Os gêmeos Lannister estavam acostumados a fazer sexo sem tirar todas as roupas, afinal seus encontros eram quase sempre tão perigosos que eles precisariam se vestir rapidamente se alguém os pegasse em flagrante. Transar com parte das roupas certamente era melhor que serem decapitado por Robert Baratheon e terem suas cabeças penduradas em estacas nas muralhas da Fortaleza Vermelha... Ou de Winterfell.
E foi parcialmente vestido que Jaime se sentou no chão frio de pedra enquanto Cersei sugava seu membro com a boca, utilizando a ferocidade de uma leoa naquele ato, mas ao mesmo tempo tomando cuidado para não usar os dentes. Jaime por sua vez também se comportava como um leão, rugindo tão alto e sem se preocupar se alguém ouviria.
— Porra! — urrou Jaime — agora sei porque Tyrion quer morrer com uma mulher chupando o pau dele.
Cersei parou de sugar o membro de Jaime imediatamente e o olhou com a fúria leonina no olhar. Jaime lamentou muito aquela interrupção, porém também começava a ficar furioso, como a irmã poderia interromper?
— Idiota — disse Cersei — você tem que lembrar daquele duende assassino de nossa mãe logo agora?
— Esquece o Tyrion porra — resmungou Jaime.
— Você que lembrou dele!
— Certo, eu retiro o que disse.
— Acho bom, eu quero trepar.
— Então continua.
Ainda um pouco enraivecida Cersei voltou a chupar seu irmão, porém dessa vez ela usava mais agressividade e não se importou que agora seus dentes arranhassem a pele sensível dele, ao que Jaime não reclamou, pareceu até gostar daquela violência repentina. Sua irmã sempre o surpreendia a cada vez que eles faziam sexo. Ou como nas próprias palavras deles: cada vez que tinham uma foda bem fodida.
As mãos do regicida agarraram os cabelos loiros da Rainha dos Sete Reinos e a ajudaram nos movimentos para frente e para trás, o que fez com que Jaime sentisse um pouco mais de dor em seu membro enrijecido, afinal os dentes da irmã eram dentes de leoa. No entanto mesmo com aqueles dentes afiados a língua ainda fazia um bom trabalho e ele estava quase para despejar todo o gozo na boca dela. Para aquele filho da puta do Robert beijá-la depois.
Ele sempre achava engraçado quando colocava seu pau na boca da irmã e no mesmo dia ela beijava Robert, o que infelizmente era raro de acontecer. Claro que ele seria estripado pelo cu se o rei soubesse disso, mas a adrenalina do risco deixava tudo mais excitante. O gozo estaria vindo se não fosse por Cersei, que além de interromper outra vez o boquete também apertou seu falo com tanta força que doeu mais do que os dentes.
— Caralho, Cersei — Jaime urrou — eu senti a minha porra voltar!
— Não quero que você goze ainda!
Cersei montou em cima do irmão, levantou o vestido e encaixou sua boceta no pau dele, cavalgando aquele cavaleiro como se ele próprio fosse um cavalo, embora fosse um leão. Os dois voltaram a gemer e Jaime sentiu prazer e dor, afinal ainda não tinha se recuperado da apertada que Cersei lhe deu para impedi-lo de gozar. Mas dessa vez nada o impediria, ele jorraria seu leite leonino dentro de Cersei a qualquer custo, mesmo que de baixo para cima.
— Agora eu vou gozar você querendo ou não — ele sentenciou.
A irmã não respondeu, apenas continuou cavalgando, aumentando a velocidade a cada vez, como se estivesse querendo ajudar o irmão a chegar ao ápice daquilo. E o ápice veio, com espasmos e gemidos altos, o gozo de Jaime jorrou para cima, adentrando no interior de Cersei. Foi tão intenso quanto na primeira vez que ele gozou dentro dela quando ainda eram muito novos. O grito de prazer de Cersei foi ensurdecedor e ao terminá-lo ela se jogou para o lado, com as pernas bambas e o corpo em convulsão. Os dois ficaram um bom tempo jogados no chão de pedra, enquanto recuperavam o fôlego.
— Maldito seja meu marido — disse Cersei — nos fez vir até este cu de mundo para nomear um Stark como sua Mão.
— Esqueça o Stark — pediu Jaime — ele só vai limpar a bunda do Robert. É isso o que as Mãos fazem.
— Não estou gostando — retrucou Cersei — Você é que devia ser a Mão.
Jaime revirou os olhos, como se aquela ideia o enojasse.
— Que os deuses o proíbam — ele disse — Não é honra que eu deseje. Dá um trabalho desmedido.
Dessa vez foi Cersei quem revirou os olhos, ela tinha pouca paciência para falta de inteligência do irmão que passou a infância toda querendo saber apenas de lutar e caçar.
— Não vê o perigo que isso nos coloca? — ela perguntou — Robert adora o homem como a um irmão.
— Robert quase não tem estômago para os irmãos — respondeu Jaime — Não que o censure. Stannis seria suficiente para dar uma indigestão a qualquer um.
Cersei se levantou um pouco, ficando semideitada de bruços para olhar para o irmão. Estava mais séria que antes, mesmo depois de uma foda bem fodida ela não tirava as tramas política da mente.
— Não se faça de tolo. Stannis e Renly são uma coisa, Eddard Stark é outra totalmente diferente — Cersei estava com a voz rígida e autoritária — Robert escutará Stark. Malditos sejam ambos. Eu devia ter insistido para que ele o nomeasse, mas tinha certeza de que Stark recusaria o cargo.
Porra, Cersei, esquece essa merda, é só um título de Mão do Rei, deixe o Stark governar enquanto nós trepamos. Jaime não verbalizou seus pensamentos, não tinha tanta coragem de afrontar a irmã. Em vez disso ele disse:
— Deveríamos agradecer por nossa sorte. O rei podia perfeitamente ter nomeado um de seus irmãos, ou mesmo o Mindinho, que os deuses nos protejam. Dê-me inimigos honrados em vez de ambiciosos e dormirei melhor à noite.
Talvez agora Cersei tivesse reconsiderado um pouco sua visão sobre a baixa inteligência do irmão, pois o que ele dizia tinha lógica, mas ainda assim ela ainda não se sentiu segura, não com um Stark como Mão do Rei. Eles ainda discutiram por mais algum tempo, até que Jaime se cansou e exigiu que eles fossem para a próxima rodada da foda bem fodida.
— Todo esse falatório está se tornando muito cansativo, irmã — disse o homem – venha cá e se cale.
Jaime apontava para seu membro que voltava a ficar duro, indicando como exatamente ele queria que a irmã se calasse. Cersei porém se levantou e começou a vestir de volta as partes das roupas que tinha tirado. Jaime não perdeu tempo e se levantou também, indo até a irmã e a agarrando com força, puxando-a para outro beijo. Foda-se se ela acabou de me chupar, o pau é meu, quem tem que se preocupar com isso é o Robert.
Por alguns instantes a irmã se fez de rogada tentou resistir, até ser novamente tomada pela excitação e de repente se viu devolvendo as carícias do irmão. Eles agora tiravam mais um pouco de suas roupas e estavam prontos para retomar o sexo animal que sempre faziam. Quando ficaram completamente nus Jaime a levou até a parede, pressionando o próprio corpo contra o dela. Ali mesmo ele a penetrou de novo, mas dessa vez com a mão, arrancando dela novos gemidos.
— Pare — disse Cersei — para, para. Ah, por favor... — mas ela não queria que ele parasse, aquilo era apenas um outro tipo de gemido.
Ela agarrou os cabelos dourados de Jaime e puxou a cabeça dele para seus seios, para que eles os sugasse da mesma forma como ela tinha lhe sugado o membro duro. Porém ao abrir os olhos ela observou pela janela, quase esquecendo que estavam no alto de uma torre. Havia um menino os observando com os olhos esbugalhados. O susto foi tão grande que Cersei gritou alto.
Ela empurrou Jaime com toda força que tinha e apontou para o garoto na janela, o reconhecendo como um dos filhos de Eddard Stark. Jaime também se assustou e ficou paralisado enquanto observava o menino tentar se segurar no parapeito da janela, ficando suspenso por apenas uma mão.
— Ele nos viu — Cersei disse com a voz estridente.
— Pois viu — concordou Jaime, agora ficando mais calmo, como se não ligasse por ter sido pego em flagrante.
Ele andou até a janela e percebeu que o menino estava quase caindo, suas duas mãos agora segurando no parapeito e as unhas encravando-se na pedra dura. Ele decidiu ajuda-lo.
— Agarre a minha mão — ele estendeu a mão para o garoto — antes que caia.
O garoto agarrou-lhe o braço com toda a sua força e Jaime o puxou de volta para o umbral da janela. Cersei também se aproximou, ainda visivelmente apavorada.
— O que está fazendo? — ela perguntou.
O menino não respondeu, ainda estava tão assustado quanto a leoa Lannister. Vendo-o em silêncio Jaime lhe fez outra pergunta:
— Que idade tem, garoto?
— Sete anos — respondeu o menino que havia acabado de ser salvo.
Jaime considerou aquela situação por um breve momento. Talvez o garoto não entendesse o que tinha acontecido, talvez ele achasse que os dois estavam apenas lutando, ele era uma criança, afinal. Mas mesmo sem entender o que tinha visto ele poderia contar a alguém que entenderia e Jaime sabia que se isso acontecesse a sua cabeça e a de Cersei iriam parar em estacas nas muralhas de Winterfell. Ele se virou para a irmã, decidido sobre o que deveria fazer para evitar suas decapitações.
— As coisas que eu faço por amor — disse com repugnância, depois empurrou o menino para fora da janela.
Gritando Brandon Stark caiu do alto da Torre Quebrada, sem ter nada em que pudesse se segurar. Empurrado pelo regicida, o garoto foi de encontro ao pátio do castelo.
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