- Mas não era você que dizia querer tanto se casar e formar uma família?
- Eu sei Izuku - kun, é que, eu só estou um pouco assustada, foi tão de repente.
- Olha, o Lida é uma boa pessoa Uraraka - san, tenho certeza que vai dar tudo certo.
- Se você diz, mas e você, você e o Katsuki não pretendem se casar?
- Por enquanto não, mas quem sabe futuramente.
- De qualquer forma, vocês formam um belo casal.
- Ain! Você é uma fofa Ochako.
- E esse garotão, dando muito trabalho?
A menina passou a mão cabeça do bebê num ato de carinho, acariciou desde as pontas do cabelo até as bochechas fazendo caras e bocas enquanto o pequeno ria de forma gostosa.
- Não tanto quanto o pai.
- hahah. Vocês dois são caso perdido. Sem chance de salvação.
- Não exagera.
- Sabe, estou com fome, que tal irmos naquele restaurante que vimos outro dia?
- Acho uma ótima ideia.
Os dois caminharam em direção ao local jogando conversa fora, Izuku insistia que Lida e Uraraka formavam um belo casal e teriam filhos lindos juntos.
- Sabe, eu gosto do Lida, mas não pretendo ter filhos muito cedo.
- Entendo, na atual situação que vocês estão é muito difícil.
- Exatamente. Estou desempregada, moramos de favor, a merreca que o Lida ganha mal da pra alugar uma casa e ainda tenho que aturar a mãe dele jogando o tempo inteiro na nossa cara que "se não fosse por ela não teríamos nem o que comer e blá blá blá"
- Já disse que detesto essa mulher?
- Já, na cara dela e do Lida.
- Kkkkkk - o outro riu sem pudor.
- Queria ter essa ousadia.
-desejam alguma coisa? - perguntou a garçonete.
- dois pratos da casa.
- ok
- Escuta, se vocês quiserem, tem bastante espaço no nosso apartamento, são três quartos, está sobrando um e prometo que não vou ficar jogando na sua cara as coisas.
- Nossa, é por isso que eu te amo Izuku - kun, mas acho que não é uma boa ideia, vcs tem um filho agora... não quero me intrometer na vida de vocês.
- Mais do que já se intromete?
- Nossa, isso foi pesado
- kkkk, chegou nosso pedido. Vamos comer que eu tô morrendo de fome, não é bebê? - Izuku fez um carinho na cabeça do menino sentado em seu colo.
...
- Todoroki por que você está aqui mesmo?
- Midoriya pediu para que eu não deixasse você causar um incêndio na casa.
- Aham, sei.
- De qualquer forma estou com fome.
- Mata o homem e come.
- Nossa como você é maduro Bakugou.
- Obrigado.
- Foi ironia.
- Deus leva esse parasita de casa.
- Pode orar porque eu sou ateu.
- Foda - se. Só quero que você vá embora.
- Vai ficar querendo.
Um cheiro horrível começou a circular pela casa, como se algo estivesse queimando, queimando... era o suposto almoço dos rapazes.
- Droga - Bakugou desligou o fogo vendo sua comida virar um torresmo, Mas daqueles que não se pode comer de maneira alguma, resolveu pedir duas marmitas.
- Você paga a sua.
- Affs mal educado.
Horas se passaram até que Midoriya junto de seu filho é Uraraka havia chegado. E é claro os dois homens da sua vida, na verdade o homem com quem sua mãe queria que ele tivesse feito sua vida é a péssima escolha da sua vida estavam-- espera, eles não estavam brigando por incrível que pareça, aí meu deus, o fim estava próximo pensou o esverdeado.
- Tem alguma coisa errada não estou ouvindo gritos. - disse a rosinha adentrando a cozinha.
- Tá explicado, eles estão jogando.
- Eis a única coisa que pode unir inimigos para confrontar outros inimigos.
- Misericórdia. ESTÃO JOGANDO FREEFIRE DE NOVO? - gritou irritado olhando para os jovens sentados no sofá.
- CLARO QUE NÃO.- os dois rapazes responderam em uníssono escondendo os celulares no meio das pernas.
- AHAM SEI. Venham aqui, você principalmente Kacchan.
Os rapazes seguiram até a entrada da cozinha, Todoroki sentou em uma cadeira enquanto Bakugou permanecia de pé.
- Estava conversando com a Ochako, ela me explicou que está passando por um momento difícil então eu resolvi a convidar pra morar conosco.
- Você fez isso sem me consultar?
- Por quê? Não gostou?
- Oshe, Não é isso não *ugh* achei ótimo a ideia, contanto que não seja o Todoroki
- Escuta o que você tem contra mim. - o bicolor perguntou apertando as bochechas do pequeno que ria sem parar.
- Tudo, começando pelo fato de você ter mais intimidade com MEU filho do que eu hunf.
Bakugou pegou o menino no colo começando a fazer caretas e mostrando a língua diversas vezes para o heterocromatico. A criança em seu colo só fazia rir da situação. Era uma risada gostosa que acabou fazendo todos rirem.
- Esse vai dar trabalho - exclamou Ochako.
- Vai ser o terror da escola quando crescer - acrescentou Midoriya.
- Igual o pai - Todoroki não perdeu a oportunidade.
- Você não perde a oportunidade de não falar merda.
- E eu lá tenho culpa do seu retardo.
- Os dois imbecis calados ou coloco ambos pra fora.
- Que horror.
- Horror nada, vocês que são chatos.
- Tá bom, tá bom, me desculpa amor. - Bakugou depositou um selinho no esverdeado fazendo o bebê sorrir de felicidade.
- awnt vocês são fofos.
- Sabe o que eu acho? - Bakugou colocou o bebê no chão que gatinho em direção a Todoroki - isso merece uma comemoração.
- Estou me sentindo importante agora. - disse a jovem sorridente.
Enquanto isso Todoroki brincava com o pequeno cantando " serra, serra, serrador, serra o papo do Bakugo ".
Depois de quase uma hora jogando conversa fora Ochako se despediu dos rapazes e prometeu que iria conversar a respeito com Lida.
Bakugou se voltou para a sala onde viu Todoroki brincando com o bebê tão sorridente e alegre, então num ato de maldade, tá, nem tanto, o loiro caminhou até lá pegando Katsumy no colo.
- Você não é o pai.
- Mas o bebê gosta mais de mim.
- Quem disse? Se enxerga cabeça de ovo.
- Vocês dois, cresçam e amadureçam.
Midoriya tomou o pequeno em seus braços indo em direção ao quarto.
- Meu Deus, como eu tive a capacidade mental de dar meu rabo pra Katsuki Bakugou. Devia estar louco nas drogas.
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