História Tbate-Ships - Primeiro Ship: Arthur Leywin e Kathlyn Glayder

Do ponto de vista de Kathlyn Glayder

    Acordei de meu belo sono graças aos raios de sol que passaram pela fresta da cortina e bateram no meu rosto.

      Depois de me espreguiçar, levantei da cama e abri as cortinas do meu quarto, assim que as cortinas foram abertas pude ver um lindo céu azul.

      Queria admirar mais aquela vista espetacular, mas isso não era possível, pois hoje de manhã irei infelizmente acompanhar o meu irmão para o anúncio das lanças.

     Dei uma última olhada para céu azul, antes de ir para o banheiro tomar banho e fazer minhas higienes matinais.

      Após sair do meu banho relaxante, comecei a me arrumar.

    Vesti um longo vestido preto de manga longa, nas laterais das mangas haviam flores brancas bordadas, coloquei uma meia calça preta levemente transparente e calcei um salto de estilo agulha preto.

    Depois de me vestir sentei na minha penteadeira e penteei meus longos cabelos pretos.     

    Após isso sair do meu quarto e me dirigir para a sala de jantar para tomar o meu café da manhã. 

    "Bom dia! Kathy", meu irmão falou assim que me viu entrando na cozinha.

    "Bom dia!" retribuí seu comprimento enquanto me sentava na mesa.

     Nos dois tomamos nosso café da manhã em silêncio, só comi algumas frutas, não gosto de comer muito de manhã.   

     De repente escutei passos, virei minha cabeça levemente para a direita, apenas para ver Isabella à governanta da mansão vindo em nossa direção.

     "Vossas majestades," Isabella disse enquanto se curvava, "odeio interromper o café da manhã de vocês, mas o motorista disse que vocês deveriam sair agora se vocês quiserem chegar a tempo para o discurso."

   "Kathy," meu irmão me chamou, "vamos?" 

   "Vamos." Disse me levantando.

    Assim que saímos da mansão vi Luck um dos guardas reais mais leais do meu pai parado ao lado da porta da carruagem, nós vendo Luck fez uma reverência e abriu a porta para nós dois.

    "E bom de ver de novo Luck," meu irmão disse.

    "Digo o mesmo." falei

    "Também é um prazer revê-los vossa altezas."

***

Enquanto eu observava a mudança de paisagem de área em área, vi um garoto de cabelos ruivos e olhos azuis celeste, com uma barra de ferro em sua mão direita na frente do garoto estava o Sr. Vincent Helstea segurando uma adorável raposa branca, pela expressão do Sr. Vincent algo bastante ruim estava preste a acontecer.

   Ao ver Vincent eu imediatamente reconheci o garoto, pude sentir meus lábios se curvarem em um fino sorriso.

    "Pare a carruagem." ordenei.

    "Hã? Porque? Meu irmão disse confuso.

    "Só pare!"

    Assim que a carruagem parou eu rapidamente desci, e comecei a caminhar na direção de Arthur e Vincent.  

    Enquanto eu caminhava memorias do curto período que passei com Arthur vieram na minha mente.

    No momento em que vi Arthur no leilão pensei que ele era apernas mais um garoto infantil, como meu irmão e todos os seus amigos.

    Mas por alguma razão meu olhar sempre voltava para ele, talvez tenha sido assim que percebi que ele não era um desses garotos imaturos e infantis de que eu não gostava.

    Ele é diferente.

   Assim que cheguei ao beco em que eles estavam percebi que Arthur tinha massacrado quatro garotos, e agora estava ajudando um anão a se levantar do chão.

      "Tridente perfurador celestial!" um garoto de cabelos laranjas gritou pulando do chão, um grande tridente de água se formou em sua mão e ele o lançou em Arthur.

   Ao escutar o garoto Arthur apenas virou seu rosto com uma cara estoica de tedio, tirei minha varinha do meu anel dimensional e conjurei uma barreira de gelo na frente de Arthur.

    Assim que Arthur me viu seus olhos se arregalaram um pouco.

   "Qual é o significado disso!?" a voz do meu irmão soou atrás de mim. 

  "Princesa Kathlyn! Príncipe Curtis!" o garoto de cabelos laranjas gritou assustado. "V-Vossas majestades! Eu e meus amigos estávamos apenas aproveitando nosso tempo conversando quando esse aldeão bárbaro começou a nós bater sem motivo!" o garoto de cabelos laranjas e seus amigos se ajoelharam.

  ‘Isso não explica como o anão ficou tão machucado.’  pensei 

     "O que?" Em garotos de óculos que estava com Arthur gritou.

      "Você que nos entendeu errado!" o garoto de cabelos laranjas falou ainda com a cabeça prantada no chão.

      "É verdade?" meu irmão gritou.

      ‘Não acredite nas palavras desse garoto cegamente irmão’, pensei irritada.

"Que pieda." Arthur falou, suas palavras afiadas como um vidro quebrado. 

"Como ousa falar tão casualmente com o príncipe se Sapin!" Luck falou colando sua mão direita no ombro esquerdo de Arthur.

 "Me perdoe." Arthur disse pegando a mão de Luck e tirando se ombro, Arthur olhou nos fundos dos olhos de Luck e disse: "Meu tom de voz normalmente engrossa  quando ouço merda."

"P-Perdoe o meu sobrinho o que ele quer dizer é que os garotos ali estão mentindo." Vincent disse entrando no meio de Arthur e Luck, suspirei de alivio se não fosse por Vincent esses dois iriam lutar.

   "Sr. Helstea, o que você esta fazendo aqui?" perguntou meu irmão.

  "Estamos indo para a praça quando vimos esse grupo de vândalos espancado esse pobre garoto." Vincent Disse apontando para o anão,

Meu irmão olhou atentamente para o anão e percebeu seus ferimentos.

    "Ousou mentir! Qual é o seu nome?" perguntou meu irmão com uma veia saltando de sua testa.

   O garoto de cabelos laranja se levantou e disse: Eu sou Jamiel, primogênito da casa Trident. 

    "Jamiel Trident, seu uso de magia em ambiente publico é..." minha fala foi interrompida pelo o meu irmão.

     "No fim ninguém se feriu gravemente, então se todo mundo concordar, podemos esquecer isso."

     Olhei para Jamiel, e vi que ele estava com um sorriso no rosto.

      "Tio Vincent, você está com o pergaminho de mão dupla, certo?" perguntou Arthur.

       Embora relutante Vincent entregou o pergaminho a Arthur.

      "Cynthia Goodsky." Arthur falou abrindo o pergaminho.

     "Vincent? Você sabe muito bem que eu não gosto de ser chamado do nada" Cynthia falou e pelo seu tom de voz ela esta irritada.

      "É o Arthur Leywin." 

     "Ah, Arthur! Estou tão feliz de te ouvir! Já faz tanto Tempo!!!!" A voz irritada de Cynthia foi substituída por uma voz irradiando felicidade.

    ‘O que é essa mudança de tom do nada?’

Arthur olhou para Jamiel antes de falar: "Preciso que você expulse um garoto chamado Jamiel Trident e seu grupo de amigos por racismo e uso de magia letal na cidade." 

  Todos nós arregalamos os olhos de supressa com a fala de Arthur.   

    "Espere um pouco o que e isso tudo de repente Arthur? Espera você disse Jamiel... Trident? Não acho que…"

      "Isso é...se você quiser que eu frequente a sua academia." Arthur falou cortando Cynthia.

      "Feito. Eles estão expulsos." Cynthia disse.

      "Muito obrigado pelo seu tempo, Cynthia." Arthur fechou o pergaminho e entregou ao Vincent.

    "Acho que é melhor para vocês irem embora, ou talvez vocês queiram que eu os prenda por racismo." Luck murmurou para Jamiel, ao estucar Luck, Jamiel e seus amigos se esgueiraram pra fora do beco.

    "Arthur, vou levar esse garoto para receber tratamento médico." O garoto de óculos falou e logo após isso ele é o garoto anão saíram do beco.

"Arthur, me permita me desculpar pelo meu comportamento de mais cedo. É improprio para um príncipe ser influenciado tão facilmente."

"Me desculpa por antes também, Minha emoções falaram mais alto também." 

"Você tinha o direito, cada Trident ou não, fico feliz que eles não vão estar em Xyrus. Não há espaço pra racismo neste continente." 

     "Princesa Kathlyn, Príncipe Curtis, agora se vocês nos dão licença gostaria de ir para a praça esperar pelo discurso de seus pais." Vincent disse fazendo uma reverencia.  

    "Claro."  meu irmão disse.

     "Vamos, Arthur" Vicente disse antes de se virar e começar a caminhar pra fora do beco com Arthur o seguindo.

     "Ei...!" disse em um tom de voz mais alto que o normal, Arthur e Vincent se viraram para nós encarar, "Arthur você gostaria de jantar comigo alguma hora?"  

    "Claro." Arthur disse abrindo um sorriso brilhante, pude sentir meu rosto ficando vermelho.

    "Te vejo na academia..." falei colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

     Arthur fez uma curta reverencia antes de virar e sair caminhando.

  ‘Ele realmente é diferente’.