Amante. (s. f+m)
1. que ou aquele que ama; namorado, apaixonado.
2. que ou aquele que tem gosto ou inclinação por alguma coisa; amador, apreciador.
Jeongguk se acomodou no sofá, e Yoongi ao seu lado. Era tarde da noite de uma sexta feira. Já havia alguns dias que o garoto estava ficando na casa dos Min, e tudo que podia dizer era que a experiência estava sendo muito boa. Descobriu que Min Chaery, a verdadeira dona da casa, era extremamente dócil e gentil, o que divergia e em muito com as carrancas irritadas de Yoongi. Ela sempre procurava saber como ele estava, se queria conversar e se sentia melhor, alegando veementemente que se sentisse em casa. Entretanto Jeon não podia agraciar muito da companhia da mulher pois ela ficava boa parte do dia fora. Então seu convivia ali era limitado a Yoongi. Que não era tão flores e beijos.
Em nenhum momento o esverdeado mostrou se arrepender de o trazer para cá, e nem deu a entender que se incomodava com a presença de Jeongguk em casa, mas eles nunca pararam de se estranhar, por quaisquer motivos que fosse, desde a que canal eles assistiriam, até ao moreno tentando acordar o garoto para irem para o colégio. Ate isso, já causou alguns empurrões superficiais entre eles. Mas dava certo, e como dava certo. Talvez o fato de Jeon poder brigar com ele, e Yoongi revidar a altura, o deixa-se mais confortável ali. Eram quase como irmãos, que brigavam mas se ajudavam, porque eles se ajudavam mesmo. Quando não estavam tentando se matar as escondidas da senhora Min, Jeongguk ensinava algumas matérias que Yoongi tinha dificuldade, e vise versa. Também jogavam muito, ou saiam para o parque onde Yoongi andava de skate. Jeon não se intrometia, pois não sabia andar naquele troço, mas não se importava de ficar ali observando, enquanto tomava algum suco de caixinha. Yoongi sempre comprava suco de caixinha para ele.
Estaria tudo ótimo, se, ele não já contasse os dias desde que não via Jimin. O mais velho havia sumido, sem dar pistas alguma. A ultima vez quando se viram foi no fatídico momento que decidiu sair de casa. E olha que Jimin afirmou que estaria ali com ele para o que precisasse. Então nada. Jeongguk já estava tão chateado que nem se importou de admitir que estava sim sentido falta do menino, e ainda mais que queria vê-lo.
Desviou o olhar para a televisão enquanto Yoongi surfava pelos canais entediado. Chaery, não estava em casa no momento, passaria a noite fora e cuidaria da mãe, avó de Yoongi. Isso fez com que em poucos instantes a casa já estivesse cheia de coisas espalhadas, tudo coisa do Min mais novo. Ele deixou algumas roupas pela sala e pratos sujos na cozinha. Aquilo estava dando um tique em Jeongguk sempre que ele passava o olho pelo local, mas estava se controlando para não dizer nada. O dia havia sido excepcionalmente cansativo na escola e tudo que ele menos queria era brigar por agora.
Algo que havia mudado desde que dormira na casa de Jimin foi o comportamento com seu professor de história. O moreno não pegou tanto no pé de Jeon nas duas aulas que tiveram, e Jeongguk evitou ficar desprezando o adulto tão explicitamente. Ainda não gostava nenhum pouco dele, mas em respeito a sua convivência com Jimin, tentou não ser grosso. Vai que o Park mais velho tentasse fazer a cabeça do menino acerca de si. Já bastava o que o próprio Jeon fazia para deixar Jimin puto, não precisava de Jaebum sujando sua imagem.
Tirando isso, tudo parecia o mesmo. Agora sentava-se com Yoongi e Namjoon no intervalo, mesmo que não falasse muito. Mas já era um começo e ter eles dois ali era muito reconfortante no momento, então nunca chegou a reclamar. Era um circulo social estranho já que Yoongi era mais anti-social do que parecia, e Namjoon era cheio de amigos pela escola. Jeongguk era detestado por todo mundo, e assim eles dividiam experiência.
— Tem conversado com Jimin? — Foi Yoongi quem puxou assunto naquela noite onde eles silenciosamente assistiam um reprise de A Vaca e o Frango. Aparentemente Yoongi gostava de assistir desenhos americanos antigos, e mais estranho era Jeon perceber que também gostava. Outro dia eles passaram boa parte da tarde assistindo o coiote fracassar completamente ao tentar capturar o papa-léguas.
— Não. — Murmurou. Não queria ter aquela conversa com Yoongi pois tentava nem lembrar que Jimin existia. Mas um lado seu sentiu-se feliz apenas de poder citar o nome do garoto. Era sua forma de o manter por perto.
— Tenho certeza de que há um bom motivo.
— É? Pois eu acho que ele cansou de vez de mim. Não o culpo. — Deixou-se desabafar. Pensou nessa possibilidade mais vezes do que gostaria, e começava a acreditar nela cada vez que o dia acabava e outro surgia sem sinal do moreno.
— Claro que não mano. Eu vi como ele estava preocupado com você da ultima vez. Não tem como ele simplesmente te ignorar de propósito.
— Não sei não...
Yoongi nada mais disse, vendo que aquilo podia tomar rumo que ele não queria, deixando Jeongguk ainda mais chateado.
{...}
Jeon acordou praticamente de madrugada ainda. Olhou atento para o relógio de parede que marcava cinco e pouco da manhã. Não tentou mais dormir, e se levantou calmamente pegando o celular. Sabia exatamente o que o deixava daquela forma e caminhou para fora do quarto alheio. A sala estava escura e silenciosamente agradável. Havia um pouco de ruído abafado de carros no mundo la fora, mas que não era incômodo algum. O vidro fazia bem o seu trabalho de abafar o som.
Procurou pelas chaves do apartamento e destrancou a porta fazendo o mínimo de barulho possível. Pegou o elevador e desceu até o térreo. Estava sozinho enfim.
Não gostava de conversar ao telefone com pessoas por perto, por isso que sempre tentava ligar para Jimin o mais afastado possível de todos. O lugar agora era muito acolhedor, não havia porteiro ali para o incomodar, e os demais inquilinos moravam a partir do segundo andar. Naquela noite em questão, fazia um pouco de frio, mas não chegava a ser incômodo. Jeongguk sentou-se na beirada da escada, o chão com azulejos branco ainda mais frios, o fazendo se assustar quando parte da sua perna que não era coberta pelo short encostou na superfície gelada. Mas estava tudo bem.
Desbloqueou o celular, a luz da tela iluminando um pouco mais o ambiente e o deixando levemente cego pela claridade. Procurou o numero já conhecido, e apertou no botão de ligar. Encostou o aparelho em seu ouvindo, e o apoiou com o ombro. Deixou que uma de suas mãos se ocupasse alisando seu joelho descoberto, e a outra ele roía a unha, ansioso. Estava contando que tivesse de ligar mais de três vezes, ou que desistisse na primeira tentativa como nas outras vezes que se rendeu ao orgulho e ligou para Jimin. Dessa vez entretanto, após alguns beeps, perto de ir para caixa postal, Jimin atendeu.
— Oi. — Jeon houviu em silencio a voz suave e aveludada de Jimin. Não era em tom de desgosto como ele esperava ouvir, na verdade Jeongguk podia até notar um pouco de alegria na pronuncia do "oi."
— Hyung .. — Respondeu, suspirando um pouco antes de continuar. Nem imagina como Jimin ficava feliz ao ser chamado de hyung por ele. — Desculpe incomodar.
— Não incomoda. — Sentiu o coração aquecer quando uma pequena risadinha foi escutada do outro lado da linha. — Estou sem o que fazer aqui na loja, então estou muito grato por ter ligado. — Murmurou. A essa altura Jeongguk carregava um sorriso tímido no rosto.
— Tudo bem então. Como você esta? A gente nunca mais se falou. — Jeon alfinetou um pouco do assunto pois inconscientemente esperava alguma explicação.
— Desculpe por isso. — A voz de Jimin era arrastada, o suficiente para Jeongguk saber que o moreno deveria estar mesmo sem o que fazer no trabalho. — Joe estava fazendo algumas mudanças, que envolviam trabalho braçal. Eu só dormi esses dias. — Jimin justificou.
— Entendo.
— E como você está? Esse seu amigo, como se chama mesmo? — Jimin procurou saber. Jeongguk não podia notar através da ligação, mas se pudesse, saberia que Jimin estava sendo desdenhoso quanto a isso. O Park era ciumento mesmo, sabia da própria situação, nem tentava disfarçar. Só era um choque pensar que se sentia dessa forma com o mais novo. Quando teve de deixar Jeongguk acompanhado de Yoongi, o fez sentindo um gosto amargo na boca.
— Min Yoongi, hyung.
— Isso mesmo, Yoongi. Ele te trata bem? — Jimin questionou agora mais sério e deixando seu lado ciumento para trás. Se preocupava mesmo em como ele estava sendo tratado na casa nova.
— Sim, a mãe dele é muito boa comigo. Yoongi é um pouco pé no saco, mas é a forma dele.
— Que bom. E seus pais?
— Não os vejo. — Jeon admitiu. Não estava magoado. Acreditava ate sentir um alivio ao poder acordar sem se sentir pressionado por qualquer coisa.
— Eu estava pensando... — Jimin mudou se assunto, enquanto enroscava o dedo no fio do telefone a sua frente. — Se você não quer passar o dia lá em casa? Eu finalmente vou ter uma folga, e eu queria te ver. — Admitiu incerto. Não sabia se podia ser tão claro a cerca disso. Mesmo que Jeongguk estivesse passando por um momento difícil, ele ainda era Jeongguk, tão confuso e enigmático como sempre. Não podia prever a reação do outro a cerca do convite. — Se você quiser.
— Eu quero! — Jeon se exaltou ao ouvir o mais velho pronunciar de forma mais melancólica a ultima frase. — Digo, sim, seria legal, eu posso, adoraria. — Tentou corrigir, abaixando o tom de voz gradativamente, conforme se envergonhava.
— Ótimo, ótimo. Eu fico livre daqui uma hora e meia. A partir disso eu estarei cem porcento livre para você, me liga quando quiser que eu passe ai para te buscar. — Jimin brincou.
— Para de ser bobo Jimin. — Jeongguk sorriu também, escondendo o rosto sobre as pernas. — Também estou livre o dia todo, então, descansa um pouco, e pode vir quando quiser. — Jeon confessou, baixinho, quase como se fosse um segredo. A verdade era que estava ansioso para ver Jimin. Sairia dali naquele mesmo instante se dependesse dele, mas imaginou que o outro estaria cansado após uma noite de trabalho.
— Umas nove esta bem para você então? Ou acha muito cedo... —
— Não! Nove é uma boa.
— Tudo bem. As nove então.
Após isso, se despediram. Jeon quase podia saltar por ai em felicidade. Jimin não estava o evitando, isso era bom, e na verdade o queria ver, era melhor ainda. Respirou tranquilo se levantando e pronto para voltar para o apartamento.
{...}
Eram perto de oito e meia quando Yoongi levantou, encontrando Jeongguk vestido de forma não convencional para quem pretendia ficar em casa no sábado, uma camiseta branca com quadrado estampado em folhas de palmeiras, e uma bermuda jeans claro. O moreno assistia aos Looney Tones na televisão, enquanto comia um sanduíche quase no fim.
— Vai sair? — O esverdeado questionou fazendo Jeongguk o olhar pela primeira vez.
— Sim, vou passar o dia na casa de Jimin-hyung. — Afirmou contendo o sorriso. Não funcionou visto que Yoongi ainda podia ver que ele estava muito mais radiante naquela manhã do que durante a semana inteira. Não diria nada pois conhecendo Jeongguk, negaria até a morte que só estava assim por causa de Jimin.
— Certo, vou lhe poupar de me contar como isso aconteceu, mas já que vai sair... — Yoongi começou enquanto se curvou sobre o sofá, buscando algo nas mãos de Jeon. — Pode passar o controle para cá.
— Sai, eu to assistindo já. — Jeon resmungou puxando o controle para a outra mão, longe do esverdeado.
— E eu com isso? Anda logo. — O mais velho então subiu no sofá tombando Jeongguk e puxando o controle de sua mão. — Você é muito folgado para o meu gosto.
— E você é chato. — Jeon se levantou dando um tapa na cabeça do amigo e correndo para o quarto enquanto escutava ele o mandar para a puta que pariu. Só faltava meia hora para ver Jimin mesmo.
{...}
Foi a meia hora mais horrível da sua vida. Parecia que só porque queria que Jimin chegasse o relógio se forçava a continuar andando em câmara lenta. Quando finalmente a companhia tocou, Jeongguk correu pela casa enquanto Yoongi ria da situação, mas nem se incomodou.
Após pegar o elevador, batucou os dedos ansioso para que chegasse logo no térreo. Quando o fez saiu apressado do pequeno cubículo , vendo através do vidro fosco da entrada, Jimin encostado na parede do lado de fora, mexendo no celular. Sua moto estava estacionada logo atrás da calçada, com o dia nublado e ameno. Jeongguk se viu obrigado a parar um instante apenas para observar Jimin usando sua jaqueta de couro costumeira, uma calça jeans com rasgo no joelho e uma blusa branca lisa.
Sem querer deixar o outro esperando, Jeon foi ai seu encontro, destrancando a porta do prédio.
— Bom dia. — Jeon cumprimentou, dando um sorriso a Jimin. O outro sorriu de volta vendo Jeongguk aparecer na porta.
— Ei, bom dia. — Jimin respondeu, sem saber ao certo como se portar. Normalmente abraçaria alguém que não via a um tempo, mas após todo esse período, não queria ser evasivo com Jeongguk.
Contudo fora o mais novo que o surpreendeu quando o abraçou, tímido e receoso, mas ainda assim, o fazendo. Não sabia de onde tinha tirado aquela ideia, mas queria poder sentir o corpo de Jimin, queria o ter muito perto. Tudo isso era estranho demais para si, mas naquele ponto, já havia passado por tanta coisa que nem ligava para isso. Jimin o abraçou de volta após se recuperar do choque inicial.
— Eu senti sua falta hyung. — Murmurou, o rosto encostado sobre a curva cheirosa do pescoço de Jimin.
— Eu também senti a sua. — Admitiu, sentindo o cheiro de shampoo nos cabelos de Jeongguk. — Vem, quando eu sai se casa Rosie estava fazendo torta, se demorarmos de chegar não sobra nada. — Jimin cantarolou fazendo Jeongguk rir. O mais velho ligou a moto, e Jeon sentiu um pouco de nostalgia ao lembrar da primeira vez que o viu nela. Subiu logo depois e Jimin deu partida.
Não demorou tanto para chegar em sua casa. Conforme se aproximavam da porta o cheiro de comida se espalhava e ainda que Jeon tivesse comido um sanduíche ainda a pouco, não recusaria nada que cheirasse tão bem.
Jimin destrancou a porta dando lugar para Jeon passar. A casa parecia mais arrumada do que o normal, mas tinha o beneficio da duvida pois quando veio da ultima vez, era noite já. Agora iluminada pela luz do dia, notava que era um ambiente arejado e confortável. As paredes eram brancas, com moveis escuros, um design bem moderno e aconchegante.
Podia ver Chaeyoung na cozinha pegando alguns pratos e pondo sobre o balcão, enquanto Heeyeon estava sentada logo ao lado, conversando algo. Ambas estavam vestindo roupa leve, Chaeyoung com um vestido verde claro que destacava seu cabelo alaranjado e Heeyeon com um moletom amarelo claro junto a parte de baixo de um pijama de ursinhos.
Jaebum entrou dentro do seu campo de vista logo depois. Diferente da ultima vez em que Jeongguk esteve ali, ele usava um roupão preto que cobria seus braços e parte do corpo tatuado, contudo ainda estava aberto, dando visão a seu tronco descoberto. Dessa vez ele usava um short de malha cinza, e só, mas já era mais do que suficiente para ele receber alguém.
— Voltei. — Jimin anunciou retirando sua jaqueta e jogando sobre o sofá mais próximo.
— Que bom, chegou bem na hora. — Rose disse vindo ate a sala. — Olá Jeongguk. — A ruiva disse sorridente, se erguendo para abraçar o garoto mais alto. Jeon retribuiu um pouco incerto. Tinha certa noção de que talvez a irmã mais nova de Jimin não gostasse tanto assim dele, então duvidada de sua gentileza. — Vem, fiz torta. Você gosta?
— Uhum. — Ao menos o cheiro era muito bom, quanto ao sabor, diria depois. Mas acreditava que sim já que costumavam elogiar a culinária bem temperada dos brasileiros.
Quando passou pelos outros dois irmãos, Heeyeon e Jaebum, se limitou a um sorriso de lado e aceno com a cabeça. Era muito estranho ver Jaebum durante a semana como seu professor, e agora ali sentado na cadeira como irmão de Jimin.
— Ela só fez a torta porque você vinha. — Hani, como Jimin e o resto da família chamava Heeyeon afirmou enquanto mexia sobre a franja.
— O Jimin me disse de ultima hora que teríamos visita, eu fiquei tão brava. — A ruiva concluiu. — Se eu soubesse teria feito algo a mais.
— Não precisava ter se incomodado. — Jeongguk afirmou envergonhado. Não imaginava que seria o motivo de tal esforço, ainda mais para eles que nem o conheciam direito.
— Imagina, eu gosto de cozinhar, e aqui só tinha porcaria para comer, não é legal, sabe? Prefiro acreditar que você vai sair daqui satisfeito, do que passando fome. — Chaeyoung respondeu.
— Obrigada de qualquer forma.
— Não deixa ela te conquistar com os doces. — Jimin avisou ao seu lado , enquanto lhe entregava um prato com pedaço de torta, agora pegando um para si mesmo. — Vem. — Jimin convidou apontando com a cabeça no rumo do seu quarto.
— Ele mal chegou e você já quer monopolizar o tempo dele com a gente? Jimin! — Chaeyoung resmungou batendo o garfo no prato inconformada. — Se você é anti-social não precisa arrasta-lo junto.
— Anda logo Jeon. — Jimin desdenhou já no bantente da porta. Jeongguk estava no meio do caminho, olhando de um lado para o outro, se sentindo indefeso.
— Deixe-nos ao menos conhecer Jeongguk melhor. — Fora Heeyeon quem prosseguiu, se juntando na pequena guerra fria entre dos dois irmãos. — Não é Jae? — Se virou para o irmão que comia calado enquanto mexia no celular.
— Parem de ser chatas, Jeongguk só veio aqui pelo Jimin, ele não está nem ai para vocês duas. — O mais velho dali afirmou, rindo da cara das irmãs diante sua afirmação. — Estão fazendo o garoto ter de escolher.
— Que mentira. — Heeyeon afirmou bufando.
Antes que Jeongguk pudesse se defender, ele sentiu a mão de Jimin em cintura, tomando o prato de sua mão.
— Se você deixar eles não calam a boca, anda. — Sussurrou quando os outros três Park’s começavam a discutir. Jeon acompanhou, seguindo Jimin ate seu quarto. Lá dentro já, o mais velho fechou a porta atrás de si. — Senta ai — Sorriu apontando para a própria cama, puxando uma cadeira para se acomodar próximo do garoto.
Jeon se curvou, deixando-se tombar na cama de casal confortável que Jimin possuía. A persiana do quarto estava meio aberta, o que deixava sombras na horizontal por todo o ambiente. A janela meio aberta tornava o quarto mais ventilado, e o cheiro de sabonete era suficiente para deixa-lo relaxado. Tudo sobre Jimin, e em Jimin cheirava bem.
Colocando seus pés sobre a cama, perto da cintura de Jeongguk, Jimin ligou a televisão de seu quarto. — Quer ver alguma série? — questionou ao moreno jogado sobre sua cama. Ali, Jeongguk parecia inofensivo aos seus olhos, com o cabelo escuro espalhado suavemente pelo edredom , e a camiseta erguida apenas o suficiente para que visse o começo de sua virilha. Tão bonito, nem parecia que era insuportável nas horas vagas.
— Pode ser um filme. — Sugeriu enquanto mexia no lado da cadeira rotatória em que Jimin estava sentado, a alguns centímetros de seu rosto.
— Qual?
— Algum da marvel? Eu não sei, sempre quis assistir. — Jeongguk deu de ombros com a afirmação, mas Jimin o olhou surpreso.
— Você nunca nunca viu nenhum?
— Não.
— Isso é até um pecado. — Jimin afirmou unindo as sobrancelhas. Que Jeongguk era careta ele tinha noção, mas nesse nível ele já se assustava. — Acho que podemos começar por Homem de Ferro se não se importa.
Jeon concordou, se ajeitando sobre a cama, e dando espaço para Jimin. O mais velho engatinhou um pouco ate estar encostado na cabeceira, se sentando em posição de índio. Buscou o pedaço de torta posto sobre o criado mudo, pondo no filme.
— É um filme bom? — Jeon questionou curioso , ainda deitado.
— É um filme ótimo. Você vai gostar.
Dito isso, os dois passaram a prestar atenção no filme.
{...}
Era por perto de uma da tarde, Jaebum havia pedido o almoço no MCDonalds, coisa que deixou Jeongguk muito espantado. Com seus pais, dificilmente poderia comer tanta besteira ao longo do dia como na casa de Jimin. Mas não reclamou nem nada, pediu o mesmo que Jimin já que não entendia muito de todos os sabores. Um hambúrguer com cheddar duplo. Tentou insistir em pagar o seu, mas Jimin negou ate a morte então se deu por vencido. Foi um momento muito agradável, onde ele os irmãos do Park conversaram um pouco mais, a contra-gosto de Jimin.
Agora estavam os dois de volta ao quarto. Jimin havia ido tomar banho, e deixou Jeongguk assistindo o começo de Vingadores. Naquela manhã eles haviam assistido o primeiro Homem de Ferro, Capitão América e Thor. Foi adorável como Jeongguk ficou vidrado nos filmes de super herói, e Jimin o comparou a uma criança de seis anos. As vezes achava que Jeongguk era isso mesmo, um pequeno filhote que ainda tinha que aprender muito sobre a vida.
— Jimin, ai meu Deus, eles vão lutar entre si. — Jeongguk gritou enquanto segurava o travesseiro com força, apreensivo quando Thor arremessou seu martelo contra o escudo do Capitão América.
O Park que ouvia tudo do banho enquanto desligava o registro, riu. Buscou pela toalha e se enrolou, sacudindo o cabelo cheio de água.
— Hyung! — Jeongguk suspirou cobrindo a boca com a mão, assistindo eufórico a cena pela televisão do quarto. Nem notou quando o mais velho abriu a porta do banheiro e passou a o encarar divertido. — Eles não deveriam lutar, são um time. — Jeon resmungou assistindo cuidadosamente cada momento.
— Vai lá falar para eles então. — Jimin provocou enquanto penteava o cabelo, jogando-o para trás.
Jeongguk ao ouvir aquilo não se segurou em pegar o travesseiro e arremessar na direção do outro, finalmente lhe direcionando o olhar. Sentiu-se corar quando, enquanto Jimin segurava o travesseiro rapidamente, vislumbrou o corpo alheio, coberto apenas pela toalha em sua cintura. A pele de seus ombros e sua barriga, expostos, estavam cheios de gotículas de água, e Jeon ficou fascinado na cor bonita que Jimin tinha. Sua pele possuía um tom leitoso, o que destacava muito suas tatuagens, algumas inteiramente negras, outras com algumas cores.
Percebeu pela primeira vez que o Park tinha uma tatuagem no lado direito de sua cintura, uma pequena pistola na vertical com uma rosa vermelha saindo do cano. Era delicadamente ameaçadora. Levou seu olhar mais para cima, onde na curva do pescoço começava o desenho de uma rosa dos ventos. Jimin também possuía um peixe koi azul fluindo do seu ombro esquerdo, na altura da clavícula. De lá, passou para os braços, o rosto de um lobo com uma lua minguante no topo feitos com pontilhismo no antebraço direito, abaixo do cotovelo uma linha de rosas. Mais algumas ele pode notar, mas estas possuíam símbolos que não soube dizer o que eram.
— Gosta do que vê? — Jimin chamou sua atenção, Jeon lhe olhando nos olhos, enquanto se tocava de que passou tempo demais observando o corpo do outro.
— N-não.
— Acredito. — O Park sorriu em escárnio, dando as costas ao mais novo e buscando por suas roupas no guarda roupa. Jeongguk nada mais disse, emburrado por ter sido pego. Voltou a prestar atenção na tv, embora apenas parcialmente.
Enquanto Jimin fuçava as próprias roupas, Jeon não conteve-se em encará-lo por cima do ombro. Havia mais tatuagens, uma fileira de planetas bem no centro da sua coluna, que começavam no pescoço e terminavam no final das suas costas. Quando Jimin se virou novamente rumando ao banheiro, Jeon desviou o olhar rapidamente. Após alguns instantes o moreno estava de volta, vestindo uma calça moletom escura. Se deitou novamente sobre a cama, metade da perna ficando no lado de fora. Desta vez ele estava mais deitado, se apoiando com o cotovelo sobre o lençol.
— Vai vestir uma blusa. — Jeongguk murmurou, chamando a atenção do mais velho.
— Por quê?
— Porquê não gosto das suas tatuagens. — Tentou desconversar. A verdade era que não conseguia parar de encará-las, isso sim.
— Mentiroso. — Jimin sorriu. Sabia muito bem qual que era o problema ali, e com certeza não era o desgosto de Jeon.
— É serio.
— Se você não ficar me encarando, tudo se resolve. — Afirmou simplista, dando de ombros para aquilo tudo.
— Não! Jimin... — Jeongguk afirmou emburrando a cara, deixando que um biquinho se formasse em seus lábios.
— Já disse que não Jeongguk. — O olhou serio, mas o mais novo sequer desviou o olhar de si. — Se ficar me olhando assim eu vou beijar você.
— Não teria essa coragem.
— Não teria? — Jimin questionou.
— Não.
— Esta bem então.
Jeon achou que por não dizer mais nada, o assunto morreria ali, mas se surpreendeu quando Jimin passou a mão ao lado do seu pescoço e o trouxe mais para perto. Em instantes tudo que conseguiu fazer fora virar um pouco o rosto, de forma que os lábios de Jimin tocassem a pele de sua bochecha, a alguns centímetros da sua própria boca.
— Jimin! — O mais novo o repreendeu. Jimin o ignorou, agora segurando seu rosto com as duas mãos, subindo em cima de si, mas sem por todo o seu peso sobre ele.
— Não tenho coragem é? É você quem está fugindo.
— Me larga. — Avisou, tentando se soltar os braços do Park, mas ele era mais forte.
— Não. Quero um beijo Jeongguk. — Jimin falou beijando sua testa. O estômago de Jeon formigou ao toque, sentindo-se um pouco mais quente com a proximidade do corpo colado ao seu. Tinha certeza de que sua face a esse ponto era semelhante a brasa.
— Não quer não, sai de cima de mim. — Tentou empurrar o outro com o próprio corpo, mas isso só piorou tudo. Seus corpos se colaram ainda mais, e ele pode sentir suas intimidades roçarem uma na outra.
— Sim, eu quero. Me deixe beijá-lo só um pouco. — Jimin pediu, levando seu rosto até o pescoço de Jeongguk. Depositou alguns selares sobre a região alva, tendo em mente de que poderia levar um soco a qualquer momento. Contudo o garoto não fez nada além se contorcer um pouco em baixo de si.
— Jimin... — O mais novo suplicou sôfrego. Se sentia quente e envergonhado, havia uma sensação gostosa em sua virilha e isso o perturbou. Quando a língua de Jimin lambeu o canto de seu queixo, sentiu uma fisgada dolorida no baixo ventre. — J-jimin.
— Diz na minha cara que você não quer. — Exigiu, o olhando sério. — Me diz e eu paro.
Olhou no fundo dos olhos de Jimin. — E-eu não quero. — Mentiroso. Era a mentira mais descarada que já havia contado em sua vida. Queria sim, e queria muito. Queria tanto que até assustava admitir para si mesmo. Então não pode deixar de se sentir descepcionado quando Jimin lhe soltou calmamente, saindo de cima, como havia pedido. Sentiu frio sem o corpo alheio por perto, e choraria em frustração se estivesse sozinho. Porque desejou tanto que ele o desobedecesse? Se sentia errado por querer o corpo de outro homem como nunca desejou o de uma mulher.
Jimin ficou quieto e na sua, sentado sobre a cama após aquilo. Não se encostaram mais, e parecia que cada vez mais fazia frio dentro do quarto.
É mentira, é mentira. Diga-lhe a verdade. Foi o que sua mente martelou enquanto fingia assistir ao resto do filme. Isso já não lhe importava mais quando tudo que se passava em sua mente era o breve momento que teve o outro.
— Acho que já está tarde Jeon. É melhor te levar para casa. — Jimin afirmou quando viu que chegava perto de três da tarde. Na real queria mais era ver o que Jeongguk diria, já que havia um silencio desconfortável entre os dois e isso o irritava. Não gostava de enrolação, não gostava de se sentir desconfortável perto de ninguém e principalmente não gostou da rejeição. Não por que tinha problemas sobre isso, mas porque era Jeongguk. Não se incomodava em admitir, queria Jeongguk, mais do já quis muitos. Não por gostar dele exatamente, era mais como um tesão reprimido por que o achava muito, muito bonito. Chegava a ser quase maldoso alguém lindo daquela forma aparecer em sua vida apenas para lhe negar. Jimin era um cara direto, mas não o forçaria a nada de qualquer forma, nem imploraria. Nunca implorava. Se ele não queria, tudo bem, mas não podia se sentir menos frustrado com isso tudo.
— Não quero ir ainda. — Jeon admitiu um pouco bravo. Quem visse de fora poderia perceber que os dois estavam meio amuados, até de uma forma infantil. A ideia de Jimin o expulsar assim o magoou de certa forma, embora reconhecesse que havia um clima estranho entre eles.
— E o que mais você quer fazer por aqui? — Jimin o encarou. Ainda que tenha dito com um certo tom de inconformação, era verdade que não tinham mais nada para fazer além de fingir ver um filme.
— Eu só... — Jeon mordeu os lábios. Era isso, se quisesse ficar ali teria de ter um motivo. — Queria passar mais um tempo com você. — Era difícil dizer aquilo, por que ainda era muito orgulhoso. Ao ouvir a resposta, Jimin suavizou a expressão vendo o rosto do outro com certo sofrimento. Entendia perfeitamente que Jeongguk passava longe de ser a pessoa mais legal do mundo, mas dava para ver que ele se esforçava. Ou no mínimo tentava ser sincero.
— Não tem mais nada que a gente possa fazer aqui em casa. — Jimin respondeu se aproximando de Jeon. Era uma distancia perigosa para os dois agora, mas queria encarar mais de perto os olhos alheios lhe observando com certa esperança.
— Na verdade tem... — Jeongguk afirmou voltando a se sentir quente só por lembrar de Jimin beijando seu pescoço. Se ergueu mais um pouco, diminuindo ainda mais a distancia entre eles. Não entendia bem aquela necessidade, sequer achava que raciocinava bem perto do outro, mas esse era afinal o efeito que o Park tinha sobre si.
—...Não tenho ideia do que possa ser. — Jimin respondeu passando os olhos sobre a boca de Jeongguk.
— Você... — Jeongguk começou, tomando fôlego, reunindo qualquer coragem que tinha em seu corpo, ignorando seu cérebro que avisa para se afastar e ouvindo o coração que queria chegar mais perto. — Você poderia me beijar. — Era isso, estava se entregando.
— Me lembre se eu estiver errado, você disse que não queria. — A voz de Jimin saiu embargada, havia criado ali , uma neblina de desejo não reciproco entre os dois que a cada momento apenas se expandia mais e mais. Tocou a bochecha do mais novo, vendo-a ficar alguns tons mais vermelha.
— Eu menti. — Jeon afirmou.
— É uma pena que eu não quero mais te beijar. — Jimin mentiu enquanto recuava. Parte, culpa de seu ego, e em outra pois queria ver até onde Jeon se permitia ir.
— Mas eu quero. — Jeongguk resmungou unindo as sobrancelhas, enquanto movido pelo desejo, raiva e frustração puxou o rosto alheio para si.
Fora ele, a iniciar o primeiro contato de um primeiro selar entre os dois. Havia todo tipo de sentimento jogado ali que ele nem sabia de onde vinha, mas descontou nós lábios macios e volumosos do Park, de forma nervosa e desesperada, apenas por alguns instantes. Quando se separou do moreno, o encarou atónito, sentindo a boca dormente. Jimin tinha um semblante sério, as sobrancelhas unidas em confusão pela atitude do mais novo. — E-eu...— Começou com que viriam a ser desculpas. Seu rosto vermelho de vergonha pelo que acabará de fazer, o coração agitado e o estômago com aquele maldito formigamento de antes.
Quando Jeon achou que realmente não conseguiria mais nada ali, foi surpreendido ao sentir sua cintura ser segurada com força, o obrigando a abrir a boca e deixar um gemido baixo de dor escapar, enquanto Jimin se aproveitou para beijá-lo enfim, Jeongguk sentindo finalmente a língua macia do outro se enroscar a sua. Diferente de antes, percebia como Jimin era muito mais habilidoso, segurando sua cintura e o mantendo mais e mais próximo, enquanto sua boca era explorada sem pudor algum. Deixou-se amolecer nos braços do rapaz, aproveitando para se sentir abraçado pela sensação do toque quente. Jimin se separou por um segundo apenas para recuperar o fôlego, e sem deixar que Jeon nada dissesse, o beijou novamente.
Era gostoso. O inferno inteiro queimaria seu corpo mas era maravilhoso beijar Jimin, sentir sua mão em seu corpo enquanto estremecia sobre ele. Aquele fogo da juventude controlando o ato dos dois, o beijo ficando molhado enquanto suas bocas pareciam querer mais e mais espaço. Entre lufadas de ar, sentiu Jimin levar as mãos ate suas pernas, acariciando o lugar e sem esforço algum erguer seu corpo e o por em seu colo. Teve de por os braços em cima do ombro do mais velho quando este apertou sua cintura novamente com uma das mãos, a outra deslizando por sua perna.
Levado por um desejo insano de ter mais, Jeongguk se deixou levar, seus lábios deslizando pelo queixo de Jimin, descendo ate seu pescoço. Lambeu a região, e assim como Jimin havia feito consigo mais cedo, beijou o local, uma, duas, três e mais vezes, mordiscando de leve. Podia sentir a respiração de Jimin contra seu cabelo ficar mais pesada, conforme maltratava a região. Em um momento de puro desejo, acabou por sugar a pele já vermelha de seu pescoço.
Escutou com fascínio quando um gemido se arrastou pela garganta de Jimin, saindo de forma melodiosa por entre seus lábios. Sorriu contra a pele alheia, mas se contraiu quando o maior desferiu um tapa em sua perna.
— Não faz isso. — Jimin avisou com a voz carregada. Ainda que reclamasse, percorria todo o corpo de Jeongguk com suas mãos, conhecendo-o melhor.
— Por que não? — Jeon questionou franzindo as sobrancelhas inocentemente, dando outro beijo em seu pescoço e deixando um novo chupão no lugar.
— P-porque vai deixar meu pau duro, porra. — Jimin respondeu em meio a um gemido baixo, levando a mão até a bunda do garoto em seu colo e apertando um pouco. O mais novo suspirou. — Jeongguk, tem noção do que isso pode fazer em alguém? — Perguntou, deitando o garoto sobre a cama cuidadosamente.
Quando o viu negar com a cabeça, sorriu. Se aproximou de seu pescoço casto e mordiscou. Pode sentir a mão do mais novo acariciando suas costas nuas em seguida. Era incrível como Jeongguk conseguia ser alguém completamente diferente ali em sua cama, sobre efeito de tanto desejo reprimido, e isso o deixava louco.
— Hyung...— Jeon suspirou quando sentiu a língua de Jimin voltou a humedecer seu pescoço. Seu corpo todo parecia querer explodir com aquela sensação gostosa das mãos de Jimin em si enquanto ele se deleitava em sua pele. Sentiu-o dar mais alguns selares antes de deixar um chupão no local. — H-hyung! — Repreendeu Jimin, sendo ignorado completamente quando ele voltou a sugar seu pescoço sem dó algum. Jeongguk se contorceu um pouco, arqueando as costas em seguida. Sentiu uma fisgada em seu pênis, o obrigando a gemer em deleite diante das provocações alheias. Fechou os olhos sentindo um calor prazeroso por todo seu corpo quando Jimin investiu em sua cintura. — Jimin-ah... — Chamou pelo rapaz, gemendo com cada novo contato entre os dois. Precisou tampar a boca quando sentiu a língua aveludada de Jimin contra o lóbulo de sua orelha. Buscou a barra da calça do garoto quase que automaticamente, puxando sua cintura mais para perto e gemendo quando sentiu suas intimidades se chocando. Era delicioso.
— Fala baixo. — Jimin avisou risonho contra sua orelha. Aquilo só serviu para deixar os pelos de seu corpo arrepiados.
— N-não consigo. — Respondeu sôfrego, levando as mãos até o rosto de Jimin e o puxando para um novo beijo. O Park não aliviou para si, e ainda que estivesse completamente entretido com aquele beijo, simulou leves investidas contra a sua cintura, obrigando Jeon a gemer novamente contra seus lábios. — Jimin, n-não faz isso.
— Você gosta. — Sussurrou contra a boca do mais novo, deixando uma lambida em seus lábios.
— Mas isso me deixa muito quente. — Respondeu respirando com dificuldade no momento que Jimin se afastou do beijo, levando a língua até sua orelha e lambendo a região. O garoto mais novo já contorcia os dedos do pé de tanto prazer com aquilo enquanto Jimin friccionava-se contra seu membro duro.
— Você inteiro me deixa quente e eu não reclamo. — Jeongguk riu com a afirmação, um tanto quanto feliz, levando Jimin a rir junto consigo. O mais velho voltou a depositar mais alguns beijos ao longo do seu rosto, segurando sua cintura e selando seus lábios. Reconhecia que aquilo deveria ser demais para o pequeno Jeongguk, que respirava de forma euforia em seus braços, mas era verdadeiramente muito difícil se controlar naquela situação. — Desculpe. — Afirmou dando outro beijo nos lábios finos e sedosos que Jeon possuía. — Eu prometo que uma hora paro de lhe beijar. — Disse sorrindo, beijando-o novamente
— Tudo bem. — Jeongguk respondeu, levando os lábios uma ultima vez de encontro com os de Jimin.
Após isso, Jimin se aconchegou sobre Jeongguk, deixando sua cabeça repousar no ombro do menino. Ambos ainda se sentiam ofegantes com o que acabará de acontecer. A mente do mais novo explodindo em pensamentos, coisas suas, desejos seus. Nem conseguia acreditar no que estava fazendo com Jimin. Mas ficaram ali, apenas curtindo a presença um do outro.
Pouco antes de apagar, Jimin se forçou a contar sua ultima descoberta para Jeongguk.
— Eu vou pintar o cabelo, a propósito.
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