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História The Imortals - Vida ou morte, você escolhe!


Escrita por: The_Chairman

Notas do Autor


Fala pessoal, mais um capítulo postado!!

Espero que gostem...


Capa da @Kamira_Uzumaki

Capítulo 33 - Vida ou morte, você escolhe!


Fanfic / Fanfiction The Imortals - Vida ou morte, você escolhe!

 

No tradicional escritório dos imortais, em uma das pequenas casas da vila oculta da cachoeira, Naruto, Mei, Gaara, Yugito, Han, Roushi, Fuu e Killer Bee estavam reunidos mais uma vez na grande mesa onde um mapa do mundo ninja estava estendido. Naruto, inclinado na mesa, após alguns minutos pensando, começou a falar:

 

- Muito bem! Agora que nós conseguimos tirar Konoha do jogo, estamos caminhando para a nossa fase final do plano...

 

- Como assim? –  Perguntou Yugito, que não havia acompanhado todos os passos do plano ao ataque de Konoha, pois havia ido para outro local.

 

- O jovem Daymiô possui ideias... “inovadoras”. E mesmo que de forma involuntária, coaduna com o nosso pensamento. Quando ele era pequeno, por fazer parte da família secundária do antigo daymiô ele sofria com a indiferença dos criados e dos outros senhores. Ele cresceu como a gente. Quando tomei conhecimento disso e soube que o Daymiô do fogo não tinha outros herdeiros, mandei uma das empregadas do garoto ficar de olho nele nesses últimos dois anos. E o sentimento dele não mudou nem um pouco, muito pelo contrário... A mulher me disse que ele virou um estudioso, usando como base, as nossas intenções. Diferente do senhor feudal da água, não precisei fazer nada para ele, apenas deixá-lo crescer. – Explicou Naruto com olhares intrigados de seus companheiros.

 

- Como conseguiu a informação do Onoki? – Perguntou Roushi, mudando de assunto.

 

- Bom, isso aconteceu graças à Karin... Ela acabou descobrindo que o velho Onoki mandou uma ou outra carta para o Kakashi e em uma delas, ele acabou revelando a localização de um dos bunkers. E era só o que precisávamos, tendo a melhor rastreadora de todas ao nosso lado. – Respondeu Naruto fitando Yugito, que se envergonhou pelo elogio.

 

- Entendo. – Disse o barbado.

 

- Agora podemos avançar, para a investida final. Nós temos dois kages sob nossa custódia, mas nós precisamos dar uma lição às pessoas que pensam em nos trair e às pessoas que pensam em nos atacar.

 

- E no que está pensando, exatamente? – Perguntou Gaara.

 

- Nós não podemos simplesmente sair por aí destruindo as vilas, como fizemos com Otogakure. – Respondeu pensativo. – Sem falar que são problemas diferentes, eles têm que ser tratados de forma diferente.

 

- Acho que sei o que podemos fazer com o Onoki, antes de devolvê-lo... – Disse Mei com um sorriso malicioso.

 

- Bom, eu tenho algumas ideias do que fazer com Kumogakure. – Disse Yugito com o mesmo sorriso.

 

- Ótimo! Então vamos nos preparar... – Disse o líder encerrando a reunião.

 

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- Como assim Konoha foi atacada? – Perguntou a Tsuchikage batendo as mãos na mesa, após ler um pergaminho que havia recebido. – E agora? O que vamos fazer?

 

- Tsuchikage-sama... – Disse um ninja entrando esbaforido na sala da morena, com olhos arregalados.

 

- O Sandaime... Ele... Desapareceu!

 

- O que?? – Gritou cerrando os punhos e socando a mesa, que trincou. – Como assim, desapareceu?

 

- Um dos homens da escolta do Sandaime voltou para a vila, para reabastecer os suprimentos e quando ele voltou todos estavam mortos, mas ele não conseguiu localizar o Sandaime Tsuchikage.

 

- Isso tudo aconteceu, enquanto eles ainda estavam atacando Konoha? Qual é o tamanho da rede de conexões que eles têm?? – Disse pensativa.

 

- O que fazemos?

 

- A essa altura nós não podemos ter ideia do que eles fizeram com o Vovô! Mas... Teremos que presumir que ele está...

 

- Morto? Tem certeza?

 

- Desde o retorno deles, os imortais demonstraram interesse no vovô pela traição na reunião dos Kages. O objetivo deles era claro. O que você acha que eles fariam a uma pessoa que os traiu?

 

- E-eu... Eu... – O homem abaixou a cabeça.

 

- Entendo como se sente, mas nesse momento não posso simplesmente arriscar fazer qualquer coisa. As três vilas que sobraram estão praticamente quebradas, sem qualquer apoio financeiro ou militar. Nossos homens estão cansados e temos muitos feridos. Não posso simplesmente arriscar mais vidas.

 

- O que devemos fazer?

 

- Esperar. – Disse balançando a cabeça de forma negativa. – Quero acreditar que eles vão usar o vovô como moeda de troca... Então, se isso estiver certo, eu tenho quase certeza de que nos próximos dias eles virão até mim. – Encerrou franzindo o cenho.

 

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E não passou muito tempo, até que Kurotsuchi confirmasse a sua teoria. No meio da tarde, naquele mesmo dia, com o céu parcialmente nublado, Naruto Uzumaki simplesmente surgiu, ao lado de sua amada, nos portões de Iwagakure e os ninjas que faziam a segurança imediatamente começaram a bater um enorme sino.

 

Com o barulho repetido, mesmo de longe, a Tsuchikage conseguiu identificar o que se tratava. Estava sentada em sua mesa, mas rapidamente levantou o olhar, franziu o cenho, se levantou e disse:

 

- Então você veio... – Encerrou a frase caminhando até a porta de seu escritório e indo em direção aos portões de sua vila.

 

Chegando lá deparou-se com Naruto e Mei, ambos com olhares desinteressados, sendo que ela estava com os braços cruzados e ele com as mãos no bolso, enquanto estavam cercados por centenas de ninjas. A morena foi caminhando no meio de seus homens, enquanto tentava se aproximar dos invasores. Até que, finalmente, os olhos negros de Kurotsuchi encontraram-se com os olhos azulados de Naruto. Ela nada disse, apenas fitou intensamente o homem, que com um pequeno sorriso e em um tom provocativo disse:

 

- Yo... – Enquanto ele levantava as mãos, como se estivesse se rendendo.

 

No céu, cada vez mais, as nuvens negras iam se agitando e se acumulando. O vento soprava relativamente forte, fazendo com que elas se movessem de forma acelerada no céu.

 

A Tsuchikage deu o sinal com a mão e seus homens relaxaram. Ao mesmo tempo, a mulher de vestes vermelha, se virou de costas e começou a caminhar de volta ao seu escritório. Os ninjas nada fizeram, apenas observaram e abriram espaço, para que Naruto e Mei seguissem a líder da vila da pedra.

 

Sem escolta, os três caminhavam sozinhos e em um silêncio absoluto, mesmo assim, Kurotsuchi não conseguia acalmar seu coração por estar na presença do homem mais procurado e perigoso do mundo ninjas, mesmo assim, lutava para manter um ar de confiança e superioridade. Para ela, o caminho que fazia todo dia, parecia ter dobrado de tamanho. Seu escritório parecia nunca chegar, porém, após longos minutos caminhando finalmente haviam chegado em frente ao escritório da Tsuchikage.

 

- Acredito que seja isso que você queria, certo? Conversar... Apenas nós. – Disse fitando o homem por cima do ombro, enquanto levava sua mão até a maçaneta.

 

- Precisamente.  – Ele responde fitando Mei, que assentiu com a cabeça e observou os dois entrarem no escritório, ficando do lado de fora.

 

A morena entrou no escritório, deixou Naruto passar por ela e fechou e porta, enquanto trocava olhares com Mei, conforme o campo de visão das duas ia diminuindo. O Uzumaki caminhou tranquilamente até a cadeira, que ficava em frente à mesa da Tsuchikage e se sentou, cruzando as pernas e esperando que ela também se acomodasse, o que fez em seguida. Ela se arrumou na cadeira, respirou fundo, tentando acalmar seu coração e perguntou:

 

- E então? - Seu olhar fingia desinteresse, porém, Naruto conseguiu notar que suas pupilas vibravam de agitação. Ele esboçou outro pequeno sorriso, mas logo o recolheu e respondeu a mulher:

 

- Eu sei que você já sabe sobre nosso prisioneiro e depois do seu comportamento de hoje sei que você e poucos ninjas sabem sobre o ocorrido. Não quer fazer alarde sobre isso...

 

- A última coisa que precisamos agora é uma vila em caos completo.

 

- Concordo.

 

- Ele está bem?

 

- Onoki está vivo e a vida dele depende da sua escolha, Kurotsuchi.

 

Sem conseguir disfarçar muito bem, a mulher respirou aliviada e relaxou os ombros, enquanto abaixava a cabeça por um instante, com seus olhos se enchendo de água, mas logo as enxugou e ergueu a cabeça.

 

- Imaginei que isso poderia acontecer. Mas qual a situação dele? – Insistiu.

 

- Eu já disse que ele está vivo, acredito que isso seja o suficiente para você, não é mesmo? – Naruto era preciso em suas palavras, as quais não demonstravam qualquer afeto pelo prisioneiro ou a vida dele.

 

- Tsc! – Travou a mandíbula. – E então, tudo isso para pedir que Iwagakure reconheça os imortais, certo?

 

- Na verdade é um pouco mais que isso...

 

- Naruto. – Disse entre dentes, não gostando da petulância do homem.

 

- Esse “pedido” foi feito anos atrás, quando nós demos uma oportunidade a Iwagakure se juntar aos imortais e a escolha do seu Tsuchikage foi nos trair. Não bastasse ter dado a palavra dele que nos reconheceria, depois que soube da minha volta ele resolveu se esconder como uma toupeira.

 

A mulher mordeu o lábio, que sangrou um pouco.

 

- Então o que quer de mim? – Perguntou.

 

- Eu quero sua lealdade, Kurotsuchi... – Respondeu atraindo o olhar curioso da morena, que ficou em silêncio por um instante.

 

Durante pouco mais de uma hora, Naruto e a Tsuchikage conversaram. Mei, que estava encostada na parede, ao lado da porta, aguardava silenciosamente, porém, impaciente, movimentando seu dedo indicador no braço, até que ouviu o trinco da porta se mover, com Naruto saindo logo em seguida. A ruiva deu um passo para o lado e olhou para dentro do escritório, deparando-se com Kurotsuchi sentada em sua cadeira estática e com os lábios brancos. O líder dos imortais parou em frente a porta, se virou para a mulher, que também o fitou e disse:

 

- Como da outra vez, caberá a você decidir se vai nos apoiar ou não. Mas não toleraremos uma segunda traição, e terei que tomar as atitudes que eu te contei. Como parte do nosso combinado Onoki será devolvido em segurança. Resta saber, o que será que a nova líder da vila oculta da pedra fará com essas informações e oportunidades... – Encerrou saindo do escritório e desaparecendo com Mei em um piscar de olhos.

 

Kurotsuchi ainda parecia perdida em seus pensamentos com o que havia acabado de ouvir de Naruto, mas foi bruscamente retirada de seus pensamentos quando, assim que os dois visitantes desapareceram, um ninja da pedra entrou correndo no escritório e disse:

 

- Tsuchikage-sama!!!

 

- O-o que houve? – Perguntou ainda atordoada.

 

- O Saindaime... Ele apareceu nos portões.

 

- O que?? – Perguntou espantada se levantando rapidamente e correndo até o velho Onoki.

 

 Ao chegar no mesmo local em que Naruto e Mei estavam mais cedo, Kurotsuchi deparou-se com o velho Onoki com o corpo recheado de hematomas sentado no chão. Ele a fitou e com um pequeno sorriso envergonhado disse:

 

- Estou de volta... – A pronuncia foi realizada com dificuldade, pois ele parecia não ter mais a ponta da língua.

 

Ela, com um pequeno fio de lágrima escorrendo por sua bochecha, se ajoelhou, abraçou o homem e disse:

 

- Bem... – Ela fungou. – Vindo!

 

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De volta à praça central de Takigakure, Naruto e Mei já haviam retornado, depois da pequena reunião que haviam tido com a líder da vila oculta da pedra. Os outros imortais também estavam na praça aguardando ansiosamente o retorno dos dois.

 

- E então? – Perguntou Gaara.

 

- Nossos termos foram explicados.

 

- Acha que ela vai aceitar? – Perguntou Yugito.

 

- Ela não é burra e teimosa como o Velho Onoki. Kurotsuchi vai seder... Ela tem até amanhã de manhã para nos dar uma posição, dependendo da resposta Iwagakure será a primeira a cair. – Disse se aproximando dos companheiros.

 

- Presumindo que ela aceite, ainda restam duas vilas. – Disse Roushi.

 

- Sobre isso... – Começou Naruto, porém, foi interrompido pelo grito de “A” lhe chamando.

 

- NARUTO!!!

 

Os imortais se viraram, com olhar de desdém e alguns com olha de nojo, e fitaram o homem completamente machucado e coberto de ferimentos, que estava acorrentado e jogado no chão como um animal. O Uzumaki, então, se virou, caminhou até o antigo Raikage, se ajoelhou em frente a ele, fitou o homem com um olhar baixo e sem brilho, e disse:

 

- Kumogakure não pode passar impune pelo que o líder deles fez à nossa vila. Faremos uma troca equivalente. Uma vila destruída, por outra vila destruída...

 

- O QUE?!?! – Disse tentando se levantar, porém, foi em vão. – ELES NÃO TÊM RELAÇÃO NENHUMA COM AS MINHAS ATITUDES. ELES NÃO SABEM O QUE EU FIZ AQUI...

 

- Oh!? Sério? – Perguntou se levantando e caminhando para longe do homem, mas depois de alguns passos, colocou a mão no bolso, virou parcialmente seu corpo, com o os olhos brilhando em vermelho em meio à escuridão que tomava conta dos céus ele respondeu: - E que disse que isso é problema meu?

 

- O que disse? – Retrucou raivoso.

 

- Taki também não tinha relação alguma com as nossas atitudes e olha só o que você fez. Seja homem e assuma suas responsabilidades, “A”. Além do mais, se não tivesse relação alguma com sua vila, não carregaria essa placa de metal com você...  – Encerrou voltando a caminhar.

 

O Raikage forçou os dentes e gritou em plenos pulmões:

 

- NARUTO!!!! EU VOU TE MATAR.

 

O loiro continuou seu caminhar, passou ao lado dos seus amigos, que o seguiram, enquanto o ex-Raikage se contorcia de raiva no chão.

 

...................................................................

 

Após o longo dia, Naruto estava na banheira de seu quarto, com apenas metade do tronco e os braços para fora, enquanto, com os olhos fechados, descansava a mente. O vapor da água quente deixava o banheiro parcialmente embaçado e as bochechas do homem levemente rubras, mas o som característico de pequenos pés descalços caminhando sobre o piso do chão, fizeram o homem abrir os olhos e deparar-se com sua amada de olhos verdes enrolada em uma toalha branca se aproximando.

 

- Ainda está pensando sobre hoje? Ou será... Que está pensando na mulher dos cabelos negros? – Perguntou de forma maliciosa e provocativa.

 

- Não... Eu estava apenas...

 

- Pensando na criança. Filha dos seus amigos. – Continuou Mei.

 

- Bom... Não só nela especificamente. Penso que finalmente estamos chegando no nosso objetivo final.

 

- Isso logo acabará, Naruto. E poderemos ter uma vida... Um pouco mais... Normal.

 

- Espero ansioso por esse dia, Mei! Onde poderemos ser uma família normal, sem precisarmos nos preocupar com inimigos. – Disse sorridente.

 

- Sim... – Disse respondendo com um sorriso apaixonante, que fizeram o coração do homem palpitar. – Fora isso, está bem?

 

- Sim, claro. Só um pouco cansado...

 

- Ara! Então me deixe relaxar um pouco o seu corpo. – Disse a ruiva soltando sua toalha, fazendo com que ela caísse no chão e entrando na banheira com seu amado.

 

.....................................................................

 

Gaara estava em seu quarto, deitado na cama e olhando para o teto, seu corpo estava pesado e cansado, porém, não conseguia dormir. Uma agitação peculiar não o deixava pregar os olhos, até que duas batidas lentas em sua porta o fizeram levantar.

 

- Fuu?! – Questionou surpreso ao se deparar com a esverdeada, que olhava para baixo, parada em sua porta.

 

- O-oi. – Disse evitando olhares e movendo os dedos, sinal de nervosismo.

 

- O que houve? Está tudo bem? – Perguntou preocupado, olhando para trás da mulher.

 

- Sim... Eu só... Eu só...

 

- Está sentindo alguma coisa? – Insistiu.

 

- Na verdade, eu estou bem cansada, mas minha cabeça não me deixa dormir. Fico pensando que estávamos bem próximos do nosso objetivo final e isso me deixa agitada.

 

O ruivo deu um pequeno sorriso e disse:

 

- Eu entendo completamente como se sente.

 

- Mas... – Interrompeu ela. – Quando eu penso em outras coisas, lembro que ainda tenho coisas para fazer.

 

- Como assim, Fuu? – Questionou sem entender o que a mulher quis dizer.

 

- Gaa... Durante todo esse tempo que estive de seu lado... Bom... Eu acabei... É... – Ela hesitava, pois, estava muito nervosa e envergonhada. – EU TE AMO!!! – Gritou em alto e bom som.

 

A confissão ecoou pelo corredor e fez com que o ruivo arregalasse os olhos e ficasse com o rosto vermelho, mas ao perceber como havia se confessado e a reação do homem, Fuu também ficou vermelha e se virou para voltar ao seu quarto, mas teve seu braço segurado pelo homem, que rapidamente disse:

 

- Espera! Eu... Eu também...

 

- Você também?! – Perguntou se virando surpresa.

 

- Fuu... Eu também te amo!

 

A esverdeada, então, da um sorriso aliviado para o homem e corre para os braços dele, beijando-o em seguida, de forma intensa e calorosa.

 



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