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História That is why so Sirius - Azkaban


Escrita por: krypton_girl

Notas do Autor


é estranho que essa seja minha primeira de harry potter, que eu amo mais que tudo, acho q é um medinho de ficar ruim.
mas postar aqui me faz não perder a história kkkkkkkkkk, tudo que eu guardo nas notas eu acabo apagando depois pq começo a achar meio idiota e mal escrito, aqui eu nao apago, entao decidi postar :)

Capítulo 1 - Azkaban


Sirius Black já foi um homem de sonhos. Um homem cheio de planos para o futuro, cada um deles indo contra os preceitos de sua família. Ao menos sua família de sangue, os Black. Para Sirius, família trazia apenas memórias dos Potter, que haviam lhe acolhido como se fosse seu próprio filho.

James Potter já era como seu irmão, assim como Remus Lupin e Peter Pettigrew. Os tempos que passaram em Hogwarts haviam sido, sem dúvida, os melhores de sua vida. E ele não conseguia, mesmo doze anos depois do acontecimento, assimilar a que ponto haviam chegado.

Para o mundo exterior, restava agora apenas um maroto. Remus Lupin. Sirius deu uma risada irônica, perdido em pensamentos. Se havia de restar um, tinha de ser Moony. Ele era, sem dúvida, o mais precavido e inteligente, pensou.

O prisioneiro de uma das celas de segurança máxima de Azkaban, no entanto, tinha consciência de que ainda haviam três marotos no mundo. Remus, ele próprio, que apesar da fama de Azkaban de tirar qualquer forma de consciência, resistia e, por fim, Peter Pettigrew. Sirius se deitou no chão da cela, segurando as lágrimas. 

Peter havia entregue James e Lily a Voldemort. Aquele rato. E Sirius se culpava imensamente.

Não fosse por sua desconfiança, talvez eles estivessem vivos. O homem se lembrava perfeitamente de ter Harry em seus braços quando James disse:

-Não é seguro.

-O quê? - ele perguntara, desviando do olhar do menino, que brincava no seu colo.

-Você não pode ser o fiel do segredo, Padfoot. É muito óbvio, irão atrás de você. Vou falar com Remus. 

Sirius assentiu com a cabeça e ponderou por um tempo, até que decidiu comentar, com um olhar triste.

-Há um traidor entre nós, você sabe. Dumbledore não deixou dúvidas. Remus tem agido de forma muito estranha comigo. Ele está distante.

-Talvez Peter seja a melhor escolha.

-Talvez.

E ali se encerrara a conversa. Alguns dias depois, o segredo foi confiado a Peter. 

Sirius sabia, agora, porque seu amigo agia de maneira tão estranha naquele tempo. Ele acreditava que Sirius era o traidor. Certamente tinha certeza de tal ideia até agora, pensou. Todos tinham. 

Todo e qualquer bruxo tinha certeza de que Sirius Black havia sido responsável pelo assassinato brutal de Peter Pettigrew e mais doze trouxas. Além de ter revelado a Voldemort o esconderijo dos Potter. Mas ele sabia que não. O responsável por tudo isso era aquele que ninguém poderia, jamais, desconfiar. Medroso, como era medroso! A sua transformação enquanto animago lhe fazia jus, ria Sirius amargamente sozinho. E talvez tenha sido aquela risada que tenha dado início a tudo. 

Curioso pela consciência apresentada pelo prisioneiro, um visitante surgiu das sombras e se aproximou. Fudge, o ministro da magia. Pelo menos era, 12 anos atrás.

O ministro assustou-se ao perceber quem era o morador daquela cela. O crime pelo qual Black havia sido condenado era capaz de assustar qualquer um, e ele tinha certeza de que sua aparência também não devia ajudar muito.

-Ministro. - cumprimentou o prisioneiro, estranhando o som de sua própria voz, mas sem deixar de lado o tom irônico.

Ele não respondeu, mas parou em frente à cela. Sirius não deixou de notar uma edição do profeta diário em suas mãos.

Fingindo desinteresse, puxou assunto.

-Dia bonito, não? - ele riu, deixando Fudge confuso - Ora, ministro, foi apenas uma piada. Eu não tenho a menor ideia de como está o dia. Faz uns doze anos.

O homem engravatado riu timidamente, mas claramente não havia achado graça alguma. 

-É o profeta? O senhor já terminou de ler? Faz muito tempo que eu não tento as palavras cruzadas, elas me encantam. - disse ele levantando-se e aproximando-se da grade, fazendo Cornelius Fudge recuar alguns passos - O senhor se importa? 

Estendia a mão para fora, e o ministro entregou-lhe o jornal, temeroso. Mas afinal, que mal poderia fazer?

Com um rápido puxão, Sirius tomou o jornal, assustando aquele que o segurava.  O prisioneiro riu com desgosto (havia muito que não ria de alegria) e recolheu-se, dando a Fudge a abertura para se afastar. Ele fez um movimento e desistiu, perguntando:

-Seus melhores amigos, Black. Potter e Pettigrew. Como você teve coragem? 

Sirius refletiu se tentar explicar valeria a pena, mas acabou decidindo que não.

-Sou grifinório, Cornelius. Coragem está no meu sangue.

-O seu sangue é de um Black. Talvez o chapéu seletor tenha se enganado quanto a você, afinal. Talvez devesse pertecer a Sonserina, como o resto de sua família.

Sirius Black calou-se. Não havia resposta para isso.

 

Horas depois, o homem analisava o jornal. Não tinha, como havia dito, tanto interesse nas palavras cruzadas. Mas distraiu-se com elas de qualquer jeito. Não havia muito a fazer em Azkaban.

Atentou-se, então, à matéria principal, que estampava uma foto de muitas pessoas. Passando o olho pela matéria, Sirius percebeu que se tratava dos Weasley. No jornal preto e branco, os cabelos ruivos não os entregava diretamente. Mas foi um detalhe na mão de um dos mais novos que lhe chamou atenção. Este segurava um rato, fato que poderia passar despercebido para qualquer um. Menos Sirius. 

Não para Sirius, que havia sido condenado a uma eternidade em Azkaban por causa de um rato. Não para Sirius, que havia passado sua adolescência vivendo aventuras junto a aquele mesmo rato. A pelagem falha, o rabo torto, tudo lhe entregava. E o dedo. Ou melhor, a falta dele. Cortá-lo fora para incriminar Sirius tinha sido uma jogada de mestre, o que não era característico daquele rato. Que na verdade era um homem. Que era ninguém menos que Peter Pettigrew.

 

Sirius levantou de súbito, tomado pela raiva. Após alguns segundos sentou-se novamente. Não havia nada que pudesse fazer, ninguém a recorrer. A ideia de chamar um dos dementadores lhe pareceu ridícula.

“Com licença, senhor dementador? Esse rato aqui, na mão do menino é o homem que eu fui condenado por assassinar. Acho que houve um engano.”

Contentou-se, portanto, em ler a matéria.

Os Weasley estavam visitando o Egito, isso explicava a areia que voava na foto. Arthur Weasley fazia parte do Ministério da Magia, o que não surpreendia Sirius. Sempre fora um homem honesto e trabalhador, ainda que um tanto excêntrico. No fim do texto, uma parte interessou o prisioneiro novamente. A maior parte dos filhos ainda estudava em Hogwarts. Entre os nomes citados, lia-se: “Ronald  Weasley, que sempre conta com a companhia de seu rato Perebas na escola”.

O choque de Sirius foi tamanho que ele deixou o jornal cair. A raiva que antes o tomava foi substituida por outra emoção: a preocupação. Pettigrew estaria em Hogwarts, junto a seu afilhado, Harry Potter.

Se Sirius já havia passado por muito na vida, ele tinha certeza de que Harry também. O bruxo das trevas que matara os Potter não tinha concluido seu objetivo principal, matar o menino, mas ainda havia seguidores pelo mundo. E um deles estaria na escola junto do menino.  

Era difícil para o prisioneiro pensar em bons momentos, cortesia dos dementadores. Ao pensar em Harry, a lembrança que lhe vinha não era nenhum dos momentos felizes que passara na casa de James e Lily, tampouco o crescimento de Harry durante aquele ano que presenciara. Sirius lembrava-se do momento em que encontrara Hagrid em Godric’s Hollow, com o menino no colo. 

Ele pegara Harry, observando a cicatriz em formato de raio que antes daquela noite, não existia. O bebê dormia tranquilamente.

-Me deixe levá-lo Hagrid. É meu afilhado. Vou cuidar dele. 

O homem enorme e barbudo pareceu pensar por um instante, mas acabou por dizer que precisava levá-lo. Ordens de Dumbledore. 

-Mas para onde...?

-Por enquanto, para a casa de seus tios trouxas, em Little Whinging. - ele não parecia feliz com isso - Uma ruazinha chamada Privet Drive.

Sirius concordou e deu a Hagrid sua moto voadora, mas se adiantou em dizer que não demoraria a os encontrar. Ele era o padrinho. Criaria Harry como um filho, como James e Lily teriam decidido.

E foi a última vez que o viu. 

A lembrança de Harry, ainda que triste, fez Sirius sorrir. E foi uma sensação estranha, sorrir depois de tanto tempo. Seu afilhado era tudo que restara de seu melhor amigo e, mesmo sabendo que Harry não se lembrava dele (mas talvez o conhecesse como causa da morte de seus pais), Sirius Black amava o menino que sobreviveu.

E foi aquilo que lhe deu forças para se transfigurar, apesar da exaustão constante em Azkaban, assumindo a forma de um grande cão negro. A partir dali, a sorte teria de contar a seu favor.


Notas Finais


e por enquanto é isso ahshah, eu pretendia uma one shot mas me animei, talvez eu continue :))


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