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História The first son of Vergil - The Eyes of the World - O segundo filho de Sparda - Dante vs Nero



Notas do Autor


Betado por Bereu.

Mais ataques demoníacos acontecem em Fortuna, Nero, como sempre, enfrenta todas as criaturas deixando a cidade completamente limpa. É um dia bem atarefado na cidade, missas, música, uma espécie de festejo em louvor a Sparda, que é interrompido de forma drástica, mas quem será a pessoa que estraga tudo? Moço de casaco vermelho e cabelos brancos, quem será ele?

Capítulo 8 - O segundo filho de Sparda - Dante vs Nero


Fanfic / Fanfiction The first son of Vergil - The Eyes of the World - O segundo filho de Sparda - Dante vs Nero

Cada vez mais, via tudo mudando em minha vida. Conheci meu pai com o nome de Nelo Ângelo, que de forma horrível, descobri que ele era de fato meu pai. Fui salvo por mais uma pessoa misteriosa que meu pai não sabe quem é. Quero dizer, ele desconfia quem seja, mas acha impossível ser ele. Minhas habilidades? Mudaram bastante desde que treinei com meu pai e desde que descobri o Dark em mim. Mas, sinto que mais coisas vão mudar e irão me surpreender cada vez mais. Umas de uma maneira bem impressionante e outras… De uma maneira que vou querer esquecer.

 (...)

Era mais um dia bem atarefado. Havia um monte de coisas a fazer, desde a cantoria de Kyrie, a missa de Sanctus, um monte de pessoas a louvar por Sparda, e eu, claro, como sempre, exterminar demônios. Meu pai estava em uma missão, ele me falou que ia procurar mais informações sobre Mundus ou qualquer outro demônio poderoso. Mais um ataque acontecera na cidade. Em cada caminho, havia um monte de criaturas nele. Entre tiros feitos por meu revolver e cortes feitos pela minha espada, os matava, deixando a cidade livre deles. Já era um passatempo para mim, e confesso, amava matá-los, pois simplesmente, está em meu sangue.

 (…)

Meus pés se encontravam sobre a enorme mesa desarrumada. Uma caixa de pizza, telefone, monte de revistas, e papeladas estavam sobre a mesa. Estava de braços cruzados e com uma revista sobre meu rosto – era meu hábito. Minhas vestes: um casaco enorme de cor vermelho – com vários detalhes metalizados em tons de prata e dourado, – uma camiseta preta com botões dourados, luvas sem dedos de cor preta, calça preta e botas. Tenho 1,90 de altura, cabelo branco, escovados para baixo, olhos bem azuis e corpo bem definido.

 (...)

Telefone tocou, tirei a revista de minha cara, joguei-a na mesa e atendi.

- Devil May Cry, quem fala?

- Um membro da Ordem da Espada. Precisamos muito de sua ajuda. – pediu, uma voz masculina vinda do outro lado da linha telefônica.

- Me falem dos problemas que ocorreram por aí nos últimos tempos e chegaremos a um acordo. – respondi, me mostrando interessado – Talvez eu possa ajudar, ou não. Não é tão simples assim, devo analisar primeiro os fatos, então, só depois decidirei.

- Têm ocorrido muitos ataques demoníacos por aqui e desconfio que alguns deles estão relacionados com a própria Ordem da Espada. Sinto que tem um traidor entre nós. – explicava o homem – Cada vez mais demônios entram na cidade de Fortuna.

- Opa! Uma fortuna? Muito dinheiro? Onde?

- Seu idiota! Cidade Fortuna! A cidade se chama Fortuna, e não existe fortuna nenhuma, a não ser a riqueza da religião por estas bandas! – exclamou, irritado.

- Nossa! Se acalma aí, fera. – debochei, rindo um pouco – Desculpe-me! Foi mal a brincadeira.  Se de fato existe um traidor nessa tal Ordem da Espada, você e muitos membros dessa Ordem estão em perigo. Lamento, mas terá que descobrir isso sozinho. Problemas em grupos não fazem o meu gênero.

Desliguei o telefone e fiquei pensativo, até que ouvi a porta se abrir. Era a Lady, que segurava uma caixa de pizza.

- Mais uma missão? – perguntou ela após ter colocado a pizza sobre a mesa.

- Sim. Mas não quis aceitar, pois odeio locais religiosos, ordens, e coisas do gênero. – suspirei, sem tirar os pés da mesa.

- Se for a Ordem da Espada de fato é um local religioso. E adivinha, eles louvam a Sparda, por seu velho. – explicou, se sentando em frente a mim - Mas, uma vez quando fui conhecer a cidade, eu vi um moço assustado, parecia estar escondendo seu braço. Eu vi o braço dele brilhando, o que me deixou espantada.

- Uhm... Continua… - eu disse, mostrando interesse no assunto.

- Ele era um garoto, bem parecido com você: olhos azuis, cabelo branco, mas o casaco dele era uma espécie de azul ou roxo, e quando passeava por a cidade, sentia enormes presenças demoníacas. – tirando uma fatia de pizza da caixa.

- Esse lugar me despertou a atenção. Tudo bem, vou ligar para o homem e informar que vou exterminar todos os demônios e aproveito, procuro por esse garoto misterioso. – falei, pegando o telefone e retornando a ligação – Alô! Pensando melhor, aceito a proposta. Irei exterminar qualquer ameaça demoníaca e descobrir o verdadeiro segredo dentro da Ordem da Espada. Me aguarde e conte com minha presença. Irei detonar essas criaturas nojentas.

Desliguei o telefone e fui preparar minhas armas.

- Eu posso ajudar? Tive um plano. – ouvi uma voz sedutora atrás de mim.

- Que plano, Trish? – indaguei, curioso.

- Que tal esse disfarce? Eu irei infiltrar nessa Ordem e descobrirei os planos maléficos que há nela. Meu nome será Gloria. Gostou? –  sorriu, me mostrando uma peruca branca e curta; um traje branco com vários detalhes dourados, azuis, e entre outras cores; e um traje um pouco ousado, mas servia.

- Gostei da ideia, mas eu vou primeiro. Você só aparece pela Ordem mais tarde, passando um dia ou dois, para não levantar suspeitas. Tenha cuidado. Não deixem suspeitarem de você.  Não queremos que notem seu disfarce, isso será útil, assim descobriremos informações mais secretas dentro da Ordem. – avisei, pegando a Rebellion, guardando-a, e pegando as minhas duas pistolas: Ebony e Ivory, as minhas bonecas preferidas, como costumo dizer.

- Tudo bem, eu terei cuidado. Não se preocupe. Cuidado, essa tal Ordem da Espada pode ser perigosa e não sabemos o que nos espera. – comentou – Sei que você sabe se cuidar, mas mesmo assim, não devemos subestimar o que nos espera.

- Tem toda a razão. Muito bem! Vou a caminho, the Demons Hunter is coming! – exclamei, entusiasmado, indo em direção à saída da enorme mansão.

Subi em minha moto e fui direto a Fortuna. Acelerei velozmente pela estrada. Estava cheio de adrenalina. Apenas esperava duas coisas: descobrir os segredos da Ordem da Espada e encontrar o tal garoto. Mal sabia o que me esperava, mas como digo: a mentira tem perna curta, a verdade sempre vem ao de cima. Me aguardem cidade de Fortuna e Ordem da Espada, aqui vou eu! E prometo uma coisa, todas as criaturas das trevas serão exterminadas e desaparecerão em minhas mãos.

(…)

Cheguei ao templo, onde estavam todos concentrados. Kyrie cantava em frente do grande altar, onde se encontrava uma mesa, e por trás dela, a enorme estátua de Sparda – aquela que meu pai observara quando estava desanimado. Me sentei numa das bancadas. Ao acabar sua atuação, Kyrie se sentou ao meu lado, e lá permaneceu calada. Sanctus começou seu discurso, todos o ouviam, incluindo eu, apesar de achar aquilo bem entediante. Mas fazer o quê? Faz parte dos deveres da Ordem.

- Rezem! Rezem a louvor ao nosso Dark Knight, nosso Salvador, nossa luz! – ordenou Sanctus, após acabar o seu discurso.

Todos uniram suas mãos e começaram a rezar, até que foram interrompidos por uma enorme explosão.

- Ora, ora! Acho que cheguei atrasado, mas vamos ao que interessa! – um homem de casaco vermelho, que parara a sua moto em frente do salão, disse, apontando a sua enorme espada para Sanctus – Começando por você. – encarando o velho que estava assustado – Você se diz vossa santidade, mas não passa de um falador de asneira!

Apenas vi a espada dele, cortando Sanctus em sua barriga. Posteriormente o homem caiu no chão, em cima de uma enorme poça de sangue. A cara do outro sujeito que o matou, estava coberta de sangue, o que assustou as pessoas e as fez correr. Kyrie agarrou meu braço, com força, mostrava estar assustada.

- Kyrie, saia daqui. – ordenei após encarar o homem – Vá com seu irmão para um local seguro. Temo o que irá acontecer, esse homem é louco!

Vi alguns soldados sacarem suas espadas, para combater o individuo. Porém, ele os derrotou em segundos.

- Nero, cuida desse sujeito. – disse Creedo – Esse assassino matou a vossa Santidade e alguns de nossos soldados. O mantém ocupado enquanto isso, eu irei buscar ajuda. – se retirou, pegando na mão de sua irmã, a levando para algum local seguro.

- Tudo bem, mas para onde ele foi? – questionei, olhando todos os lugares, até o avistar fugindo. O homem correu, deixando sua moto. Eu corri atrás dele, até uma enorme sala, cheia de bancadas. E na frente, tinha apenas algumas cortinas vermelhas e parecia ter uma espécie de palco, o que demonstrava ser um teatro. Caminhei lentamente pelo o local, vendo se avistava o sujeito.

- Cadê você? – berrei enquanto fitava todos os lugares do teatro – Está fugindo de mim? Vamos acabar logo com isso!

- Quem diria que você me seguiria, garoto. – respondeu o homem, aparecendo em frente das cortinas – Você é mesmo persistente, mas vamos ao que interessa. Eu vim aqui, pois sei que a Ordem da Espada, não é nada mais, nada menos, pessoas vivendo no meio de demônios. – explicou – Aquele padre não era flor que se cheire. Estava no meio desses planos, ele e mais alguém, invocam alguns dos demônios que atacam essa cidade, e se aproveitam dos restos de demônios que você e mais uns soldados matam para fazerem experiências com eles.

- E acha mesmo que vou acreditar em um assassino que matou o nosso padre e alguns de nossos soldados? Quem é você, afinal? – perguntei.

Apenas corri até ele, erguendo minha Red Queen e o atacando, mas ele se defendeu com sua espada, fazendo-me afastar dele, mas mesmo assim, voltei a atacá-lo. Nossas espadas começaram a se chocar, uma contra a outra, até que consegui fazer um aranhão no braço dele.

- Nossa! Você conseguiu fazer um arranhão no meu braço. Veremos se aguentará isso! – exclamou, me atacando com força, fazendo minha espada cair no chão, e, logo de seguida, fez um enorme corte em meu ombro, me deixando dorido.

- Afinal, quem é você? – voltei a perguntar, me ajoelhando no chão, fazendo pressão sobre meu ombro machucado, de onde escorria muito sangue.

- E aí? Vai se render já? Pensava que você era valentão. Por que não me mostra seu poder de uma vez? – me provocava, me deixando nervoso – Mas posso dizer uma coisa, você é diferente dos outros caras da Ordem, você e aquela garota, pois os outros têm energias negativas neles.

- Não fale de Kyrie! –exclamei, me levantando e o atacando de novo, porém, ele se defendeu.

- Então é esse o nome da mocinha? Sua namorada? - questionava, me deixando mais nervoso.

- Já te falei… Pra não falar da Kyrie!

 Fiquei irado. Do nada, meu cabelo mudou de cor, meus olhos e minhas vestes também, o que  parecia ser o Dark. Como ele falou, ele se manifesta quando estou com raiva. Minha velocidade aumentou e ataquei o sujeito. Ele defendia todos os golpes, saltei para trás, saquei minha Blue Rose e comecei atirar. Ele guardou a sua espada, sacou seus dois revolveres e começou a fazer o mesmo. Eu apenas via nossas balas, chocando umas contra as outras, caindo imediatamente no chão. Senti uma passando de raspão em meu rosto, fazendo-o sangrar um pouco, o mesmo aconteceu com o homem de cabelo branco.

- Me surpreendeu. Apenas com uma pistola, conseguiu empatar comigo, que tenho duas. Você não é mole não. Mas, não passa de um garotinho comparado a mim. Um garotinho nervosinho porque falei da namoradinha. – zombou – Vossa Santidade? – se referia a Sanctus – Faz-me rir. Aquilo era um demônio se fingindo de santo. Você está sendo iludido, moço. – comunicou, me olhando.

- Eu te avisei pra não falar de Kyrie. – eu disse, após suspirar um pouco, e ter ficado pensativo por alguns segundos – Sobre Sanctus, eu suspeitava de algo errado nele sim, mas não precisava matá-lo, nem os soldados inocentes. Você não passa de um demônio!

Voltamos a lutar com nossas espadas. Ele fez minha espada voar longe, ergueu sua espada e me atacou, mas coloquei meu braço demoníaco, que estava coberto por ataduras, na frente, defendendo-me do golpe. Quando a espada bateu nele, ele se revelou, fazendo-o fitar-me fixamente para mim.

- Então, era isso que seu braço guardava? E eu pensando que você tinha o machucado. Você e eu somos o mesmo, garoto. – comentou, olhando meu braço – Esse braço e seu poder é a prova disso.

Fiquei em silêncio, nervoso, fiz a espada dele voar pra longe e, em seguida, lhe dei um soco, fazendo-o voar e quebrar um monte de bancadas.

- E, aí, velhote! – gritei, vendo-o deitado sobre vários pedaços de madeiras – Não aguenta minha força não agora? – zoei – Está baixando a guarda. O verdadeiro jogo começa agora!

- Let’s play kid! – vamos jogar, garoto! – o homem se levantou, ferozmente, e ambos trocamos uma luta entre socos e pontapés. Caímos e voltávamos a levantar, contra atacando. Nossa força era estrondosa. Maior parte das bancadas do teatro estavam quebradas, devido às nossas quedas. – Isso está aquecendo, garoto! – exclamou, com a espada nos ombros.

- Parece que esse jogo vai durar. – sorri – Deveríamos acabar com isso logo, mas como estou me divertindo aqui, não importa quanto tempo isso irá durar.

- Vamos lá, moço! Vamos esquentar isso de uma vez. Devil Trigger! – gritou, me deixando surpreso.

- Você também, pensava que só havia uma pessoa com esse modo… - comentei, pensativo, para mim mesmo, mas nem deu tempo para pensar direito e senti um enorme soco em meu estômago, fazendo-me cair e ficar sem ar. Senti o pé dele pisando meu pulso, sem me deixar levantar.

- E aí, desiste? – indagou, olhando para mim. Reparei que seus olhos eram iguais aos meus e aos de meu pai.

- Quem é você, afinal? Você é parecido com ele, apesar de seu estilo ser meio diferente. – comentei, observando-o atentamente – Me diga. Realmente está aqui para me matar ou me ajudar?

- Acha que te quero matar? Se eu quisesse, eu já o teria feito. Me falaram de você. Apenas andava te procurando. Pelo jeito, nos encontramos da pior forma. – informou – Eu estou aqui numa missão. Alguns pormenores. Te falei, outros estão ocultos, só falarei quando tiver certezas, mas sei que vai descobrir por você, claro, se me ouvir.

- Ok, mas você sabe que é meu inimigo e fui ordenado pra te matar. Me desculpe, mas vamos acabar com isso!

- Com todo o prazer!

Ambos demos um enorme salto e com nossas espadas contra atacamos. Conseguimos fazer a espada um do outro voar. Dei um soco com meu Devil Bringer em seu estômago, fazendo-o  voar. Agarrei-o pela perna, e o joguei com força no chão. O golpeei com vários socos, deixando o chão meio rachado e o moço atordoado. Ele simplesmente, ficou irado e me pegou pelo pescoço, me atirando contra um pilar, machucando as minhas costas.

- Acho que vou ter de usar minha segunda espada. – falei, sacando a Yamato. Após sacá-la, ele ficou me fitando, calado – Essa espada foi entregue por alguém muito especial e é apropriado pra acabar com você. Se prepare, agora verá o meu poder! - concentrei energia demoníaca em mim, o sujeito simplesmente ficou me observando. Vários feixes de luz estavam em torno de mim e meu braço mudou de cor radicalmente. Ergui a Yamato, concentrando energia nela e gritei: - Judgment cut! – contorcendo o tempo e espaço, causando uma enorme ventania no local. O homem de casaco encarnado tentou se defender, mas não conseguiu e acabou caindo no chão, com alguns cortes por todo o corpo.

Em seguida, voltei a concentrar mais energia, fazendo aparecer várias espadas de cristais no ar, com meu Devil Bringer. As dispersei, jogando-as contra o sujeito, mas ele se defendeu com o braço, ficando com mais uns cortes feitos por elas.

- Como pode ter a Yamato com você? Essa espada é de meu irmão! – berrou, me deixando incrédulo.

- Então, Vergil é mesmo seu irmão? – indaguei, assustado com a resposta.

- Como sabe o nome dele? – questionou de volta.

- Não posso te falar… - baixei a cabeça – Mas posso dizer que ele mudou.

- Não me faça rir. Meu irmão tentou roubar esse amuleto. Ele, juntamente de Mundus e Arkham. – informou, apontando para o amuleto – Meu irmão prometeu mudar, mas só me machucou mais e mais, tentando me matar. Acha que eu acreditaria que ele mudou? Ele não passa de um assassino e um louco que procura o poder de Sparda e que o tenta alcançar.

- Não fale assim dele! – corri dando um forte soco no homem – Ele é especial demais para mim! – agarrei na espada do sujeito que estava espetada no chão e a joguei contra ele, deixando-o pendurado na parede do enorme salão. Minha respiração estava ofegante, meu cabelo, olhos e roupas voltaram ao normal e eu simplesmente caí no chão cansado. O homem? Desmaiou com a espada cravada em seu peito.

- Consegui… - falei com um tom de voz fraco.

- Eu ainda estou aqui. – informou, fazendo-me levantar rapidamente. Olhei para ele e o vi se soltando da parede, ficando em pé com a espada cravada em seu peito. Via o sangue escorrendo pelo chão, e ele estava ali, como se nada tivesse acontecido.

- Você não é humano! Você…

- Não quero machucá-lo, garoto. – sacando a espada de seu peito, a jogando no chão. Após ter jogado, ele foi se aproximando de mim.

- Me larga! –  clamei.

- Tudo bem. – pegou sua espada – Já lhe dei o aviso, agora é com você, mas uma coisa te digo... – apontou para a Yamato – Essa espada é de meu irmão, se você o conhece ou não, isso é com você. Mas ele morreu, essa espada pertence a minha família. – sumindo do lugar, me deixando sozinho e pensativo.

Será que ele é mesmo irmão do meu pai? Ele parecia estar falando a verdade, mas não sei se devo confiar. Me levantei, guardei minhas espadas e minha pistola. Caminhei lentamente até à saída do teatro, olhei para trás, vendo os estragos que tínhamos feito durante o combate. Ele me disse que a Ordem andava fazendo coisas ilegais, como experiências com demônios. Se de fato isso for verdade, minhas suspeitas sobre Sanctus e Agnus podem estar certas. Sendo ou não, devo investigar se de fato aquele sujeito é mesmo irmão de Vergil, ou se foi apenas uma mentira para me fazer acreditar nele. Fui caminhando pela cidade, estava completamente perdido em meus pensamentos até que ouvi duas vozes...

- Nero, você está bem? – minha doce Kyrie perguntou.

- Pegou o sujeito? – indagou Creedo.

- Eu estou bem sim. – olhei para Kyrie, sorrindo – Sobre ele, nós lutamos, mas ele acabou sumindo.

- Entendo... Sua próxima missão, será encontrar esse sujeito e acabar com ele. O que ele fez não tem perdão – ordenou – Eu vou tratar de alguns assuntos, conto com você, Nero.

Creedo foi embora, deixando a sós com Kyrie. Entrei no templo, ainda tinha alguns corpos no chão. O que me deixou intrigado, foi o fato deles estarem pretos e se notavam alguns dentes afiados.

- Vamos embora daqui, Nero. Daqui a pouco alguém vem buscar os corpos. – informou ela, me dando a mão e me levando para fora do templo.

- Vamos nos sentar ali. – comentei e, logo em seguida nos sentamos em um banco - Nossa! Quase me esqueci, tenho uma coisa pra você. – tirei algo de meu bolso – Fecha seus olhos e não vale espiar!

Ela cedeu, ergueu suas mãos e eu coloquei um pequeno presente nelas. Ela abriu seus olhos e sorriu de novo.

- Ai, que lindo! – me abraçando – Você não perde uma mesmo. Enfrenta demônios e me oferece um presente. Você pode ser um guerreiro, mas tem seu lado doce. – abrindo o presente – É um anjo? Eu amo anjos. – era um colar de ouro, com um pingente em forma de anjo, com uma pedrinha vermelha – Esse vai ser meu anjo da guarda. – comentou – Se algo me acontecer, ele estará lá para me proteger. – me olhando nos olhos, me deixando corado – Esse anjo é você.

- Kyrie, você sabe que jamais deixaria algo de ruim acontecer com você. – a olhei nos olhos e simplesmente a beijei. Ela correspondeu, o beijo durou segundos.

- Coloque-o. E sei que irá me proteger, confio em você.

Coloquei o colar em seu pescoço e ela simplesmente sorriu. Voltamos para o templo, vários homens estavam concertando tudo que foi quebrado e outros, estavam levando os corpos.

Minha missão era capturar o homem misterioso – o suposto irmão de meu pai, meu tio. Será que isso realmente é verdade? Talvez o meu próximo encontro com ele, me revele tudo. Dessa vez, saberei a verdade por detrás da Ordem. Irei investigar e descobrirei o que há por detrás dela. Se realmente há algo de ruim no meio, terei de ter o máximo cuidado, ou até mesmo Kyrie correrá perigo. Mas como digo: o destino está traçado, o que terá de acontecer, acontecerá.

 

 


Notas Finais


Mais uma criatura ataca a famosa cidade religiosa, afinal, quem será aquele homem de casaco vermelho? Nero conversa sobre ele com seu pai e terá uma surpresa inesperável... Quem é ele? E que criatura irá atacar Fortuna, será capaz de Nero lidar com ela?


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