História "Temporada" (Doazin and Pedro "Tio Orochi") - Silêncio um 24 vai pistolarkk

—Você parece tão... Não sei, sentrado? No controle das coisas.

Pedro, um tanto envergonhado mordisca o lábio inferior passando em sua mente a lembrança e a sensação do beijo que ocorreu semanas atrás entre os dois.

—Essa é a intenção, aparência. Esse sempre foi o propósito, eu passei dos limites, me desculpe.

Apoiou o rosto nas mãos envergonhado, seu estômago estava embrulhado, seus olhos molhados com filas lágrimas de desespero.

Doazin levantou-se indo em direção Pedro. Tocando seus ombros o trouxe para seu peito acariciando os fios pretos de seu cabelo.

—Tudo bem, cara. Não desce do salto...

Esbossou um sorriso contagiante. Mais a vontade, o mesmo descansou suas pernas sobre as do amigo, apoiando sua cabeça no ombro do mesmo, cruzando os braços.

—O que estaria "bem" nessa história?

—O beijo, os pensamentos e tudo que envolva nós dois. Tudo bem. 

Respirando forte quase perdendo o folego, deixa ser tomado pelo desespero derramando lágrimas.

—Eu juro que isso nunca aconteceu comigo... 

Doazin segura Pedro pela cintura o sentando em suas pernas, encaixando um abraço acolhedor, o mesmo ainda chorava respirando pesado com o peito inflado.

—Que bom que foi comigo... Eu nunca vou te machucar. Te deixar.

Acariciando um ao outro. Pedro se acalmou, não parecia mais ser tão difícil estar ali por esse motivo em específico. Sentir as mãos de seu amigo em seu corpo era mais que pacificador. 

—Posso te beijar outra vez?

Perguntou manhoso, Doazin o afasta engolindo a seco, lambendo os lábios preparando para encaixar suas bocas.

—De lingua, pra ter certeza que você é ve4d0. 

Rindo, Pedro segura o queixo de Doa trazendo para perto, hesitando boquiaberto. Surpreendido recebe a brusca invasão da língua do mesmo em sua boca, comandado se entrega as sensações. Seu corpo estremece sentindo suas cochas serem apertadas pelas mãos de Doa. 

Pedro afasta suas bocas ofegante e um tanto incrédulo.

—Calma. 

—Você pensou nisso? Não pensou? Você não quer?

—Eu não sei.

Doa segura firme o rosto de Pedro abraçando sua cintura com seu braço o mantendo grudado em seu peito. Um beijo quente é retomado, tudo está mais intenso, Pedro desvia seus lábios direcionando Doa para seus pescoço. 

Agora mais liberto e sem noção de suas ações Pedro se movimenta no colo de seu amigo, o mesmo toma liberdade descendo sua mão para as nadegas do menor. 

Apertando seus lábios Pedro prende um gemido deixando escapar aos poucos baixinho no ouvido de Doazin. 

—Você quer que eu bata pra você?

Perguntou Pedro tentando olhar os olhos de Doa piscando rápido um pouco ansioso. Sem uma resposta dita o mesmo desabotoa sua calça retirando seu membro avantajado quase brilhante. O menor ao encarar a peça por meio segundo ergue seus olhos para o teto envergonhado e preocupado ao mesmo tempo. 

—Não... Não esperava tanto. 

Rindo Doa trás seu corpo para frente prendendo Pedro perto colocando sua mão por dentro de sua calça agarrando o membro também avantajado.

Soltando um fino gemido desprevenido Pedro arranha brevemente o pescoço de Doa. 

Motivado o mesmo permanece movendo bruscamente sua mão para cima e retorando a glande girando os dedos apertando descendo para a base chocando com os testículos do mesmo. 

—Aãh...Vai com...calma.

Doa segura sua nuca abocanhando seus pescoço intensificando mais seus movimentos na glande de Pedro, o mesmo aperta os ombros de Doa implorando calma sentido estar próximo de um orgasmo. 

—Goza pra mim? Hein, Pedrinho? 

O mesmo retorna o olhar para Doa arranhando seu pescoço novamente dizendo "sim" com a cabeça, mordiscando o lábio inferior de Doa provoca Pedro recebendo um movimento mais forte e apertado da mão do mesmo. 

Erguendo sua cabeça fazendo Doa beijar seu gogo seu corpo se prepara para os minutos finais. 

—Por fa... Por favor, Doa.

Doa retira o membro de Pedro de sua calça apertada tendo mais liberdade com os movimentos, ainda continuos e mais forte. Pedro treme seu corpo se esforçando para se segurar na camisa de Doa que preciona seus dedos envolta da glande tapando a uretra com o dedão por alguns segundos, encarando a expressão de prazer no rosto rosado de Pedro. 

O menor arqueando suas costas aperta mais forte as mãos na camisa de Doa se doando ao prazer que estava sentindo e a ponto de finalizar liberta um gemido, um grito, escandaloso recebendo um tapa forte e estalado em sua nadega farta. Assim Doazin retira seu polegar permitindo o gozo de Pedro se espalhar por sua roupa escorrendo pela glande de seu membro ainda não tocado por Pedro. Observando a gosma descer lentamente com um movimento rápido põe o homem ajoelhado entre suas pernas erguendo seu rosto, o mesmo sorri.

—Abre a boca.

Assim obedeceu fechando os olhos apoiando as mãos em seus joelhos, Doa segurando ferme leva até seus lábios carnudos rosados, colidindo com a bochecha do mesmo.

—Avisa se for por na garganta?

Sem respostas Doa da algumas patidas no rosto de Pedro com seu membro, de um lado até o mesmo virar, batendo na boca empurrando seus nariz para cima fazendo rir.

Por iniciativa própria Pedro abocanha o membro conseguindo chupar apenas a glande, sendo suficiente para Doa. 

—Lambe. Continua.

Pedro permanece parado encarando Doa esperando alguna reação.

—O que foi? Quer que eu...

Assim Pedro se ergue ainda ajoelhado beijando os lábios grossos de Doazin, massageando rápido a glande sendo agil ao subir e descer a mão.

Doa afasta seus lábios ajudando Pedro a movimentar mais rápido sua mão a segurando por cima de seu membro. 

—Se olhar nos meus olhos... você é gay mesmo.

—Por você eu sou a maior bicha do mundo.

Tentendo manter o olhar Pedro se joga em cima de Doazin se deitando por cima de seu corpo fazendo o mesmo escapar um gemido alto.

—Caralho! Não para...

Disse para Pedro que rebolava em seus testículos ainda massageando seu membro. Estava gozando enquanto apertava e dava tapas nas nadegas de Pedro.

—Mais forte...?

—Não... espera. Não dá mais.

Pedro passou uns segundos ali recuperando seu folego junto a seu amigo. Levou sua mão ao rosto de Doa suavemente acariciando sua barba encarando seu olhar cansado.

—Imagina... quando me fuder.

Imediatamente riram em conjunto trocando carícias e beijinhos melosos. 

—Ainda está tudo bem?

—Se ficar no controle eu não estarei bem... Com certeza está tudo bem.