- Emma, já está bom assim. – Ruby reclamava vendo a amiga se analisar no espelho.
- Tem certeza? – Perguntou olhando a renda em seu ombro.
- Tanto que fez crescer meu tesão em você. – Zelena entrou no quarto brincando. – Está tudo pronto, os pobres e nobres chegaram. – As meninas riram. – Minha irmã também está pronta.
- Então vamos. – Emma respirou fundo. – Gold já chegou?
- Sim. – Ruby sorriu. – Pegou as alianças?
- Sim. – Emma se olhou outra vez.
Desceram a escada devagar para ninguém tropeçar, David segurou o braço da filha e trajava as vestes real, assim como sua mãe e todos os convidados. Henry estava vestido como um verdadeiro príncipe, a calça azul rei e o blazer branco com detalhes dourado e vermelho, segurava uma caixinha pequena.
- Mãe, está tão linda. – Abraçou a loira.
- Obrigada, meu filho. – Beijou os cabelos dele. – Será que ela vai gostar?
- Ela vai surtar. – Henry respondeu. – Agora vamos logo.
Cada um seguiu para seus respectivos carros, Emma olhava o pai dirigir e sorrir bobamente enquanto falavam sobre como foi esconder algumas coisas da morena, Henry apontou para a entrada. Ao parar o veículo David ajudou a filha descer, segurou o braço dela indo se ajeitarem na entrada.
- Ela entrará com o filho mesmo? – David perguntou.
- Só até uma parte. – Emma piscou para o menino. – É uma surpresa que decidimos fazer, tomara que ela não desmaie e nem me mate depois.
- O que fizeram. – David perguntou, mas logo as portas se abriram e o som dos instrumentos ecoou por toda a extensão do lugar. – Nossa! – David admirou o lugar. – Como?
- Magia! – Emma sussurrou caminhando com ele.
- Aquele é o rei Midas? – Perguntou surpreso.
- Sim, nem imagina o que ele me deu. – Emma riu caminhando e maneando a cabeça para os convidados. – Posso ficar sem trabalhar por tantos anos. – Riram baixo.
- Regina vai desmaiar quando ver o que fez, está tão... tão... – Se olharam. – Encantador!
- Que criativo, papai. – Riram.
David depois de deixar Emma em seu lugar, ficou ao lado de Branca e ria do nervoso da filha, os olhares estavam todos em Swan, até que a tradicional marcha nupcial invade os ouvidos de todos. Emma virou-se para a porta que se abriu lentamente revelando a linda rainha.
Emma sorria abertamente, movia-se de um pé para o outro ansiosa e segurando-se para não correr até sua morena. O filho se apresentou na metade do caminho acenando para Regina, que nada entendeu, deu dois passos e sentiu o vento fresco com o cheiro amadeirado. Ela sabia quem tinha aquele cheiro único, fechou os olhos deixando suas lágrimas caírem devagar, sentiu o leve frescor em sua face e abriu os olhos.
- Papai! – Sussurrou ao ver a figura envolta de forte luz.
- Alguém devia um favor para alguém, então fui enviado para te conduzir nesse momento até sua felicidade. – Henry esticou o braço. – O tempo é pouco, mas é o suficiente para que eu diga o quanto estou orgulhoso de você, minha filha. – Caminhavam devagar. – Você será tão feliz, tão amada... do jeito que sempre mereceu ser.
- Eu te amo, papai! – Regina o olhava aproveitando cada segundo. – Me perdoa por...
- Não existe o que perdoar, pois eu sempre daria tudo por sua felicidade. Meu coração sempre pertenceu a você, desde a primeira vez que a peguei em meus braços. – Henry sorriu. – Fiquei tão feliz por estar aqui, deixe tudo o que passou e fez lá no passado, precisa viver os dias de hoje e aproveitar cada momento. Me promete?
- Prometo... prometo, papai. – Se aproximaram de Henry. – Ele é o seu neto, Henry.
- Meu neto! – Sorriu abertamente para o menino que estava emocionado.
- A mamãe te ama demais, vovô. Sempre me fala sobre como o senhor era bom para ela, e eu prometo que serei um bom filho e cuidarei dela. E minha mãe. – Apontou para Emma no altar que acenou. – Ela disse que todas as batidas do coração dela serão dedicadas a fazer sua filha feliz, e que lutará sempre para protege-la. E nada irá faltar para a mamãe.
- Eu acredito em vocês, meu neto. – O senhor Mills sorriu. – Diga a ela que eu agradeço o pedido que fez, que sou grato por cada sorriso que já proporciona a minha filha. Desejo muito amor e cumplicidade para elas. – Henry tocou a face do neto. – Meu neto! – Sussurrou e olhou para sua filha. – Orgulho, é isso que tenho de ti. Minha pequena! – Acariciou o rosto da prefeita e depositou um beijo em sua testa. – Adeus, minha linda, eu te amo!
- Eu te amo papai, eu te amo!
Todos os olhos se emocionaram com aquela cena, o senhor Mills virou uma poeira brilhante e subiu rapidamente. Emma olhava para o céu e viu o pequeno pontinho brilhante se juntar com os outros, secou os olhos e voltou sua atenção para sua noiva, viu o filho esticar a mão e conduzi-la até o altar, onde Emma a esperava.
- Preciso... – Emma sorriu abraçando a prefeita. – Era isso mesmo. – Chorava baixinho.
- Eu sei o quanto queria isso, eu só fiquei com medo de que me matasse depois. – Riu. – Vem, deixa eu ver uma coisa. – Olhou o rosto da morena e passou o lenço arrumando a maquiagem.
- Podemos? – Blue ganhou a atenção das duas. – Estão lindas!
- Lindíssimas. – Gold falou ao lado de blue.
- Podem. – Regina respondeu surpresa em ver os dois juntas no altar.
- Boa noite. – Blue saudou. – Recebi o convite para realizar essa união, algo incomum e tão diferente aos olhos de muitos, porém o maior sentimento não escolhe sua aparência, ele não se importa com seu status e sua influência.
- Se o amor olhasse o exterior, grande maioria não estaria aqui essa noite. – Gold falou olhando os convidados. – Todos aqui conhecem essas duas mulheres, seja no mundo encantado ou atual vocês sempre estão sendo salvos por elas. – Sorriu. – De um lado temos o fruto do amor verdadeiro, do outro lado temos... – Olhou para Regina. – Temos uma mulher forte, que mostrou a todos nós uma grande lição chamada: esperança. Esperança essa que a senhorita Swan teve sobre Regina.
- Emma conseguiu mostrar para Regina uma nova oportunidade de ser feliz, teve paciência, fé e muita vontade de querer o melhor para ela. Emma salvou Regina de um mundo solitário, triste e doloroso, Emma usou o que achava ser Amizade, mas já era amor. – Blue as olhou.
- Amor tão forte que fez Regina descer em suas trevas internas para conseguir retirar Emma, foi a única que arriscou a vida por todos nós ao entrar na frente da senhora das trevas e lhe desafiar. – Gold sorriu. – Imenso amor, pois ela conseguiu ensinar uma salvadora a dominar as trevas sem ter que usar os poderes. Tão grande esse amor, que uma vive salvando a outra todos os dias, e nem pensam duas vezes em se arriscarem uma pela outra.
- E é em nome desse amor que sentem uma pela outra que eu pergunto. – Blue olhou para as noivas e focou o rosto de Emma. – Princesa Emma Nolan Blanchet Swan, herdeira do trono Blanchet e parte de sua floresta, você aceita a rainha Regina Mills como sua esposa?
- Aceito muito! – Emma ouviu os risos.
- Rainha Regina Mills, dona das terras encantadas e soberana única de seu trono, aceita a princesa Emma Nolan Blanchet Swan como sua esposa?
- Aceito. – Regina respondeu emocionada.
- Emma, repete comigo olhando para Regina. – Blue a olhou.
- Eu Emma, recebo-te Regina Mills, como minha esposa. Prometendo amá-la, respeitá-la e ser fiel a ti. – Emma sorria. – Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... Eita, as alianças?
- Ah, jura? – Regina riu.
- Deixou comigo, mãe! – Henry entregou a caixinha e Emma pegou rapidamente encaixando no dedo anelar da prefeita.
- Até que a morte nos separe. – Emma concluiu dando um beijo sobre a aliança. – Isso se eu não conseguir um jeito de driblar a morte. – Piscou.
- Não duvido que consiga. – Regina pegou a aliança. – Eu, Regina Mills... – A voz embargou e ela ouviu os gemidos carinhosos dos convidados. – Recebo-te Emma Swan, como minha esposa. Prometendo ama-la, respeitá-la e ser fiel a ti. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. – Beijou sobre o objeto de ouro.
- Pelo poder investido a mim nesse mundo, eu vos declaro esposa e esposa. – Sorriu.
- E pelo poder investido a mim nos mundos mágicos, vos declaro esposa e esposa. – Olhou animada para elas. – Podem beijar-se.
Emma ajudou Regina a se levantar e beijou-lhe a testa em respeito, segurando o rosto dela em suas mãos desceu seus lábios até os da morena e a beijou delicadamente, um forte estrondo e o clarão no céu chamou a atenção de todos, logo a luz azulada bateu nas noivas suavemente.
- Eu te amo, minha esposa. – Emma falou abraçada a ela.
- Eu te amo, minha esposa!
Swan afastou-se devagar da esposa com um sorriso enorme estampado no rosto, Gold se aproximou dela lhe entregando um vidro com o líquido verde cintilante. Emma derramou sobre sua mão e a estendeu liberando sua magia de luz, um portal foi aberto sobre eles e sorrindo para ela Gold bateu suas mãos liberando ondas de energia, aos olhos de todos o cenário mudou.
Os burburinhos de surpresa os fez rir, agora todos estavam no castelo que pertence a Regina.
- Surpresa! – Emma falou alto. – Eu disse que merecemos uma festa grandiosa, por tanto eu invadi seu castelo para organizar isso. – Encolheu os ombros.
- Minha surpresa é por você conseguir abrir um portal. – Regina riu olhando tudo em sua volta.
Branca caminhava com David até chegarem onde estava o trono da rainha, Blue se aproximou deles entregando um cetro e a espada para David.
- Boa noite a todos! – A voz suave de Branca ecoou pelo salão. – Peço um instante da atenção de vocês. – Todos voltaram seu olhar para ela. – Gostaria de aproveitar a ocasião para modificar algo, um título que nunca mais será mencionado. Venho hoje diante do nosso povo, em seu reino, pedir perdão por todo o mal que lhe causei no passado. – Branca esticou a mão para a rainha, que segurou indo para seu lado. – Talvez um dia possamos ser como a alguns anos atrás novamente, pois de fato... – Branca emocionou-se. – De fato o seu coração sempre foi muito generoso. Reconheço sua eficiência em governar esse reino e o outro, reconheço sua capacidade de pensar e agir em prol do povo. Eu, rainha Branca Blanchet Nolan, reverencio a você... rainha Regina Mills, nossa boa rainha. – Curvou-se em reverência e todos naquele lugar fizeram o mesmo gesto.
- Aproveitando que estamos em seu castelo. – David fez sinal para alguns homens. – Faremos agora a cerimônia de coroação.
Henry olhou surpreso para Emma, essa encolheu os ombros sem entender nada. Olharam Gold indo até onde estavam os tronos. Midas se aproximou juntamente com ele e tocou em algo que o homem moldou escondido de todos.
- Princesa Emma Nolan Blanchet Swan e Henry Swan Mills, aproximem-se. – Gold os chamou.
Os dois foram pelo extenso tapete vermelho sem nada entender, seguiram de mãos dadas até se aproximarem dos degraus onde estavam os tronos. David desceu com Branca ficando um degrau acima.
- Hoje, pela união do reino Blanchet e Mills, você se torna a rainha do reino Mills juntamente com a sua esposa. E juntas também serão rainhas do reino Blanchet. – David tocou a espada em cada lado do ombro da filha. – Tendo como juramento ser fiel ao povo e a sua coroa. Você jura?
- Uhum. – Emma gemeu movendo a cabeça e levou uma cotovelada de Henry. – Ai! – Viu a esposa rir negando e começar a mover os lábios. – Ah, sim! É ... eu, agora rainha Emma Nolan Blanchet Swan Mills, prometo ser fiel ao meu povo e a minha coroa. Tendo como compromisso garantir a segurança e... – Apertou os olhos. – Qualidade de vida de cada cidadão. – David tocou a espada na cabeça da filha. – Meu nome ficou exageradamente grande. – Ouviu as risadas e Regina rolou os olhos.
- Henry Mills. – David tocou a espada no ombro do neto. – Filho da rainha Regina Mills, herdeiro do trono Mills. – Emma olhou para o menino ao seu lado. – Também filho de Emma Nolan Blanchet, agora esposa da rainha e também rainha. Você torna-se príncipe e herdeiro dos reinos Mills e Blanchet, tendo como juramento a fidelidade ao seu povo e sua coroa. Você jura? – Henry olhou para Emma, essa apontou para Regina. A rainha riu repetindo o que fez com a esposa.
- Eu, agora príncipe Henry Swan Mills, juro fidelidade ao meu povo e minha cora, tendo como compromisso de aprender a liderar e governar, levando como exemplos minhas rainhas. – Ele acrescentou suas palavras emocionando as mulheres. David tocou a espada na cabeça do menino.
- Levantem-se. – Branca pediu. – Regina, ocupe seu lugar. – Regina girou a cauda de seu vestido elegantemente e sentou-se em seu trono. – Henry, fica à esquerda e Emma, você senta à direita dela. – Eles fizeram o que foi pedido.
- Podem trazer. – David sorriu para Gold.
- O meu presente para a família. – Gold reverenciou. – Príncipe Henry. – Pegou a coroa colocando na cabeça do menino. – Meu lindo neto, desejo saúde e muita paz em sua vida.
- Obrigado, vovô! – Henry sorriu.
- Majestade. – Inclinou a cabeça para Regina e foi correspondido.
- Uma rainha tem que ter uma coroa. – Branca se aproximou pegando o objeto e arrumando na cabeça de Regina. – Minha rainha.
- Com sua licença, majestade. – David colocou a coroa em Emma. – Melhor que princesinha?
- Muito mais forte. – Riram.
- Saúdem a família real, Swan Mills!
Aplausos e gritos em saudação preencheu o salão do castelo, Regina sentia seu coração bater tão forte, mas a paz que estava em seu corpo era imensa. Sentiu os dedos de Emma entrelaçando aos seus, sorriu com o gesto de carinho de sua esposa. Aproveitou que estava no alto e observou como estava agora sua decoração. Tudo em vermelho dourado, o chão negro brilhava como se fosse de vidro, os lustres de cristais e as estatuas de ouro chamaram sua atenção.
- Sim, é você. – Emma respondeu ao ver para onde estava o olhar da esposa. – Eu disse que te daria tudo o que merece, isso é o mínimo que posso fazer. Além disso, quis abusar um pouco do meu poder e me sentir um tiquinho esnobe.
- Conseguiu. – Regina riu com a loira. – Minha macieira ficou linda toda de ouro.
- Ouro, rubi e tem a esmeralda. – Emma informou.
- Quero muito te enforcar. – Sussurrou fingindo sorrir.
- Não vejo a hora. – Emma piscou para ela e se levantou.
Emma desceu as escadas indo falar com algumas pessoas, caminhou levando Zelena com ela até onde estavam os músicos. Apontou para o DJ que estava por perto fazendo o sinal de positivo, olhou os saltos em seus pés os trocando por algo mais confortável.
- Até que ficou mesmo lindo esse teu macacão. – Zelena abraçou a cunhada. – Cuida da minha irmã, sua cavala loira.
- Pode deixar. – Emma riu indo para o meio do salão onde algumas pessoas dançavam. Curvou o corpo de frente para o trono estendendo a mão.
Regina desceu exibindo sua classe, pose altiva de sempre, mas agora com um sorriso doce em seus lábios carmesim. Segurou a mão de sua esposa, uma reverenciou a outra. Teve sua cintura segurada com delicadeza e o som do clássico a fez sorrir.
- Desde quando sabe valsar? – Regina perguntou ao ser conduzida lindamente.
- Quatro horas de aulas intensas por longos dias. – Respondeu sorrindo. – E detalhe! – Girou o corpo da rainha no ar. – Com direito a giro suspenso. – Riram.
Dançaram levemente enchendo mais o palácio de graciosidade, foi uma do jeito que queriam aquele momento. Curtiram com seus amigos e familiares, faziam as coisas do tempo da floresta e as novas coisas do mundo atual.
- Podemos ir em um lugar, quero te mostrar o que eu fiz. – Emma pediu no ouvido da sua rainha depois de tirá-la de uma dança.
- Então me leve. – Regina envolveu o pescoço da esposa. – Minha rainha!
Emma as transportou em sua fumaça branca até chegarem ao antigo quarto de Regina.
- Imaginei que tudo era tão escuro por refletir o que sentia. – Emma falou segurando as mãos da esposa. – Tomei a liberdade de renovar as cores do seu castelo, da mesma forma como você trouxe novas cores em minha vida.
- Meu amor! – Regina sussurrou emocionada.
- Também conheço sua preferência por cores fortes, por isso conciliei as cores para que pudesse conseguir te agradar. – Emma caminhava com ela pelo imenso dormitório. – Trouxe uma pessoa aqui para que pudesse me ajudar com uma surpresa.
- Quem?
- Uma arquiteta amiga minha. – Emma apontou para onde era a varanda. – Pode ir.
Regina olhou a cortina vermelha balançar devagar, viu cada objeto que estava no quarto e o cuidado que sua esposa teve em agradá-la. Atravessou os panos pensando em encontrar algum presente em sua sacada, mas surpreendeu-se em ver o imenso jardim em sua frente.
- Como? – Correu para fora do chão de mármore até chegar na grama verde. – Um jardim suspenso! – Sorriu olhando as diversas flores, o cheiro fresco e levemente adocicado era singelo.
- Sei o quanto gosta desse contato com a natureza, por isso escolhi essa surpresa. – Emma sentou perto da macieira. – Gostou?
- Amei! – Regina pegou uma rosa vermelha e se aproximou de Emma entregando a ela. – Para que saiba o quanto amei tudo o que fez por mim. – Emma espetou o dedo em um espinho.
- Ai! – Reclamou manhosa.
- Desculpa. – Regina lambeu o sangue e chupou o dedo da esposa. – Pro... – Teve a fala atrapalhada por sentir o vestígio do sangue de Emma descer quente em sua garganta, se olharam esperando por algo.
- Minha linda? – Emma a sentou em seu colo. – Tudo bem?
- Sim. – Sorriu ao sentir seu paladar bem doce. – Seu sangue desceu fervendo, mas agora minha boca está doce como se eu tivesse comido bala. – O calor interno aumentou e ela riu do jeito que hipnotiza sua esposa, mas causa medo nas pessoas.
- Fala. – Emma pediu sorrindo apaixonada.
- Digamos que é melhor esse vestido ser trocado. – Levantou-se. – E muito rápido! – Correu para dentro do quarto indo para o banheiro. – AMOR! – Gritou.
- Surpresa! – Emma falou da porta. – Quer a...
Regina abriu a porta interrompendo as palavras de Emma, e a puxou para dentro.
- Reformou até aqui? – Riu apontando a imensa hidromassagem. – Água encanada e eletricidade chegou quando?
- Eu trouxe, ué! – Emma apontou o vaso sanitário. – Nem acredito que agora tem papel higiênico e todas as outras coisas que você tanto gosta de ter.
- Não te chamaram de bruxa? – Perguntou divertida.
- Me chamaram de deusa. – Emma se aproximou dela por trás. – Vou abrir para você, mas deixarei que fique à vontade.
- Okay. – Regina controlava a respiração ao sentir os dedos de Emma em suas costas. – Você pode trazer água quando voltar?
- Claro que sim. – Emma depositou um beijo demorado no pescoço da rainha. – Eu amo sua essência.
- Damasco, maçã...
- De mulher. – Emma a interrompeu. – Minha mulher!
- Você... – Emma sumiu fazendo a rainha sorrir.
Regina sentiu seu estômago vibrar de nervoso, um misto de ansiedade com desejo ocupou a mente dela e durante o banho tentava controlar suas emoções.
Não estava sendo diferente com Emma, enquanto se preparava no quarto ao lado. Ansiedade era o que a dominava, desejava tanto sua rainha que mal conseguia pensar sem excitar-se em demasia. Emma vestiu-se com um conjunto de lingerie vermelho sangue, calçou os chinelos na mesma cor e o robe, indo aos aposentos da sua esposa. Bateu na porta antes de entrar e por não obter resposta adentrou o recinto, viu que sua esposa ainda estava no banheiro e trouxe água.
Emma sentou na cama brincando com a rosa que ganhou da esposa, enfeitiçou para que preservasse e beijou a pétala macia. Ouviu a porta abrir devagar e se manteve analisando os detalhes do quarto, até que o som dos saltos parou.
- Pode garantir que meu coração não vai parar se eu te olhar? – Emma a fez rir tímida. – Pois é difícil mantê-lo batendo ao te ver em seus terninhos.
- Não sei te responder isso, mas acho que não vai parar não. – A voz sem jeito da rainha fez o coração de Emma aquecer. Virou-se para sua esposa e sorriu ao vê-la em um robe branco transparente, que revelava a sombra do que vestia por baixo. – Oi. – As bochechas vermelhas fez a loira sorrir e abraça-la carinhosamente.
- Majestosa! – Emma sussurrou para ela. – Minha rainha é tão sublime.
- Amor, eu... eu preciso te confessar algo. – Regina estava sem jeito, Swan levantou o rosto dela devagar e se olharam nos olhos. – Certo. – Fechou os olhos. – Sei que já fiz isso antes, como eu disse naquele dia, eu não sou uma virgem. – Emma acariciou o rosto dela. – Mas eu estou tão nervosa, como no dia que...
- Meu amor. – Emma a interrompeu dando um beijo singelo em seus lábios. – Eu disse que seria diferente de tudo o que teve em sua vida, do mesmo modo que tem sido na minha. Você está tensa, tímida e nervosa com o que vamos fazer. – Regina fez que sim. – É uma cama nova, mobílias novas e tudo reformado. Assim como nossas vidas. Então para mim, sim, você é como uma virgem. – Sorriram.
- Minha loira! – Alisou a face pálida de Emma. – Somente minha.
- Por toda vida.
Emma a beijou devagar, respeitando o que a sua rainha sentia naquele momento. Não houve pressa de ambas as partes, mas cuidado e aproveitamento daquela nova fase para ambas. As mãos se conheciam de forma mais ousadas.
Swan iniciou passos até chegar a cama, sem interromper o beijou deitou Regina com perfeição sobre os lençóis de cetim dourado. Ficou sobre a rainha e desfez o laço do robe dela, admirou o corpo sob o seu sorrindo embasbacada.
- Você é a reencarnação de Afrodite?
- Gosta? – Regina abriu o robe da esposa. – Vermelho lhe cai muito bem, meu amor.
- Valeu muito ter vivido tudo o que vivi, olha só quem é minha esposa. – Emma desceu os olhos pelo corpo de Regina. – Ah, amor... quero beijar todo seu corpinho! – Falou com a voz melosa e riram juntas.
Selaram os lábios deixando a intensidade crescer gradativamente conforme seus desejos, rolaram despindo-se aos poucos. Tendo Regina por cima de seu corpo, abocanhou um dos seios sugando devagar, os movimentos eram suaves tornando cada contato mais primoroso para as mulheres.
Emma inverteu as posições ficando por cima, beijando todo o busto da sua rainha. Intenso e ao mesmo tempo sutil, deixando a morena ainda mais à vontade. Desceu dando mais atenção aos seios duros e empinados, lambia e chupava o mamilo rosado vendo o corpo menor se movendo sob o seu, desceu seus lábios mordiscando as costelas, beijando com vontade a barriga lisinha e brincou com o umbigo.
- Hm! – Gemeu contida.
Swan beijou o monte de Vênus lisinho e inalou o cheiro de sua mulher, beijou os grandes lábios e os chupou fazendo estalar. Ouviu o gemido da sua morena e sorriu, passou a língua provando do mel e viu Regina curvar-se e gemer alto agarrando o lençol, repetiu o gesto outras vezes curtindo o sabor da sua esposa.
- Ahn! – Regina gemeu alto. – Por Zeus, Emma... – Ofegou. – Não me tortura!
Atendendo ao pedido de sua esposa Emma começou a chupa-la com precisão, castigava o nervo endurecido da mulher, mordiscava e saboreava como se fosse sua sobremesa preferida.
Introduziu a língua na entrada apertadinha, o choramingo de aprovação a incentivou no que começou a fazer, segurou firme as coxas da outra que tentavam se fechar.
- Ahn... meu amor! – Embolou as mãos nos fios de ouro.
Introduziu um dedo e depois outro, viu o corpo da morena contorcendo. Entrava e saía tendo atenção em seu movimento, passou a chupar e seus dedos foram apertados pelo interior quente da rainha.
- Vem para mim, vem, minha pequena. – Emma proferiu as palavras sem parar de mover seus dedos. – Tão perfeita, tão minha! – Voltou a chupa-la com maestria.
- OOOH EEEMMMMMAAA!!
Regina gritou retirando as costas do colchão e gozou como nunca antes, seu corpo tremia enquanto sua esposa lambia cada gota de seu gozo. Observou o jeito que Emma subia beijando seu corpo até chegar em seus lábios, que estavam secos.
- Eu te amo, te amo muito! – Emma pronunciou as palavras nos lábios da morena.
- Te amo mais que tudo! – Regina ainda ofegava.
- Calma aí. – Emma encheu a taça com água e aproximou dos lábios de sua esposa. – Bebe devagarinho para não engasgar. – Regina bebia gole por gole. Sentou ao lado dela e a colocou em seu colo, fazendo um carinho nos cabelos dela. – Agora podemos conversar. – Sorriu. – Eu senti saudades, ficar três dias sem te ver foi terrível.
- Nem me fala, mas sua mão tinha mesmo que lembrar algumas porcarias de tradições. Graças ao seu pedido de querer saber como era feito nesse tempo. – Negou com a cabeça.
- Mas eu não esperava que tinha isso de ficar sem se ver, eu quase sumi em minha fumacinha para ir te ver. – Riram. – Como foi seu dia?
- Mágico! – Respondeu e riram mais. – Eu tenho a melhor esposa desses mundos.
- Tem é? – Emma a deitou ficando por cima outra vez. – Você foi a noiva mais linda de todos os tempos, ninguém irá te superar. – Beijou o pescoço perfumado dela.
- Como foi o seu dia? – Regina desceu as mãos pelas costas da esposa e subiu arranhando a pele alva.
- Surreal igual sua pessoa é. – Emma ficou com a voz pesada. – Você está me provocando.
- Eu sei. – Regina se encaixou no corpo da outra. – Minha vez, querida esposa. – Virou o corpo devagar ficando por cima.
- Nem pensar, querida esposa. – Emma a segurou sobre seu corpo. – Eu só parei por causa do berro que você deu, pensei que iria enfartar aqui. – Riram. – Por tanto, ainda é minha vez!
Rapidamente Emma se colocou por cima, pegando de surpresa a rainha. Conjurou um feitiço blindando o quarto.
- Pode gritar muito agora. – Riram alto.
Durante toda a noite e longa parte da madrugada se amaram, Regina conseguiu se deixar mais solta com Emma entregando-se sem reservas. Sentia o cuidado extremo da esposa, além do olhar de admiração que sempre era lançado sobre si.
Adormeceu olhando a vista de seu quarto sendo tocado pelos primeiros raios do sol e recebendo o afago da esposa em seus cabelos, estava sobre o corpo de Emma envolvida nos braços definidos e longos, sentia-se protegida, sentia-se no lugar certo. Em casa!
Fim!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.