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História Sussurros Secretos. - Secretamente.


Escrita por: SweetfcknWinter

Notas do Autor


Cobrades, por favor: não queiram me esfolar.

Capítulo 1 - Secretamente.


Fanfic / Fanfiction Sussurros Secretos. - Secretamente.

 

Noite número 01.

O corpo estava muito quente e se contraía de dentro para fora. Era como se todos os seus órgãos internos fervessem e se revirassem; faltava-lhe o ar para respirar e a calmaria para ritmar os seus batimentos cardíacos. Suas forças eram mal distribuídas: ela não conseguia controlar a si própria, medindo os gemidos que insistiam em escapar dos lábios finos, enquanto realizava um tremendo esforço para prolongar o gozo. Estava sendo tão difícil... Sua situação piorava ainda mais quando abria os olhos: a visão daquela morena maravilhosa de quatro bem na sua cama, entre as suas pernas, era demais para si. A imagem ultrapassava os limites de qualquer promiscuidade ou profanidade jamais vista; Jade Gardel era o pecado em pessoa. 

Deixava-lhe louca. A boca trêmula, o coração acelerado.

Estava suada agora.

E gemia seu nome, movia as duas mãos para o topo de sua cabeça e puxava os cabelos morenos ao mesmo tempo em que pressionava o rosto de princesa contra o próprio vão encharcado. Ainda que quem ditasse os movimentos com a língua fosse ela, Karina fazia questão de preservar sua autoritariedade  ao mantê-la quase que praticamente presa e dependente.

Um longo suspiro escapou de sua boca. Agitou os pés e jogou a coberta para longe, colocando-se de barriga para baixo. Uma mão apertou o lençol da cama e a outra desceu pelo corpo, as expressões se enrijeceram; fechava os olhos com força e apertava os lábios ainda adormecida.

A sucção era insuportável. 

Karina se colocou apoiada nos cotovelos e tombou a cabeça para o lado, admirando a forma como o corpo de Jade se movia contra o seu. Estava agachada e de quatro, a bunda levemente empinada, a silhueta perfeita iluminada pela luz da lua proveniente da janela mais próxima. 

Também gemia - e muito - a ponta de sua língua circulando o ponto mais sensível da lutadora antes de capturá-lo, agora ainda mais sensível e lubrificado pela saliva, enquanto fechava os olhos e se deliciava com o gosto de seu gozo. Karina não parava de tremer. A mão de Jade subiu e apertou os seus seios, as unhas relativamente grandes pintadas de vermelho arranharam seu baixo ventre e rumaram para o colo já marcado. Aos beijos, chupões e lambidas que deixavam rastros quentes pelo corpo nu, Jade subiu devagarinho procurando pela boca dela. Encontrou uma Karina desesperada e extasiada, completamente louca para retribuir o delicioso favor. 

Virou-a. Abriu suas pernas da forma mais rude possível, sabia que Jade gostava disso.

Ela emitiu um gemido satisfeito, depois respirou fundo e mordiscou os lábios. Karina perguntou para si mesma, mentalmente, se por um acaso seria normal sentir vontade de gozar de novo só de ver aquela cena. 

Jade estava surreal. Ela era gostosa, sim, em todos os sentidos possíveis da palavra. Custava-lhe admitir aquilo... Vendo-a agora, de perto, era impossível tentar contrariar. Os seios eram médios e rijos, a barriga lisa e o quadril perfeitamente proporcional às outras medidas. Suas pernas eram grossas, a bunda grande, o tipo que faria qualquer pessoa tombar a cabeça para admirá-la melhor. 

Chupava maravilhosamente bem, gemia ainda mais. Sua maquiagem borrada e seu cabelo bagunçado eram apenas características que se adicionavam à lista pessoal de Coisas Que Deixavam Karina Duarte Maluca.

─ Você é muito melhor do que eu imaginava... Deus... ─ murmurou ofegante, segurando-se na cama de madeira. Karina ergueu os olhos, depois virou o rosto e beijou a sua coxa. 

─ E como você imaginava?

─ Não... ─ Jade tentou falar, mas foi brevemente interrompida por um gemido ─ desse jeito... Porra, não para agora, continua ─ Karina sorriu. Aquela história havia ficado deveras interessante.

─ E o que você fazia... Quando me imaginava assim?

Jade rolou os olhos e soltou uma risadinha gostosa. Karina arranhou sua coxa superficialmente, arrancando-lhe um suspiro seguido de mais um gemido manhoso.

─ O que você acha?

Zombou. Típico de Jade Gardel.

─ Eu quero que você me mostre.

Jade arqueou as sobrancelhas. Nunca havia compartilhado aquilo com ninguém, nem mesmo com Cobra quando estavam juntos. Nunca havia gostado desse tipo de coisa, a masturbação era um tabu e algo íntimo seu. No entanto... Ouvi-la mandar daquele jeito, naqueles circunstâncias, havia lhe agradado em graus absurdos. Nunca em sua vida poderia imaginar que se masturbar para alguém poderia ser algo tão, tão, tão gostoso e excitante. Ainda mais quando esse alguém era simplesmente Karina Duarte.

A loira se afastou um pouquinho. Jade se ajeitou, pondo-se meio sentada e meio deitada, com as pernas abertas. Karina suspirou.

Começou pelos seios. Tombou a cabeça para trás com os olhos fechados, isso ajudava a lhe concentrar, e passou a apertá-los delicadamente. Gemia baixinho e movimentava o quadril sem perceber. 

Os dedos esbarraram nos mamilos rijos, rosados, arrancando-lhe mais um suspiro longo. Karina engolia a seco e observava tudo se esforçando para não perder nenhum detalhe sequer.

─ Karina...

Ela ainda estava de olhos fechados. Respirava pesado, ofegantemente, as mãos sequer haviam descido ainda. A loira podia ver seu liquido escorrendo pela virilha e molhando seu colchão.

A destra migrou para a barriga arrepiada. Ousou um pouco e abriu as pernas um pouco mais - os dedos de sua mão passaram a fazer movimentos fortes e circulares, deixando-os imediatamente molhados e as duas igualmente entorpecidas. 

Apertava o seio enquanto enterrava os dedos em si própria. Mordia a boca e tentava não gritar, coisa que permaneceu impossível quando Karina se aproximou e capturou o seu pescoço. Chupou o lóbulo da orelha, mordeu seus ombros, afastou a mão esquerda para substituir os toques pela própria língua. Jade abriu os olhos e encontrou as orbes azuis lhe fitando como se não passasse de uma isca. 

Estava tão próxima do gozo... Retirou os dedos de si.

Karina cuspiu nos próprios e enfiou três dos seus de uma vez; Jade gritou e a puxou para si no instante em que o corpo passou a tremer dos pés a cabeça.

Sorriu. Estava só começando.

Karina levantou no susto. Estava encharcada (sua calcinha chegava a estar grudenta e liberando um cheiro fraco, mas não apenas isso), seus cabelos estavam molhados e se grudavam à testa. Olhou para a frente. Bianca ainda não havia chegado da casa da Ruiva, o que era maravilhoso. Não queria que a irmã lhe visse... Naquelas condições.

Sentou-se na cama atordoada e levou as mãos ao rosto se perguntando o que raios havia acabado de acontecer. 

 

Noite número 02.

Jade gemia baixinho com a mão entre as pernas. Os olhos estavam fechados e o quadril se movimentava de acordo com as estocadas que recebia em seu próprio sonho - era uma coisa intensa, louca, o corpo agia e respondia por conta própria.

Karina a virou de maneira habilidosa. Atrás de si, deitadas numa cama que Jade não conhecia, a loira havia lhe deixado praticamente de quatro antes de arrastar a sua calcinha para o lado. A mão esquerda tirou os cabelos escuros do rosto delicado, puxando-os forte para trás, prendendo-os no alto de sua cabeça, para que conseguisse ter uma visão mais ampla de todas as expressões que Jade fazia. Karina beijou a linha de seu maxilar, o pescoço, chupou sua orelha. Jade gemia cada vez mais alto sem qualquer pingo de forças para reverter aquela situação.

Internamente, sabia que nem precisava. Ela estava adorando sentir o poder que aquela garota exercia sobre si.

Espalmou a mão entre o vão de suas pernas. Deus, como ela estava molhada...

Karina beijou as suas costas e mordeu seu ombro. Jade arfou.

Sentiu os dedos dela deslizarem para dentro de si com uma precisão jamais sentida. A outra mão de Karina, antes presa em seus cabelos, rumou para a cintura fina e apertou. Jade se debruçou contra a cama sem se importar com o quão alto os seus gritos estavam soando e apertou o travesseiro, tentava abafar os gemidos sufocando-o contra a própria boca.

O corpo estremeceu. Karina sentiu os dedos serem apertados suavemente e se distanciou, virando Jade como uma boneca, puxando-a pelo quadril antes de mergulhar no vão de suas pernas e chupar-lhe o sexo com força e gosto. O gozo veio tão forte que Karina precisou subir novamente para tomar-lhe os lábios e acalmá-la. Os olhos chegavam a estar marejados pela sensação forte que tomara-lhe por completo.

 

Dia seguinte.

Uma voz agressiva lhe despertou do transe puxando-a de volta para o mundo real.

Feminina. E irritantemente conhecida.

Karina ergueu os olhos em frente ao espelho e mirou o reflexo de Jade escorado ao lado da porta. Ela parecia, assim como confusa, verdadeiramente inconformada.

─ O que é que você está fazendo aqui? 

Aproximou-se um pouco mais. Karina cruzou os braços deixando seus fones de ouvido penderem ao redor do pescoço alvo, depois girou os calcanhares para encarar Jade de frente. 

Ela usava um short preto sobre uma blusa solta, fina e quase transparente. Os cabelos escorridos estavam soltos, o rosto maquiado. Era tão diferente de Karina que chegava a assustar.

─ Esqueceu que a tua mãe fez a Dandara convencer o meu pai a trabalharmos juntas nisso? A Bianca ficou responsável pelo teatro. A Sol, pelo canto. Eu e você pela dança.

Jade bateu os braços ao lado do corpo curvilíneo num gesto de pura frustração. Bufando, encarou a expressão de desgosto estampada na testa de Karina e avançara um pouco mais.

─ E você por acaso sabe alguma coisa de balé? Pelo o que eu sei... Esse tipo de coisa não é bem... A sua praia, não é?

─ Segura aí, princesa. ─ Karina retrucou da forma mais rude que pôde. Jade estreitou os olhos e a loira largou a mochila sobre o chão desajeitadamente. ─ Você fala isso como se eu gostasse de estar aqui. Você tem noção do esforço que eu faço pra não quebrar essa tua carinha sempre que te vejo? Não enche, garota! Já estou fazendo demais aceitando os conselhos da tua mãe  riu frouxa e debochada ─ quero dizer... Aceitando, não. Mas acho que é melhor ficar aqui contigo do que ter que aguentar o mimimi dela. Te contar que eu não sei quem é mais insuportável, Jade? A Bruxa Mãe ou a Bruxa Filha...

─ Você não fala da minha mãe! ─ Jade berrou. Num ato infantil, Karina imitou a mais alta e em seguida desatou a rir. Jade se sentia cada vez mais incomodada com o descaso da outra... Ou com sua presença, não sabia. O fato é que olhar para a lutadora significava se lembrar de seus sonhos frequentes, e isso sim era algo que lhe deixava muito, muito, muito constrangida. Era invadida por um misto de raiva, frustração e vergonha.

─ Me erra, ô, patricinha. Eu estava quieta no meu canto até você chegar.

─ Não era nem pra estar aqui... Esse lugar não é pra... Pessoas como você. Se é que me entende.

 Pessoas como eu? ─ O nojo fazia Karina se segurar a cada segundo para não saltar no pescoço da morena. Ainda não havia conseguido tirar as imagens das noites passadas da cabeça, isso estava lhe deixando maluca de raiva.

Como Jade conseguia ser tão estúpida?

─ Claro! Amenos que você esteja interessada em ver as meninas de collant... ─ Jade concluiu como se tivesse acertado na mosca. ─ Mas olha só, desculpa te desiludir... Nenhuma daqui é pro teu bico não, viu?

Karina sentiu o sangue subir. Avançou na direção da maior e agarrou seu braço com força, puxando-a para si de maneira brutal e impaciente. Jade sufocou um grito na garganta.

─ Que isso, sua louca? Me solta! 

─ Escuta aqui ─ Karina murmurou entredentes. Estava tão próxima de Jade que já podia sentir a proximidade de sua respiração irregular bem como o fraco perfume cítrico que sua pele emanava. ─ Eu já tô perdendo a paciência com você. Já tô de saco cheio dessa tuas palhaçadas, principalmente dessas palhaçadas comigo. Que foi que eu te fiz, posso saber? Porque eu não lembro de ter feito nada pra você me tratar desse jeito!

Jade tentou se afastar. Em vão. Karina, apesar de mais baixa, era estupidamente mais forte. Seu toque era tão firme que Jade se sentia quase vulnerável. 

Ainda estava decidindo se, internamente, havia gostado ou não daquilo.

─ Ah, agora a sapahétero vai me agarrar a força?! ─ Karina apertou os dedos em torno do pulso fino. ─ Se você não me soltar agora, eu grito!

─ Não viaja, garota ─ Karina desdenhou risonha. ─ Você seria a última pessoa do mundo com quem eu ficaria!

Karina a soltou. Jade arregalou os olhos sentindo um nó familiar (porém absurdamente impróprio para aquele momento) formar em sua garganta. Ela mudou a postura quase que imediatamente; sua expressão se tornou serena e seu olhar quase pacífico. Parecia desapontada. 

De fato. Seu ego era quase do tamanho do próprio corpo.

─ Seria?

Karina franziu o cenho. Ajeitou a roupa e deu meia volta procurando por sua mochila. Lucrécia que lhe desculpasse - ela não aguentaria nem mais um minuto sequer ao lado da dançarina. Amenos, decerto, se ficar ao lado implicasse em poder agredi-la na próxima piadinha ridícula que soltasse sem ser prejudicada por isso depois. 

─ Quer saber? Se vira aí sozinha. Eu não tenho obrigação nenhuma em te ajudar aqui. Não vou ganhar nada com isso ─ Karina deu de ombros. Apressando-se para dar o fora daquela sala o mais rápido possível, seus passos diminuiriam gradativamente assim que a voz frouxa de Jade lhe invadira os seus ouvidos de novo. Ela parecia mais calma, o que era estranho e extremamente suspeito. 

─ Kah...

─ Karina ─ corrigiu no automático. ─ Que é que você quer comigo, ein, Jade? Já não basta ter tirado foto minha sem roupa? Já não basta ter aprontado com a minha irmã, não basta pegar no meu pé o tempo todo sem motivo? Me poupe, vai.

─ Você sempre me tratou com indiferença ─ a loira arqueou as sobrancelhas notavelmente confusa.  Sempre me olhou com nojo. Acha que eu não sei que você me odeia? Antes mesmo de eu começar a implicar com você, eu notava.

Karina estreitou os olhos. Simplesmente não estava acreditando naquilo. 

 Pelo amor de Deus ─ Karina murmurou pronta para se retirar da sala. Antes disso, no entanto, Jade a pegou pelo braço e pressionou o corpo pequeno contra si. Puxou o rosto de Karina com urgência e colou seus lábios nos dela.

Karina sufocou uma exclamação quando sentiu a boca sobre a sua. Levantou os braços como uma refém enquanto mantinha os olhos abertos completamente perplexa com a atitude da outra.

Jade parecia desesperada. Suas mãos puxavam Karina pela nuca, ombros e quadril. A loira tinha a forte impressão de que estava tendo um pesadelo e não fazia a mínima ideia de como acordar. 

Ela afastou. Encarou Jade com os olhos arregalados e a boca inchada - sua garganta estava seca e sua cabeça girava. 

─ Mas que merda...

Jade a puxou de volta. Karina suspirou e cedeu por fim - puxou a dançarina pela cintura e mordiscou seu lábio inferior antes de entreabrir a boca e fazer sua língua pedir passagem para a dela. 

Tocavam-se com volúpia e desespero. As mãos de Karina exploravam Jade com vontade, firmeza, precisão. Apertava cada partezinha coberta e descoberta de seu corpo curvilíneo, puxava para si e tentava fazer com que ficassem ainda mais coladas. 

Jade percorria a nuca alva com as unhas, puxava o cabelo curto e gemia abafada entre o beijo. 

─ Kah ─ a dançarina começou sem ar.

─ É Karina ─ consertou de maneira ríspida. Jade sorriu de lado e Karina aproveitou para, impacientemente, virar a morena de costas para si. Ela emitiu um grito frouxo quando sentiu a blusa ser arrancada em meio aos chupões e mordidas em seu pescoço. 

─ Era a única que eu tinha! 

Sua voz saiu manhosa e aguda. Karina empurrou Jade para o espelho com força, pressionando-a ali antes de enfiar os dedos por entre os cabelos morenos e puxar com toda a força que conseguiu. A dançarina gritou de novo, dessa vez fechando os olhos devido à dor. 

 ─ Cala a boca ─ Karina rosnou fazendo Jade estremecer. Ela cerrou os seus dentes no ombro da dançarina, que, em resposta, encolhera-se de forma sutil em meio aos fracos gemidos.

─ Cala, vai... ─ os gemidos manhosos tornaram a invadir seus ouvidos. Karina engoliu a seco e sorriu quando Jade virou um pouco o rosto, o suficiente para que, mesmo estando meio de lado, alcançasse os seus lábios para outro beijo urgente e desesperado. 

Sentiu os dedos finos de Karina abaixando a alça de seu sutiã e alcançando um dos seios. Jade tornou a gemer conforme a loira pressionava o seu corpo contra o dela, consequentemente apertando-a contra o espelho. 

Karina a apertou antes de beijar seu pescoço. Puxou seus cabelos de novo, dessa vez para voltar a sentir o gosto doce dos lábios borrados de batom e se permitiu gemer quando a mão direita de Jade rumou para os seus cabelos curtos. A forma como Jade chamava por si estava lhe deixando a beira da loucura. 

Karina já respirava com dificuldade e todo o seu corpo febril tremia com o contato das peles se roçando mesmo que por cima da roupa. 

Afastou o cabelo castanho da nuca e passou a beijar ali demoradamente, uma de suas mãos rumando para o seio de Jade enquanto a outra serpenteava pela barriga arrepiada até, finalmente, chegar no short escuro. Enfiou seus dedos ali e tocou-lhe por cima da calcinha notavelmente fina.

A morena gemeu alto entre o prazer e a surpresa e jogou a cabeça para trás, virando o rosto para alcançar os lábios inchados de Karina. 

Ela pressionou Jade com mais força ainda. A dançarina gritou já sem forças e completamente fora de si. 

─ Karina... Por favor... 

Sentiu uma onda energética lhe invadir o corpo ao ouvi-la implorar por si. Foi mais forte que a própria Karina; antes que ela pudesse controlar, já havia aberto as pernas de Jade e feito seus dedos arrastarem a calcinha completamente encharcada para o lado.

Ela emitiu um gritinho frouxo quando a ponta dos dedos úmidos exploraram a região sensível e melada. Jade tremeu e Karina fechou os olhos enquanto beijava o ombro nu. 

Enterrou um dedo dentro dela e gemerem juntas com aquele êxtase estranho e delicioso. A voz rouca de Karina fez Jade perder totalmente a noção de espaço e tempo. 

─ Sabe que... ─ Karina tentou dizer antes de ser atrapalhada pela respiração ofegante. Chupou a pele roxa de Jade antes de engolir a seco e passar a espalmar a morena com a palma da mão ─ você fica bem mais agradável assim? 

Jade riu antes de gemer de novo. 

─ Gemendo pra você? Gritando o seu nome? Rebolando...nos teus dedos... ─ A voz manhosa questionou fazendo Karina sorrir e beijá-la de novo. Enterrou um segundo dedo dentro dela sentindo um líquido quente escorrer por sua mão.

─ Gemendo pra mim  Karina concordou, rouca ─ rebolando nos meus dedos... ─ O ritmo de seus dedos aumentaram tanto que Jade, suada e fraca, os cabelos colados à pele e maquiagem borrada, gritava como senão tivesse medo de alguém aparecer e pegá-las ali. Ronronava o nome de Karina e choramingava sempre que suas madeixas eram puxadas de novo.

Sentindo os dedos da outra entrarem e saírem ao mesmo tempo em que o indicador da outra mão lhe estimulava fazendo movimentos circulares e precisos, ela se permitiu gritar o nome de Karina ao mesmo tempo em que agarrava os cabelos loiros. 

Antes que o corpo de Jade relaxasse, no entanto, Karina a puxou com agressividade fazendo a morena fechar os olhos e gritar de dor. A loira retirou o short da dançarina juntamente com a calcinha minúscula, arfando com a visão de Jade completamente nua em sua frente. 

Era muito melhor do que imaginava.

Meteu-se entre as suas pernas e beijou os lábios molhados, agora de frente. A destra rumou para a coxa grossa e apertou, depois serpenteou o caminho até chegar em sua bunda. Espalmou a palma da mão ali antes de dar um tapa estalado. Jade soltou um gritinho frouxo seguido de uma risada gostosa. Karina sorriu. 

A loira beijou os seus lábios borrados de batom vermelho. A bochecha, o pescoço. Sujou o lóbulo da orelha, em seguida passou a língua pela clavícula marcada e rumou a boca para o colo. Beijou ali. Mordeu, chupou a pele marcada e se deliciou com os sons que Jade tornava a emitir. Apertou sua bunda. Curvou-se um pouco mais para chupar um dos seios rijos - a outra mão descendo para o vão que escorria entre as pernas torneadas. 

Jade arfou. Os dedos de Karina se enterraram dentro da morena de novo, que desencostou as costas do espelho em meio aos gritos e gemidos desesperados. Arranhava Karina tão fortemente que podia ter quase certeza de que o corpo da pequena já estaria completamente preenchido por suas marcas. 

A ideia de que mais alguém veria aqueles hematomas a fez sorrir. 

Karina escondeu o rosto nos pescoço da morena e começou a distribuir chupões ali enquanto seus dedos começavam a se mover contra o sexo de Jade outra vez, fazendo movimentos circulares no seu ponto mais sensível. A morena tremeu ao primeiro contato. E ao segundo, terceiro, quarto. Karina a enlouquecia em todos os sentidos da palavra. 

Não demorou muito para apertar os dedos da loira num gozo intenso e demorado. Jade gritou sentindo a boca seca, seu corpo ser tomado por espasmos. Antes que sequer pudesse relaxar, Karina mordeu seus lábios e se abaixou. Ergueu a perna de Jade, já totalmente atordoada, e beijou a coxa úmida. Mordeu, em seguida chupou e arranhou a pele só para vê-la se contorcer e gemer para si novamente. Isso estava se tornando uma espécie de vício.

A morena havia desistido de lutar e resistir. Karina sorriu e passou a ponta dos dedos sobre o sexo molhado, em seguida tornou a deslizar a língua sobre ele e suspirar conforme Jade intercalava entre puxar os seus cabelos e empurrar sua cabeça contra ela.

Seus dedos a abriram para si, depois Karina depositou um beijo na parte inchada e avermelhada antes de sugar a pele sensível de vez. Jade soltou um grito agonizado e se desencostou do espelho novamente. Deus, como ela era boa naquilo...

Sentiu a língua quente invadi-la devagar. As investidas em seu sexo aumentaram, sua intimidade ficava cada vez mais molhada ao que a saliva de Karina entrava em contato com o líquido quente e melado do gozo de outrora. Quente e doce, a loira decididamente estava enlouquecendo entre as pernas da morena.

Fez uma dura pressão contra o seu clitóris e gemeu quando Jade empurrou o corpo contra a boca avermelhada. Ela arfou alto demais, Karina a lambeu inteira. Cuspiu nos próprios dedos e meteu-os dentro dela propositalmente forte, para machucá-la de fato.

Jade gritou e abriu as pernas de maneira novamente involuntária. Karina aumentou as estocadas sem sequer perceber - a boca trabalhava forte na parte de cima, chupando e lambendo o seu clitóris enquanto os dedos se afundavam dentro dela cada vez mais.

Suas mãos foram para a cintura de Jade e a imobilizaram de novo. Ela gemeu abafada e Karina riu com o sacrifício - sua língua bateu contra seus nervos e Jade, fora de si, passou a rebolar na boca da loira.

─ Me chupa... Me chupa mais forte, vai ─ a voz era manhosa, aguda, engasgada. Seus lábios firmaram-se naquela região e Karina a obedeceu, soltando-lhe a cintura para lhe deixar rebolar da forma como bem entendesse. 

Ela gozou pela milésima vez naquela dia. Karina chupou o sexo melado com calma, deliciando-se com liquido quente, o gosto doce e delicioso. Jade gemeu fraca, todas as suas forças se esvaindo do corpo na medida em que Karina, não satisfeita, escalava a pele da morena trilhando uma linha de beijos quentes e molhados até chegar em seus lábios novamente, agora secos e entreabertos numa tentativa frustrada de puxar ar para os seus pulmões.

─ Deus...  ela afastou os cabelos molhados do rosto e fechou os olhos. Karina mordiscou o biquinho rijo de seu seio e tornou a beijar o colo molhado. Jade respirou fundo. ─ Nada mal, Esquentadinha...

Karina trincou os dentes e Jade mordeu os lábios. A empurrou devagar, conduzindo-a para a mesa do fundo.

─ Minha vez... 

A deixou sentada. Nua, colocou sua perna direita entre as próprias e a beijou docemente. Chupava sua língua com calma, fazia carinho em seus cabelos... Os corpos estavam muito próximos, a mão subia suas vestes e desabotoava seu jeans. Karina respirava com dificuldade antecipadamente.

Jade puxou as roupas de uma só vez e se agachou. Beijou a barriga de Karina. Lambeu o seio, passando a ponta da língua quente ao redor do mamilo rijo e mordeu de levinho. A sensação deliciosa de ouvir a loira gemer, encolhendo-se para si, foi mais uma coisa a encorajá-la à seguir em frente.

Karina tremeu. Jade lhe chupava forte, frenético, seus dedos entravam e saíam do corpo pequeno com uma precisão e habilidade que surpreendeu a si própria. A morena mantinha-se abaixada, sua cabeça sendo guiada pelas mãos autoritárias da loira.

Não demorou muito para o gozo vir. Jade a segurou, impedindo que caísse, e depois lhe guiou para o centro do chão. Deitaram-se ali; a morena ajoelhada no chão, o rosto da loira entre as suas pernas. 

Gemia baixinho e movimentava o quadril. De frente para Karina, a destra apertava o próprio seio enquanto a esquerda puxava os cabelos loiros sem força. Karina apertava a bunda de Jade, pressionando-a, enquanto enfiava e tirava a língua do sexo quente repetidamente.

Mudaram de posição e viraram de ponta a cabeça; Jade se ajeitou sobre Karina, num 69 deitado, permitindo que a sucção acontecesse mutuamente bem como o gozo demorado.

A morena se jogou para o lado, sem ar. Depois engatinhou na direção de uma Karina completamente exausta, de olhos fechados, e se aninhou a ela.

– Vai ser nosso segredo?

– Nosso segredo.



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