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História The Hybrid (Elijah Mikaelson) - A Fuga dos Lobos


Escrita por: Akanennie

Capítulo 15 - A Fuga dos Lobos


Fanfic / Fanfiction The Hybrid (Elijah Mikaelson) - A Fuga dos Lobos

Quando Elijah soube da aparição de Dália no esconderijo, ele foi de imediato para lá e em questão de minutos ele já estava entrando no lugar, encontrando apenas Hayley, Hope e Pandora vivas, os demais lobisomens que serviam de guarda-costas para elas estavam todos mortos ao redor do prédio. Só de pensar que talvez Hope e Pandora não estivessem mais tão seguras o fez suar frio. Assim que encontrou as três vivas, apesar de ansiosas, ele ficou um pouco aliviado. Um pouco, pois o clima não estava dos mais agradáveis no lugar. 

Hayley estava mais agressiva que o normal, o que não era nada fora do normal diante da situação que estavam. Pandora estava mais reclusa, mais silenciosa, ela nem mesmo sorriu para ele quando o viu e isso o deixou inquieto, preocupado que ser perseguida por Dália trouxesse um impacto à ela. 

— Por que não me ligou? – perguntou Elijah à Hayley, mas seus olhos ainda estavam em Pandora e demoraram a se desviar para Hayley. 

— É claro que liguei, Elijah. – rebateu Hayley, irritada e andando de um lado para o outro. – Mas se a Dália foi capaz de dar uma surra na fofa ali atrás e no seu irmão, imagina o que ela pode fazer com uma torre de telefone?!

O comentário deixou Pandora irritada, rosnando incomodada. A ironia de Hayley fez Pandora se sentir mal e com ainda mais vontade de sair dali. Ela já havia decidido que não gostava de Hayley, e a cada minuto que permanecia ali só crescia os tópicos para sua lista. 

— E os lobos? – indagou ele, olhando de uma para a outra. 

— Tomaram uma surra, igual ela e o Klaus. – respondeu Hayley, sarcástica e apontando para Pandora, recebendo um rosnado grave de volta da parte da outra híbrida. 

— Qual o seu problema? A culpa não é minha que aquela louca quer levar sua filha! – reclamou Pandora, com a voz um pouco mais grave devido aos rosnado que ela não conseguia mais controlar devido à exaustão pelas provocações de Hayley. 

— Ah, não, claro que não, mas com você aqui só tira ainda mais a segurança dela! – retrucou Hayley, seus olhos voltando a ficar amarelo. 

— Chega! Não é o momento para uma disputa de poder das duas lobinhas. – disse Klaus ao entrar no ambiente. O estômago de Pandora se embrulhou só de ouvir sua voz. – É você, Hayley, você vem comigo para o complexo. 

— Para onde Dália mandou o corpo morto de Josephine mais cedo? – ironizou Hayley. 

Um forte aperto no peito de Pandora só a fez sentir ainda mais repulsa por Hayley. Ela estava ainda em luto, tinha poucas horas que havia perdido a avó, ouvir um comentário tão insensível a fez se levantar e ir de encontro a Hayley para a atacar. A outra híbrida já se preparava para o ataque, suas mãos mudando para o que parecia o misto de patas de lobo e mãos humanas, fora os rosnados que ambas direcionam uma à outra. 

— Não, por favor. – pediu Elijah ao se colocar entre as duas, segurando Pandora para que permanecesse afastada. Ele depois olhou para Hayley, com uma expressão séria em seu rosto. – Cuidado com o que fala. 

— Ainda não superou isso, amor? – indagou Klaus, com desdém e sarcasmo em sua voz, recebendo de volta apenas mais um rosnado de Pandora que continuava a tentar escapar do agarre de Elijah. – Não sei se notou, mas temos muito mais o que fazer do que sofrer pelos mortos. 

— Nem todos têm um coração de pedra, mas te garanto que não vou sofrer com a sua morte, Niklaus. – rebateu Pandora, furiosa. – Não sei se notou, mas as pessoas não gostam muito de você…. Se continuar assim, nem a sua filha vai. 

Com um último bramido, Pandora usou um pouco mais de força para se soltar das mãos de Elijah, seu olhar irritado permaneceu ali quando seus olhos se encontraram e isso deixou o vampiro ainda mais confuso. Já Klaus não parecia muito preocupado com a irritabilidade de Pandora. Ele apenas ignorou a moça e se voltou para Hayley que também estava tão irritada quanto a outra híbrida, mas já não tinha mais os efeitos da transformação visíveis. 

— Nós não vamos para o complexo. – afirmou Hayley à Klaus assim que ela se virou e Klaus estava prestes a falar novamente. – Seremos presas fáceis lá, assim como aqui também quando o feitiço acabar. 

— Por isso ela decidiu fugir com Hope e o marido. – revelou Pandora, se satisfazendo ao ver Hayley se voltar irritada para ela, assim como Klaus e Elijah também não pareciam nem um pouco felizes com o comentário. 

— Engole a língua, garota. – disse Hayley, enraivecida. 

Ambas novamente tentaram se atacar. Uma rosnando para a outra até que finalmente tentaram avançar, só não tendo êxito na briga pois novamente Elijah segurou Pandora e Klaus também agiu, impedindo Hayley de avançar. 

— Olha, eu normalmente adoraria ver uma briga de mulheres, mas agora não é o momento. – disse Klaus, enquanto ainda segurava Hayley, mesmo ela parecendo não prestar mais resistência. 

— Não é hora de brigarmos. – acrescentou Elijah, também soltando Pandora ao notar que ela não atacaria mais. 

— Eu não me importo mais. – rebateu Hayley. – Jackson está buscando suprimentos e depois… vamos para o pântano com os lobos. 

— Para que a única guarda da minha filha seja os lobos que foram facilmente surrados por Dália?! – reclamou Klaus. – Absolutamente não! Nem pensar!

— Não é como se tivesse sido diferente com você. – alfinetou Pandora. 

— O assunto não diz respeito a você! – Gritou Klaus. 

— Ah  não? Não se esqueça que foi você que me envolveu nisso tudo! Se tivesse me deixado em paz em casa eu não estaria aqui olhando pra sua cara… – rebateu Pandora, furiosa e sustentando o olhar raivoso de Klaus. –… eu estaria tomando um chá com a minha avó agora, mas veja só?! Não posso, pois você arrancou a cabeça dela! 

— Ela já estava morta! – exclamou Klaus, irritado. 

— Eu não acredito em você! – rebate Pandora, no mesmo tom que ele. 

— É eu cansei de ouvir seus conselhos, Klaus. – afirma Hayley, chamando a atenção para si. – Tudo o que aconteceu pôs Hope em perigo e a partir de agora eu farei por ela o que eu achar melhor. E nós vamos embora. 

Ela tentou se soltar de Klaus, mas diante de suas palavras Klaus apertou mais o agarre, a fazendo rosnar pela dor e pela irritação. 

— Vocês não vão a lugar algum a não ser que eu diga. 

— Não sou sua prisioneira! – rebateu Hayley.

— Já chega, os dois! Essa discórdia só favorece a Dália. – interveio Elijah. 

— Não me obedecer a favorece! – rebate Klaus e tanto Hayley quanto Pandora reviraram os olhos. Ao menos desprezo pela arrogância de Klaus as duas tinham em comum. – Enquanto vocês reverenciam bruxinhas e inventando fugas mirabolantes, eu consegui criar uma saída. Eu descobri o que nossa irmãzinha estava planejando e sei como matar Dália. 

Iniciou-se uma discussão sobre os interesses de Freya e uma demonstração nítida da paranoia de Klaus que durou horas. Pandora já não aguentava mais rebater seus argumentos arrogantes e presunçosos, a voz dele a dava ânsia que ela se afastou. Pandora não só seguia entender como ele acabou daquele jeito e esperava, do fundo de seu coração, que isso não fosse uma característica da família. Se o fosse, que ao menos Elijah tivesse escapado desta sina. 

Como que para piorar ainda mais aquele início de noite, gritos enraivecidos chamando por Klaus atraiu a atenção de todos para a entrada do esconderijo. Pela mesma porta que levava aos fundos do lugar entrou dois lobisomens carregando um terceiro, este já morto e o deitou sobre uma das várias mesas que tinham no lugar. 

— Meu Deus! – exclamou Hayley ao correr para junto deles, espantada ainda mais por reconhecer o rapaz morto. – O que aconteceu? 

Klaus, Pandora e Elijah se aproximaram para observar o corpo do rapaz, deitado na mesa. Ver mais um rapaz morto em meio àquela loucura toda fez o estômago de Pandora revirar. Que tipo de maldição tinha aquela cidade para ser banhada a tanto sangue em menos de um dia? Era o que ela se perguntava. 

— Klaus colocou o Aiden como espião. – acusou o lobo robusto que carregou o rapaz morto. – Aiden me contou tudo e você o matou por isso! 

Todos olharam para Klaus no mesmo instante. Elijah estava confuso se acreditava ou não naquela afirmação. Hayley estava convicta, assim como os outros lobos, já Pandora estava horrorizada com o que ouviu. Klaus pareceu surpreso num primeiro momento, mas depois sua postura mudou para o costumeiro porte arrogante. 

— Você matou um dos lobos que jurou proteger sua filha? – indagou Hayley. 

— É daí se eu matei? – Perguntou Klaus em puro desdém, horrorizado a todos. 

O monstruoso Niklaus Mikaelson estava ali para todos verem. Eles não deveriam se surpreender, era algo já esperado do híbrido, mas até mesmo Elijah foi pego de surpresa com a admissão de culpa do irmão. 

— É o que acontece quando cruzam o meu caminho. – disse Klaus com um sorriso macabro em seu rosto.

— Você é louco! – Acusou Pandora, horrorizada. 

Claro que Klaus aproveitou aquele momento para alfinetar o alfa e Jackson, o lobo que trouxe o amigo morto nos braços, que acabou não se contendo mais. Jackson partiu para cima de Klaus, lhe dando um soco no rosto, o que fez o híbrido cambalear para trás. Em seguida, Klaus virou e atacou tão rápido que em seguida Jackson estava no chão, resmungando de dor e rosnando de raiva. 

Klaus fechou seu punho e o impulsionou para trás para dar um soco em Jackson, mesmo com este caído no chão, mas Hayley ficou em seu caminho para tentar impedir, mas Klaus também a derrubou do mesmo jeito que fizera com Jackson. A fim de acabar com aquela briga fora de hora, Pandora e Elijah se intrometem no caminho, ficando entre Klaus e os outros lobos. 

— Fica longe. – ordenou Pandora, em meio a um rosnado que lhe escapou. 

— E você fará o que para me impedir? – desafiou Klaus sustentando o olhar severo dela e de Elijah. 

— Da última vez, eu quase arranquei seu maxilar fora. Quer tentar a sorte de novo e ver se eu consigo? – indagou Pandora, com seus olhos amarelos novamente. 

— Você só teve sorte, pois eu não sabia a dimensão da sua força, mas agora que sei, não posso dizer que vai me vencer. – rebateu Klaus, um tanto transtornado. 

Muito irritada e pronta para desforrar sua raiva nele, Pandora rosnou e avançou para o atacar. Um sorriso sarcástico e satisfeito no rosto surgiu no rosto de Klaus por conseguir provocá-la, mas notar aquela expressão no irmão impulsionou Elijah a interferir na briga deles também, segurou pelo ombro, impedindo Pandora de atacar o irmão, mais uma vez. 

— Sai… daqui. – ordenou Pandora, entre rosnado e encarando Klaus em seus olhos sem medo. 

— Disse que tinha um plano. – comentou Elijah, desviando a atenção de Klaus para si. – É melhor começar com ele, as garotas estarão seguras, por hora. Elas não vão a lugar algum. 

Elijah olhou a todos os outros lobos como quem dá uma ordem absoluta. O sorriso satisfeito de Klaus apenas aumentou por conseguir o que queria e ter apoio do irmão, que a muito não tinha e finalmente foi embora, deixando o irmão para trás com os outros. 

Pandora não ficou nada feliz com isso, Klaus havia matado um semelhante dele, um lobisomem, e estava saindo impune. Para piorar, parecia ter o apoio de Elijah, o que só deixava os nervos de Pandora ainda mais agitados. Com um movimento brusco e um chiado que lhe escapou a garganta, Pandora afastou a mão de Elijah de seu ombro e novamente se afastou de todos, deixando que Hayley e os outros lobos cuidassem do amigo falecido. 

Um pouco confuso com a atitude de Pandora, Elijah também deixou os lobos em seu momento de luto e se aproximou dela, surgindo a frente de Pandora, o que só pareceu irritá-la ainda mais devido ao olhar semicerrado e um rosnado em aviso de que deveria se afastar. 

— O que houve enquanto eu estive fora? – Perguntou Elijah enquanto Pandora se desviava dele e se acomodava em um dos bancos do bar. 

— Uma visitinha da Dália. – respondeu Pandora, indiferente evitando o olhar dele. 

— Além disso. – sugeriu ele, sério e se colocando ao lado de Pandora. 

— Ah! Você está falando de do nada eu conhecer uma híbrida que tem uma filha com seu irmão, mas que também teve… como foi que ela disse? Ah, sim… um lance com o Elijah? – ironizou Pandora, encarando o vampiro com chateação, surpreendendo Elijah por seu tom de voz e pelo que disse. 

— Eu… não queria que descobrisse assim. – disse Elijah, constrangido e desviando o olhar de Pandora. 

— Não queria? Ora, senhor Mikaelson, você teve todas as chances para me dizer. Era só dizer. – disse Pandora, chateada, apertando os punhos para se conter. – Não me incomoda saber que teve algo com ela, o que me incomodou foi você me propor para fugirmos juntos e ao mesmo tempo você esconde algo assim de mim. Como posso aceitar agora se não sei se será sincero comigo? 

Elijah ficou em silêncio enquanto analisava a expressão de Pandora. Ela estava visivelmente em um misto de emoções fortes e prestes a explodir tudo de uma vez só é isso só fez Elijah se sentir ainda pior por fazê-la sentir-se daquele jeito. 

Ele se sentou no banco ao lado do banco de Pandora e buscou o olhar dela, mas ela desviou o olhar 

— Você tem razão. – disse Elijah e com isso Pandora levantou seu olhar para ele. – Eu lhe peço desculpas por isso, eu apenas julguei que não fosse o momento certo. 

— E o que foi isso agora? – indagou Pandora, cruzando os braços em frente ao corpo. – Uma hora diz que não aguenta mais as paranóias do seu irmão, na outra você continua o protegendo. 

— Só estou protegendo você e a Hope. – respondeu Elijah. 

— É mesmo? E o que acontece agora? – questionou Pandora, ela olha por cima dos ombros para onde os outros estavam e ela pode ver Hayley consolando Jackson, ambos deprimidos na companhia de Hope enquanto os outros lobos davam um funeral digno ao amigo falecido. – Eu não sei se o Klaus será capaz de nos salvar. 

— Pandora. – chamou Elijah e involuntariamente Pandora ruborizou com o tom melódico na voz dele. Era a primeira vez que ela o ouvia chamá-la pelo primeiro nome e isso causou arrepios na espinha da híbrida. Elijah desfez o cruzar de braços de Pandora e segurou uma de suas mãos. – Niklaus ama a filha mais que a si mesmo, tanto que ele está fazendo tudo o que pode por ela. Eu também amo minha sobrinha e você… 

Elijah se interrompeu e respirou fundo enquanto segurava firme a mão dela. Pandora sentia seu coração tamborilar forte e muito rápido ao ouvi-lo. Ela queria ouvir o que Elijah queria dizer antes de se interromper, mas também não o forçou, nem mesmo quando ele desviou o olhar. 

— Se realmente ama sua sobrinha, deixe-a ir. Tenho certeza de que eles darão um jeito de reprimir a magia de Hope e isso impediria Dália de rastreá-los. – disse Pandora num tom quase apelativo. – E, pelo o que eu entendi, os lobos conhecem o pântano melhor do que qualquer outro ser. Eles saberão como despistar sua tia, e se Marcel ajudá-los a sair da cidade, eles podem ter ainda mais sucesso. 

— São apenas suposições. – retrucou Elijah. 

— Olhe para eles. – pediu Pandora, indicando o casal. – Acha mesmo que não são capazes de proteger Hope? 

— O que quer com isso? – indagou Elijah, desconfiado e apreensivo. Pandora suspirou quase derrotada diante da resistência de Elijah. 

— Elijah, eu já estive no lugar daquele bebê, minha mãe me entregou para o meu tio e eu cresci sendo escravizada. – Afirmou Pandora, séria e sustentando o olhar sério de Elijah. – Eu te peço que dê à Hope a chance de crescer em segurança com a mãe. Eu posso não gostar da Hayley, mas ela é uma boa mãe e isso nem mesmo eu posso contestar. 

Elijah ainda não parecia totalmente convencido e Pandora estava determinada a fazê-lo entender. Então ela se inclinou na direção dele, segurou seu rosto com as duas mãos e isso o forçou a olhá-la diretamente em seus olhos. 

— Elijah, eles não vão conseguir fugir de Niklaus e Dália ao mesmo tempo. – Afirmou Pandora, resoluta. – Pode ser que eu não consiga fugir dela, mas… eu me sentiria mais aliviada em saber que ao menos a Hope escapou. 

Sem mais qualquer argumento para refutar, Elijah acaba por tomar sua decisão. Era nobre da parte de Pandora ao menos cogitar em se colocar como escudo para que Hope pudesse escapar e ter uma vida normal com a mãe. Elijah podia admirar tal atitude se isso também não doesse em seu coração. Tudo o que queria era ver a sobrinha crescer rodeada pelo carinho dos pais, tendo a proteção dele e Rebekah e aprendendo magia com Freya e Pandora. Seria pedir demais por algo assim? 

Provavelmente era, ainda mais sendo quem era. Mas por hora aquilo era tudo o que ele poderia decidir. 

— Jackson. – chamou Elijah assim que afastou o toque de Pandora de seu rosto. – Espero que tenham reunido tudo o que precisam para saírem da cidade. 

— Isso é sério? – Perguntou o lobo, olhando surpreso para Pandora e Elijah, assim como Hayley que parecia em choque. 

— Vão antes que eu mude de ideia. – pediu Elijah. 

Ele não precisaria pedir duas vezes, pois logo Hayley e Jackson começaram a reunir tudo o que tinham juntado para a fuga e as coisas de Hope para a fuga. Enquanto o lobo levava tudo para seu carro estacionado do lado de fora, Hayley prendeu uma pequena corrente prateada no pulso da menina. 

Quando Hayley finalmente se levantou com a filha no colo para ir embora, Pandora se aproximou, dando uma última olhada na pequena antes da partida, sendo surpreendida por um abraço de Hayley. 

— Obrigada. – disse Hayley. – Fui maldosa com você e ainda assim… você nos ajudou. 

— Não fiz por você, foi pela Hope. – respondeu Pandora, ao se soltar do abraço de Hope. – Não gosto de você e não tenho problema em dizer isso… – ela fez uma carícia no rosto de Hope, recebendo um sorriso de apenas um par de dentes da menina, o que a fez sorrir também. – Eu não quero que ela passe pelo o que eu passei. Não é justo. 

— Ainda assim, obrigada. – disse Hayley, agradecida apesar de também um pouco ofendida. 

Hayley ainda se despede de Elijah antes de sair do esconderijo. Ela se juntou a Jackson e uma escolta de lobisomens para finalmente sair dali com a esperança de finalmente se verem livres daquele horror. 

— Espero que isso não ponha Hope em perigo. – ponderou Elijah, preocupado quando Pandora se colocou ao seu lado enquanto viam Hayley e Jackson partindo com a menina. 

— Isso apenas acontecerá se o seu irmão for atrás dela. – respondeu Pandora, antes de acariciar o ombro do vampiro para o confortar.



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