, achei bacana você ter a ideia do bolo e tal, mas...

- Mas o que?

- Não é com vocês isso, mas... Tô sentindo falta do raposão.

- Tio... - Disse Atlas, com um olhar malicioso - Você gosta dele, né?

- O raposa é gente fina... E é meu mano de alma.

- Você gosta de olhar pra ele... Não é?

- Ele é carismático e... Ei, peraí... Ô MOLEQUE, O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO?! - Disse, um pouco corado.

- Nada não, tio... Nada não... Hehehehe! - Disse, começando a rolar de rir.

- Moleque, eu gosto de mulher! MULHER! Hunf... - Disse, ficando pensativo - *Aqueles dias no templo foram inesquecíveis. Me amarro no Maeti, mó parça pra vida toda. O Atlas tá de zuera comigo, mas... Estou mesmo com saudades do raposa. E só se passou um dia...*

Após Ryoga soprar as velas, Heaven logo serviu os pedaços, com acompanhamento um delicioso chocolate quente com leite de soja. Só que durante o "lanche", Ryoga não pôde deixar de perceber que Gothic estava sozinha no jardim. Ele logo tratou de pegar um pedaço de bolo, seguindo em direção a pantera. Se sentando ao seu lado, ele diz:

- Taí, Gothic... Anti social ainda?

- Isso não era necessário, Ryoga...

- Pô, meu aniversário... E você tava convidada.

- Não entendo muito bem o porquê dessa comemoração.

- Aniversário? Tipo, a gente rala o ano todo, luta pra fazer tudo certo e se manter vivo com saúde... Isso porque acontece uma porrada de pepino pelo caminho onde alguns a gente só aceita o fracasso e aprende com o erro... Porque não comemorar um ano a mais vivo? 

- Hm... Faz sentido. 

- Total! Hehe... Deixa eu ver: mais uma coisa de humanidade aprendida?

- Hm... - Gothic ficou um pouco calada, disso em seguida - Mais uma coisa de humanidade aprendida, Ryoga.

- Hahaha! Essa parada, Goth!

- Hm?! Do que me chamou?

- Goth. Apelido carinhoso... Não leve a sério.

- Eu devo aceitar isso?

- Hã? Como assim?

- Esse tal "apelido carinhoso"... Isso é algo bom na humanidade?

- Ah... Bem... Se for carinhoso sim. Porque tem gente que diz uns que é pra diminuir e humilhar as pessoas... Aí não é bom. É horrível!

- Entendo... Não irei me importar de ser chamada assim. Mais uma lição de humanidade.

- Hehe... É esse o espírito, Goth!

Realmente Gothic estava levando a sério seu aprendizado. Ryoga a ajudava com isso, como um verdadeiro amigo. E naquele fim de tarde, o jovem enfim esboçou um sorriso, com Heaven e Atlas fazendo companhia aos dois no jardim em seguida. E indo até o interior da casa, podíamos ver Nadger ainda dormindo, em consequência do último ataque que recebeu. Até então a tal pessoa que a agrediu segue em segredo, pois a felina não teve forças para dizer. Mas dentro das possibilidades, a situação estava sob controle e uma aparente paz assolou a casa Rayka.

Enquanto isso, de volta a Saitama...

Hospital de Tokorozawa | 18:30 PM

- Eu quero que a “guerreira mais forte de Tokorozawa” tenha a honra de avisar a meus amigos da vida notícia! Além do mais, não acho que iria ser legal avisá-los eu mesmo.

- Tudo bem... e obrigado pela gentileza. Mas não precisa me chamar de guerreira.

Quem estavam no diálogo? Ora, eram Henya e Jun, que combinavam sobre o convite da jovem felina praticante de bojutsu convidá-los para se hospedarem em sua humilde casa. Logo após a breve conversa, seguiram para perto dos outros. Maeti e Shiro estavam sentados em poltronas na sala de espera. Logo Henya, apresentada por Jun, diz:

- Rapazes... em primeiro lugar, me desculpem por tudo que aconteceu. Foi um acidente lamentável e eu estou profundamente envergonhada.

- Senhorita... - Disse Maeti, se levantando - Eu agradeço por sua consideração. Mas Jun lutou bem... assim como você. Foi um bom duelo, apesar do acidente.

- Sim... e sinto muito por colocarem vocês nesta confusão.

- Mas a luta foi honrada. Jun lutou bravamente.

- Hm... Você é sempre tão formal assim?

- Não ligue, mina... - Disse Shiro - Ele é meio engomado mas é pé no chão.

- Ah entendo... Hehe... Bem, tenho uma coisa a dizer a vocês...

A notícia, como vocês já devem saber, foi dada. E Shiro deixou bem explícito sua reação:

- O QUE?! VOCÊ QUER QUE A GENTE FIQUE NA SUA CASA?!

- Não sabe o quanto ficaria grato por sua gentileza... - Disse Maeti, já a agradecendo.

- Eu que os agradeço... É o minino que poderia fazer depois de toda essa confusão. Além do mais, vocês precisam mesmo de ajuda para se instalarem até que a espada esteja consertada.

Mas adentrando ao lugar, como que soubesse o que estava sendo tratado, o mesmo rapaz de cabelos escuros e com orelhas de raposa da cor cinza, assim como sua cauda, se aproximou dos jovens, dizendo:

- Meus convidados também.

- Hm?! - Se surpreendeu Jun - Quem é você?

- O apresentador do Festival da Primavera... Caro huma... Digo rapaz, você parecia mais observador...

- Opa, é verdade. Foi mal aí...

- Não importa... Sou Kurama Aoki e estou imensamente animado para que se hospedem em minha humilde casa. Será um prazer tê-los como companhia agradabilíssima que já aparentam ser - Disse, olhando para Maeti.

- Sim... E novamente agradeço pela hospitalidade - Disse Maeti, da forma mais formal possível, também trocando olhares com Kurama.

De uma forma inusitada e discreta, Kurama e Maeti se estranhavam brevemente, mostrando que os dois tinham ciência da natureza de cada um. O raposa branca então se virou, dizendo:

- Apressem-se... Pois a van que eu chamei já está prestes a sair...

- Ih galera... Vamos nessa! - Disse Shiro, pegando sua bagagem.

Entretanto, enquanto pegavam suas malas, Maeti foi até Jun, dizendo:

- Jun, depois preciso falar com você..

- Hã?! O que foi, Maeti? Sobre o que?

- Seu estilo de luta. Por hora, vamos até a casa da senhorita Henya...

- Olha... Pelo visto é a residência do Kurama.

Só esse comentário já fez com que Maeti ficasse desconfortável. Ademais, nem Jun percebeu essa sua mudança adrupta de comportamento. Mas o convite havia sido aceito e já não havia como retornar. E depois de conversarem com o médico sobre os cuidados nos próximos dias, se retiram do hospital e seguem em direção a van com destino ao suposto templo.

Minutos depois...

Arredores de Tokorozawa | 19:20 PM

Já era noite na cidade. Embora a visão não fosse a ideal, a luz do belo luar daquela noite calma e agradável iliminava os estonteantes campos gramados da região, com uma brisa fazendo com que folhas nos galhos de árvores que adornavam a estrada tremulassem. Logo a van se aproximou de um imenso muro, com um portal aberto os esperando.

Sobem por uma colina e avistam uma casa, cercada por muros altos, que conseguiam esconder seu interior. Pegando suas malas e mochilas, entraram vagarosamente olhando para o jardim florido e com ornamentos diversos. O templo era enorme, com arquitetura milenar do estilo chinês com ladrilhos vermelhos, dando a entender que se tratava de uma construção bastante antiga mas conservada o suficiente para causar vislumbre. Em seu interior, conforme os jovens entraram, haviam móveis com arranjos sofisticados, com trio se aproximando da porta principal, onde Henya os esperava. Já vestida com uma causa jeans e uma blusa branca, a suposta felina diz:

- Oi, podem entrar... E sejam muito bem vindos a Riviera, a terra prometida!

Jun, que estava liderando o grupo, logo se manifestou:

- Não esperava que tivesse uma casa tão grande! 

- Nem tanto... Mas obrigada.

- E para quem mora sozinha... Com certeza é!

- Mas eu não moro sozinha.

E Maeti não perdeu tempo em dizer:

- Kurama-sama... É com ele que reside nesse templo.

- Hã? Bem... Sim, mas... É que tenho irmãs...

Shiro logo se animou:

- Irmãs?! Opa... Sério isso?!

- Não começa, Shiro! - Disse Jun, empurrando seu amigo.

Por essa eles não esperavam. Henya, fazendo os últimos preparativos para acomodar seus hóspedes, se expressou:

- Bem, entrem e se acomodem em seus quartos. Irei chamá-las em breve.

Sem perderem tempo, logo os jovens foram conduzidos por Henya para casa um de seus quartos. Eram simples e padronizados, com portas corrediças do melhor estilo japonês, com uma confortável cama de palha com lençóis de seda decorando e, ao fundo, um pequeno guarda-roupas.  Enquanto os rapazes desfaziam suas malas, Shiro começou uma conversa:

- Ih caramba... Uma casa grande e com garotas... Será que vai prestar?

- Shiro, devemos agradecer a Henya por ter nos abrigado... - Disse Jun, retirando sua mochila - Então tenha modos! Você e esse seu jeito aí de pegador não combina com o momento...

- Ih olha o cara... Missa, como serão? 

- Shiro, comporte-se!

- Ei cara... Desculpe. Estou ansioso.

- Porque está impressionado assim?

- Porque quero conhecer essas minas!

Mas logo os dois repararam que Maeti estava quieto demais. Concentrado em sua bagagem, foi interpelado por Jun:

- Maeti, o que houve?

- Do que está falando, Jun?

- Desde que chegamos você está quieto, centrado... e muito chato.

- Isso o incomoda?

- Um pouco... Eu estou preocupado com você.

- Não é necessário... Eu estou bem.

- Quando se diz isso é porque algo não está bem... Cara, me diz o que houve!

- Jun, eu estou bem...

- Diz, Maeti... O que está rolando?

Sabendo do clima ruim que estava ficando, Shiro se intrometeu para evitar uma possível discussão desnecessário, mas:

- Tipo, Maeti... Você é a formalidade em pessoa, logo nunca esperava que fosse fazer algum comentário desta forma aí todo cauteloso... O Jun só e preocupado... Sabe como é, né? Coisa da sociedade moderna, hehehe!

- Bem... - Divagou o raposa - Vivendo junto a Ryoga me ensina a interagir com humanos... - Disse, percebendo no que acabara de dizer - Gah?! Essa não...

- O que disse? - Perguntou Jun, confuso - Humanos? Como assim?!

- Nada não, Jun! - Disse Shiro, tentando desconversar.

- Como "nada não"? O que você quis dizer com isso, Maeti?

Shiro e Maeti olharam-se e logo percebem que não iriam guardar o segredo nas condições atuais. O raposa, mostrando a mesma seriedade que vinha demonstrando, foi até o jovem e disse:

- Jun, já não há porque esconder este segredo de você...

- Cara, que segredo?! - Disse, preocupado - O que é, Maeti?

A frente de seu amigo, o raposa retirou seu lenço da cabeça, expondo suas orelhas. Ele rapidamente tirou sua calça, colocando a mostra sua cauda de raposa sua causa, com Jun se surpreendendo, embora seu semblante demostrando confusão fosse o que mais chamasse atenção:

- O que é isso, Maeti? Porque você está com essas orelhas aí... E porque está com essa cauda?

- Jun, eu sou um Anis.

- Hm?! Como assim? Anis?

- Difícil explicar pra você com os devidos detalhes... Mas a única coisa que você precisa saber é: eu não sou um humano.

- Como é?! 

- Eu sou uma raposa. 

- Maeti, você é uma raposa?! Essa duas orelhas... - Disse, olhando bem de perto - Elas parecem mesmo reais... E essa cauda... CARA, VOCÊ É MESMO UMA RAPOSA! - Gritou Jun.

- Sim... Só não se exalte tanto... Por favor, mantenha a compostura.

- Cara, você tem alguma intenção de mandar alguém?!

- Nunca faria mal algum a você e a ninguém... Como poderia pensar nisso?

- Mano, você me escondeu isso... Porque?

- Cara, entenda... - Disse Shiro - Não sabíamos o que você iria pensar... E até eu fiquei assustado com tudo isso...

- Vocês dois... Então sabiam desde o início...

Cortando o momento de revelações, passos são ouvidos pelo corredor. Rapidamente Maeti colocou seu lenço e calças. Era Henya, que abriu a porta os chamando.

- Venham...Agora vocês conhecerão minhas irmãs...

Momentos depois...

Salão principal do Templo Riviera

O salão era grande, com um tatame de madeira muito bem polido e limpo, com almofadas ao redor e uma mesa ao centro. Nas paredes haviam quadros com vários retratos de antigos proprietários do templo, com ideogramas em casa um dos portais do lugar. E por um dia corredores era possível ouvir uma voz fina e simpática, como se fosse de uma garota.

- Mana, tô com vergonha...

- Não fique... - Dizia Henya, voz essa reconhecida pelos jovens - Eles são boas pessoas.

- Ah mais eu tô com vergonha. Tô bonita?

- Está sim... Vamos, vcs até o centro e se apresente.

- Tá.

Era uma longa garotinha, usando um vestido verde e meias listradas que lhe cobriam até os joelhos. Tinha cabelos castanhos e olhos azuis claros grandes, com orelhas e cauda felinas da mesma cor. Seu carisma contagia a todos em sua volta.

- Oi, me chamo Azura Mary. Encantada.

- Olá, jovem goverbanta... - Disse Maeti, a reverenciando - Você é muito bonita, sabia?

- Obrigada... Mas pera... Eu conheço esse cheiro... Você é uma raposa igual ao Kurama-sama!?

Isso sim foi uma surpresa para Henya, que logo se colocou a falar: 

- Maeti, você é uma... Raposa?

- Bem acho que esse segredo também não precisa ser mais guardado nesta casa...

Logo Maeti retirou de vez seu lenço, mostrando as garotas suas orelhas. Já não era mais necessário esconder, pois tudo se encaminhava para:

- Então você é um Anis. Mary e seu faro... Nunca falham.

- Espera aí... Maeti disse que ele é um Anis... E vocês tem orelhas e cauda de gato... MANO, TODO MUNDO AQUI É ANIS?! - Surtou Shiro.

E como se ignorassem o grito do jovem, eis que entrou ao recinto uma linda gata com orelhas e cauda brancas, de longos cabelos negros com olhos azuis e usava óculos. A mulher embanjaba uma silhueta voluptuosa, evidenciando ser a mais velha. E de fato ela olhando para todos ali presentes, diz:

- Olá a todos. Me chamo Kyone Hellen.

Maeti tinha uma boa memória. Tanto que o raposa logo se lembrou que:

- ... você era aquela mulher que eu vi na estação!

- Olhe só... Eu também me lembrei de você... E não sabia que era um lindo raposa... Estou mesmo impressionada com sua beleza.

O raposa logo logo envergonha-se, sento percebido por Shiro, que não perdoa.

- Cara, como você está corado. Hehehe... ela é bonita sim...

- GENTE, ELAS SÃO GATAS! - Gritou novamente Jun - Não só gata por serem lindas... e sim por serem mesmo gatas! 

- Somos gatas de verdade... - Disse Hellen, sorrindo - E me surpreende humanos que sabem da existência de Anis aceitarem isso sem causarem problemas... - Disse, olhando para Shiro e Jun

 Embora Jun estivesse surtando, o jovem aceitou o fato aos poucos, já que todos alí agiam e se pareciam com humanos, mesmo que houvessem características animais como orelhas e caudas. Henya, para tranquilizar ao jovem, disse:

- Jun, lhe explicarei sobre tudo no devido momento. Por enquanto, relaxe e não se preocupe.

- Tudo bem. Como Maeti, se fossem uma ameaça já teriam feito algo. Mas quero saber o que acontece por aqui.

- Tudo bem... Você tem mesmo esse direito.

Jun estava mesmo impressionado com tudo que acontecia. Não somente por descobrir que Maeti era um Anis, mas por saber que está rodeado de pessoas tão especiais. Posta ele tudo aquilo era extraordinário. Henya, por saber disso, teve tudo o cuidado de o deixá-lo a vontade, o guiando junto a Mary pelos corredores. Durante essa caminhada, eles conheceram mais do templo, os levando até o segundo andar. Pela casa eram vistos quadros de um senhor e outros com guerras ilustradas. Haviam também armaduras enfeitando as paredes. No cão, um carpete cinza. E em um dos quartos do andar superior, Mary apresentou aos jovens a mais uma gata.

- Pessoal... Essa é a Karen. Dêem um alô para ela!

Era uma gata supostamente adolescente, de cabelos mais curtos em tom azulados, com orelhas e caudas da cor marrom. Seus olhos eram acinzentados, com um semblante triste. Ela vestia um kimono de ordem Miko, ou seja, ela era uma sacerdotisa do templo. Entretanto a jovem é pega de surpresa e logo se envergonha diante de todos. Curioso como só ele, Maeti se aproximou dela e logo diz:

- Oi... você se chama Karen, não é?

E ela, desviando o olhar do jovem, diz:

- Si-sim. Me cha-chamo Karen... Snowpaws Karen.

- Bonito nome. Mas porque não me olha nos olhos?

Era o Maeti que a olhava, não? Então, se envergonha mais ainda.

- É que... seu rosto... é tão... tão... tão belo... ai...ai...

O raposa, depois das palavras de Karen, pegou em suas mãos gentilmente e diz:

- Você é muito bonita, Karen. Não se envergonhe. Agradecemos por acolher-nos aqui. Obrigado.

- De-de nada...

Terminada as apresentações, Karen voltou suas atenções ao ritual de purificação, os quais foi reconhecido por Maeti. Jun e Shiro só observavam o ocorrido, admirando a beleza da jovem.

Horas depois...

Templo Riviera | 22:00 PM.

Depois de se alojarem por completo em seus quartos, uma boa noite de sono era o que os trio mais queria. Com Maeti e Jun em seus respectivos quartos já prestes a descansarem, Shiro decidiu fazer algo antes disso. Ele seguiu até o toalete do templo, para enfim tomar um banho. E era um banheiro bastante moderno, o que ia totalmente contrário ao lugar (o templo): azulejos em mármore branco, tanto no chão quanto nas paredes, um box luxuoso, com controle de transparência e tudo e um chuveiro já ligado com água quente e bastante relaxante, pois:

- Cara, que legal! Essas garotas são demais. Já até prepararam um banho pra mim... Esse chuveiro tem até essência floral! 

O box era grande, quase como um duplex. O vapor hétero pela água até dificultava a visão, porém era perfeito para um bom banho relaxante. Já despido e dentro do box, ele se deliciava com a temperatura perfeita da água, falando sozinho até. 

- Caramba, Ta embaçado tudo aqui. Ta no quente a ducha. Beleza, vou relaxar! E que bom que já tinham ligado o chuveiro... Parece até que já sabiam que eu estava pra vir, hehe... Aguinha quente essa, hein... Tá ótima! Que sensação boa, cara!

E como surpresas já não fossem o suficiente no templo, uma voz (feminina) é ouvida no Box!

- É, também achei... (◡ ω ◡)

- É né? E ainda mais que... - Dizia Shiro, até perceber que havia mais alguém ali - O QUE É ISSO?!

Pego de surpresa, Shiro conheceu mais uma das felinas moradoras de Riviera: tinha orelhas e cauda na cor roxa, assim como seus longos cabelos de mesma cor. Com olhos heterocrômicos, um verde e outro amarelo, seu olhar provocante deixava o jovem bastante desconfortável em um momento de intimidade... E sim, era a mesma que estava no Festival da Primavera. Shiro, desesperado, instantaneamente escondeu suas vergonhas e encostou à parede do box. Ainda assustado, gritou:

- MAS QUE NEGÓCIO É ESSE?! QUEM É VOCÊ?

- Ah... meu nome é Hikari Katty - Disse, mostrando tranquilidade e como se nada estivesse acontecendo.

- COMO VOCÊ ENTROU AQUI?! VAI... SAI!

- Eu já estava aqui, fofo... Você que entrou durante meu banho...

- Como?! Eu não te vi... SAIA DAQUI!

- Hihihi... - Katty parecia estar se divertindo - Agora que eu não saio daqui... (✷‿✷)

- O QUE? O QUE QUER DIZER?

- Ah garotão... estou toda molhada e ensaboada... Não vê que eu preciso terminar o meu banho antes de sair?

- TÁ! TIRE TUDO ISSO E SAIA DAQUI!

- Hihihi... Não dá. Você está atrapalhando meu caminho... E eu estou toda cheia de sabão no corpo... E você pode me olhar e... Hentai, hihi ( ꈍᴗꈍ)

Shiro dessa vez olhou bem e se deu conta que Katty estava despida a sua frente. Ele conseguia ver tudo o corpo da desenvolvida felina. 

- AHHH! VOCÊ TÁ NUA!

- Hum... Você demorou para reparar... Hihihi... Pode olhar, mas não toque... Mas eu não vou te impedir, fofo.

- COMO É?! 

- Hihihi... - Disse, mordendo a língua e piscando para Shiro - E voxe também está peladin... Né? ( ꈍᴗꈍ)

Ficando cada vez mais corado e com uma situação dia do controle, ele escolheu fazer o que parecia ser o mais mais racional:

- TÁ! ENTÃO DEIXA EU SAIR!

- Não dá também, fofo...

- PORQUE NÃO?! ME DEIXA SAIR!

- Ora... você também está todo molhado e ensaboado... 

- VIRA DE COSTAS! ASSIM EU TIRO TUDO ISSO E...

- Oh! Você quer que eu vire de costas... Mas que fofo safadinho... Hihihi... - Disse, ficando corada.

- COMO É?! - Surtou, percebendo a malícia da felina -  NÃO! É pra você não me olhar enquanto estou me enxaguando

- Hum... Suspeito... Hihi... ( ꈍᴗꈍ)

- Hã?! Que tem de suspeito?

- Nyah... Você pode querer ficar me olhando e fazer coisas pervertidas sem eu ver... - Disse, esfregando os dedos indicadores um no outro.

- FICOU LOUCA?! Eu quero sair daqui antes que me traga problemas!

- Como o quê, nyah?

- ALGUÉM PODE PEGAR A GENTE AQUI!

- Nyaaah... Isso seria muito vergonhoso... - Disse, se insinuando ao jovem - Imagina só, eles vendo a gente aqui tomando banho juntinhos, bem coladinhos e bem molhadinhos cheio de sabão pelo corpo cobrindo "o que você não quer ver" e tem vergonha... Hihihi! ( ꈍᴗꈍ)

A temperatura do chuveiro parecia ter aumentado... ou o Shiro mesmo, porque ele estava estupidamente vermelho, quase pulando pelo box. E ele, levantando as mãos, externou mais sua posição desconfortável.

- NÃO TORNE AS COISAS DIFÍCEIS, SUA TARADA! - Gritou, percebendo que se destampou - Ih! Ai caraca... - Ele voltou a por a mão.

- Fofo, você é tímido assim porque? Tá se cobrindo aí... Como se nunca tivesse visto... peraí... eu não vi o seu...

- PARA DE ME PROVOCAR, SUA MALUCA! 

- Hihihi... Você que é o hentai! Está me olhando!

Shiro imediatamente fechou seus olhos, voltando a encostar na parede do box. E parecia que o jovem não estava mesmo gostando.

- EU NÃO SOU NENHUM DEPRAVADO! Katty, para com isso!

- Bem, senhor reservado... então terei de fazer uma coisa por você... (◡ ω ◡)

- PERAÍ... O QUE VOCÊ VAI FAZER?

- Como não quer abrir seus olhos e não se mostra, então é melhor eu lhe dar um baínho, hihihi... Tá pronto? (◠‿◕)

- HÃ? COMO É QUE É?

-Tem idéia melhor? Eu te enxáguo e você sai. Simples assim... e limpinho da Silva! (✿^‿^)

- CARAMBA... - Disse, estranhamento aceitando a ideia - Tudo bem... Mas nada de se aproveitar de mim, está bem?

- Tá, senhor castidade. Eu já ouvi... ಠωಠ

E ela, com movimentos suaves e carinhosos, enxaguou os cabelos de Shiro e o resto de seu peitoral. Mais abaixo, com a ducha em forma de mangueira, enxaguou suas pernas. Logo Shiro estava livre das espumas e apto para sair. Já fora do box e com uma toalha o cobrindo, ele, visivelmente transtornado e corado, diz:

- Você é louca! Onde já seu viu, uma garota que nunca vi na vida tomar banho comigo assim?! Isso é um problema, tenho certeza! *Cara, como eu fui ser destruído assim por uma mina?! Esses tais de Anis... será que tem a ver com o que aconteceu?; Cara, que sentimento de orgulho ferido é esse?! O que ela pensa afinal?!*

Mas Katty sequer lhe deu atenção, tocando seu banho relaxante em seguida como se nada tivesse acontecido. O jovem, ainda envergonhado e com pressa, colocou suas roupas e seguiu para fora do banheiro. E a felina, durante seu banho, pensou:

- *Hehehe... Ele é fofo, bonito, tímido e sensível... Mais um homem para me divertir... hihihi!*

Enquanto isso...

Sala de reuniões | 22:30 PM.

Sentadas em almofadas ao chão e frente a uma mesa, Karen, a jovem Miko do templo, servia chá para Hellen diz a Henya, que estavam conversando sobre seus novos hóspedes.

- Eles são bons rapazes, Henya. Fez bem em ajudá-los...

- Eu sei. Desejo-lhes o melhor de sua estadia aqui.

- Eu também. A propósito... Aquele raposa chamado Maeti...

- Hm... Você gostou dele, não?

- Eh... Ah... - A mulher logo ficou um pouco sem jeito com a pergunta - Ele é muito belo, mas não tire conclusões precipitadas... - Disse, ajeitando seu óculos.

- Entendo... Mas o que tem então?

- Ele e Kurama-sama... Isso é o que tem.

- Agora que você disse... *Eu percebi que os dois estavam se encarando no hospital...* 

- Sim, cara irmã... Eu estive com Kurama-sama mais cedo antes de vir para cá... Você já tem ideia, não?

- Sim, perfeitamente. E se o que estamos pensando acontecer, acho que teremos problemas..

- Kurama-sama... odeia ter seu território violado por outras raposas.

Continua


Notas Finais


Não percam o próximo capítulo!


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