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História The Estrange - O Mendigo


Escrita por: GeeWay23

Notas do Autor


O que está entre parenteses "(...)" é a tradução do que foi falado em inglês!

Capítulo 1 - O Mendigo


Ele surgiu aqui nas ruas de Curitiba a cerca de 5 meses, é alto, bem magro, um tanto judiado e também está muito barbado, já cheira mal coisa de quem realmente não toma banho mas não tem cheiro de urina em suas roupas sujas e batidas, ele parece ter uma beleza intrigante mas que é coberta pelos maus tratos de se viver nas ruas, seus olhos são castanhos que já não brilham mais como realmente deveriam, vi que algo causou essa perca, e que nada, pode ser feito com que volte, um semblante triste, um tanto depressivo, olhos vermelhos de quem chora querendo algo que foi tomado de si.

E aqui estou eu, Gisela, no balcão do meu Caffee, são 5 horas em ponto, é a hora que ele chega pra pegar o seu café do dia, que muitas vezes é sua única refeição pelo que posso ver, é um café que meus clientes bem sucedidos pagam a mais para aquelas pessoas que não tem condições, caso do nosso rapaz aqui. Ele só vem até mim, meus funcionários já tentaram o atender mas ele fica relutante com eles, sei lá as vezes da a impressão que é medo, receio não sei explicar, então combinei com eles que só eu o atenderia. Ele sempre vinha com olhos e semblante famintos e não era só de comida. Ele me lembra a uma pessoa famosa que está desaparecida, provavelmente morta, à 7 meses pois ele tem uma marca no lado direito do seu rosto também.

Ele chega à porta de vidro com o seu cobertor bem dobradinho e o deixava na soleira da porta - que sempre estava aberta - e vem até mim. Não aguentava mais eu TINHA que fazer alguma coisa pra sanar essa curiosidade minha. Ele chega até mim e eu o cumprimento:

- Olá! Digo a ele que me é respondido com um sorriso tímido e um leve abando de cabeça por parte dele. “Tenho que fazer alguma coisa e já sei o que vou fazer.” penso.

 

Dou-lhe o café e ele da outro sorriso, segura o copo como se fosse valer a sua vida e cheira o líquido contido dentro com gosto e logo toma um gole, vira e pega seu cobertor e saí mas ele não vai longe ele sempre senta na frente de nossas vitrines de onde consigo vê-lo. Vou dar uma atenção a uma mesa que está perto da vitrine onde ele está sentado do lado de fora, propositalmente pra não deixar ele me escapar dessa vez, depois de uns 4 minutos já terminado de tomar o seu café ele prepara-se pra levantar e sair sem rumo. Como eu estava de olho nele, vou até ele quando está de pé, ele sente a minha presença e então olha pra trás. Mostro um sorriso rapidamente, ele aguarda o motivo de minha aproximação, então começo a falar:

- Oi, sei que você vai voltar amanhã de novo, mas tem como você vir lá por umas 6:45? - Lhe pergunto e ele me da um olha de “cara, não entendi bulhufas!” então eu me toquei, “será que ele não é brasileiro e é por isso que está assim?” e resolvi tentar outras línguas e lá viu eu...

- ?Hablas español?

-... - Só balançou a cabeça negativamente

- English?

- Yes!!! Ele me responde com um tom de “finalmente alguém meu Deus!” já com um sorrisinho um pouco melhor.

- Oh great! So, I’m Gislene, and I know that you’ll come back tomorrow, but coud you come here aroud 6:45 pm? - Fiz a mesma pergunta que havia lhe feito anteriormente e ele olhou pra baixo um tanto triste.

- Okay. - Me respondeu rápido com voz baixa, virou-se e saiu andando. (Ok.)

 

Entrei no café, trabalhei até as 7 horas, fechei o caixa e a loja e fui para casa, não longe dali.

Moro com minha amiga Débora quando ela está de folga ela me acompanha no café, hoje ela me acompanhou e é claro que ela viu a cena toda e não iria deixar de me perguntar.

- Gi, o que você foi falar pro mendigão lá fora hoje? - ela me perguntou com um tom de mãe querendo saber das coisas.

- Debi, você sabe que ele me intriga muito, SEMPRE que eu vejo ele eu me lembro dooo... Não consigo mais nem falar o nome dele e não sei porque, mas meu sexto sentido me fala pra eu ajudar ele, pra saber dele. Já te falei isso! Não consigo mais, é todo dia na mesma hora exata e aquela pinta pra piorar a situação é MUITO familiar não tem como negar! - falei em quase tom de desespero.

- Você está precisando é de férias isso sim! - ela debochando e eu olho braba pra ela. - Ok, ok! Não tenho como negar mesmo, mas também é só a pinta e a altura mais nada! Agora chega disso por favor.

 

Tomamos um banho, jantamos demos uma arrumada na bagunça, uma assistiu filme enquanto a outra navegava na internet, e fomos dormir. Levantamos cedo, Débora iria pro trabalho e eu pro Caffee. Saímos juntas no carro, avisei ela que talvez chegaria mais tarde em casa hoje e então deixei ela no trabalho e fui pro café. Cheguei lá, abri e depois de tudo pronto e com meus funcionários todos lá fiz uma reuniãozinha estamos em quatro contando comigo uma das meninas está de licença maternidade, o Fernando era o único, sofria conosco na TPM, pobre garoto só 19 anos.

- Galera é o seguinte, não vou ficar tanto na loja hoje porque tenho que sair pra fazer umas coisas minhas. Daiane, se chegar algum vendedor só pegue o que realmente precisar deles, ok?

- Sim, só o que precisar. - Ela me responde.

- Se precisarem de alguma coisa, me liguem! Posso contar com vocês hoje? Não quero demorar muito.- Perguntei.

- Pode sim, beleza! - Me responderam, abrimos o café e logo saí.

 

O que fui fazer? Você vai achar uma loucura da minha parte mas fui fazer compras pro indigente! É isso mesmo compras pra ele. Comprei umas 3 calças, 4 pares de meia, 4 boxers, 4 camisetas e uma blusa grossa, pois já é final de outono e um tênis comprei um barato no tamanho 44, bem ele é alto e o pé não é tão pequeno mas dá pra trocar a vendedora me garantiu, coloquei no porta-malas do meu carro um Gol G5 vermelho, e viu pro mercado. Lá comprei xampu, condicionador, sabonete, pasta de dente, escova de dente e barbeador, aproveitei e peguei uma espuma pra isso para peles sensíveis, meu pai usava um então achei que não dá pra fazer barba com sabonete ele nunca fazia e aproveitei que estava lá fiz compras pra minha casa também.

Era cerda de 2 e pouco da tarde voltei pro café o movimento estava tranquilo, conseguiram se virar bem, e assim o tempo foi passando até chegar 6:40 PM, eu já estava ansiosa, Fernando estudava a noite estão ele já havia saído, Daiane já estava pronta para ir também, e logo a última também iria.

 

6:45 nada... 6:54 eu já tinha fechado o caixa e estava fechando a primeira vitrine quando eu o vejo, agora pensa numa pessoa ansiosa que quando olha a pessoa que se está esperando surge do outro lado da rua, alivio, foi o que senti.

Ele chegou devagar mancando um pouco, olhando pra baixo, quando chegou até a loja eu estava já fechando a segunda e última vitrine, ele me espera do lado de fora, eu entro e peço pra ele entrar também e abaixo a tampa de ferro à tranco e depois tranco a porta de vidro e me viro pra ele e digo:

- Oi, desculpa por não te falar nada além de te pedir pra vir aqui a essa hora hoje mas eu gostaria muito de conversar com você e SE possivelmente te fazer um convite. - Eu falava em inglês com ele enquanto dava a volta no balcão e servia um xícara grande de café e lhe dei, ele pegou rápido e deu um gole, nem deu uma soprada, claro queimou a língua, “É, essa é a primeira refeição do dia dele”, enquanto ele ia recuperando a língua queimada e tomando os goles concentradamente eu fiz peguei um sanduíche natural de frango era simples, mas era melhor que nada, tirei do papel filme coloquei num pratinho com alguns guardanapos e coloquei na frente dele. Ele parou na hora de tomar o café, olhou pro sanduíche e pra mim.

- Is it for me? - Ele perguntou baixo olhando o sanduíche. (É pra mim?)

- Yes, that’s to you, I have more if you want! - Respondi sorrindo pra ele. (Sim, é pra você, eu tenho mais se você quer)

- Thank you so so much, this is the first real thing I eat in 3 days! - Ele me responde com a voz embargada, pesada já com o sanduíche em mãos. (Muito, muito obrigado mesmo, essa é a primeira coisa de verdade que eu como em 3 dias!)

Olhei pra ele com olhos arregalados, “ele não comeu nada nesses últimos três dias, é isso?”. Curiosa do jeito que sou eu tinha que perguntar.

- What did you eat untill now then? Not only my coffee that’s not enought to you! - Perguntei curiosa e um tanto assustada pela falta de comida dele. (O que você comeu até agora então? Não foi só o meu café porque não é o suficiente pra você!)

- I took somethings from the garbage can durin the night. - Aquela resposta foi como levar um soco na cara de supetão, senti nós se formarem na minha garganta assim que ele terminou de responder sem me olhar já terminando o sanduíche. (Eu pegava algumas coisas da lixeira durante a noite)

 

Pronto decidido eu vou fazer esse convite pra ele, mas antes mais alguma coisa peguei algo assado pra ele e falei com dor na garganta por segurar o choro:

- I’ve got na invitation to you, and I do hope you accept it! - falei com esperança e ele me olhou sério. (Eu tenho um convite pra você e eu espero mesmo que você aceite)

- Well, I really wanna help you, you’re here for 5 mouths already and everyday you come here at the same time, and you remember me a person who’s not among us anymore and I have this feeling to help you, I don’t know how or anything but I know I need to help you, and I’d appreciate a lot if you accepted it, please! - Falei pra ele enquanto ele comia como um desesperado. (Bem, eu realmente quero ajudar você, você está aqui já e todos os dias você vem aqui na mesma hora, e você me lembra um pessoa que não está mais entre nós e eu tenho esse sentimento me falando pra te ajudar, eu não sei como ou o que mas eu sei que preciso te ajudar e eu agradeceria muito se você aceitasse, por favor!)

- You wanna help me ‘cause I look alike someone else? - Ele me perguntou desconfiado. (você quer me ajudar porque me acha parecido com alguém?)

- NOOO! It’s not that, just let me help you, and more, I need someone to help me here, I’m withuot one employee, do you want the job at least? In return you‘ll have food and a place to star!- Ele tinha que aceitar agora não tinha jeito, já estava desesperada. (NÃOO! Não é isso, só me deixe te ajudar, e mais, eu preciso de alguém pra me ajudar aqui, eu estou sem uma das minhas empregadas, você quero emprego pelo menos? Em troca você tem comida e um lugar pra ficar)

- Hmm, I’ll accept it because I need to eat I must confess that I’m already feeling weak ! - Me respondeu ruborizado, não me pergunte como mas consegui ver ele ficar vermelho debaixo de toda aquela sujeira dele! (Hmm, Eu aceitarei porque eu preciso comer e eu tenho que confessar que já me sinto fraco!)

- Uhuuuuuul!!!! Great, now that you’re finished, you have to start doing something not only for me, to you too. Follow me! - Não agüentei quase gritei de vitória. (Uhuuuuul!!!! Maravilha, agora que você terminou, você tem começar a fazer algo não só por mim mas pra voe também. Me siga!)

 

O Levei pra porta de trás do café e pedi que me esperasse lá, voltei pra dentro verifiquei as portas, desliguei tudo e saí fechando a porta dos fundos. Fui em direção ao meu carrinho e ele ficou parado, olhei pra ele e pedi que entrasse, nisso eu já estava dentro e abrindo todas as janelas do carro. Cara, ele estava sem tomar banho sabe lá a quanto tempo!

O trajeto foi feito com pouca conversa, falei que morava com uma amiga minha e que ele ficaria lá até ele se achar ou decidir o que fazer e ele ainda se sentia um tanto desconfortável, desconfiado. E eu, o meu sexto sentido estava pronto pra pular de alegria e eu não conseguia entender. Chegando em casa, descemos do carro e eu abri a casa e abri o porta malas e pedi ajuda dele, levamos parte das compras pra cozinha, e pedi que ele ficasse na sala, peguei as compras que fiz pra ele e levei até ele e dei as sacolas pra ele e disse:

- They’re for you, I think that you have everything you need to take a good shower, shave your beard, new clothes, well, come here now. COME!!! - Falei e ele ficou estático. (Elas são pra você, acho que você tem tudo o que precisa pra tomar um bom banho, rapar a barda, roupas novas, bem, vem aqui agora. VEM!!!)

E ele me seguiu segurando as sacolas bem eram umas 7 mais ou menos, já que do jeito que as vendedoras embalaram eu deixei. Mostrei o banheiro e a porta ao lado era o quarto onde ele ficaria, era pequeno havia cama de solteiro, um guarda roupas de 4 portas e um bidê ao lado da cama, claro e a janela que dava para os fundos da casa, ele entrou no banheiro fui pegar toalhas pra ele e as entreguei e o deixei em paz.

 

Enquanto eu ocupava os 38 minutos que ele ficou no banheiro, fiquei na internet, de olho no caso daquela pessoa desaparecida que já davam como morta e também a Débora chega do trabalho e explico meio rápido a situação, claro ela acaba amando muito tudo isso...

- É sério, Gisela, se você me inventar mais uma virgula você sai daqui direto pra um sanatório e JAMAIS sai de lá dentro! - falou baixo, firme e braba!!!

- Mas é só esse e se ele fizer qualquer coisa que não seja tanto do meu quanto do seu agrado ele voa daqui! - tentei dar uma retrucada!

- Espero que sim, mesmo e estou de olho. Você vai fazer a janta ou vai pedir? Ela me pergunta.

- Acho que vou pedir, o que você acha de uma pizza ou comida italiana?- Eu dei a opção e ela preferiu a italiana.

 

Assim que eu me ajeitei na mesinha do laptop e a Déb pra tirar as botas, eis que me surge o nosso, agora, ex-mendigão e meu Deus do céu...

- Hmhmm... - Ele se “anuncia” na ponta do corredor olhando pra gente de cabeça baixa, quando me viro de lado e a Débora pra trás, meu coração pára e só escuto um “TUM” olho pro lado e vejo a Débora esticada no chão!

- It can NOT be, it MUST be a real bad, not funny joke!!! - falei já pálida. (NÃO pode ser, isso TEM que ser uma piada de muito mal gosto e sem graça!!!)

- No, it isn’t a joke, this is me, don’t ask me how I ended up here in your city ‘cause I want to know that too. - Ele me responde vindo em minha direção que estava ajoelhada ao lado da Débora ajudando ela a se sentar no sofá, eu não conseguia não olhar pra ele. (Não, não é piada, sou eu, não me pergunte como eu vim parar aqui na sua cidade porque eu também quero saber.)

- But, everyone thinks that you’re dead, even your mother and Interpol too! - Aquilo era muito pra uma cabeça só. 

Débora só olhava pra ele e eu também, não tinha como não olhar, claro que isso se torna um incomodo, ambas estávamos de pé na frente dele com ele sentado no sofá de cabeça baixa como sempre semblante triste.

- Isso é inacreditável, Gisela, olha isso é ele e vivo ainda por cima! - Disse Débora com espanto.

- Eu sei, Débora, sei MUITO bem agora, mas temos que tentar entrar contato com os familiares dele, sei que uma pessoa em especial vai amar de saber que ele está aqui são e salvo! - Falei sobriamente e com misturas de sentimentos dentro de mim, você já deve imaginar como o meu sexto sentido estava a uma hora dessas né? Além de estar se achando o máximo está fazendo a maior festa. E continuei dessa vez falando com o nosso garotão no sofá.

- Do you know a way to contact your family? Phone number? E-mail adress? - eu perguntei a ele sentando perto dele. (Você conhece um jeito de entrarmos em contato com a sua família? Telefone? Endereço de e-maill?)

- Yes, I know but I don’t think they’ll believe us as you said I am dead! - ele disse quase chorando. (Sim, eu sei, mas eu não acho que ele vão acreditar em nós como você disse eu estou morto!)

- Eu vou pegar um copo de água pra ele. - Disse Dábora indo pra cozinha.

- Yeah, police said it ‘cause they didn’t find your body, only her‘s dead body and your Cadillac burned, but I’m sure you know that he misses you like never before, he’s depressed but He doesn‘t give up on you, the other boys are still looking for you, he uploads a video every week speaking about the case if they found something or not, BUT I have an idea, let’s eat and try to sleep, tomorrow we’ll find a way, and go to the hospital to see your foot, ok? - Ofereci a ele a idéia enquanto ele terminava de beber a água que Débora havia lhe entregado! (É, a policia disse isso porque não acharam o seu corpo, só o cadáver dela e o seu Cadillac queimado, mas eu tenho certeza que você sabe que ele sente a sua falta como nunca, ele está depressivo mas não desiste de você, os outros rapazes ainda estão procurando por você, ele carrega um vídeo toda semana falando sobre o caso e se eles acharam alguma coisa ou não, MAS eu tenho uma idéia, vamos comer e tentar dormir, amanhã descobriremos uma forma, e vamos no hospital pra ver o seu pé, ok?)

 

Me levanto do sofá e vou atender a porta, pois a campainha tinha tocado assim que terminei de falar, era o entregador, “Cruz credo, quem foi que pediu comida?!”

- Deixa comigo deve ser o entregador, estou com dinheiro. - Diz Débora passando por mim na porta.

- It’s time to eat, let’s go to the kitchen and set the table. - disse e ele me seguiu, ele agora estava deslumbrante, sem barba e cheirava tãoo bem!

É hora de comer, vamos pra cozinha e arrumar a mesa. Débora colocou a comida na mesa e desembrulhava tudo enquanto eu e ele terminávamos de colocar os copos. O jantar foi silencioso que transmitia tranqüilidade e sem pressa alguma. No meio do jantar recebi uma mensagem da Daiane me avisando que chegaria mais tarde por causa da mãe dela e nesse momento tive a idéia de tirar umas fotos dele enquanto ele comia distraído e coloquei o celular de lado. Terminamos e quando nos demos conta da hora, acredite ou não, já era 10 da noite. Eu e Débora lavamos e secamos a louça e ele nos vendo quieto, provavelmente pensando só Deus sabe no que, mesmo depois desse tardezinha de descobertas e de esperanças renovadas os brilhos dos olhos deles ainda não havia voltado e ele demonstrava exaustão. Virei pra ele e disse:

- Go to sleep, you need it, tomorrow is Sunday I Don‘t open the Caffee, we’ll go to the doctor, cut your hair and find a way to contact them, don’t need to get up early, we have time, ok? - Disse à ele que concordou, levantou e me abraçou rapidamente. (Vá dormir, você precisa, amanhã é domingo e não abro o Caffee, iremos para o médico, cortar o seu cabelo e achar um jeito de entrar em contato com ele, não precisa levantar cedo, temos tempo, ok?)

 

Não esperava pelo abraço e um sorriso lindo pra Débora, creio que em forma de agradecimento nos deu boa noite e foi pro quarto. Peguei celular e revi as fotos, estavam boas.

- O que você vai fazer com essas fotos? - Debi me pergunta.

- Lembra do meu pouco contato com o Gordon? - Perguntei.

- Sim, lembro e daí?

- Então, vou tentar mandar as fotos por lá, espero que ele ainda leia as mensagens e que acredite na gente!

- Nossaaa, boa idéia, juro que não tinha pensado nisso, e quando você vai mandar?

- Agora, mesmo! Não podemos perder tempo, até ele resolver ver, acreditar e entrar em contato, vai se passar dias, se não semanas e não quero isso. - falei pra ela já indo em direção ao laptop na sala que já estava ligado.

 

Entrei nos meus contatos e logo digitei uma mensagem rápida em inglês e passei as fotos do celular pro Laptop e coloquei anexado à mensagem e rezando pra que desse certo enviei a mensagem.

Olá Gordon!

Peço que acredite em mim por mais louco que pareça, eu o achei aqui onde eu moro ele mendigava o que comer no meu Cafe a 5 meses, não o reconhecia pois estava todo barbado e sujo e fétido, eu não tenho muito tempo, aqui vai umas fotos dele anexada.

Entre em contado comigo assim que ler essa mensagem,

Abraços, Gisela!

 

Mandei a mensagem, desliguei o laptop e fui dormir. Levantei era umas 9 e pouco da manhã tomei um banho tranquilo, troquei de roupa e fui preparar o meu café a Debí sempre levanta bem tarde no Domingo, depois que fiz o café sentei na mesa e escutei a porta do banheiro sendo aberta e fechada em seguida, levantei e arrumei mais um lugar à mesa, sabia que era ele, não tinha outro, batata ele me surge na cozinha, mancando ainda com a cara de sono mais fofa do mundo e já vestido com as roupas que lhe comprei ontem eram simples e baratas, mas pelo menos não eram aquelas outras.

- Hey, sit and have breakfest with me, then we can go if you want! Did you sleep well? - falei sorrindo pra ele. (hey, senta toma café comigo, daí podemos ir se você quiser! Você dormiu bem?)

- Good morning, Yeah, I slept very well thanks. - Ele me respondeu já com uma carinha um pouco melhor enquanto eu servia o café pra ele. (Bom Dia, é, eu dormi bem sim, obrigado.)

 

Comemos ele colocou a louça dentro da pia e eu guardei o resto, escovamos os dentes peguei a chave, e bolsa e fomos para o hospital primeiro, preferi pagar um porque o público além de estar lotado, fariam muitas perguntas. Chegamos lá não demorou muito pra sermos atendidos, tive que entrar na sala com ele, dei uma explicada por cima para o doutor e pedi descrição à ele que entendeu o caso. O médico pediu exames de sangue e um raio-x do pé dele, ele havia dito que não viu um buraco na calçada pois estava enrolado na coberta e era já noite.

O médico tirou o sangue para exames já que esse é mais demorado e que ficaria pronto enquanto o médico faria outros exames, ele também mediu a pressão dele, bem, verificou tudo que podia em pouco tempo, o raio-x ficou pronto não muito tempo depois, o que apontou somente um torcedura mesmo, pro nosso alívio, mas ele não fugiu das ataduras depois de quarenta minutos o exame de sangue ficou pronto, o que apontou que ele estava com uma leve anemia, imunidade bem baixa, o médico receitou remédios e vitaminas pro garotão aqui, agradecemos o médio peguei os exames, paguei o hospital e saímos em direção ao cabeleleiro, ele decidiu cortar o que realmente necessitava, tudo bem, dois palmos grandes de cabelo mal tratos pelo tempo nas ruas foram tesoura a baixo, saiu de lá com os cabelos lisos, castanho claro a cor natural na altura dos ombros, “Meu Deeus que gatuu, dá pra mim!”

Terminamos era quase 1:30 da tarde liguei pra casa e pedi pra quase acordada Débora fazer almoço que já estávamos indo, no carro ele me agradeceu o que eu estava fazendo por ele, não soube como explicar a gratidão de EU ter por ele ter aceitado a minha ajuda. Chegando em casa, eu fui direto pro laptop e ele sentou no sofá ficou um tanto perdido, sem saber o que fazer, então a Déb chamou pra eu arrumar a mesa, mas como eu estava no lap, decidi da uma ajudinha pra ele ocupar a mente, pedi pra ele ir ajuda ela e ele foi.

 

Quando o meu laptop terminou de iniciar fui direto no meu e-mail, morri do coração e voltei pra Terra em questão de segundos, lá estava a resposta do Gordon.

Olá Gisela!

A tempos não conversamos. Sobre a sua mensagem, eu não gostaria que você mentisse ou brincasse com isso, ainda dói muito é meu filho, não se sangue mas é. Depois que vi a suas fotos, bem, não sei o que dizer realmente a semelhança é realmente inacreditável, não sei se acredito ou não a polícia já nos falou tantas coisas que não sei nem mais no que acreditar. Tem como você me mandar mais material desse rapaz, qualquer coisa vídeo, mais fotos sei lá? Agradeceria muito!

Saudações Gordon.

 

O respondi que eu com certeza provaria que é ele mesmo e que ainda hoje mandaria mais material e depois dessa resolvi que depois do almoço, falaria com o garotão e o mostraria isso, certeza mais que absoluta que ele toparia em me ajudar a provar que era ele mesmo. Quanto mais conseguíamos o aproximar da família, da volta pra casa, mais o meu coração se apertava. Débi me chama da cozinha pra almoçar deixo a mensagem do jeito que está pra mostra-lo mais tarde.

 

Depois do almoço, tudo pronto, arrumado bonitinho, sento do lado dele no sofá e puxo o assunto tão esperado por ele.

- Hey, you know what we decided last night and now the time has come, ok? - disse à ele me levantando e pegando o laptop e voltando ao sofá. (Hey, você sabe o que decidimos ontem a noite e agora chegou a hora, ok?)

- Ok, let’s try then! - respirou fundo. (Ok, vamos tentar então!)

- BUT, after you went to sleep I remembered something I forgot for some time now, that I kept in touch with your stepfather long time ago, and I decided to give it a try, to see if he still checked on the e-mail, and I... - tentei terminar de falar. (MAS, depois de que você foi dormir eu lembrei de algo que tinha me esquecido a um tempo, que mantinha contato com o seu padrasto a muito tempo atrás, e eu decidi dar uma chance, pra ser se ele ainda checava esse e-mail e eu...)

- What? Really?? Tell me, c’mon!!! - Tadinho já todo afobado nem ele sabia o que sentia, se era alegria, ansiedade ou o que. (O que? Sério?? Fala, anda!!!)

- I’ve just got an answer from Gordon and already ansered him now it‘s to wait! - Falei pra ele mostrando as mensagens que lia segurando as lagrimas. (Eu acabei de receber uma resposta do Gordon e já respondi ele e agora é esperar!)

 

Ele não fez nada só ficou olhando pra tela e de repente começou a chorar e a falar em alemão algo que terminava com HAUS, casa em alemão, então suspeitei que ele falava “Estou indo pra casa!” ou algo parecido, não agüentei chorei junto e o abracei. Depois de bastante tempo mesmo dele ficar chorando e eu tentando acalmar ele, consegui finalmente então ele me pediu pra ver os vídeos e tudo mais sobre o caso, perguntei se ele tinha certeza, ele disse que sim então eu mostrei e o deixei. Três horas se passaram, e tive que o tirar da frente do computador, pedindo que ele comesse o jantar conosco que tomasse banho, pra ele relaxar, não foi difícil e foi o que fez, ele veio até a sala nos deu boa noite, e foi pro quarto, creio eu que ficou chorando por lá até dormir, deixei ele fazer isso, afinal chorar lava a alma!

 

No outro dia de manhã levantei, tomei um banho rápido pra acordar, me troquei lá mesmo e fui pro quarto dele o acordar, ele dormia pesadamente me deu dó de acordar, então com calma o acordei, preguiçoso pediu mais 5 minutos, eu conheço esses 5 minutos, não são bons, são ótimos, mas não dá, mas ele levantou, fez o que devia e tomamos café, fomos trabalhar mas antes deixei a Débora no trabalho.

Apresentei ele ao outros funcionários, como ele não falava português e não sabia como trabalhar aqui, ele ficou responsável pela organização e de lavar as louças, o que ele topou de boa, durando os poucos intervalos que tinha Daiane tentava ensinar ele falar algumas coisas em português, tadinho um desastre! Desse jeito o dia passou.

 

No meio do caminho ele tocou no assunto de novo e combinamos que assim que chegássemos em casa ele gravaria um vídeo e foi isso que fizemos quando chegamos em casa e logo foi ligar o laptop e começou a se dar uma ajeitada. Eu liguei a webcam e o incentivei a falar qualquer coisa, ele começou a falar em alemão depois de uns 2 minutos falando ele começa a chorar, fui a cozinha peguei água e guardanapos pra ele e levei até ele, nem dei bola pra câmera, só pedi pra ele respirar e tomar a água. O vídeo teve 5 minutos e assim desliguei já me preparei pra enviar, mas antes resolvi ver se tinha alguma resposta, nada o que o deixou um tanto cabisbaixo mas compreendeu.

Carreguei no YouTube como vídeo privado só para que Gordon pudesse ver e coloque o link com uma mensagem em inglês.

Oi Gordon!

Aqui está o material a mais prometido, espero que dessa vez você acredite em nós e nele, se você quiser mostrar aos outros mostre e aqui está o meu numero +55 (41) 8796-2356.

Abraços nossos, Gisela!

 

- Ready, sent! - falei pra ele que estava atrás de mim. (Prondo, enviado)

- Now it’s wait, the worst part! - falou ele suspirando em seguida indo pra cozinha beber água. (Agora é esperar, a pior parte!)

 

Bem as horas passaram e fomos dormir, o dia seguinte se repetiu, fomos os 3 trabalhar, chegar em casa arrumar a casa e cada um o seu quarto, eu fui colocar as roupas pra dele e as minhas pra lavar quando o meu celular toca, olho um numero comprido feito tripa, atendi e me espantei fui pra fora perguntei quem era e me responderam “Aqui é o Gordon!” Conversei com ele tirei as duvidas dele de como eu o encontrei, pude ouvir mais 2 vozes atrás, então combinamos uma coisa que jamais pensei que combinaria na vida e que aconteceria em 3 dias.

Os dois dias que antecediam O DIA, foram como um qualquer, com um garotão louco de esperança do padrasto responder o vídeo dele que enviara dias antes, o que nunca aconteceu, ficou bem desanimado mesmo, ia dormir cedo e trabalhava no seu cantinho quieto.

 

No terceiro dia as 16:30 eu tinha que sair do café, então os outros três funcionários ficaram responsáveis e levei o meu garotão junto, não falou nada o tempo todo, demorou pra chegarmos ao nosso destino, ele estranhou muito, olhava pra mim e eu só o olhava mas não falava nada, ele começou a ficar MUITO nervoso, ansioso, ele sabia que estava acontecendo algo.

Às 17:56 saem do portão três pessoas de um vôo que veio de Guarulhos-SP, o tempo, e o espaço simplesmente param pra eles quatro, principalmente para os dois, nenhum dos dois sabiam o que fazer na verdade e então se encaravam e o que vi no meu garotão foi que aquele brilho nos olhos dele a tempos apagado, quase extintos voltaram e voltaram com força total e imensa, o que fazer quando o que se mais deseja está na sua frente, se desaba a chorar, claro, e então ambos correm em direção um do outro.

 

Pessoas paravam pra ver, principalmente que estava esperando parentes e/ou amigos ou só esperando na fila mesmo. Um olhava pro outro, um tocava no rosto do outro, chorando de escorrer lágrimas sem parar pra ver se aquilo estava realmente acontecendo, se realmente tinham se reencontrado, reencontrado sua outra metade, logo a mãe Simone e o padrasto Gordon se juntaram ao abraço. Não me conti chorei junto quietinha no meu canto, pois essa hora é dele.

 

Quando desfizeram o abraço, limparam parte das lágrimas que ainda insistiam de cair dos olhos.

- I’ve missed you so, so, so much, everyone said you were dead but I knew you weren’t, I felt here, deep in my soul you weren’t Tom, my big brother! - Esse falava entre soluços e risadas, ainda abraçando e beijando o rosto todo do seu irmãozão, com uma alegria que não dava pra ser contida mais. (Eu senti tanta, mas tanta, tanta a sua falta, todos diziam que você estava morto, mas eu sabia que você não estava, eu sentia aqui dentro da minha alma que você não estava Tom, meu irmãozão)

- I’ve missed you too my litlle brother, my other half, and I love you so much Bill, I love you too Mom and Dad! - dizia o meu garotão já chorando novamente pendurado no pescoço dos três novamente. (Eu senti a sua falta também irmãozinho, minha outra metade, e eu te amo muito Bill, eu amo você mãe e pai!)

“OOhh povo que gosta de chorar, chega que eu já estou secando e vocês inundando aero!!!” pensei comigo mesma que já havia parado de chorar à alguns minutos! Então eu resolvi me pronunciar.

- So, I’m sure you are tired from the travel, then let’s go to the hotel, where you can stay all together and we have to talk about something serious, is it ok for you? - perguntei a eles quatro. (Então, eu tenho certeza que vocês estão cansado da viagem, então vamos para o hotel, aonde vocês podem ficar todos juntos e temos que conversar sobre algo sério, está bem pra vocês?)

 

Eles concordaram, fizemos rápido colocamos as, nada, pequenas bagagens no meu super “grande” porta malas, e fomos a um hotel perto de casa, o Gordon havia me pedido um que não chamasse a atenção de ninguém e nada, mas que fosse confortável, então escolhi um que há na frente da Praça do Japão, lindo o lugar. Desembarcamos eles fizeram o check-in, Tom decidiu ficar, bem isso é óbvio, combinei de os ver no dia seguinte ali no hotel mesmo às 10:30. Eu não iria trabalhar amanhã, pelo menos não depois das 10:30.

Cheguei em casa a Débora me esperava, ela sabia de tudo, contei a ela o que aconteceu no aeroporto, comi um pouco, tomei banho e fui dormir. Levantei cedo, fiz a higiene, troquei de roupa, fui pro café fiquei até umas 10:15 e fui pro hotel, me anunciei na recepção e a recepcionista me falou pra ir até o restaurante do hotel, cheguei e cumprimentei a todos primeiro a Simone que me agradeceu muito por achar e cuidar do Tom por esses dias aproveitei e pedi que o levassem pra ver o pé que ele havia torcido, cumprimentei o Gordon que também de agradeceu por cuidar moleque dele e por eu ter enviando as mensagens a ele, cheguei no Bill, ele só falou, “danke shön” e me abraçou forte o que me valeu por todos os abraços e por fim cumprimentei Tom, tive que falar pra ele diminuir o tamanho do sorriso rosto se não rasgava as bochechas de tão grande que o sorriso estava, riram é claro, e também antes de sentar á mesa tirei os remédios da bolsa e ele os tomou, expliquei para o que eram, Simone falou pro Tom não se esquecer de tomá-los mas que ela o lembraria sempre.

 

O assunto importante era os documentos do Tom, mas assim que eles reconheceram que era o Tom mesmo, já procuraram os documentos dele e compraram as passagens pra vir à Curitiba, e que no outro dia já embarcariam pra Los Angeles, onde tudo aconteceu, para Tom prestar o depoimento dele pra procurar os bandidos e encerrar o caso.

E foi isso que aconteceu, no dia seguinte de meio dia e com Tom já liberado - com um chorinho a parte dele - pelo médico por escrito e sem faixa no pé por causa da diferença de gravidade, lá estava eu com eles no aeroporto de volta, mas quem estava com um nó gigantesco na garganta era eu dessa vez, O.D.E.I.O despedidas, ainda mais como essa, ele me fez prometer que eu o visitaria na Alemanha, assim que o caso encerrasse eles se mudariam pra terra deles, prometi com toda a certeza, trocamos telefones e abracei cada um deles e se foram, a volta deles foi tumultuada entrevista pra todos os lados e toda essa bagunça, os quatro resolveram voltar com a banda e se esconderam num estúdio, claro depois dessa só voltaram com tudo é claro.

 

E eu? Eu voltei com a minha vida normal.

 

O caso foi encerrado, somente uma das Stalkers foi presa e condenada, mas essa não foi quem matou a Ria à queima roupa, Ria levou dois tiros um primeiro na cabeça e outro no abdômen na altura do útero, ela estava grávida de 10 semanas. Tom e Ria haviam acabado de descobrir a gravidez e essa que atirou na Ria morreu numa batida contra um caminhão de combustível durante uma perseguição policial numa auto estrada. A chefe das Stalkers, Perrine, foi presa como a mandante mas jurou jamais falar quem foi seus cúmplices nessa barbárie toda, ela disse que vez isso pra castigar o Tom por ele ter escolhido a Ria em vez dela anos atrás e também só falou que pegaram o Tom o sedaram, jogaram no mato os documentos e celular, daí com Tom ainda desacordado o jogaram escondido dentro de um avião particular que nem eles conheciam e que partisse pra outro lugar, pra Perrine pegou 50 anos de prisão em regime fechado. Tom disse que só se lembra de acordar num terreno baldio num bairro que nunca viu e que começou a vagar no caminho achando um cobertor já rasgado no lixo, até chegar num café aonde aceitaram darem um café sem lhe perguntar nada e por lá ficou.

 

Neste exato momento, 11 meses de 9 dias está Débora e eu no aeroporto de Hamburg na Alemanha, para passar as férias, o segurança deles vieram nos pegar, Tom e eu nos falamos quase todos os dias, ele tinha que m contar do dia dele, nem que fosse pra falar que ele lascou a ponta da unha - não muito existente - durante uma música no show. Estou louca conhecer o lugar e o abraçar de volta sentir que ele está bem, saudável, se ainda tem aquele brilho inigualável nos olhos, sentir seu perfume e seus braços em volta de mim, estava morrendo de saudades dele, só os telefonemas já não eram o suficiente mais. As vezes tenho a impressão de que gostando dele, será??? Imagina, capaz loucura minha, isso é só a mega saudade que estou de ficar perto dele de novo!


Notas Finais


Esta foi a minha primeira e última fanfic, a mesma foi betada, e se houver algum tipo de erro na escrita e tradução do inglês me desculpem e espero que tenham gostado!


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